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Transcrição:

kpmg SETOR DE APOIO REGULAMENTAR (SAR) Regulatory Practice News Agosto 2005 FINANCIAL SERVICES BACEN Poupança Carta-Circular 3202, de 29.07.05 Cumprimento de exigibilidade A Carta-Circular 3174/05 (vide RP News mar/05) complementada pelas Cartas- Circulares 3188/05 (vide RP News mai/05) e 3191/05 (vide RP News jun/05), estabeleceu o que deve ser considerado na apuração do valor dos financiamentos concedidos no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para aquisição e construção de imóveis residenciais a pessoas físicas e jurídicas. A Resolução 3280/05 (vide RP News abr/05) altera o direcionamento dos recursos captados e dispõe sobre o cumprimento da exigibilidade nos meses de abril, maio e junho de 2005. Complementarmente à Resolução 3280/05, no que se refere ao mês de julho de 2005, a presente Carta-Circular esclarece quais procedimentos definidos pela Carta-Circular 3174/05 e seus complementos, ora revogados, devem ser observados e traz algumas alterações. A seguir os principais aspectos do normativo. Na apuração do valor dos financiamentos concedidos no mês de julho de 2005 para aquisição e construção de imóveis a pessoas físicas e jurídicas, de que trata o art. 1º da Resolução 3304/05: : Devem corresponder aos seguintes valores, conforme definido na norma Financiamentos concedidos no mês de julho de 2004 Financiamentos concedidos e aplicações em depósitos interfinanceiros imobiliários efetuados no mês de julho de 2005, deduzidos dos depósitos interfinanceiros imobiliários captados com lastro em financiamentos concedidos no mesmo mês. Informados no domínio 6003 - SFH Concedidos mês 2004 6004 - SFH Concedidos mês 2005 1

Devem ser informadas ao Denor, por intermédio do e-mail denor@bcb.gov.br título DII - meta 50% - julho 2005, as informações a seguir discriminadas, referentes ao cumprimento do percentual de 50% previsto no art. 1º da Resolução 3304/05: Aplicações em depósitos interfinanceiros imobiliários depois de 1º de abril de 2005. efetuadas no mês de julho de 2005, com lastro em financiamentos antes de 1º de abril de 2005. concedidos: Depósitos interfinanceiros imobiliários captados no mês de julho de 2005, com lastro em financiamentos imobiliários concedidos: depois de 1º de abril de 2005. antes de 1º de abril de 2005. O normativo informa, ainda, em quais domínios devem ser informados os valores a seguir: Saldo a ser informado No domínio Saldo devedor bruto atualizado dos financiamentos concedidos a pessoas jurídicas para construção de habitações para seus empregados nas condições do SFH (inclui-se os créditos em execução ou litígio, enquanto não concluídos os respectivos processos, sem dedução dos valores provisionados, nem acréscimo de parcelas a liberar). Média aritmética dos saldos dos depósitos interfinanceiros imobiliários captados com lastro em financiamentos habitacionais concedidos no âmbito do SFH. Média aritmética dos saldos dos depósitos interfinanceiros imobiliários captados com lastro em financiamentos habitacionais concedidos à taxa de mercado. Média aritmética dos saldos dos recursos aplicados em depósitos interfinanceiros imobiliários com lastro em financiamentos habitacionais concedidos no âmbito do SFH. Média aritmética dos saldos dos recursos aplicados em depósitos interfinanceiros imobiliários com lastro em financiamentos habitacionais concedidos à taxa de mercado. 6136 - SFH Fin. Hab. Empreg. 6137 - SFH DII Recursos captados 6723 - IMERC DII Recursos captados 6138 - SFH DII Recursos aplicados 6724 - IMERC DII Recursos aplicados 2

