BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA: REVISÃO DA LITERATURA 1

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Transcrição:

1 BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA: REVISÃO DA LITERATURA 1 Adriana Moura de Pontes 2 Mauricio Lucas da Silva Junior 3 Thiago Ferreira Cabral de Oliveira 4 Resumo Elaboramos neste, um breve resumo da literatura indicada para a primeira unidade da disciplina Bibliografia Brasileira. Os textos dão uma visão geral acerca do assunto Bibliografia, suas origens e abordam os pesquisadores da área de ciência da informação, passando uma boa credibilidade a ementa desta disciplina. Palavras chave: Bibliografia. Bibliografia Nacional. Bibliografia Corrente. Depósito Legal. 1 Introdução Transitando por diversos autores fizemos uma releitura de bons textos referente à bibliografia nacional. Daremos ênfase a construção da bibliografia nacional e os mecanismos adotados para o propósito, apontando assertos e erros no ponto de vista de diversos autores. 2 Análises Preparamos um material retirado dos textos utilizadas na elaboração do plano de estudo da primeira unidade do programa da disciplina Bibliografia Brasileira. Eles dão um panorama geral da bibliografia brasileira e seus tipos. No primeiro texto intitulado Ficha de Leitura de Malclés, relata um histórico sobre a Bibliografia, seu objetivo, sua função, sua classificação e suas etapas: época préhistórica, época erudita, época histórica, época histórica e cientifica, época literária e bibliofilica, época artesanal e por fim época técnica. A primeira definição do termo Bibliografia remota da época revolucionaria na França e prevaleceu durante todo o século seguinte: conhecimento do livro sob todos os seus aspectos, mas para Langlois (apud MALCLÉS) a definição de Bibliografia: Proporcionar ao público condições para que se possa informar, rápida e seguramente, sobre os recursos de toda a espécie que oferece o patrimônio literário e cientifico da humanidade; dispor de todo o patrimônio para que todos os interessados o aproveitem de forma completa e cômoda. O segundo texto discutido foi Bibliografia Nacional de Bernadete Campello, tem como foco principal a discussão da Bibliografia Nacional, dando sua conceituação e a importância de se saber o que se produz de conhecimento cientifico no Brasil. Uma 1 Artigo originado da Disciplina Bibliografia Brasileira 2 Bibliotecária. Especialista em Gestão de Unidades de Informação. Professora Substituta do Departamento de Ciência da Informação/UFPB. E-mail: adypink@gmail.com. 3 Graduando em Biblioteconomia/UFPB. E-mail: mau.lucas@hotmail.com. 4 Graduando em Biblioteconomia/UFPB. E-mail: ferreira.cabral@gmail.com.

