Exrna. Senhora. Chefe de Gabinete de Sua Excelência a. Presidente da Assembleia da Repttblica. Palácio de S. Bento LISBOA

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X Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2012/2013) Quinta-feira, 18 de julho de Suplemento

Transcrição:

Anexo: Resolução da Madeira de.. para OS devidos efeitos, enviar a V. Exa, uma Resolucäo aprovada em Sessão As;cinblin Corn Os meihores cumprimentos. SEMANAIS. Exmo. Senhora, RepÜhlica, intitulada REDUZ 0 HORARIO DE TRABALHO PARA AS 35 IIORAS Dt Presidente da Assembleia da Repttblica Encarrega-me Sua Excelência o Presidente da Assembleia Legislativa da Regiao Autónoma Plenária deste Parlarnento de 12 de dezembro p.p., contendo tuna Proposta de Lei a Assenihleia da Chefe de Gabinete de Sua Excelência a Exrna. Senhora r: I>, si(li 1lI 1u (3sIit Sr( I or h1 r,,ii,iuç 10 (/( Siii!...VC ( /Cll( i(i Ii 9th Iw2i2a /, l% N9317P9L2/p L) ta 19 aez 14 IL SAt)A A 0 Chefe de Gabinete, Funchal, 18 de dezembro de 2014 1249-068 LISBOA Palácio de S. Bento

PROPOSTA BE LEI - MADEIRA N /20141M REsoLuçAo BA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA BA REGIAO AUTONOMA DA - 4 a iwi,uz t 4(41 z I E das 3S horas semanais do horãrio de trahaiho scm redução remuneratoria ncrn pcrda dc outros Passados que são já 40 anos desde a RevoiuçAo de 25 de Abril de 1974. a consagração horas, como ficou comummente conhecida, corn expressão no piano judicial através das emprego. palses, bern como ate nalguns sectores c empresas portuguesas. Os prilneiros estudos instrumento de poiltica economica, de aumento da procura e do consumo e de criaçâo de redução progressiva do tempo de trabaiho é, assim, uma inevitahilidade que traduz, no piano das peso excessivo da carga laboral, mas tambérn arrasta a tendência para a dirninuiçao do volume de empresas e do incremento de sectores de atividade económica - Através da Lei 0 2 1/96, de 23 de juiho, Portugal reduziu o horário de trabaiho das 44 sentenças dos tribunais favoráveis aos trabalhadores na interpretação e aplicacao da lei. apontavam a importância que o novo regime de duração do trabaiho poderia ter como tecnoiogias de informacão - de elevada composicão técnica e orgânica do capital. horas para as 40 horas sernanais. So a luta dos trabalhadores foi conseguindo impor, de forma progressiva, no terreno das empresas e da contratação coletiva, a efetiva aplicacäo da Lei das 40 prospetivos, a propósito da diminuicao semanal da duraçao do trabaiho para as 35 horas, corno os hgados as novas criacao de emprego. Por isso, a reduçao efetiva do horário de trabaiho C uma das vias susceptivel a história social que é percorrida. 0 aumento da produtividade permite libertar quem trabaiha do condiçoes laborais, os avanços conseguidos no piano tecnologico. Desde o trabaiho de sol a sol de vida para aqueles que são os principais artifices da producao de riqueza: os trahaihadores. A de criar mais emprego, contrariando, por este lado, as consequências resultantes da criacão de de trabaiho, acompanhando a evolução que, neste terreno, se tern vindo a verificar noutros e generalizada da Lei das 40 horas, se vá caminhando para uma nova reducao semanai do tempo Mas nada impede, peio contrário tudo aconseiha, que, paraielamente a aplicação efetiva técnica e cientifica da Humanidade devern implicar mais tempos de descanso e rnelhor qualidade De facto, os avanços civilizacionais traduzidos no desenvolvimento da base material, ate a diminuicão, em Portugal. da duracao sernanal do horário de trabaiho para as 40 horas é toda Intemacional de Trabaiho. várias decisoes de instâncias intemacionais, designadamente da própria Organizaçao da luta dos trabaihadores e das suas organizaçoes representativas, que tern encontrado eco ern direitos legais e contratuais adquiridos, tern constituldo, nos üitimos anos, urn objetivo da acão e A progressiva reduçao do horário de trabaiho, sem reducao dos saiários e de REDUZ 0 HORARIO DE TRABALHO PARA AS 35 HORAS SEMANAIS ()