Devem ser informados nos seus respectivos domínios o saldo devedor bruto atualizado, inclusive os créditos em execução ou litígio, enquanto não concluídos os respectivos processos, sem dedução dos valores provisionados nem acréscimo de parcelas a liberar, dos seguintes financiamentos: Concedidos a projetos de investimento de concessionárias privadas do setor de saneamento. Concedidos a estudos de viabilidade e modelagem de novas concessões privadas do setor de saneamento ambiental. Concedidos para reforma de imóveis não residenciais com o objetivo de adequá-los ao uso residencial. 6140 - SFH Proj. Inv. San-inc 6141 - SFH Est. Viab. San-inc 6106 - SFH Cédulas Hipotecárias As cédulas hipotecárias e as cédulas de crédito imobiliário adquiridas, representativas de contratos de: Financiamento para aquisição de imóveis residenciais concedidos no âmbito do SFH. Deve ser informado no domínio: Financiamento para a produção de imóveis concedidos no âmbito do SFH. Deve ser informado no domínio: 6100 - SFH Fin.Aquis.Imv.Res. 6101 - SFH Fin.Prod. (Exct.Des.) Vigência: não menciona. Revogação: Cartas-Circulares 3174/05, 3188/05, 3191/05 e 3194/05. Mercado de Câmbio Res. 3311, de 31.08.05 Inclusão de regras As Resoluções 3265/05 e 3266/05 (vide RP News mar/05) dispuseram sobre a nova regulamentação no mercado de câmbio. O presente normativo promove alterações nos normativos supracitados, conforme destacado a seguir: Inclusões na Resolução 3265/05 No capítulo II - Das operações cursadas no Mercado de Câmbio O art. 14-A - Pode o Bacen condicionar a regularização de operações de exportações de mercadorias e de serviços à comprovação de início de ação judicial de cobrança no exterior caso o devedor tenha pendência de pagamento com o exportador brasileiro em montante igual ou superior a US$ 50.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, independentemente do vencimento e do valor individual de cada operação. 3

No capítulo VI - Disposições gerais e transitórias O art. 32-A - A ordem de pagamento oriunda do exterior, inclusive a relativa ao recebimento antecipado de exportação, deve ser integralmente negociada em até 90 dias a contar da data em que os recursos se tornaram disponíveis à instituição autorizada para o pagamento ao beneficiário, sendo permitido, dentro desse prazo, a sua negociação de forma parcelada, observado que, vencido referido prazo, o saldo da ordem deve ser imediatamente devolvido ao seu remetente no exterior. O art. 32-B - Os recebimentos relativos à exportação de mercadorias com embarque já efetuado e de serviços já realizados podem ser negociados no País de forma parcelada, observada a responsabilidade de cobertura cambial nos prazos regulamentares, vedada a devolução de tais valores ao exterior. O art. 35-A - Fica o Bacen autorizado a dispensar, mediante exame caso a caso, a vinculação de contratos de câmbio a registros de exportação ou de importação no Sistema integrado de Comércio Exterior (Siscomex), e desses registros aos contratos de câmbio, nas situações em que ficar comprovada a impossibilidade da efetivação da respectiva vinculação por fatores alheios à vontade do exportador ou do importador, desde que não haja prejuízo ao processo relativo à cobrança, se for o caso, de eventuais encargos financeiros ou de multas incidentes sobre a operação. Parágrafo único - O Bacen poderá dispensar o exame caso a caso na vinculação de contratos de câmbio a registros de exportação ou de importação no Siscomex, e desses registros aos contratos de câmbio, para os valores iguais ou inferiores a US$ 1.000,00 ou seu equivalente em outras moedas. Inclusão na Resolução 3266/05 No art. 9º - Os valores decorrentes de recebimentos antecipados de exportação para os quais não tenha havido o respectivo embarque da mercadoria ou a prestação de serviços podem: Inclusão do item II - ser objeto de retorno ao exterior, observada a regulamentação tributária aplicável a recursos não destinados à exportação. Vigência: 19.09.05. Revogação: o 4º do art. 34 da Resolução 3265/05, bem como a alínea b, do inciso II, do art. 17 da Resolução 3266/05. Res. 3312, de 31.08.05 Operações de hedge no exterior Permite que pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, efetuem, em bancos autorizados a operar no mercado de câmbio, transferências financeiras do e para o exterior, decorrentes de operações destinadas à proteção de direitos e obrigações de natureza comercial ou financeira, sujeitos à riscos de variação, no mercado internacional, de taxa de juros, de paridades entre moedas estrangeiras ou de preços de mercadorias. 4

