Orogenias e Tectónica de Placas:

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Transcrição:

Ano Lectivo de 2013/2014 - Licenciatura de Geografia Geografia Física de Portugal (GeoFisPort) Orogenias e Tectónica de Placas: No decurso da longa evolução da Terra, e de acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, podemos considerar a existência de várias orogenias, ou seja, conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de cadeias montanhosas provocada pela deformação compressiva da litosfera. Estes processos inserem-se no contexto dos designados ciclos orogénicos, que envolvem a formação e progressiva destruição das cadeias montanhosas, subdividindo-se em três fases principais: a primeira fase é designada de Fase de Sedimentação (geossinclinal), em que se assiste a um adelgaçamento da crusta (distensão). Seguida de uma forte e prolongada sedimentação e que teve uma longa duração (de 100 a 250 milhões de anos). Já a segunda fase é a Fase de Compressão ou Tectogénese: normalmente possui uma curta duração, com fases de acalmia, em que a formação do relevo se dá exclusivamente por erupções vulcânicas. A crusta terrestre acaba por ser cada vez mais espessa e ocorre, assim, um metamorfismo intenso e geral além de se processar um magmatismo generalizado. Desenvolvem-se, também, processos de erosão. Por fim, a terceira fase é a designada Fase de Destruição ou Compressão Isostática, na qual se observa uma acalmia tectónica e paralelamente uma erosão acelerada das cadeias montanhosas. Observase, ainda, que a crusta terrestre atinge grandes espessuras (40Km) e há um afloramento de rochas formadas em profundidade ocorrendo, ainda, uma sedimentação nas áreas vizinhas. No Fanerozóico, são tradicionalmente reconhecidas 3 orogenias (que foram marcadas por várias fases tectónicas): a Orogenia Caledónica que está associada a movimentos que ocorreram aproximadamente há 400 milhões de anos, dando origem a uma cadeia montanhosa da qual se conservam vestígios, na Escócia, Escandinávia, Canadá, Brasil, Ásia do Norte e Austrália. A Orogenia Hercínica ou Varisca que ocorreu há 300 milhões de anos e foi mais importante que a anterior e afectou grande parte da Europa central e ocidental, os Urais e os Apalaches na América do Norte. E, por fim, a Orogenia Alpina na qual se assiste a um enrugamento orogénico do Cenozóico, que permanece activo. Iniciou-se aproximadamente há 62 milhões de anos,

formando, entre outros, o sistema alpino-himalaico, que se estende desde a Cordilheira Cantábrica, os Pirenéus e os Alpes para Este, passando pelo Cáucaso, até unir-se com o maior núcleo orogénico actual: os Himalaias. Também é responsável pelas Cordilheiras Béticas e pelo Atlas, e pelas Montanhas Rochosas e os Andes no continente americano. 1- Orogenia Caledoniana ou Caledónica desenvolveu-se durante os períodos Silúrico e Devónico da era Paleozóica, derivando o seu nome de Caledonia (nome latino de Escócia). Ocorreu na sequência da junção dos diversos continentes que convergiram para originar a Pangea. Durante o Ordovício, um grande continente designado Gondwana (abrangendo o que viria a constituir a África, América do Sul e Antártida) situava-se entre o Pólo Sul e o Equador. Uma segunda grande massa continental, a Laurentia (futura seção NE da América do Norte) situava-se no Equador. A NE situava-.se a Placa Siberiana separada do Gondwana pelo oceano Uraliano. A SE, a placa Báltica estava separada do Gondwana pelo oceano Iapetus. Um pequeno continente formado por ilhas, a Avalonia (que continha a actual Nova Inglaterra, Nova Escócia e uma parte da Europa ocidental incluindo as Ilhas Britânicas), estava a W da placa Báltica, separada dela pelo oceano Torquist. O oceano Rheic situava-se entre Avalonia, placa Báltica e Gondwana. No Ordovício o Rheic começou a expandir-se, empurrando a placa Báltica e a Avalónia em direcção a Laurentia. O choque entre as placas durante o Silúrico produziu a Orogenia Caledónica. 2- A orogenia Hercínica ou Varisca, iniciou-se entre finais do Devónico e o Carbonífero inferior-médio. A sua consequência mais imediata foi a união de todas as massas continentais no supercontinente Pangea. Nas áreas onde se observou a colisão entre os continentes, formou-se uma cordilheira de altitude similar aos Himalaias. Na Península Ibérica, deu origem à maior parte das rochas ígneas que actualmente afloram, assim como a processos de metamorfismo regional que afectaram as rochas pré-existentes.

