REFA Polícia Militar do Estado de São Paulo REGULAMENTO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO Xº Edição Impresso em 19XX Setor Gráfico do CSM/M Int
Decreto n 52.585, de 28 de dezembro de 1970 Aprova o Regulamento da Escola de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado de São Paulo, e dá outras providências Roberto Costa de Abreu Sodré, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, decreta: Artigo 1 - Fica aprovado o Regulamento da Escola de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado, com este baixado, devidamente assinado pelo Comandante Geral da Corporação. Artigo 2 - Os cursos iniciados na vigência do regulamento, ora revogado, continuarão a ser por ele disciplinados até a sua conclusão. Artigo 3 - O Curso de Formação de Soldados (CFSd) será disciplinado por diretrizes baixadas pelo Comandante Geral da Corporação, ouvido seu órgão assessor de ensino. Artigo 4 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o regulamento aprovado pelo Decreto n. 52.454, de 19 de maio de 1970. 2
REGULAMENTO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO (REFA) TÍTULO I Do Estabelecimento de Ensino CAPÍTULO I Finalidade Artigo 1 - A Escola de Formação e Aperfeiçoamento (EFA) é o estabelecimento de ensino da Corporação que se destina a formar, aperfeiçoar e, eventualmente, especializar graduados, bem como realizar os estudos técnico-pedagógicos necessários. CAPÍTULO II Subordinação Artigo 2 - A EFA, como estabelecimento de ensino, está subordinada ao órgão assessor de ensino do Comandante Geral. CAPÍTULO III Organização Artigo 3 - A EFA compreende: I - Comando, exercido por Coronel ou Tenente-Coronel do Quadro de Combatentes; II - Diretoria de Ensino; III - Fiscalização Administrativa; e IV - Subunidades escolares. Parágrafo único - Haverá na EFA um Conselho Técnico (CT), cuja composição e atribuições constarão do Regimento Interno da EFA (RIEFA). Artigo 4 - O Comandante disporá de uma Secretaria, exercida por oficial subalterno. 3
Artigo 5 - A Diretoria de Ensino é dirigida pelo Diretor de Ensino (DE), e compreende: I - Assessoria Técnica de Ensino (ATE); II - Assessoria Técnica de Meios (ATM); III - Assessoria Técnica de Orientação vocacional e Educacional (ATOVE); IV - Assessoria Técnica de Educação Física (ATEF); e V - Assessoria Técnica de Avaliação e Estatística (ATAE). Artigo 6 - O Diretor de Ensino, Major do Quadro de Combatentes, disporá de uma Secretaria, exercida por oficial subalterno. Artigo 7 - As ATE e ATM serão chefiadas por capitães do Quadro de Combatentes, de preferência com o CAO; as demais, por capitães ou oficiais subalternos do mesmo quadro, com os respectivos cursos especializados. Parágrafo único - As ATE e ATM terão, cada uma, um oficial subalterno do Quadro de Combatentes, como adjunto. Artigo 8 - A Diretoria de Ensino disporá de biblioteca, salas de desenho e de aulas, tudo subordinado às assessorias. Artigo 9 - A Fiscalização Administrativa é exercida pelo Fiscal Administrativo, Major do Quadro de Combatentes, através da: I - Ajudância e Companhia de Comando e Serviços (CCS); II - Formação de Intendência e Fundos (FlF); e III - Formação Sanitária (FS). 1 - O Ajudante e Comandante da CCS será um capitão do Quadro de Combatentes. 2 - A FIF será chefiada por oficial subalterno, e compreende Tesouraria, Almoxarifado e Aprovisionamento. 3 - A FS será chefiada por oficial médico, e compreende os Gabinetes Médico e Odontológico. Artigo 10 - Somente para efeito de registro de alterações, os oficiais e praças do Comando Direção de Ensino e Fiscalização Administrativa pertencem à CCS. Artigo 11 - São 3 (três) as subunidades escolares, comandadas por capitães do Quadro de Combatentes, e subordinadas, para efeitos disciplinares e de ensino, ao DE e, para fins administrativos, ao Fiscal Administrativo. 4
