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Transcrição:

INDICADORES SOCIAIS 23 (23) 4 de Maio de 25 INE EDITA INDICADORES SOCIAIS 23 Encontra-se disponível, a partir desta data, a publicação Indicadores Sociais 23, cujo objectivo é a actualização da principal informação estatística de carácter social. A publicação dos Indicadores Sociais tem como objectivo a actualização anual dos indicadores divulgados na publicação, de periodicidade quinquenal, Portugal Social. Para além da actualização da informação, esta edição contempla a redefinição regional decorrente das alterações na Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS 22), para efeito de apresentação de séries retrospectivas, sempre que tal se mostrou metodologicamente exequível. A informação está organizada em 11 capítulos, destacando-se os principais aspectos, por domínio sociodemográfico. Capítulo 1 - População O crescimento da população residente em Portugal 1 diminuiu entre 22 (,76%) e 23 (,65%), em consequência do abrandamento das taxas de crescimento natural e migratório. O fenómeno de envelhecimento demográfico prossegue, aumentando ligeiramente a diferença entre a proporção da população idosa ( 65 anos), que representa 16,8% e a da 2, 1,5 1,,5, -,5-1, Taxas de crescimento total, natural e migratório, Portugal e NUTS II, 23 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores Tx. crescimento natural Tx. crescimento migratório Tx. crescimento total R. A. Madeira 1 População residente em 31 de Dezembro Fonte: INE - Estimativas de População Residente Indicadores Sociais 23 1/7

população jovem ( 14 anos), que representa 15,7% do total da população residente em 23. O Índice Sintético de Fecundidade foi, em 23, de 1,44 crianças por mulher, ligeiramente inferior ao do ano anterior (1,47), registando-se os valores mais elevados no Algarve (1,66) e na Região Autónoma dos Açores (1,65), e o mais baixo no Centro (1,34). As mulheres dos 25 aos 29 anos registaram a taxa de fecundidade mais elevada (89,7 ), seguida da registada no grupo etário dos 3-34 (84,6 ). A população estrangeira com residência legal em Portugal aumentou, em 23, 4,9% em relação ao ano anterior, continuando a África (47,3%) e a Europa (3,7%) como principais regiões de origem. O número de pessoas que emigrou, no mesmo período, diminuiu cerca de 1,3% face ao ano anterior. Esta tendência foi, exclusivamente, originada pela emigração de carácter permanente, uma vez que a de carácter temporário registou um acréscimo. Capítulo 2 - Famílias Mais de metade das famílias portuguesas são constituídas por duas ou três pessoas, representando, em 23, 53,8% do total das famílias. Em 23, as famílias com filhos representavam 58,9% do total, evidenciando um decréscimo face ao ano anterior, situação que se enquadra na tendência verificada desde 1998. Apenas as famílias com um filho aumentaram a proporção, passando a representar 31,6%. 16,2 Distribuição percentual das famílias segundo a dimensão, Portugal, 23 Fonte: INE - Inquérito ao Emprego 27,2 26,6 2,8 C/ 1 pessoa C/ 2 pessoas C/ 3 pessoas C/ 4 pessoas C/ 5 pessoas C/ 6 e + pessoas 6,1 3, Relativamente à nupcialidade, as principais tendências mantêm-se: o número de casamentos continua a diminuir, realizando-se em idades cada vez mais elevadas. A opção pela modalidade exclusivamente civil tende a aumentar (de 37%, em 22 para 4%, em 23), em detrimento dos casamentos católicos. A idade média da mulher ao nascimento dos filhos continua a aumentar, situando-se, em 23, nos 27,4 anos no que se refere ao primeiro filho e nos 29,2 anos ao nascimento de um filho. Capítulo 3 Educação A despesa pública em Educação representava 7% do Produto Interno Bruto, situação que revela alguma estabilidade desde 1999. No ano lectivo 22/23, o número de alunos matriculados no ensino básico regular diminuiu face ao ano anterior. Esta situação sucedeu em quase todos os níveis, exceptuando-se o 2º ciclo, que aumentou a população escolar, quer no ensino público quer no privado. No 3º ciclo, embora o total de alunos matriculados tenha efectivamente diminuído, aumentaram as matrículas no ensino privado. Indicadores Sociais 23 2/7