O normativo promove ainda alterações nos pagamentos e nos recebimentos em moeda nacional decorrentes de repasses de obrigações contraídas em moeda estrangeira, conforme a seguir: Importação, exportação ou negociação no mercado interno de mercadorias cujo preço seja estabelecido consoante suas cotações em bolsa no exterior. Incluem-se entre os direitos e obrigações sujeitos à operações de hedge Operações em bolsas de mercadorias e de futuros no País Exposições assumidas, no País, pelos bancos autorizados a operar no mercado de câmbio com seus clientes, desde que vinculadas a direitos ou obrigações passíveis de hedge no exterior. Podem também ser efetuadas transferências financeiras referentes a hedge de variações de taxas de juros e de paridade entre moedas estrangeiras: Destinadas a constituição de depósitos a título de caução (collateral, escrow accounts). Vigência: 19.09.05. Revogação: Resolução 2012/93. Necessárias à efetivação de hedge relativo a recursos externos a serem desembolsados no futuro. Para as operações supracitadas, são admitidas remessas destinadas à abertura de contas correntes em corretores no exterior e a depósitos de margens de garantia, bem como o financiamento dessas margens pelos bancos autorizados a operar no mercado de câmbio, mediante utilização de linhas de crédito externas. Microfinanças Res. 3310, de 31.08.05 Operações de microcrédito A Resolução 3109/03 (vide RP News jul/03), alterada pelas Resoluções 3212/04 (vide RP News jun/04), 3220/04 (vide RP News jul/04) e 3229/04 (vide RP News ago/04), dispôs sobre as operações de microfinanças destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. A presente Resolução consolida as regras estabelecidas pelos normativos supracitados, ora revogados, bem como promove algumas alterações, passando a base regulamentar e as citações às referidas normas, a ter como referência esta Resolução. Destacamos a seguir as principais alterações: Consideram-se operações de microcrédito, além das anteriormente estipuladas, aquelas realizadas com: Pessoas físicas, para viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, e com pessoas jurídicas classificadas como microempreendedoras. Pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, com renda anual bruta de até R$ 60.000. 5

Inclui-se no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), as operações de microcrédito concedidas nas seguintes condições, cumulativamente: pelos bancos múltiplos com carteira comercial, bancos comerciais, Caixa Econômica Federal, que possuam estrutura própria para o desenvolvimento dessas operações, e pelas instituições de microcrédito produtivo orientado, assim compreendidas: cooperativas singulares de crédito; agências de fomento; sociedades de crédito ao microempreendedor; organizações da sociedade civil de interesse público. destinadas ao financiamento de bens, serviços e capital de giro, essenciais ao empreendimento, incluindo a taxa de abertura de crédito, para atendimento das necessidades financeiras dos empreendedores; utilize metodologia baseada no relacionamento direto com o empreendedor, no local onde executada a atividade econômica. Em se tratando de microcrédito produtivo orientado: o valor do crédito não pode ser superior a R$ 5.000,00; o valor da taxa de abertura de crédito está limitado: até 1% - nas operações até 30 dias; até 2% - nas operações de 31 a 119 dias; até 3% - nas operações de prazo igual ou superior a 120 dias. Vigência: 05.09.05. Revogação: Resoluções 3109/03, 3212/04, 3220/04 e 3229/04. SPB Carta-Circ. 3201, de 05.08.05 Regime de contingência A Carta-Circular 3175/05 (vide RP News mar/05) alterou e revogou a Carta- Circular 3076/03 (vide RP News jan/03) que tratava dos procedimentos para operação de participantes em regime de contingência no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O presente normativo altera os procedimentos supracitados, descritos a seguir: Na substituição das tabelas RDLIST e VLOPER, o participante deverá solicitar por meio da mensagem: Anterior PMSG750 do Sisbacen Atual GEN0014 - Participante requisita Arquivo. Sempre que houver geração de novas tabelas, o Bacen enviará a mensagem: Anterior GEN0010 - GEN informa Tabelas de Contingências Disponíveis Atual GEN0015 - GEN avisa Arquivo Disponível. Vigência: 05.09.05. Revogação: Carta-Circular 3175/05. 6

