BIOGRAFIA BERNARDO WOLFGANG WERNER. O PRESIDENTE DA EXPANSÃO. Bernardo Wolfgang Werner foi o dirigente que mais tempo esteve à frente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina: 15 anos. Nascido em Blumenau, em 1927, formou-se em Direito e Administração e trabalhou na Electro Aço Altona, empresa criada pelo pai, Paul Werner. Em 1954, ingressou na Câmara de Vereadores de Blumenau, onde liderou o movimento para criação da atual Universidade Regional de Blumenau - FURB. Com a morte do pai, em 1970, assumiu o cargo de diretorsuperintendente da Altona. No ano seguinte, foi eleito presidente da FIESC, dando início ao período de maior expansão da Federação, com ampliação da rede física do SESI/SC e SENAI/SC, uma das grandes marcas de sua gestão. Faleceu em 2008, aos 81 anos. 2/5
REALIZAÇÕES FIESC. O MAIOR CRESCIMENTO DA INFRAESTRUTURA. O mandato de Bernardo Werner marca o período de maior expansão física da entidade. A FIESC, o IEL/ SC, o SESI/SC, o SENAI/SC e a CIESC passam a contar com uma maior infraestrutura para atender mais e melhor os seus beneficiários. MAIS SESI/SC E SENAI/SC PARA O TRABALHADOR. Nos anos 70, o SESI, com seus 19 Núcleos Regionais, amplia a oferta de serviços, como a Educação Infantil. O SENAI/SC, além de ter 4 agências de treinamento em cidades do norte do estado e 3 centros para formação profissional no Vale do Itajaí, amplia a sua atuação para o meio-oeste catarinense e reforça sua estrutura com a construção de novos centros em Joinville e Blumenau, responsáveis por quase 50% da força de trabalho industrial catarinense, além de Jaraguá do Sul e São Bento do Sul. E o IEL/SC firma importantes convênios de estágio com as maiores indústrias do estado. Lançamento do Cadastro Industrial de 1983 reuniu autoridades, como o governador do estado, Esperidião Amin. PARA COMBATER A CRISE. Já os anos 80 viram a maior expansão dos CATs Centros de Atividades dos Trabalhadores, que concentram os serviços de assistência do SESI/ SC. No período de 10 anos, a FIESC construiu 11 CATs em 11 cidades do estado. Era a forma da indústria catarinense defender seus trabalhadores de uma década pontuada por sucessivas crises econômicas. 3/5
REALIZAÇÕES A NOVA SEDE NO ITACORUBI. O crescimento da FIESC também se reflete na necessidade de ampliar suas próprias instalações. Em 1983, a entidade inaugura sua nova sede, no bairro do Itacorubi. O novo prédio simboliza a expansão e a força do setor. O MAIOR ATENDIMENTO. Em 1984, o SESI completa 30 anos em Santa Catarina com um feito marcante: de cada 100 colaboradores da indústria catarinense, 70 tiveram algum relacionamento com a entidade. 4/5
1971-1986 OS ANOS 70 E A PRIMEIRA METADE DOS ANOS 80. DO MILAGRE ECONÔMICO À DÉCADA PERDIDA. Nos anos 70, o mundo vive a polarização de duas grandes potências e a chamada Guerra Fria. Na América Latina, as ditaduras militares ganham o poder, iniciando um período conhecido como os Anos de Chumbo. Os movimentos coletivos vivem um período de retração. Culturalmente, começa a Década do Eu. Já para o final do período, um fato marcante teria reflexos nas décadas seguintes: é a Revolução Iraniana, que coloca a questão islâmica para o mundo. O Brasil vive, no início da década, o conhecido Milagre Brasileiro, quando o crescimento econômico no país alcançou níveis excepcionais. Uma exuberância que, com a crise do petróleo de 73, perderia o brilho e logo daria início a um longo período de tímido crescimento. Conviveríamos todos os anos 80 com um mal chamado inflação. No esporte, a década começa com o tricampeonato na Copa do Mundo do México. E iniciase aqui um longo jejum de títulos da seleção, que passaria os anos 70 e 80 sem pôr a mão na taça. Na televisão, vemos as primeiras transmissões coloridas em 72 e a ascensão de um produto cultural: a novela brasileira. Na política, no final dos anos 70, vivemos um período de distensão e anistia política, com a abertura democrática tendo seu ápice no movimento Diretas Já. Em 82, é inaugurada a Hidrelétrica de Itaipu. Em 84, Tancredo Neves é eleito pelo Colégio Eleitoral. Mas adoece gravemente e falece. Assume o vice, José Sarney. Em Santa Catarina, as empresas catarinenses ganham projeção nacional, sendo líderes em setores da indústria e destaques em segmentos de exportação. 5/5