Estatuto da Fundação Atlântico de Seguridade Social

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CAPÍTULO I - DA FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL 2 CAPÍTULO II - DOS MEMBROS DA FUNDAÇÃO 3 CAPÍTULO III - DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS 5

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO

Transcrição:

Estatuto da Fundação Atlântico de Seguridade Social

Sumário CAPÍTULO I - DA FUNDAÇÃO ATLÂNTICO...03 CAPÍTULO II - DOS MEMBROS DA FUNDAÇÃO...03 CAPÍTULO III - DOS PLANOS DE BENEFÍCIO...03 CAPÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO...04 CAPÍTULO V - DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS...04 Seção I - Do Conselho Deliberativo...05 Seção II - Do Conselho Fiscal...06 Seção III - Da Diretoria Executiva...07 CAPÍTULO VI - DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS...08 CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS...08 CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS...09 2

CAPÍTULO I - DA FUNDAÇÃO ATLÂNTICO Art. 1º - A FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL, doravante designada FUNDAÇÃO, entidade fechada de previdência complementar multipatrocinada e multiplano, é pessoa jurídica de direito privado, de fins previdenciais e não lucrativos, com autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, tem por objeto administrar e executar planos de benefícios previdenciários para os empregados e dirigentes de suas Patrocinadoras. Art. 2º - A FUNDAÇÃO reger-se-á por este Estatuto, pelos Regulamentos dos planos de benefícios, bem como pelo Regimento Interno da FUNDAÇÃO. Art. 3º - O prazo de duração da FUNDAÇÃO é indeterminado. CAPÍTULO II - DOS MEMBROS DA FUNDAÇÃO Art. 4º - São membros da FUNDAÇÃO: I - Patrocinador, assim entendida qualquer pessoa jurídica que celebre Convênio de Adesão com a FUNDAÇÃO, no qual se estabeleça o conjunto de direitos e obrigações em relação à administração e à execução, pela FUNDAÇÃO, de Plano de Benefícios destinado aos empregados e dirigentes daquela, devidamente aprovado pelo Órgão Governamental competente; II - Participante, assim entendida a pessoa física que aderir e mantiver sua vinculação a um dos planos de benefícios; III - Assistido, o Participante ou seu Beneficiário em gozo de benefício. CAPÍTULO III - DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS Art. 5º - A FUNDAÇÃO administra e executa planos de benefícios de caráter previdenciário, com independência patrimonial, contábil e financeira, entre si. Art. 6º - Cada Plano de Benefícios tem o seu respectivo plano de custeio, que é reavaliado no mínimo anualmente, nele constando os regimes financeiros e os cálculos atuariais elaborados, a partir das seguintes fontes de receita: I - contribuições dos Participantes e Assistidos, conforme estabelecido no Regulamento de cada plano; II - contribuições dos Patrocinadores, conforme estabelecido no Regulamento de cada plano; plano; III - jóias dos Participantes, conforme estabelecido no Regulamento de cada IV - dotações dos Patrocinadores; V - contribuições a juízo dos Patrocinadores ou dos Participantes; VI - doações, subvenções, legados e rendas extraordinárias, não previstas nos itens antecedentes; 3