2 das questões levantada pela a autora e o não cumprimento do depósito legal entrando em desacordo com o proposto pela UNESCO em 1977. Isto acarreta prejuízo não só para o reconhecimento cientifico nacional mais todo controle bibliográfico universal. Pra Campello (2006, p.47) os materiais a serem incluso nestas bibliografias são os conteúdos impressos, além de materiais não bibliográficos, como mapas, publicações musicais e audiovisuais tendo mesma linha para produções eletrônicas. O texto destaca também bibliografias comerciais que precediam a própria tipologia vinda de quando os copistas elaboravam cartazes para divulgar os textos que produziam, sendo evoluindo até hoje com os catálogos de editoras e livrarias. O terceiro texto Bibliografia de Ana Maria Nogueira Machado, extraído do livro Informação e Controle Bibliográfico, tem como temática principal seu marco histórico, dando ênfase a sua origem, na Biblioteca de Alexandria com sua contribuição na área, mais tarde a ambição de Paul Otlet e Henri La Fontaine com o repertório universal aprofundam discursos. Destaca também o desenvolvimento industrial como outro grande marco no desenvolvimento das bibliografias pelo aumento das publicações e o investimento no conhecimento. Quadros demonstrativo mostram as periodicidades das bibliografias e seus objetivos. O texto termina destacando a importância das bibliografias sendo objetivo de preocupação até hoje. Já no quarto texto Os Precursores de Edson Nery da Fonseca, destaca os Precursores da Bibliografia Universal e os da Nacional, com as contribuições dos referidos pesquisadores em diferentes gêneros bibliográficos como: Benjamin Franklim Ramiz Galvao, com sua Bibliografia Geral; Alfredo do Vale Cabral com a Bibliografia Nacional; Augusto Vitorino Alves Sacramento Blake com Dicionário Bibliográfico; Alfredo de Carvalho com Bibliografia Brasiliana; Antonio Simões dos Reis com Bibliografia de Bibliografias e por fim Rubens Borba de Moraes na orientação das pesquisas iniciadas por Ramiz Galvão. No quinto texto intitulado Bibliografia Brasileira Corrente: evolução e estado atual do Problema, publicado no primeiro volume da Revista Ciência da Informação em 1972. Ele se inicia seus estudados conceituando Bibliografia Brasileira Corrente como A que referência publicações impressas em uma determinada nação da um significado para bibliografia corrente vindo da periodicidade, o artigo deixa bem claro a importância da Biblioteca Nacional corrente já destacadas por outros textos aqui citados acrescentando ainda o grande problema da composição dessa bibliografia que é o depósito legal, uma lei desde 1847 que não é cumprida dificultando sua composição, destacando as inúmeras interrupções da bibliografia nacional ao longo de sua historia. O artigo aponta com um dos grandes problemas a legislação obsoleta do depósito legal no Brasil, ela não sendo cumprida por grande parte das editoras. Para corrigir esta situação esforços estão sendo tomados a câmara dos deputados apresentou um projeto de lei e encaminhamento ao Senado Federal com a tentativa de atualizar a legislação anterior, mas sem grandes avanços foi arquivada, ficando claro a necessidade de mais discursos sobre o assunto. No sexto texto As Bibliografias e as Obras de Referência: a literatura secundária, extraído do livro Introdução Geral as Ciências e Técnicas da Informação e Documentação de Guinchat e Menou. O texto fala de obras de referência transitado pela bibliografia, catálogos, dicionários e obras de terminologia, enciclopédia e os repertórios. As bibliografias, abordada como um documento único que relata recursos

3 recentes, destaca vários tipos de bibliografias: continua, especializada, nacional, elas se diferencia de acordo com a periodicidade, tratamento dos documentos e tipos de documentos pesquisados. Os catálogos são listas de todos os documentos conservados e disponibilizados em unidades de informação existem diversos tipos de catálogos todos com finalidade de formação de listas alfabéticas abordando as mais diversas áreas do conhecimento humano. Os dicionários e obras de terminologia de diversas formas em sua maioria são listas de termologias se diferenciam entre tipos alguns como o de biografia apresentam até um pequeno resumo dos seus pesquisadores. As enciclopédias são formas de artigos longos, elas em sua maioria são organizada em formas de dicionários enciclopédico, todos os assuntos tratados por ordem alfabéticas. Os repertórios são indicações sobre pessoas, organismo ou documentos existentes em um determinado período ou em determinado domínio do conhecimento, existem os mais diversos temas de relatório com o projeto de pesquisas, de realidades administrativas e outros. O sétimo texto discutido na disciplina foi Bibliografia Retrospectiva: um instrumento para a análise do desenvolvimento cientifico e cultural do Brasil, de Paulo da Terra Caldeira e Maria de Lourdes Borges de Carvalho, discute as noções gerais de uma bibliografia retrospectiva, estabelece um tempo pré determinado e exaustivamente. Pesquisa tudo o que foi publicado em uma determinada área neste período, por ter característica exaustiva e menos comum sua realização. No oitavo texto de Orlando de Almeida A biblioteca depositária no Brasil: idéias e reflexões, sugere sua criação ou designação nos níveis federal, estadual e municipal e em instituições paraestatais. Deverá servir de instrumento básico de cooperação, articulada com programas, serviços e instituições: CCN/IBICT, FPL, COMUT, ISBN, arquivos e museus estaduais, e também, como agência arrecadadora do depósito legal do estado ou município e órgão de cooperação do depósito legal da Biblioteca Nacional. No nono texto A Lei Nº 10.994 de 14 de Dezembro de 2004, dispõe sobre o Depósito Legal de publicações, na Biblioteca Nacional e dá outras providências, este abordado discussões a respeito de um dos pilares da construção da bibliografia nacional, o seu desrespeito acarreta em o que? No artigo 2º para os efeitos desta Lei, considera-se I Depósito Legal: a exigência estabelecida em lei para depositar, em instituições especificas, um ou mais exemplares, de todas as publicações, produzidas por qualquer meio ou processo, para distribuição gratuita ou venda. E por fim no décimo texto intitulado Bibliografia Especializada Corrente no Brasil: três décadas de descontinuidade, de Paulo da Terra Caldeira e Maria de Lourdes Borges de Carvalho. Eles analisam a produção especializada e o processo de descentralização praticado pelo IBICT. O programa de descentralização sempre foi um dos propósitos da instituição, mas cada vez mais sua meta, isto é demonstrado através de dados demonstrado no texto, ele destaca também outra instituições que trabalhe com o mesmo propósito como o INEP. 2 Considerações Finais