CAPÍTULO IV Atribuições SEÇÃO I Do Comandante Artigo 12 - O Comandante é o responsável pelo ensino, administração e disciplina da EFA, competindo-lhe, além das atribuições próprias de Comandante de Unidade administrativa, as seguintes: I - propor ao Comandante Geral: a) as medidas necessárias ao bom funcionamento da Unidade; b) a matrícula, nos diversos cursos, dos candidatos aprovados; c) a designação e dispensa de assessores, professores, instrutores e auxiliares de instrutor, estes quando não pertencentes à Unidade; e d) o desligamento de alunos. II - designar, distribuir e dispensar os auxiliares de instrutor, quando pertencentes a EFA; IV - conceder prêmios e recompensas, bem como aplicar sanções escolares; IV - zelar pela fiei observância das disposições deste regulamento; V - presidir as sessões do CT; VI distribuir internamente os professores, instrutores e auxiliares de instrutor; e. VII remanejar o horário de expediente da Unidade, de modo a satisfazer o regime escolar previsto neste regulamento. SEÇÃO II Do DE Artigo 13 - O DE é o responsável perante o comandante, peia regularidade, harmonia e eficiência do ensino, bem como pela disciplina dos alunos, competindo-lhe particularmente: I - planificar, fiscalizar e coordenar as medidas necessárias à execução e desenvolvimento do ensino; II - designar comissões examinadoras; III - marcar datas para a realização das provas de exame e sabatinas; IV - dirigir pessoalmente os exercícios de que participem em conjunto as subunidades escolares; V - baixar diretrizes para regular as atividades escolares; VI - aprovar as relações de assuntos das matérias ministradas nos diversos cursos; 5
VII - convocar e presidir reuniões com o corpo docente visando a estudos que levem ao aperfeiçoamento do ensino; VIII - coordenar o funcionamento das diversas assessorias que lhe são subordinadas; IX - distribuir, para o pleno desempenho de suas atribuições, encargos às suas assessorias, especificados no RIEFA; X - participar das sessões do CT; XI - marcar nova data, dentro do ano letivo, para a realização de determinada prova de exame ou sabatina, quando o aluno faltar por motivo justificado; e XII - propor ao Comandante: a) a designação, distribuição e dispensa de assessores, professores instrutores e auxiliares de instrutor; b) a concessão de prêmios e recompensas, bem como aplicação de sanções escolares; c) as medidas necessárias à boa marcha do ensino; d) o desligamento de alunos; e e) o remanejamento do expediente dos professores. instrutores e auxiliares de instrutor de modo a satisfazer o regime escolar previsto neste regulamento. SEÇÃO III Do Fiscal Administrativo Artigo 14 - O Fiscal Administrativo é o responsável, perante o comandante, pela administração e disciplina, que não dos alunos, competindo-lhe, particularmente, chefiar o Estado-Maior da Unidade. SEÇÃO IV Dos Instrutores-chefes Artigo 15 Ao Instrutor-chefe, além das funções normais de Comandante de Companhia, compete: I - auxiliar a fiscalização do ensino; II- colaborar na elaboração da programação escolar; III - emitir os conceitos dos alunos, quando for o caso, em fim de curso; IV - organizar e manter em dia um fichário dos alunos da subunidade, conforme diretrizes estabelecidas no RIEFA; V - distribuir o efetivo de alunos da subunidade em pelotões, dando o comando de cada um deles a oficial subalterno, o qual será auxiliado por um graduado; VI - dirigir, pessoalmente, os exercícios de que participe a subunidade; 6
VII - fazer reuniões periódicas com os instrutores e auxiliares-de-instrutor para tratar de assuntos que conduzam ao aperfeiçoamento do ensino; VIII - participar das sessões do CT ; IX - Propor ao DE: a) a designação, distribuição e dispensa dos auxiliares-de-instrutor; b) a concessão de prêmios e recompensas, bem como aplicação de sanções escolares; e e) o desligamento de alunos. X - mandar elaborar e providenciar a remessa ao DE de: a) relação de notas de sabatina, conduta e trabalhos escolares; b) calendário de provas de exame e sabatinas; c) relação de pontos perdidos pelos alunos semanalmente; e d) documentação referente a aluno, inclusive ao que for desligado. CAPÍTULO V Substituições Internas Artigo 16 As substituições na EFA serão processadas da seguinte maneira: I o Comandante será substituído pelo oficial