Regulamento Simulação Empresarial 2012/2013 e seguintes REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR UC: Simulação Empresarial Curso: Contabilidade e Finanças Responsável: Ana Bela Teixeira Duração: Semestral Tipo: Obrigatória Créditos ECTS: 21 Créditos Aulas Teórico-Práticas: 15 horas semanais Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 1 de 7
Regulamento de Simulação Empresarial janeiro 2013 A frequência de Simulação Empresarial obedece aos seguintes requisitos: Estar inscrito no 3º Ano do Curso de Contabilidade e Finanças Diurno ou no 4º Ano do Curso de Contabilidade e Finanças Noturno; e No final do semestre ímpar do respetivo ano letivo, ter tido aprovação nas Unidades Curriculares de: Contabilidade Financeira I; Contabilidade Financeira II, Contabilidade Analítica I, Análise Financeira e Fiscalidade I. Excecionalmente, quando no final do semestre ímpar do respetivo ano letivo, o estudante tenha aprovação a quatro das cinco Unidades Curriculares: Contabilidade Financeira I; Contabilidade Financeira II, Contabilidade Analítica I, Análise Financeira e Fiscalidade I, pode ser autorizado pelo responsável da unidade curricular, ouvido o diretor do curso, a frequentar a unidade curricular. 1. Objetivos 1.1 Os principais objetivos pedagógicos a atingir através da Simulação Empresarial são os seguintes: a) Consolidar e integrar os conhecimentos obtidos nas restantes unidades curriculares do curso, especialmente os que mais de perto se relacionam com o exercício das profissões para as quais o curso habilita; b) Proporcionar ao estudante uma visão prática dessas profissões, integrada no normal desenvolvimento do plano curricular do curso, procurando cobrir as necessidades básicas que lhe assegurem uma mais fácil abordagem do mundo laboral e uma melhor compreensão da problemática profissional; c) Facultar uma vivência ética na profissão e nos negócios, desenvolvida em ambiente de simulação da realidade empresarial. 1.2 No atual contexto profissional, serão também perseguidos e privilegiados os seguintes objetivos complementares: a) Desenvolver formas de trabalho em grupo; b) Aumentar a capacidade de trabalhar sob pressão de tempo e volume de tarefas; c) Estimular o aperfeiçoamento da capacidade de expressão oral e escrita; d) Estimular a capacidade de autonomia e investigação. 2. Disposições gerais 2.1 O presente Regulamento aplica-se na Unidade Curricular (UC) de Simulação Empresarial. 2.2 Sempre que justificáveis poderão ser emitidas notas interpretativas relativas a qualquer das disposições deste Regulamento. 2.3 Nos casos omissos no presente Regulamento, compete ao responsável da Simulação Empresarial decidir em todos os aspetos pedagógicos, operacionais e disciplinares. Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 2 de 7
3. Equipa docente 3.1 As atividades a desenvolver em sala pelos grupos de trabalho, são orientadas em termos operacionais e pedagógicos por docentes das áreas científicas de Contabilidade e Finanças. 3.2 A cada docente tutor é atribuída a tutoria de diversos grupos de trabalho, correspondentes a empresas em simulação. 3.3 As atividades de orientação tutórica desenvolvem-se preferencialmente no horário de tutoria e no atendimento do docente tutor. 3.4 Os docentes tutores dos grupos, integrarão por inerência o respectivo júri da avaliação oral. 3.5 Todos os docentes de Simulação Empresarial participarão também nas atividades gerais de acompanhamento operacional e de assistência pedagógica, nomeadamente as relativas à avaliação, monitorização das salas de trabalho e auditoria das empresas bem como ao funcionamento da plataforma de Simulação Empresarial, de acordo com o número de horas de serviço docente distribuído. 3.6 Todos os docentes de Simulação Empresarial participarão obrigatoriamente numa reunião geral semanal de planificação e de avaliação operacional, independentemente de outras reuniões extraordinárias que o responsável da UC considerar necessárias. 4. Apoio logístico 4.1 O apoio informático das atividades simuladas será assegurado pelos Serviços Informáticos. 4.2 Aos Serviços Informáticos compete assegurar o bom funcionamento dos meios informáticos. 5. Instalações e meios 5.1 A utilização das instalações e de outros meios disponibilizados pela Escola para uso exclusivo dos estudantes inscritos em Simulação Empresarial obedecerá a limitações de tempo e a regras de uso específicas, a definir antes do início das atividades operacionais, respeitando o regime dos alunos (Diurno/Noturno) e visando a equidade possível entre grupos. 5.2 Todas as tarefas contabilísticas integradas nas atividades operacionais simuladas são obrigatórias e exclusivamente desenvolvidas com base nos programas informáticos que a Escola disponibilizar para o efeito, nos locais e horários indicados. 5.3 As outras tarefas podem ser desenvolvidas com recurso a quaisquer outros meios informáticos disponíveis na Escola ou fora dela. 5.4 As comunicações internas entre grupos, docentes e serviços centrais, tenderão a ser feitas exclusivamente com base no sistema de comunicação instalado para o efeito. 6. Normas operacionais 6.1 Grupos de trabalho 6.1.1 Cada grupo de trabalho é obrigatoriamente constituído por dois estudantes, de formação livre, salvo situações pontuais que justifiquem a intervenção do responsável da UC no processo de constituição. 6.1.2 No ato de inscrição efetiva do grupo de simulação, os estudantes entregarão uma ficha de inscrição do grupo de trabalho, assinada pelos interessados, que deverá ser entregue ao responsável da unidade curricular. 6.1.3 São admitidas inscrições condicionais de grupos de trabalho, desde que resultantes de eventuais atrasos no processo de avaliação e/ou de inscrição. Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 3 de 7
