Lição 11 para 10 de dezembro de 2016
Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntarte-ei, e tu me ensinarás. (Jó 38:3)
Ao concluir o discurso de Eliú, Deus faz uma aparição repentina e espetacular. Oculto no redemoinho (ou tempestade), se manifestou a Jó pessoalmente como o fez com Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 15:1-6; 26:4; 32:24-32). Deus conhece as aflições de seus filhos e quer manifestar-se pessoalmente a nós para aliviar nosso sofrimento. Por esta razão caminhou como homem entre nós, sofreu como nós e abriu um caminho novo e vivo para que pudéssemos chegar a Ele (Hebreus 10:20). Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho (Jó 38:1) Não importa quais sejam nossas tristezas, nossas aflições, ou o que nos confronte na vida. Podemos ter a certeza de que Deus está perto e que podemos confiar nele.
Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás. (Jó 38:2-3) As primeiras palavras de Deus para Jó não parecem muito alentadoras: Por que falas do que não sabes?. Desafia a Jó a responder a suas perguntas. Perguntas que Ele sabe que Jó não pode responder. Então, por que lhe faz estas perguntas? Deus não faz perguntas para adquirir conhecimento. As perguntas divinas estão pensadas para capacitar o homem, e que este chegue às conclusões corretas. Quem te disse que estavas nu? (Gênesis 3:11). Onde está Abel teu irmão? (Gênesis 4:9). Que fazes aqui, Elias? (1 Reis 19:9). Saulo, Saulo, por que me persegues? (Atos 9:4).
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? [ ] De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias! (Jó 38:4, 21) Jó 38:4-7 Jó 38:8-11 Jó 38:12-15 Jó 38:16-17 Jó 38:18 Jó 38:19-21
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? [ ] De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias! (Jó 38:4, 21) Jó 38:22-23 Jó 38:24 Jó 38:25-28 Jó 38:29-30 Jó 38:31-33 Jó 38:34-35
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? [ ] De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias! (Jó 38:4, 21) Jó 38:36 Jó 38:37-38 Jó 38:39-40 Jó 38:41 Jó esperava respostas sobre a origem de sua calamidade. Deus lhe mostrou sua incapacidade para compreender a resposta. Jó havia visto o maravilhoso ato da Criação? Podia ver como atuava a mão de Deus em cada fenômeno natural? As perguntas de Deus colocam diante de cada um de nós a nossa grande ignorância sobre o mundo criado. Como posso compreender o meu Criador se nem sequer posso compreender o que Ele criou? Graças sejam dadas a Deus que se revelou em Jesus Cristo.
A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas? (Jó 39:13) Graças a ciência, hoje poderíamos responder a algumas das perguntas feitas a Jó. No entanto, ainda restam muitas perguntas sem resposta. Nosso conhecimento da Criação segue sendo hoje muito limitado. Jó 39:1-4 Jó 39:5-8 Jó 39:9-12 Jó 39:13
Jó 39:14-18 Jó 39:19-25 A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas? (Jó 39:13) Jó 39:26 Jó 39:27-30 Quanto mais aprendemos acerca do mundo criado, tanto mais assombroso e misterioso nos aparece. De que modo o mundo criado faz que te maravilhes diante do poder de nosso Deus?
Por que revestiu Ele a terra e as árvores de um verde vivo, em vez de o fazer com uma cor negra, sombria? Não é para que possam ser mais agradáveis à vista? E não se encherá nossa alma de gratidão ao lermos as provas de Sua sabedoria e amor nas maravilhas de Sua criação? A mesma energia criadora que trouxe o mundo à existência, exerce-se ainda na manutenção do Universo e continuação das operações da Natureza. A mão de Deus guia os planetas em sua marcha ordenada através dos céus. Não é por causa de uma força inerente que a Terra, ano após ano, continua seu movimento ao redor do Sol, e produz suas munificências. A Palavra de Deus governa os elementos. Ele cobre os céus de nuvens, e prepara a chuva para a Terra. Torna frutíferos os vales, e faz produzir erva sobre os montes. Salmos 147:8. É pelo Seu poder que a vegetação floresce, que as folhas aparecem e desabrocham as flores. Todo o mundo natural destina-se a ser um intérprete das coisas de Deus. E.G.W. (Conselhos para professores, pais e estudantes, pg. 185)
Então Jó respondeu ao Senhor: "Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento? Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber. "Tu disseste: Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza.» (Job 42:1-6 NVI)
Isaías 6:5 Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Lucas 5:8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador! " Quando Jó teve uma melhor visão de Deus, foi mais consciente de sua insensatez e pecaminosidade. Como Isaías e Pedro, quanto mais conhecemos de Deus mais conscientes somos de nossa indignidade. Com que me apresentarei ante Jeová? (Miquéias 6:6). Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído (Rom. 3:27). Até os perfeitos e retos, que temem a Deus e se apartam do mal necessitam de um Salvador. Ante Deus, nossa única reação sábia é nos arrependermos no pó e cinza.
Não pode haver exaltação própria, jactanciosa pretensão à libertação do pecado, por parte dos que andam à sombra da cruz do Calvário. Sentem eles que foi seu pecado o causador da agonia que quebrantou o coração do Filho de Deus, e este pensamento os levará à humilhação própria. Os que mais perto vivem de Jesus, mais claramente discernem a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurgido. E.G.W. (O conflito dos séculos, pg. 464)