TVM Res. 3307, de 31.08.05 Registro dos títulos Determina que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, registrem os títulos e os valores mobiliários de sua propriedade em contas próprias e individualizadas mantidas em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Bacen e CVM, explicitando ainda a condição daqueles títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. Vigência: 05.09.05, produzindo efeitos a partir de 1º de dezembro de 2005. Revogação: não há. Cooperativas de Crédito Res. 3309, de 31.08.05 Exame de certificação Estabelece que as cooperativas de crédito singulares devem adotar providências para que sejam considerados aptos, por meio de exame de certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica, os empregados que atuam no atendimento aos clientes e usuários da instituição em atividades relacionadas com a distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários. No cumprimento da formalidade especificada deve-se observar o seguinte cronograma: Base quantitativa mínima de empregados considerados aptos 30% 60% 100% Até a seguinte data: 30 de junho de 2006 30 de junho de 2007 30 de junho de 2008 A partir de 1º de julho de 2008, somente poderão exercer as atividades de atendimento aos clientes e usuários da instituição, em atribuições relacionadas com a distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários e derivativos, os funcionários que tenham sido considerados aptos. Deve-se observar ainda os seguintes aspectos: As cooperativas de crédito são responsáveis pela atualização periódica dos conhecimentos de seus empregados considerados aptos, bem como pela manutenção da respectiva documentação à disposição da fiscalização competente; Caso o empregado deixe de exercer as atividades relacionadas a distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários e derivativos por período superior a 1 ano, a manutenção da habilitação fica sujeita a renovação, através de novo exame, em prazo não superior a 1 ano, contado a partir do retorno às referidas atividades. As cooperativas de crédito, bem como seus auditores externos, devem incluir, no relatório que trata da observância da legislação em vigor, tópico específico tratando do cumprimento das disposições desta resolução. 7

A norma promove ainda, no regulamento das cooperativas de crédito tratado pela Resolução 3106/03 (vide RP News jun/03), a inclusão destacada a seguir: Art. 23 - As cooperativas de crédito podem: VII - atuar na distribuição de cotas de fundos de investimento abertos, observadas as regulamentações do Bacen e CVM, nas respectivas áreas de competência. A CVM pode estabelecer restrição quanto aos tipos de fundos cujas cotas podem ser distribuídas por cooperativas de crédito, facultando-se às cooperativas que atingirem índice de 100% de certificação antes da referida data, a submissão à própria CVM de pedido de autorização para distribuir cotas de outros tipos de fundos de investimento. Vigência: 05.09.05. Revogação: não há. RDR Circ. 3289, de 31.08.05 Constituição e implementação Constitui e implementa, no Bacen, o Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações (RDR), para usuários de produtos e serviços das instituições financeiras, demais instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen e administradoras de consórcio. As instituições devem responder ao interessado em até 10 dias úteis, contados da data de disponibilização do registro no sistema RDR, e designar diretor responsável pelo atendimento das denúncias, das reclamações e pela prestação de informações no referido sistema, até 30 de setembro de 2005. Vigência: 05.09.05, produzindo os efeitos a partir de 19 de setembro de 2005. Revogação: não há. Taxas e Índices Comunicado 13634, de 17.08.05 Taxa Selic Divulga a meta para a taxa Selic de 19,75% a.a. a partir de 18 de agosto de 2005. Vigência: 18.08.05. Revogação: não há. CVM Fundos de Investimento Ofício-Circular/CVM/SRE 1560, de 26.08.05 FIDC O Ofício-Circular/CVM/SRE/1285/05 (vide RP News jul/05), comunicou a implantação de sistema eletrônico para recepção e disseminação de informações de natureza periódica apresentadas pelos fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), e que tais informações deveriam ser enviadas com as demonstrações financeiras de junho de 2005 até 20.08.05. 8