direitos conquistados pelos trabaihadores faz todo o sentido não so em respeito pela história de Adrninistração Pbiica conceme é exemplo da politica deféndida pelo Governo da Repüblica, A imposicâo do aumento do horário de trabalho para as 40 horas no que a luta dos trabaihadores rnas tambérn pelo facto de significar urna conquista civilizacional. - 2 reconhecirnento e valorização de direitos lahorais. propöe-se. através do presentc diploma: Em alternativa, na afirmação daquilo que se considera ser urna politica de direitos económicos, sociais e culturais conquistados corn a luta de geracöes e geracoes, num menos salário. imposta por sucessivos governos, sempre corn o objetivo de impor mais tempo de trabaiho e incólurne. De facto, a desregulamentacào da organizaçäo dos tempos de trabaiho tern vindo a ser ajuste de contas corn as conquistas de Abril, a organizacão dos tempos de trabaiho näo escapa Num contexto em que o Govemo da Repüblica impoe a degradação e destruição de horas de trabaiho semanais, através de instrumentos de contratacão coletiva, o Governo da vigor, exigindo intervir em processos negociais. impor a sua vontade e bloquear a publicacao dos ACEEP assinados de acordo corn a lei em o Govemo da Repüblica adota assirn uma atitude arrogante e autoritária ao procurar Apesar de o Tribunal Constitucional considerar a possibilidade de consagracão de 35 Repüblica tern vindo a procurar impedir a puhlicacao dos Acordos Coletivos de Entidade Empregadora Püblica (ACEEP), nomeadamente aqueles negociados entre as autarquias e os sindicatos. Administração PiXblica como se recusa a viabilizar uma soluçao que a corrija e que passa o (±ovemo da Republica nao so irnpôs essa desigualdade entre trabaihadores da no mesmo local de trabaiho são confrontados corn horários de 35 horas e outros de 40 horas AdministraçAo Püblica e o seu alargamento a todos os trabalhadores. semanais. trabaiho paga aos trabaihadores da Administraçäo Pb1ica e significa tanibém, e não menos forma grave a organizaceio da vida pessoal e familiar destes trabaihadores. ainda agravados quando existem atualmente situacoes de desigualdade entre trahaihadores, que inequivocarnente pelo regresso ao horário de 35 horas sernanais para os trabaihadores da uma desvalorização enorme dos salários. Significa uma reducao direta no valor da hora de importante, o agravamento da desorganizaçao e desregulacao dos horários laborais, afetando de Todos estes processos perpetrados contra os trabaihadores da AdministracAo Püblica são E óbvio que trabaihar mais 5 horas semanais recebendo a mesma remuneracão, significa social. major justiça social e potenciando avanços cicutificos e tecnológicos, o Governo da Rcpth1ica obriga os trabaihadores a trabaihar mais horas agravando a exploração. Essa poiltica de agravamento da exploracao laboral conduz a urn gigantesco retrocesso que insiste no retrocesso. Em vez de alargar as 35 horas para todos os trahalhadores, garantindo c :,A/;ff7

- A eliminaçäo de todos Os mecanismos de dcsregulacâo do hurário d trabaiho. trabaihadores em funçoes püblicas; trahaihadores do sector privado; A reduçao progressiva do tempo de trabaiho para 35 horas semanais para os - A reposicão do perlodo normal de trabaiho para as 35 horas semanais para os 4ifm,< YF? 3 I - 0 periodo normal de trcthalho nao pode exceder as 7 horas por dia e as 35 horas jor semana. Limites máximos do periodo normal de trabalho Artigo 203 Limites da duração do trabaiho subsecçao ii 69/20 13 de 30 de agosto, passarn a ter a seguinte redaçäo: fevereiro, e alterada pela Lei n 105/2009, de 14 de seternbro, pela Lei n 53/201 1, de 14 de outubro, pela Lei no 23/2012, de 25 de junho, pela Lei n 47/20 12, de 29 de agosto e pela Lei n Os artigos 203 e 210 do Código do Trabaiho, aprovado pela Lei n 07/2009, de 12 de Alteracöes ao Código do Trabaiho Artigo 2 de 30 de agosto; b) A revogacão dos artigos 105., 106. e 107. da Lei n. 35/2014, de 20 dejunho. 23/2012, de 25 de junho, pela Lei n 47/2012, de 29 de agosto e pela Lei n 69/2013 105/2009, de 14 de setembro, pela Lei n 53/2011, de 14 de outubro, pela Lei n a) A sexta alteraçäo a Lei n 07/2009, de 12 de fevereiro, alterada pela Lei n Corn vista a reduzir os lirnites de duracao do trabalho, a presente lei procede: Objeto Artigo 10 Assembleia da RepiThlica a seguinte proposta de lei: -Administrativo da RAM, aprovado pela Lei n 13/91, de 05 de Junho, corn as alteracoes introduzidas pela Lei n 130/99. de 21 de Agosto e n 12/2000. de 21 de Junho, apresenta A Assernbleia Legislativa da Regio Autónoma da Madeira, nos termos no disposto na almneaf) do n 1 do artigo 227 e na aimnea b) do n 1 do artigo 37 do Estatuto PolItico Assim: mna poiltica patriótica e de impulso nacional a valorizacäo do trabaiho, a defesa dos direitos consequências positivas no combate ao dcscmprcgo, reafirmando-se corno cixo fundamcntal dc democràticos, urn rumo de progresso e justica social. para meihorar a qualidade de vida dos trabaihadores portugueses e suas farnilias, teräo também Estas medidas, além de contribuirern para urna major justica na distribuiçio da riqueza e.firna az