No ensino secundário regular a tendência decrescente do número de alunos matriculados foi transversal aos sistemas público e privado. O número de alunos matriculados no ensino superior continuou a aumentar, embora a ritmo mais lento. Para esta situação contribuiu apenas o ensino público, mantendo-se as matrículas no ensino privado em declínio, tal como observado desde 2/21. O número de diplomados do ensino superior no ano lectivo de 21/22 foi de 64 98, verificando-se uma maioria de diplomas atribuídos a mulheres (numa proporção de cerca de 2 mulheres por cada homem). Diplomados do ensino superior público e privado, 1995/96-21/2 7 6 5 4 3 2 1 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/ 2/1 21/2 Ensino público Ensino privado Fonte: GIASE - Ministério da Educação; OCES - Ministério da Ciência e do Ensino Superior Capítulo 4 Emprego, Salários e Condições de Trabalho A população empregada diminuiu entre 22 e 23, situando-se neste ano em 5 118 milhares de indivíduos. Na análise do emprego por sector de actividade, realça-se a importância dos Serviços que passaram a representar mais de 55% da estrutura do emprego, em contraponto à perda progressiva do sector Secundário (de 33,6% em 22 para 32,3% em 23), enquanto que o sector Emprego segundo o nível de habilitação escolar, Primário revela alguma estabilidade (12,5% em Portugal, 1998-23 23). Verifica-se que, desde 1998, o emprego de indivíduos com níveis de habilitação académica 1 mais elevados (ensino secundário e superior) 8 apresenta uma tendência de aumento, situando-se 6 em 24,4% do emprego total, no ano de 23. 4 A taxa de desemprego continua a aumentar, particularmente no sexo masculino, e, na análise por idades, no grupo dos 15 aos 24 anos. A nível regional, Alentejo e Lisboa atingiram, em 23, as taxas de desemprego mais elevadas. 2 1998 1999 2 21 22 23 Ensino básico Ensino secundário e superior Fonte: INE - Inquérito ao Emprego De acordo com a informação obtida a partir dos Quadros de Pessoal, as remunerações e os ganhos médios mensais dos trabalhadores por conta de outrem aumentaram entre os anos de 1996 e 22 acima da taxa de variação média anual, registada pelo Índice de Preços no Consumidor. Indicadores Sociais 23 3/7

Capítulo 5 Sociedade da Informação e do Conhecimento Em 23, 38% dos agregados domésticos residentes em Portugal possuíam computador e 22% possuíam ligação à Internet. 4 Posse de computador e ligação à Internet dos agregados domésticos, Portugal, 1995-23 Em termos regionais, Lisboa registou as maiores proporções de posse de computador e de ligação à Internet (respectivamente 47% e 29%). O número de assinantes do serviço móvel terrestre continuou a aumentar quase 1%, entre 22 e 23 atingindo uma densidade telefónica muito próxima dos 9%, no último ano em análise. 3 2 1 1995 1997 1999 2 21 22 23 Computador Ligação à Internet Fonte: INE - Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias; ANACOM e OCT; INE - IOF (2), IOT (1999), IC (1995, 1997) O número de assinantes da televisão por cabo continuou a aumentar (1,3 milhões, em 23), embora a ritmos decrescentes, desde 1996. A nível regional, Lisboa detinha a maior percentagem de assinantes (ultrapassando os 5% em 23). Capítulo 6 Condições de Vida das Famílias Em 23, o Produto Interno Bruto por habitante ascendia a 12,5 mil euros. A nível regional, Lisboa continuou a deter os valores mais elevados, quer do PIB por habitante quer do Rendimento Disponível Bruto das Famílias, embora tenha sido na Região Autónoma da Madeira que se observou o maior aumento do PIB por habitante, entre 1995 e 22. Taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor, no período 1997-23 Prod. alim. e bebidas n/alcoólicas 19,7 Bebidas alc. e tabaco 28,3 Vestuário e calçado 5,7 Habitação, água, electricidade, gás Aces., eq. dom. e man. cor. habit. 19,5 16,2 Saúde Transportes 24,2 26,9 Comunicações -14,3 Lazer, recreação e cultura 7,5 Educação Hóteis, cafés e restaurantes 28,3 Outros bens e serviços 3, Fontes: INE, IPC base 1=22 e IPC base 1=1997 compatibilizada com a série base 1=22 53,7 Relativamente ao Índice de Preços no Consumidor verificase que, entre 1997 e 23, a maior taxa de variação ocorreu na classe de despesas com Educação (53,7%), enquanto que na classe Comunicações se observou uma diminuição de 14,3%, no mesmo período. O endividamento das famílias continua a aumentar, mantendose acima do rendimento disponível, desde 22. Indicadores Sociais 23 4/7