4 Após realizarmos a pesquisa ficamos com a clareza da importância da bibliografia nacional, destacamos a necessidade de melhoria dos mecanismos para composição da bibliografia ressalta a deficiência do depósito legal brasileiro e a falta de uma nova política para melhoria ou readequação dela. Abstract We elaborate on this, a brief summary of the literature indicated for the first unit of the discipline Brazilian Bibliography. The texts give an overview of the subject bibliography, its origins and discuss the researchers in the field of information science, from a good credibility syllabus for this course Key-words : Bibliography. National Bibliography. Current Bibliography. Legal deposit. Referências ALMEIDA, Orlando de. A Biblioteca depositária no Brasil: idéias e reflexões. Ciência da Informação, v.18, n,1, p. 15-20, jan./jun.1989. BIBLIOGRAFIA Brasileira Corrente: evolução e estado atual do problema. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.1, n. 1, p.9=14, 1972. BRASIL. Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://www.bn.br/script/fbndepositolegallei.asp?pstrcodsessao=4801464e-8acd- 4725-AS65-BA95742B8B10>. Acesso em: 01 mar. 2006. CALDEIRA, Paulo da Terra; CARVALHO, Maria de Lourdes Borges de. Bibliografia retrospectiva: um instrumento para a análise do desenvolvimento científico e cultural do Brasil. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v.1, n. 9, p. 50-68, 1980. ; CAMPOS, Carlita Maria. Bibliografia especializada corrente no Brasil: três décadas de descontinuidade. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 186-213, set. 1988. ;. Fontes para o estudo da Brasiliana. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v.15, n.1/2, p. 25-33, jan./jun.1982. CAMPELLO, Bernadete. Bibliotecas nacionais. Introdução ao controle bibliográfico. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2006. cap. 4, p. 20-31. FICHA de Leitura: Malclés La Bibliografia. Disponível em: <http://bibliotecas.no.sapo.pt/malcles.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2008. FONSECA, Edson Nery da. Precursores da Bibliografia Brasileira. In:. Problemas Brasileiros de Documentação. Brasilia: IBICT, 1988.

5 GUINCHAT, Claire; HENOU, Michel. As bibliografias e as obras de referência: a literatura secundária. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2. ed. Brasília, DF: IBICT, 1994. p. 65-73. MACHADO, Ana Maria Nogueira. Bibliografia. Informação e controle bibliográfico: um olhar sobre a cibernética. São Paulo: UNESP, 2003.

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