combatente mais graduado; II - o DE, pelos assessores ou comandantes de subunidade escolar, na ordem hierárquica; III - o Fiscal Administrativo, pelo Capitão combatente mais graduado; IV - o Ajudante e Comandante da CCS, pelo mais graduado dos oficiais combatentes da Unidade; V - o chefe da FIF, e os secretários, por oficiais subalternos designados pelo Comandante da Unidade; VI - as substituições internas dos instrutores serão determinadas pelo Comandante da Unidade por proposta do Instrutor-chefe, através do DE; VII - as demais substituições efetuar-se-ão no âmbito da subunidade ou assessoria, na ordem hierárquica; e VIII - os professores, instrutores e auxiliares-de-instrutor, estes quando não pertencentes à EFA, serão substituídos nos impedimentos, por outros, designados pela Comandante Geral, por proposta do Comandante daquela Escola. 7
TÍTULO II Dos cursos CAPÍTULO I Generalidades Artigo 17 - Funcionarão na EFA os seguintes cursos: 1 I - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CASgt); II - Curso de Formação de Sargentos (CFSgt); III - Curso de Formação de Cabos (CFC). Parágrafo único A critério do comandante Geral, referidos cursos, bem como outros, para graduados, poderão funcionar fora da EFA, observadas as disposições deste regulamento no que couber, e diretrizes complementares aprovadas por aquela autoridade, ouvido seu órgão assessor de ensino. CAPÍTULO II Finalidade SEÇÃO I Do CASgt Artigo 18 - O CASgt destina-se a habilitar o 2 e 3 Sargentos ao exercício das funções de 1 Sargento e Subtenente. SEÇÃO II Do CFSgt Artigo 19 - O CFSgt destina-se a preparar o Cabo, selecionado em concurso, para o exercício das funções de Terceiro e Segundo Sargento. 2 SEÇÃO II Do CFC Artigo 20 - O CFC destina-se a preparar a Soldado mobilizável, selecionado em concurso, para o exercício das funções de Cabo. 2 8
CAPÍTULO III Do Funcionamento Artigo 21 - O funcionamento dos cursos, a ser previsto no Plano Anual de Ensino da Corporação, visará atender, dentro das possibilidades, às reais necessidades da milícia no que se refere à formação, aperfeiçoamento e especialização de graduados. CAPÍTULO IV Duração Artigo 22 - Os cursos previstos neste regulamento terão a seguinte duração: I - o CFSgt, 1 (um) ano letivo com 1 (um) mês de férias escolares; II - o CAsgt, 6 (seis) meses; e III - o CFC, 4,5 (quatro e meio) meses. 1 - O ano letivo terá início no primeiro dia útil da segunda quinzena de fevereiro, e terminará a 15 de dezembro. 2 - O período de 1 a 31 de Julho será destinado às férias escolares dos alunos do CFsgt. 3 - O 1 turno do CFC terminará solenemente, a 30 de Junho, e o 2 terá início no primeiro dia útil de agosto. 4 - A solenidade de encerramento do ano letivo do CFSgt e 2 turno do CFC será realizada no mês de dezembro. Artigo 23 - O Comandante Geral, ouvido seu órgão assessor de ensino, poderá alterar o disposto no artigo anterior e seus parágrafos. CAPÍTULO V Seleção Artigo 24 - Os candidatos aos diversos cursos previstos neste regulamento à exceção do CASgt 3, cuja matrícula é compulsória, serão selecionados em concursos organizados pela EFA e aprovados pelo Comandante Geral. 4 1 - Para se inscrever nesses concursos são condições mínimas a serem observadas: 1 - ser aprovado o Cabo PM ou soldado PM mobilizável em exames de suficiência física, conforme critérios estabelecidos pela Corporação; 9
2 - estar a praça no efetivo exercício de suas funções, bem como pelo menos, no bom comportamento; 3 - não registrar a praça, nos últimos 2 (dois) anos, punição disciplinar por faltar à verdade, apropriar-se de coisa alheia, Indevidamente, ou embriagar-se; 4 - ser o candidato julgado apto em exames médico e odontológico realizados na sua unidade ou serviço; 5 - apresentar certificado de conclusão do 1 Grau para o candidato ao CFC e 2 Grau para o candidato ao CFSgt; 6 - ter o candidato ao CFC e CFSgt, respectivamente, no mínimo, 2 (dois) e 4 (quatro) anos de efetivo exercício. 