3- A orogenia Alpina, deu origem às principais cadeias montanhosas do sul da Eurásia, começando no Atlântico, passando pelo Mediterrâneo e Himalaias e terminando nas ilhas de Java e Samatra. Formaram-se de oeste para leste: Atlas, Pirenéus, Alpes, Alpes Dináricos, Montes Pindo, Balcãs, Taurus, Cáucaso, Cordilheira de Elbruz, Cordilheira de Zagros, Hindu Kush, Pamir, Karakorum e Himalaias. Na actualidade, o processo ainda continua em algumas das cadeias montanhosas. Os movimentos convergentes entre as placas tectónicas começaram já no Cretácico Inferior, mas as grandes etapas de formação de montanhas iniciaram-se entre o Paleocénico e o Eocénico. As fases principais tiveram lugar no Oligocénico e Miocénico. Os Ciclos Orogénicos: Em 1924, o geólogo alemão HANS STILLE dividiu o continente europeu em 4 grandes domínios caracterizados pela época da sua estabilização orogénica, isto é, pela última orogenia que os afectou. Assim, a Europa pode ser dividida em grandes conjuntos agrupando rochas dobradas aquando de cada uma das grandes orogenias: EO-EUROPA: formada durante Orogéneses Précâmbricas (parte oriental da Escandinávia). Domínio isento de deformações importantes desde o final do Precâmbrico. PALEO-EUROPA: formada durante a Orogénese Caledónica (parte ocidental da Escandinávia, Norte da Alemanha, maior parte da Grã-Bretanha e da Irlanda). Domínio isento de deformações importantes desde o final do Paleozóico inferior. MESO-EUROPA: formada durante a orogénese Hercínica (grande parte da Alemanha, França e da Península Ibérica). Domínio isento de deformações

importantes desde o final do Paleozóico superior. NEO-EUROPA: parte oriental da Península Ibérica, toda a Cadeia Alpina e as cadeias que a prolongam para leste. Domínio intensamente deformado no Cenozóico inferior-médio e ainda não estabilizado. A idade das rochas que constituem o continente europeu é progressivamente mais moderna à medida que se caminha de Norte para Sul. Esta distribuição espacial explica-se através da Teoria da Tectónica de Placas, na medida em que todos os continentes se formaram a partir de fragmentos progressivamente cratonizados. Cada um desses fragmentos foi consolidado numa dada Orogenia. Depois, abriam-se novos rifts e os novos mares e oceanos encheram-se de sedimentos. A criação de novas zonas de subducção junto a algumas margens continentais, consumindo crusta oceânica, leva a uma aproximação dos continentes e à respectiva colisão, formando-se novas cadeias montanhosas nas faixas de sutura entre os antigos continentes. É o caso dos orógenos paleozóicos que formam faixas de sutura aglutinando fragmentos continentais de idade pré-câmbrica. DESTA DINÂMICA CÍCLICA RESULTA A SUBDIVISÃO DA TERRA EM DIFERENTES UNIDADES! Cratões: Massa continental consolidada e rígida que, desde a sua formação não sofreu fragmentação ou deformação, ou seja, não foi afectada por movimentos orogénicos. Por essa razão tendem a ser áreas planas ou apresentando relevos baixos e de forma arredondada, sendo constituídos por rochas frequentemente arcaicas. A sua génese está, por isso, associada a Orogenias Pré-câmbricas. Assim, o termo Cratão é usado para distinguir a porção interna estável da crusta continental, relativamente às regiões orogénicas margens continentais, bacias sedimentares e cadeias montanhosas onde se observa acumulação e ou erosão de materiais submetidos a subsidência (bacias) e/ou levantamento (cadeias montanhosas). A Teoria da Tectónica de Placas considera cada cratão como uma espécie de jangada" de rocha que flutua sobre a astenosfera e em torno da qual se vão acumulando sedimentos provenientes da meteorização, erosão e transporte de rochas ígneas e fragmentos litosféricos (microcontinentes). A intrusão de magma nestes protocontinentes, associada a subducção e fusão da crusta oceânica (basáltica) rica em água, estaria na origem dos andesitos e granitos, assim como das rochas metamórficas, constituintes fundamentais da litosfera continental, isto é, dos continentes. Assim, os Cratões seriam os PROTOCONTINENTES a partir dos quais se formaram os primeiros continentes, por acreção nas suas margens subductivas e intrusões magmáticas. Por isso, os cratões situam-se

frequentemente na parte central/núcleo dos continentes atuais, encontrando-se rodeados pelas cadeias orogénicas mais recentes. Geograficamente, os cratões podem ser divididos em Províncias ou Zonas Geológicas, ou seja, entidades espaciais com atributos geológicos comuns. Uma província pode incluir um único elemento estrutural dominante, como uma bacia, ou um número de elementos relacionados contíguos. As zonas adjacentes podem ser estruturalmente similares mas podem ser subdivididas em função da sua história geológica. Os extensos Cratões centrais dos continentes podem ser subdivididos em Escudos e Plataformas, encontrandose rodeados pelas cadeias orogénicas. ESCUDO: parte de um cratão em que afloram à superfície rochas ígneas e metamórficas Pré-Câmbricas (granitos, granodioritos, gneisses, xistos), formando zonas tectonicamente estáveis. Em todos os escudos a idade das rochas é superior a 570 milhões de anos chegando mesmo aos 3,5 biliões de anos. Foram pouco afectados pela tectónica subsequente à sua formação, pelo que são áreas relativamente planas. Encontram-se normalmente rodeados por plataformas cobertas de sedimentos. PLATAFORMA: área recoberta por sedimentos horizontais e sub-horizontais, sobrejacentes a materiais ígneos ou metamórficos associados a deformações anteriores.