VII - contribuições extraordinárias visando o custeio de déficits de responsabilidade das Patrocinadoras, Participantes e Assistidos; VIII - receitas decorrentes de aplicações do patrimônio; e IX - outras receitas. Art. 7º - Para as despesas administrativas da FUNDAÇÃO concorrem todos os planos de benefícios. CAPÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO Art. 8º - O patrimônio da FUNDAÇÃO é constituído pelas suas receitas e deve ser aplicado em investimentos que tenham em vista: I - rentabilidade e riscos compatíveis com as características dos passivos dos planos de benefícios; e II - liquidez compatível com os compromissos assumidos. Parágrafo Único - A FUNDAÇÃO deve estabelecer, para cada exercício financeiro, o planejamento para aplicação do seu patrimônio, o qual será constituído pelas diretrizes, ações principais e objetivos relacionados com o investimento dos recursos garantidores de cada um de seus planos de benefícios. CAPÍTULO V - DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS Art. 9º - São responsáveis, pela orientação, fiscalização e administração da FUNDAÇÃO, os seguintes órgãos: o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. Parágrafo 1º - São condições para participar dos Órgãos Estatutários, além daquelas previstas em lei: I - não ter causado prejuízo à FUNDAÇÃO ou aos Patrocinadores; e II - não ter sido condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. Parágrafo 2º - Cabe às Patrocinadoras formalizar a nomeação e a destituição dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, por elas indicados. Parágrafo 3º - Os membros dos Órgãos Estatutários não são pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da FUNDAÇÃO, no exercício regular de atos de gestão, respondendo, entretanto, civil e penalmente por violação da lei ou deste Estatuto. Parágrafo 4º - A vacância dos cargos nos Órgãos Estatutários se dará a pedido do titular, por término de mandato, quando o titular deixar de ser Participante da FUNDAÇÃO, se for o caso, ou por destituição. Parágrafo 5º - Os membros do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, no exercício de seus mandatos, são remunerados. 4

Parágrafo 6º - O limite da remuneração dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal bem como os critérios de seu pagamento serão fixados pelas Patrocinadoras; a remuneração e as condições do contrato de trabalho dos membros da Diretoria Executiva serão fixadas pelo Conselho Deliberativo. Parágrafo 7º - Após o término do mandato, os membros dos Órgãos Estatutários permanecerão no exercício das respectivas funções até a investidura de seus sucessores. Parágrafo 8º - Os Órgãos Estatutários reunir-se-ão com a presença da maioria dos seus membros e deliberarão, pela maioria dos votos presentes, lavrando-se ata em livro próprio. Art. 10 - O Regimento Interno da FUNDAÇÃO e o Regimento Interno do Conselho Fiscal regulamentarão as atribuições dos Órgãos Estatutários, disciplinando os procedimentos e os demais critérios para indicação e escolha dos seus membros e, ainda, definindo as condições de funcionamento de cada Órgão. Seção I - Do Conselho Deliberativo Art. 11 - Ao Conselho Deliberativo cabe a organização geral da entidade e a fixação das diretrizes para a realização dos objetivos da FUNDAÇÃO. Art. 12 - O Conselho Deliberativo é composto de 06 (seis) membros e respectivos suplentes, com mandato de 03 (três) anos, admitida a recondução. Art. 13 - A escolha dos membros do Conselho Deliberativo se dará da seguinte forma: a) 04 (quatro) membros e respectivos suplentes, indicados pelas Patrocinadoras, que designam um deles como Presidente do Conselho e outro como Vice-Presidente; e b) 02 (dois) membros e respectivos suplentes, eleitos pelos Participantes e Assistidos, conforme estabelecido no Regimento da FUNDAÇÃO. Art. 14 - Compete ao Conselho Deliberativo: I. aprovar o planejamento estratégico da FUNDAÇÃO, acompanhando sua implantação e determinando ações corretivas; II. aprovar o plano tático das funções organizacionais de seguridade e de investimentos; III. aprovar o Plano Anual de Aplicação do Patrimônio; IV. aprovar o plano orçamentário da FUNDAÇÃO, acompanhando sua implantação e determinando ações corretivas; V. aprovar o plano anual de auditoria, acompanhando sua implantação, analisando seus resultados e determinando as ações corretivas cabíveis; VI. aprovar diretrizes para orientação do processo de tomada de decisões da FUNDAÇÃO; VII. aprovar a política de alçadas da FUNDAÇÃO; 5