5 7 - ser motorista habilitado e possuir autorização, expedida pelo órgão competente da Polícia Militar, para conduzir viaturas da Corporação, o candidato ao CFC; e 8 - ser datilógrafo e apresentar a documentação comprobatória de habilitação, expedido por órgão público ou particular, o candidato ao CFSgt. 2 - Além das normas previstas no parágrafo anterior, devem ser observadas as instruções expressas em Boletim Geral da Corporação que complementam a regulamentação de cada concurso e prescrevem outras providências a serem adotadas. Artigo 25 - OS concursos a que se refere o artigo anterior versarão, obrigatoriamente, sobre conhecimentos profissionais relativos à graduação do candidato, Português e Matemática. 2 Parágrafo único - As Provas serão escritas, e as de Português e Matemática serão do nível de escolaridade a que se refere o inciso V do parágrafo único, do artigo anterior. Artigo 26 - A nota mínima de aprovação por matéria é 5 (cinco). Artigo 27 - O preenchimento das vagas ocorrerá mediante a ordem de classificação dos candidatos, obtida no concurso, sendo que os concursos poderão ser realizados para o preenchimento de vagas em áreas ou Organização Policial Militar (OPM) determinadas, caso em que o candidato ficará vinculado à opção pela área ou OPM, no ato da inscrição. 4 1 - As notas obtidas no concurso serão ponderadas da seguinte maneira: Matemática...Peso 2 Português...Peso 3 Conhecimentos Profissionais...Peso 5 2 - As provas serão avaliadas na escalas de 0 (zero) a 100 (cem) pontos. 3 - Ao tempo de serviço serão atribuídos até 30 (trinta) pontos, correspondendo, para cada ano de serviço, 1 (hum) ponto e as frações de tempo de serviço serão 10
consideradas até 0,5 (meio) ponto, quando iguais ou superiores a 182 (cento e oitenta e dois) dias. 4 - A classificação será dada pela nota final, resultante do total de pontos obtidos pela soma das notas das provas e dos pontos atribuídos ao tempo de serviço. 5 - Em caso de empate, a vaga será atribuída ao candidato mais antigo. CAPÍTULO VI Matrícula Artigo 28 - Os candidatos aprovados e classificados serão matriculados pelo Comandante Geral. CAPÍTULO VII Aproveitamento Artigo 29 - O aproveitamento nos diversos cursos previstos neste regulamento será aferido por notas que variarão de zero a 10 (dez). Parágrafo único - Essas notas serão dadas através de verificações periódicas a critério do professor ou instrutor da matéria, com trabalhos escolares do seguinte tipo: I - Teste de verificação; II - Trabalho a domicílio; ou III - Sabatina. Artigo 30 - Os pormenores referentes ao Parágrafo único do artigo anterior constarão da RIEFA. Artigo 31 - Durante o ano letivo haverá 2 (dois) períodos de exames, um destinado à realização dos finais e outro, aos de 2ª época. Parágrafo único - Os exames de 2ª época serão realizados, no mínimo, até 10 (dez) dias após o último exame final. Artigo 32 - Ao final do curso será calculada a média aritmética das verificações periódicas de cada matéria. 1 - O aluno, que obtiver, pelo menos, 7 (sete), poderá ser dispensado do exame final da matéria, valendo a média como nota final da disciplina. 2 - Caso contrário, será submetido a exame final da matéria, cuja nota, mais a média a que se refere este artigo, dividido por 2 (dois), dará a nota final da disciplina. 11
Artigo 33 - Aos Cabos e Soldados, durante o curso poderá ser atribuída mensalmente nota de conduta através da observação pessoal dos professores, instrutores e auxiliares-de-instrutor variável de zero a 10 (dez). Parágrafo único - A nota final de conduta será dada Pela média aritmética das mensais. Artigo 34 - A nota final do curso será dada pela média aritmética das notas finais das matérias ministradas. Artigo 35 - O aluno, para ser considerado aprovado, deverá obter, pelo menos, a nota final 4 (quatro) por matéria, 5 (cinco) como nota final do curso, e 5 (cinco) de conduta. Parágrafo único - A classificação será dada pela ordem das notas finais da curso. Artigo 36 - O aluno, que for reprovado em até 25% (vinte e cinco por cento) das matérias do curso, será submetido a novos exames nessas matérias. 1 - Nesses exames a nota mínima de aprovação por matéria é 5 (cinco). 