znstrumento de regulamentacão coletiva de trabaiho, não podendo dal resultar para os 4- A rednçao dos lirnites m&irnos dos perzodos normais de trabatho pode ser estabelecida por 2-/..J. rodas as aheraç5es na orgamzacão do tempo de trabatho que visem dar cumprimento ao 4 preiis1o no presente diploma, devem ser precedidas de consulta aos representantes sindicais ou, Comunicacao Artigo 50 de trahaiho. trahaihadores a reducao do nivel remuneratório OU qualquer alteração desfavorável das condiçoes Da redução do tempo de trabaiho prevista neste diploma, não pode resultar para os Garantia de direitos Artigo 40 a Lei Geral do Trabaiho em FunçOes PiThlicas. 2- São revogados os artigos 105, 106 e 107 da Lei n 35/2014, de 20 de Junho, que estabelece agosto. 23/2012, de 25 dejunho, pela Lei n 47/2012, de 29 de agosto e pela Lei no 69/2013 de 30 de Lei n 105/2009, de 14 de setembro, pela Lei n 53/2011, de 14 de outubro, pela Lei n 1- São revogados os artigos 204 a 208. -B da Lei n 07/2009, de 12 de fevereiro, alterada pela Norma revogatória Artigo 30 periodo normal de trabaiho é trinta e cinco horas por semana, na media do periodo de referência aplicável.> 2- Sempre que a entidade referida na ailnea a) do nümero anierior prossiga atividade industrial, o b [...]. a) [...]; ExcecOes aos limites máximos do perlodo normal de trabaiho Artigo 2100 de trabaiho. trahalhadorec a reduco do nivel ca/aria? on quciquer alteração defuvorcvel das condiçoes (5 /

Entrada em vigor Astigo 6 minima de 7 dias relativamente ao inicio da sua aplicaçäo, em local hem visivel. na sua fhlta, a todos os trahaihadores envolvidos, bern corno da sua afixação, corn a antecedência 44thm 5 José O1iva1Mendonça 0 Presidente da Assembleia Legislativa da Regio Autónoma da Madeira, Madeira, em 12 de dezembro de 2014. Aprovado em Sessäo Plenária da Assembleia Legislativa da Regiao Autónoma da da publicaçào da presente lei. pela Lei n 07/2009, de 12 de fevereiro, so produzem efeitos a partir do ano civil seguinte ao 2-As alteraçôes ao n i do artigo 203 e ao n 2 do artigo 210 do Código do Trahatho, aprovado - Scm prejuizo do disposto no nürnero seguinte, a presente ici entra em vigor 30 dias após a sua publicacao. tãti 141tOi1UI (t

V tt 1uvcz az. i. NOTA JLJSTIFICATIVA A. Sumário a publicar no Diário da Repüblica Reduz o horário de trabaiho para as 35 horas semanais. B. SIntese do conteñdo do projeto Proposta de lei a Assernbleia da Repüblica que visa reduzir o horário de trabaiho para as 35 horas semanais. C. Ncccssidadc da form a (IC Proposta de Lei A forina de proposta de lei resulta da necessidade de criar urn diploma corn superior valor hierárquico normativo. D. AvaliaçAo sumária dos meios financeiros envolvidos na respetiva execucao Do diploma e peia sua natureza no resultam novos encargos financeiros diretos. E. Avaliacão do impacto decorrente da aplicacao do projeto A progressiva reducäo do horário de trabaiho, sern reducao dos salários e de outros direitos legais e contratuais adquiridos, tern constituldo, nos ültimos anos, urn objetivo da açäo e da luta dos trahaihadores e das suas organizaçoes representativas, que tern encontrado eco em värias decisoes de instãncias internacionais. A consagracäo das 35 horas semanais do horário de trabalho sern reducão remuneratoria nem perda de outros direitos conquistados pelos trabaihadores faz todo o sentido nâo so em respeito pela história de luta dos trabaihadores mas tanibém pelo facto de significar uma conquista civilizacional, contribuindo näo so para urna major justiça na distribuicäo da riqueza e para melhorar a qualidade de vida dos trabaihadores portugueses e suas farnilias, mas igualmente corn consequências positivas no cornbate ao desemprego, reafirmando-se como eixo fundamental de urna poiltica patriótica e de irnpulso nacional a valorização do trahaiho, a defésa dos direitos democráticos, urn nuno de progresso e justica social. F. ConexAo legislativa Lei O 21/96, de 23 de julho; Lei n 07/2009, de 12 de fevereiro, alterada pela Lei n 105/2009, de 14 de setembro, pela Lei n 53/2011, de 14 de outubro, pela Lei n 23/2012, de 25 de junho, pela Lei n 47/2012, de 29 de agosto e pela Lei n 69/2013, de 30 de agosto; Lei n 35/2014, de 20 dejunho. 6