VIII. aprovar a estrutura organizacional da FUNDAÇÃO; IX. aprovar os planos de cargos e salários e de benefícios aos empregados da FUNDAÇÃO; X. aprovar matérias de sua competência de acordo com a política de alçadas; XI. aprovar a contratação de empresa de auditoria externa independente; XII. avaliar o resultado operacional da FUNDAÇÃO; XIII. nomear e demitir os membros da Diretoria Executiva; XIV. realizar a avaliação de desempenho do Diretor Presidente e homologar a avaliação de desempenho dos demais Diretores; XV. determinar a realização de estudos e pareceres às Diretorias; XVI. aprovar o Regimento Interno da FUNDAÇÃO e suas alterações; XVII. aprovar a instituição de planos de benefícios e empréstimos aos Participantes, bem como seus regulamentos e alterações; XVIII. aprovar alterações deste Estatuto; XIX. deliberar sobre matérias a respeito das quais sejam omissos este Estatuto, o Regimento Interno da FUNDAÇÃO, o Regulamento dos planos de benefícios ou o Regulamento do plano de empréstimo aos Participantes; XX. aprovar a inclusão e exclusão de Patrocinadores; XXI. aprovar a transferência de planos de benefícios; XXII. aprovar a fusão, cisão ou incorporação da Fundação; XXIII. deliberar sobre recursos administrativos interpostos dos atos da Diretoria Executiva; e XXIV. aprovar o Relatório Anual da Diretoria Executiva e de prestação de contas de cada exercício, abrangendo as Demonstrações Contábeis e as Demonstrações Atuariais individualizadas por Plano de Benefícios, instruídos com os pareceres do Conselho Fiscal, do Auditor Independente e do Atuário Externo. Parágrafo Único: Caberá ao Presidente do Conselho nomear e demitir os empregados vinculados à Auditoria Interna. Seção II - Do Conselho Fiscal Art. 15 - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da FUNDAÇÃO, competindo-lhe zelar pela regularidade de sua gestão econômico-financeira e atuarial. Art. 16 - O Conselho Fiscal é composto de 03 (três) membros e respectivos suplentes, com mandato de 03 (três) anos, admitida a recondução. Art. 17 - A escolha dos membros do Conselho Fiscal se dará da seguinte forma: 6

a) 02 (dois) membros e respectivos suplentes, indicados pelas Patrocinadoras, que designam um deles como Presidente do Conselho e outro como Vice-Presidente; e b) 01 (um) membro e respectivo suplente, eleitos pelos Participantes e Assistidos, conforme estabelecido no Regimento Interno da FUNDAÇÃO. Art. 18 - Compete ao Conselho Fiscal: I - examinar e deliberar a aprovação dos balancetes contábeis dos planos de benefícios e da FUNDAÇÃO; II - anualmente, analisar e emitir parecer conclusivo sobre o Relatório da Diretoria, as Demonstrações Contábeis e as Demonstrações Atuariais de cada Plano de Benefícios, instruídos com os pareceres do Auditor Independente e do Atuário externo; III - examinar periodicamente os demonstrativos dos resultados atuariais; IV - registrar em livros de atas e em pareceres os resultados dos exames realizados; V - encaminhar ao Conselho Deliberativo comunicação de todos os pareceres a que se refere o inciso anterior; VI - aprovar o Regimento Interno do Conselho Fiscal; VII - semestralmente, analisar e emitir parecer, quando for o caso, sobre a execução do plano de enquadramento dos ativos da FUNDAÇÃO à legislação vigente; VIII - avaliar e emitir parecer sobre a aderência da gestão de recursos pela direção da entidade à regulamentação em vigor e à política de investimentos, de acordo com critérios estabelecidos pelo Órgão Governamental competente. Seção III - Da Diretoria Executiva Art. 19 - A Diretoria Executiva é o órgão de administração executiva e de direção geral da FUNDAÇÃO, cabendo-lhe cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e as deliberações dos Conselhos Deliberativo e Fiscal bem como suas próprias deliberações na forma que dispuser o Regimento Interno da FUNDAÇÃO. Art. 20 - A Diretoria Executiva é composta de 03 (três) Diretores nomeados pelo Conselho Deliberativo, sendo um deles o Diretor Presidente e os demais denominados conforme dispuser o Regimento Interno da FUNDAÇÃO. Art. 21 - Os Diretores têm mandato de 03 (três) anos, admitida a recondução. Art. 22 - O preenchimento de eventual vaga de membro da Diretoria Executiva, ocorrida antes do término do mandato, deverá ser efetivado no prazo de até 60 (sessenta) dias da vacância. Art. 23 - O Regimento Interno da FUNDAÇÃO deve estabelecer a forma de exercício temporário das funções da Diretoria Executiva nos casos de destituição, de impedimento ou de afastamento de cada titular. 7