2 - O aluno que for considerado aprovado nessas condições será colocado após o último dos classificados anteriormente. CAPÍTULO VIII Desligamento Artigo 37 - O aluno será desligado quando: I - pedir, por motiva de força maior, a critério do Comandante Geral; II - Ingressar no mau comportamento; III - cometer falta disciplinar que, a critério do Comandante Geral, o incompatibilize de continuar freqüentando o curso; IV - for reprovado; V - perder mais de 30 (trinta) pontos no caso do CFSgt, 15 (quinze) no do CASgt e 10 (dez) no CFC, tudo na forma prevista no RIEFA; e VI - for impedido, por motivo de doença ou incapacidade física, de se submeter a qualquer prova de exame e seu impedimento ultrapassar o prazo previsto para a realização da nova prova, na forma prevista no RIEFA. Artigo 38 - O desligamento será efetivado pelo Comandante Geral. 12
Artigo 39 - Os alunos, desligados nos termos dos incisos I, V e VI do artigo 37, terão direito a repetir o curso uma vez, sendo que para os últimos será exigida a satisfação da condição exigida no inciso IV do parágrafo único do artigo 24. Parágrafo único - Salvo motivo de moléstia, devidamente comprovada, esse direito deverá ser gozado no ano ou curso seguinte ao do desligamento. TÍTULO III Do Ensino CAPÍTULO I Currículos Artigo 40 - Os currículos dos diversos cursos previstos neste regulamento constarão do RIEFA. Parágrafo único - As matérias serão agrupadas, conforme a afinidade, em de Ensino Geral e Profissional. CAPÍTULO II Desenvolvimento Artigo 41 - As matérias serão ministradas na conformidade do disposto no RIEFA. CAPÍTULO III Regime Escolar Artigo 42 - O período escolar diário dos cursos previstos neste regulamento não poderá exceder de 7 (sete) horas de trabalho. Parágrafo único - Para atender às necessidades pedagógicas, o dia escolar poderá desdobrar-se em dois períodos. CAPÍTULO IV Corpo Docente Artigo 43 - O corpo docente será constituído de professores, instrutores e auxiliaresde-instrutor. Parágrafo único - Os direitos e deveres do corpo docente constarão do RIEFA. 13
CAPÍTULO V Corpo Discente Artigo 44 - O corpo discente será constituído dos alunos matriculados nos diversos cursos, os quais passarão a adidos à EFA, se a ela não pertencerem. Parágrafo único - Os direitos e deveres do carpo discente constarão do RIEFA. TÍTULO IV Das Disposições Gerais Artigo 45 - As atividades escolares são consideradas serviço para todos os efeitos. Artigo 46 - Na solenidade prevista nos parágrafos 3 e 4 do artigo 22 serão promovidos, de conformidade com o número de vagas existentes, respectivamente, a 3 Sargento e Cabo os alunos do CFSgt e CFC, que concluírem o curso com aproveitamento. Artigo 47 - Aos alunos do CASgt, CFSgt e CFC, que concluírem o curso com aproveitamento, a EFA expedirá o respectivo certificado, cujas especificações constarão do RIEFA. Artigo 48 - Os alunos do CFSgt e CFC, ao concluírem o respectivo curso, prestarão compromisso cujos termos constarão do RIEFA. Artigo 49 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Comandante Geral por proposta da EFA. TÍTULO V Das Disposições Transitórias Artigo 50 - Nos dois primeiros CFSgt, que funcionarem na vigência deste regulamento, poderão ser matriculados Sargentos de outros quadros, observado o disposto no artigo 24 e seu parágrafo único, bem como a idade máximo de 40 (quarenta) anos. 14
Artigo 51 - O Comandante Geral, por proposta da EFA, baixará em Boletim Geral da Corporação, no prazo de 90 (noventa) dias da publicação deste regulamento, o RIEFA. Parágrafo único - Referido regimento interno ficará incorporado a este regulamento podendo, entretanto, o Comandante Geral, por proposta da EFA alterá-lo ao início de cada curso, sempre que for necessário. Notas: 1 Redação dada pelo Decreto n 52. 838, de 25 de novembro de 1971volta 2 Redação dada pelo Decreto n 30.412, de 14 de setembro de 1989.volta 3 Para o CASgt deve ser observado o Decreto n 39.645, de 7 de dezembro de 1994.volta 4 Redação dada pelo Decreto n 32.968, de 8 de fevereiro de 1991. 5 Redação dada pelo Decreto n 34.840, de 4 de maio de 1992. 15