Capítulo 7 Protecção Social 42,4 Prestações de protecção social, por grupos de funções e per capita, Portugal, 22 44,3 4,8 3,9 4,6 A partir de 1998 as despesas de protecção social têm registado valores superiores às receitas. A função Velhice e Sobrevivência manteve a primeira posição no total das prestações da protecção social que, juntamente com a função Saúde, perfizeram perto de 87% do total das prestações sociais em 22. Saúde (Doença e Invalidez) Velhice e Sobrevivência Fonte: INE - Estatísticas da Protecção Social Família Desemprego Exclusão Social O número total de beneficiários da função Desemprego aumentou cerca de 1% entre 21 e 22. O número de famílias beneficiárias do Rendimento Mínimo Garantido manteve a tendência decrescente desde 21, situando-se, no ano de 23, em 126 386. Capítulo 8 Saúde Em 23, a despesa pública em Saúde situa-se nos 7,1% do Produto Interno Bruto, tendo o Consumo Final das Famílias, nesta área, atingido os 2,9%. A lotação praticada de camas hospitalares e de centros de saúde diminuiu de 4,3 para 3,7 camas por mil habitantes entre 1995 e 23. Ao contrário, o número de internamentos por cama aumentou cerca de 11% no mesmo período (mantendo-se nos 31,5 desde 22), enquanto que a duração média encurtou para 8,7 dias (face aos 9,8 em 1995). 1 2 1 8 6 4 2 Casos de SIDA, por sexo, segundo o ano de diagnóstico Portugal, 199-23 199 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 Homens Mulheres Fonte: INSA - Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis. Os casos diagnosticados de SIDA diminuíram cerca de 17% entre 22 e 23, tendência que se verifica desde o ano 2. O decréscimo foi mais acentuado nos homens (-19,5%). A taxa de mortalidade infantil desceu em 23 ao nível mais baixo de sempre (4,1 por mil nados vivos). A Região Autónoma da Madeira e a região do Alentejo registaram os valores mais elevados (7,9 e 5,2, respectivamente). Capítulo 9 Ambiente A despesa dos municípios em Gestão e Protecção do Ambiente continua a aumentar, destacando-se, em 23, o domínio Gestão de resíduos com mais de metade das despesas (cerca de 59%). Indicadores Sociais 23 5/7

O número de actividades desenvolvidas pelas Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) diminuiu entre 22 (4 479) e 23 (4 383), particularmente nos domínios Ruído e Vibrações e Gestão de Resíduos, verificando-se contudo um acréscimo expressivo nas que se referem a Investigação e Desenvolvimento (cerca de 128% entre 22 e 23). Em 23, 92% da população residente era servida por abastecimento de água, observando-se o aumento da cobertura de drenagem e tratamento de águas residuais, respectivamente para 74% e 6% da população residente. Número de actividades desenvolvidas pelas ONGA, por domínios de ambiente, Portugal, 23 Ar & Clima Gestão de Águas Residuais Gestão de Resíduos Solos & Águas Subterrâneas Ruído & Vibrações Biodiversidade & Paisagem I & D Outras Actividades de Ambiente Fonte: INE - Estatísticas do Ambiente 64 16 188 359 258 356 726 2 416 Capítulo 1 Justiça Apesar da diminuição do número de reclusos existentes nas cadeias portuguesas e do aumento da respectiva lotação, manteve-se, em 23, a ocorrência de sobrelotação nos estabelecimentos prisionais (rácio de 1,15). O número de processos entrados nos tribunais judiciais de 1ª instância aumentou em todas as espécies (Cível, Penal, Trabalho e Tutelares), entre 22 e 23, Crimes registados pelas autoridades, segundo as definições particularmente nos de Trabalho (com um acréscimo gerais, Portugal, 23 de cerca de 22%) e nos Tutelares (que aumentaram 25 14%). 2 A criminalidade regista um acréscimo de 6,6% face ao ano anterior, ascendendo a proporção de condenados em relação aos arguidos a 66%. Os Crimes contra o Estado e os Crimes contra a Paz e Humanidade/Crimes contra a Vida em Sociedade observaram os maiores aumentos entre 22 e 23, embora representem cerca de 12% dos crimes registados. 15 1 5 contra as pessoas contra o património contra a vida em sociedade contra o Estado Fonte: Gabinete de Política Legislativa e Planeamento do Ministério da Justiça previstos em legisl. penal avulsa Os crimes de condução com taxa de álcool superior à determinada por lei, quase triplicaram entre 1995 e 23, passando, no mesmo período, de 81 para 218 crimes em cada 1 habitantes. Indicadores Sociais 23 6/7