Informa a prorrogação de prazo para 20.10.05, de envio eletrônico de formulários relativos à demonstrações financeiras mensais de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), pois não foi possível a disponibilização dos mesmos. Informa ainda que, enquanto a CVM não editar normas contábeis para os FIDC, aplicam-se as disposições do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Vigência: não menciona. Revogação: não há. Auditoria Independente Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP/02, de 26.08.05 Divulgação de informações A Instrução 381/03 (vide RP News jan/03) determinou, dentre outras especificações, que sejam divulgadas no Relatório da Administração as informações a respeito de outros serviços prestados, pelos auditores independentes, além da auditoria, abordando: Data da contratação; Prazo e natureza do serviço; O valor total dos honorários contratados referentes a outros serviços e seu percentual em relação aos honorários de auditoria; Políticas ou procedimentos adotados pela companhia para evitar conflito de interesse; Perda de independência ou objetividade de seus auditores; e Resumo da exposição efetuada pelos auditores à administração da entidade auditada, de que, em seu entendimento, os outros serviços prestados não afetaram a independência e a objetividade no desempenho dos serviços de auditoria externa. O presente normativo alerta às companhias abertas e seus respectivos auditores independentes sobre a obrigatoriedade de divulgação de tais informações, sendo que as mesmas fundamentam-se nos princípios de transparência e divulgação de informações relevantes das companhias abertas dirigidas, sobretudo ao público investidor. O normativo ressalta ainda que a Instrução supracitada desobrigou as companhias abertas de divulgarem o valor dos honorários e seu percentual em relação aos serviços de auditoria somente quando este for inferior a 5% dos honorários contratados pelos serviços de auditoria externa, não desobrigando a divulgação das demais informações requeridas. Vigência: não menciona. Revogação: não há. Demais normativos divulgados no período Resolução 3306, de 01.08.05 Dispõe sobre a linha de crédito destinada ao financiamento de colheita e de estocagem de café do período agrícola 2004/ 2005, ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Carta-Circular 3200, de 03.08.05 Esclarece acerca do procedimento a ser adotado para a comprovação da qualidade e da extensão dos poderes dos bispos e dos párocos da Igreja Católica, ou de seus representantes, mandatários ou prepostos, para figurar em negócios jurídicos celebrados com instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 9

Carta-Circular 3203, de 30.08.05 - Esclarece acerca da formalização de operações de crédito rural, com a utilização de Cédula de Crédito Bancário (CCB). Carta-Circular 3204, de 30.08.05 Divulga os horários e os prazos previstos no Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Comunicado 13612, de 11.08.05 Comunica alteração da relação de mensagens associadas às grades de horários do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB. Deliberação 487, de 30.08.05 Atuação irregular no mercado de valores mobiliários por parte de pessoas não autorizadas pela CVM, nos termos dos arts. 15 e 23 da Lei nº 6385, de 07 de dezembro de 1976. Nota: Esta Resenha procura relacionar e destacar pontos dos principais normativos aplicáveis às IFs divulgados no período. Não elimina, assim, a necessidade da leitura integral da norma para perfeito entendimento. Todas as informações fornecidas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico nem de nenhuma entidade específica. Tais informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada. O nome KPMG e o logotipo KPMG são marcas comerciais registradas da KPMG International, uma cooperativa suíça. 2005 KPMG no Brasil é firma-membro brasileira da KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Regulatory Practice News - Publicação do S.A.R. - Setor de Apoio Regulamentar - Financial Services R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 São Paulo, SP - Fone (011) 3067-3215 - Fax (011) 3067-3010 - e-mail: sar@kpmg.com.br Coordenação : Marco Antonio Pontieri Colaboração e Planejamento visual : Marcus Vinicius de S. P. Alves Pereira 10