Parágrafo Único - Caso a previsão de exercício temporário das funções da Diretoria Executiva ultrapasse 30 (trinta) dias, a forma de seu exercício será estabelecida pelo Conselho Deliberativo. Art. 24 - Compete à Diretoria Executiva: I - submeter ao Conselho Deliberativo as matérias contidas nos incisos I, II,III, V, VI, VII, VIII, X, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII do Art. 14 deste Estatuto; II - aprovar os planos táticos das Diretorias; III - admitir e exonerar os empregados da FUNDAÇÃO de acordo com o disposto no Regimento Interno da FUNDAÇÃO; IV - aprovar matérias de sua competência de acordo com a política de alçadas; V - aprovar o modelo de gestão empresarial; VI - aprovar os regulamentos administrativos; VII - encaminhar ao Conselho Fiscal, para o seu exame e parecer, o Relatório da Diretoria, as Demonstrações Contábeis e Atuariais anuais, instruídos com os pareceres do Auditor Independente e do Atuário Externo; VIII - deliberar sobre recursos administrativos interpostos dos atos de seus membros; IX - determinar a realização de estudos e pareceres às Diretorias; e X - exercer outras atribuições de acordo com o Regimento Interno da FUNDAÇÃO. Art. 25 - Compete ao Diretor Presidente: I. realizar as indicações de nomeação e de destituição dos demais Diretores ao Conselho Deliberativo; II. representar a FUNDAÇÃO, ativa e passivamente, em Juízo e fora dele, podendo nomear procuradores com poderes ad judicia e ad negotia bem como prepostos ou delegados, devendo ser especificados nos respectivos instrumentos de nomeação os atos e as operações que poderão praticar; e III. vetar, de forma fundamentada, deliberações da Diretoria Executiva. CAPÍTULO VI - DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS Art. 26 - Caberá a interposição de recurso dos atos administrativos, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da ciência formal, nos seguintes casos: I - para o Diretor, dos atos dos membros de sua Diretoria; II - para a Diretoria Executiva, dos atos dos seus membros; e III - para o Conselho Deliberativo, dos atos da Diretoria Executiva. 8

CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 27 - O exercício financeiro da FUNDAÇÃO coincidirá com o ano civil. Art. 28 - É vedada à FUNDAÇÃO a realização de quaisquer operações comerciais e financeiras: I - com os membros de seus Órgãos Estatutários, respectivos cônjuges ou companheiros, e com seus parentes até o segundo grau; II - com empresa de que participem as pessoas a que se refere o inciso anterior, exceto no caso de sua participação, como acionista de companhia de capital aberto, não ultrapassar cinco por cento do capital social; III - tendo como contraparte, mesmo que indiretamente, pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas, na forma definida pelo órgão regulador. Parágrafo Único - A vedação deste artigo não se aplica aos Patrocinadores, Participantes e Assistidos que, nessa condição, realizarem operações com a FUNDAÇÃO. Art. 29 - A alteração deste Estatuto somente poderá ser encaminhada ao Órgão Governamental competente após sua aprovação por todas as Patrocinadoras da FUNDAÇÃO. CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 30 - O primeiro período para os mandatos dos membros estatutários, previstos nos Artigos 12, 16 e 21 deste Estatuto, será encerrado em 31.03.2006. Parágrafo Único Os representantes dos Participantes e Assistidos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal a que se referem a alínea b, do Art. 13 e a alínea b, do Art. 17, serão indicados pela Patrocinadora até que seja disciplinada a forma de suas eleições pelo Regimento Interno da FUNDAÇÃO, a qual deverá ser aprovada em até doze meses a partir da data de vigência deste Estatuto. Art. 31 - Este Estatuto entra em vigor na data da publicação oficial do ato de sua aprovação, pelo Órgão Governamental competente. 9