Concreto e argamassa Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos

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Transcrição:

Concreto e argamassa Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Métodos de Ensaio de Concreto (CE-18:300.02) do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), nas reuniões de: 12.03.2009 12.03.2009 07.05.2009 25.06.2009 13.10.2009 10.11.2009 13.04.2010 2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 7222:1994), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; 3) Não tem valor normativo; 4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante ABCP ABCP ABESC ABNT/CB-18 CAUÊ CONCRE-TEST ENGEMIX ENGEMIX ELETROBRÁS FURNAS HOLCIM Representante Rubens Curti Rubens Montanari Arcindo Vaquero Inês Laranjeira da Silva Battagin Dener Altheman Wilson Gonzaga Martins Adelino Boaventura Andréia Nince Ricardo Barbosa Ferreira Marco Aurélio Lima Cupertino José Vanderlei Abreu NÃO TEM VALOR NORMATIVO

IPT Sergio C. Ângulo IPT Pedro Carlos Bilesky L. A. FALCÃO BAUER Maurício Marques Resende L. A. FALCÃO BAUER Luis A. Borin LENC Rogério Fernando Perini TESTE TECNOLOGIA Elizabeth Yoshida NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/2

Concreto e argamassa Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos Concrete and mortar Determination of the tension strength by diametrical compression of cylindrical test specimens Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. O Escopo deste Projeto de Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard prescribes the test method of tension strength by diametrical compression of concrete and mortar cylindrical test specimens and cores. The guidelines established in this Standard for the testing of molded test specimens are equally valid, when applicable, for cores from concrete structures, according to ABNT NBR 7680. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/5

1 Escopo Esta Norma prescreve o método para determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova e testemunhos cilíndricos de concreto e argamassa. As diretrizes estabelecidas nesta Norma para o ensaio de corpos de prova moldados são igualmente válidas, sempre que aplicáveis, para os testemunhos extraídos de estruturas de concreto de acordo com a ABNT NBR 7680. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739, Concreto Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 7680, Concreto Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 3 Aparelhagem 3.1 Deve ser utilizada a aparelhagem definida na ABNT NBR 5739. NOTA A ABNT NBR 5739 determina que a escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a força de ruptura do corpo-de-prova ocorra no intervalo em que a máquina foi calibrada. Convém verificar se escala adotada para a realização deste ensaio cumpre com essa exigência. 3.2 Dispositivos auxiliares que facilitem o posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaios podem ser utilizados, desde que seja possível comprovar que não provocam alterações nos resultados do ensaio. A Figura 1 apresenta um exemplo ilustrativo de dispositivo feito em aço. Tira de madeira Legenda h é a altura interna livre do h dispositivo, < d para posicionamento do corpo de prova; NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/5 Tira de madeira

d é o diâmetro do corpo de prova. Figura 1 Exemplo do dispositivo auxiliar que facilita o posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaio 3.3 Quando o diâmetro ou a maior dimensão dos pratos da máquina de ensaios for menor que o comprimento do cilindro a ser ensaiado, deve ser utilizada uma viga ou placa complementar de aço usinado, de forma a distribuir uniformemente, sobre todo o corpo de prova, as cargas aplicadas. As superfícies da viga ou da placa que ficarem em contato direto com a tira de madeira definida em 3.4 devem ser usinadas até uma planeza de 0,05 mm para cada 150 mm de comprimento. A largura desses dispositivos complementares (viga ou placa) deve ser de pelo menos 50 mm e a sua espessura não deve ser inferior à distância entre a borda do prato móvel ou articulado e a extremidade do corpo de prova cilíndrico. A viga ou placa complementar deve ser utilizada de modo que a força aplicada atue sobre toda a geratriz do corpo de prova. 3.4 Tiras de chapa dura de fibra de madeira ou aglomerado, isentas de defeitos, de comprimento igual ou maior ao da geratriz do corpo de prova e seção transversal com as dimensões definidas na Figura 2. b h Tira de chapa dura de fibra de madeira ou aglomerado d Legenda b = (0,15 ± 0,01) mm h = (3,5 ± 0,5) mm Figura 2 Disposição do corpo de prova b h 4 Corpos de prova e testemunhos 4.1 Moldagem e cura dos corpos de prova Devem ser moldados e curados conforme define a ABNT NBR 5738. Os corpos de prova devem ser mantidos úmidos durante o tempo compreendido entre o momento de remoção da câmara úmida e o início do ensaio. 4.2 Testemunhos Devem ser obtidos de acordo com a ABNT NBR 7680 e cumprir, no que for aplicável, com o que estabelece a ABNT NBR 5738. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/5

4.3 Dimensões Determinar o diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm, pela média de dois diâmetros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo de prova. Determinar a altura do corpo de prova que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal, com precisão de 0,1 mm. NOTA Caso seja realizado o controle geométrico dos moldes conforme especificado na ABNT NBR 5738, pode-se dispensar a determinação das medidas do diâmetro e da altura, adotando-se as dimensões nominais. Admite-se a utilização de corpos de prova de relação comprimento/diâmetro entre um e dois. 5 Procedimento de ensaio 5.1 Marcação do corpo de prova Traçar, em cada extremidade do corpo de prova cilíndrico, uma linha reta diametral, de modo que as duas linhas resultantes fiquem contidas no mesmo plano axial. Esse procedimento é desnecessário quando se dispõe de dispositivo auxiliar para posicionamento do corpo de prova. 5.2 Posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaio Colocar o corpo de prova de forma que o plano axial definido por geratrizes diametralmente opostas, que devem receber o carregamento, coincida com eixo de aplicação de carga. Colocar, entre os pratos da máquina e os corpos de prova em ensaio, as duas tiras de chapa dura de fibra de madeira ou aglomerado, definidas em 3.4. As tiras de madeira devem ser usadas para apenas uma determinação. Ajustar os pratos da máquina até que seja obtida uma compressão capaz de manter em posição o corpo de prova. A carga deve ser aplicada continuamente e sem choques, com crescimento constante da tensão de tração (indicada pela expressão de 6.1), a uma velocidade de (0,05 ± 0,02) MPa/s até a ruptura do corpo de prova. 6 Cálculos A resistência à tração por compressão diametral deve ser calculada pela expressão: f ct,sp 2F d onde f ct,sp é a resistência à tração por compressão diametral, expressa com três algarismos significativos, em megapascals (MPa); F é a força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N); NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/5

d é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm); é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm). 7 Relatório O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: procedência dos corpos de prova; quantidade de corpos de prova ensaiados (recomenda-se no mínimo de dois corpos de prova por idade); identificação dos corpos de prova; data de moldagem, quando possível; idade dos corpos de prova, quando possível; data do ensaio; diâmetro e comprimento dos corpos de prova; eventuais defeitos dos corpos de prova; força máxima aplicada; resistência à tração por compressão diametral individual referência a esta Norma. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/5