Capítulo 11 Cultura e Lazer O Consumo Final das Famílias em Lazer, Recreação e Cultura representava em 23, 4% do Produto Interno Bruto e 1,2% das despesas públicas 2. Os jornais aumentaram ligeiramente o número total de edições anuais entre 22 e 23 (,6%), verificando-se um comportamento inverso com as revistas (-4,2% no mesmo período). O número de sessões de espectáculos públicos tem registado um acréscimo contínuo no período em análise. Por outro lado, o número médio de espectadores por sessão, que, em 23, se situava em 4, tem observado uma tendência decrescente nos dois últimos anos. Evolução do número de sessões de espectáculos públicos e do número médio de espectadores, Portugal, 1995-23 7 6 5 4 3 As sessões de concerto e bailado foram, de 2 entre os espectáculos públicos, as que mais 1 aumentaram entre 1995 e 23, registando um 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 expressivo aumento no número de Nº sessões de espectáculos públicos Nº médio de espectadores espectadores (cerca de 347%). As sessões de Fonte: INE - Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio teatro registam igualmente um aumento significativo, embora de menor amplitude (16%); porém, é o único dos espectáculos públicos onde se regista também um aumento do número médio de espectadores por sessão, naquele período. Em 23 foram apuradas 1 96 bibliotecas, observando-se um aumento face ao ano anterior, do número de utilizadores, bem como do número de documentos consultados. 55 57 53 5 44 49 5 46 4 Para a execução da publicação Indicadores Sociais 23 recorreu-se às seguintes fontes de informação: INE Estimativas de População Residente; INE Estatísticas Demográficas; INE Inquérito ao Emprego; INE Contas Nacionais; MCIES Observatório da Ciência e do Ensino Superior; ME Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo; MAET Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho; MSSFC Direcção Geral de Estudos, Estatística e Planeamento; INE Estatísticas das Comunicações; Observatório da Ciência e do Ensino Superior Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional; ANACOM Anuário Estatístico de 23; ME Departamento GIASE Recenseamento Escolar Anual 21/22 e 22/23 Inquérito Preliminar; INE Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação pelas Famílias, 21e 22; INE Contas Regionais; INE Índice de Preços no Consumidor; INE Estudo do Poder de Compra Concelhio; EUROSTAT Indicadores Estruturais; Banco de Portugal Relatório Anual de 23; Direcção Geral do Tesouro; INE - Estatísticas da Protecção Social; MSST IIES Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade; MSST IGFSS Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social; IGIFS Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde; Instituto de Seguros de Portugal, INE Estatísticas da Saúde; INSA Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis; INE Estatísticas do Ambiente; Ministério da Justiça Estatísticas da Justiça Gabinete de Política Legislativa e Planeamento; INE Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio; INE Inquérito à Procura Turística dos Residentes. De uma forma geral, toda a informação apresentada nesta publicação encontra-se disponível em vários suportes de difusão, produzidos e divulgados pelo INE, aconselhando-se a consulta do site www.ine.pt para maior detalhe e eventual actualização de alguns indicadores apresentados. 2 COFOG - Despesas das Administrações Públicas em serviços recreativos, culturais e religiosos Indicadores Sociais 23 7/7