6.1.4 Depois de analisados os pedidos de inscrição e de introduzidos os ajustamentos necessários, será divulgada a lista definitiva dos grupos regularmente constituídos que participarão no sorteio das empresas. 6.1.5 A cada grupo será atribuída por sorteio uma única empresa em simulação, com o correspondente NIF, e definido um conjunto de objetivos e de tarefas a desenvolver pela mesma. 6.1.6 Todos os elementos do grupo devem participar ativamente no trabalho e repartir entre si as funções e trabalhos do grupo, mas responderão solidariamente em todos os aspetos operacionais e pedagógicos para efeitos de avaliação. 6.1.7 Não são autorizadas quaisquer trocas ou alterações na constituição dos grupos ao longo do processo. 6.1.8 As situações de conflito entre elementos do grupo serão analisadas pelo responsável da unidade curricular e podem ser objeto de penalizações adequadas, com efeito na classificação. Na impossibilidade de se encontrar uma solução adequada para a resolução do conflito, o responsável da unidade curricular com a colaboração dos docentes de Simulação Empresarial pode decidir pela extinção do grupo e exclusão dos seus elementos da frequência da unidade curricular no ano letivo em curso. 6.1.9 Nos casos de impossibilidade comprovada e justificada de um dos elementos do grupo prosseguir o trabalho, o outro elemento pode ser autorizado a prosseguir as atividades previstas para o grupo de uma forma isolada. 6.1.10 Excecionalmente, a pedido do aluno, por escrito, pode ser autorizado pelo responsável da unidade curricular o funcionamento de uma empresa com apenas um estudante, mantendo-se todavia, as exigências do funcionamento da empresa no mercado e o cumprimento integral dos objetivos da unidade curricular. 6.1.11 Excecionalmente, quando o número de estudantes inscritos na unidade curricular é impar, pode ser autorizado um grupo constituído por três elementos. 6.2 Assistência e orientação dos grupos de trabalho 6.2.1 Cada grupo ficará sob a orientação pedagógica específica de um docente que lhe será indicado no início da atividade, ao qual pode recorrer dentro do horário de atendimento. 6.2.2 Para além disso, os estudantes podem solicitar assistência pedagógica genérica e informações correntes relativas às atividades operacionais em simulação a qualquer dos docentes de Simulação Empresarial. 6.2.3 Antes de se iniciarem as atividades operacionais serão promovidas formações obrigatórias sobre o uso dos softwares disponibilizados, que fazem parte da avaliação contínua de uma das fases. 6.2.4 Também antes do início das atividades operacionais, serão promovidas sessões de esclarecimento coletivas sobre temas de interesse geral para os estudantes inscritos, no âmbito do trabalho a realizar e modo de funcionamento da unidade curricular. 6.3 Calendário real e simulado 6.3.1 A correspondência entre datas reais e datas virtuais será objeto de divulgação prévia no início das atividades operacionais. 6.3.2 As datas simuladas são de uso obrigatório em todas as atividades operacionais e a sua cronologia não pode ser alterada. Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 4 de 7
6.3.3 Serão também divulgadas em cronograma as datas reais a que corresponde o início do exercício económico e cada um dos trimestres operacionais, bem como as datas limite para cumprimento de obrigações fiscais e legais e ainda para a entrega dos relatórios. 6.4 Plataforma central de Simulação Empresarial 6.4.1 A plataforma central de Simulação Empresarial, funciona no ISCA da Universidade de Aveiro, e tem como objetivo centralizar e gerir o mercado simulado entre diferentes instituições suprindo eventuais ineficiências do mercado simulado e assegurando às empresas o adequado enquadramento legal, fiscal e financeiro. 6.4.2 Estarão em funcionamento a Central de Serviços Públicos, a Central Comercial e a Central Financeira. As respetivas normas específicas do funcionamento de cada um destes Serviços serão divulgadas no início das atividades. 7. Atividade pedagógica composta por 3 fases e uma apresentação oral. 7.1 FASE I Relatório Inicial 7.1.1 Na Fase I o grupo deverá, obter formação específica, de acordo com o ponto 6.2.3 e investigar de forma autónoma, de modo a decidir sobre os meios e as condições indispensáveis (em termos previsionais e todos os domínios legais, fiscais e operacionais), de forma a ficar cabalmente habilitado a iniciar na Fase II a atividade corrente dos negócios da empresa simulada que lhe tenha sido atribuída. 7.1.2 As tarefas específicas a desenvolver por cada grupo nesta fase dependerão de vários fatores e circunstâncias, tais como: a situação em que o grupo receber a empresa - a constituir ou existente; as indicações técnicas fornecidas ao grupo relativas ao comportamento previsível do mercado e ao posicionamento da empresa no mesmo; outras tarefas de livre iniciativa do grupo resultantes da estratégia que pretenda implementar; A Fase I tem como objetivo efectuar um enquadramento previsional da atividade da empresa no mercado simulado. 7.1.3 O Relatório Inicial deve ser entregue no prazo fixado no cronograma. 7.2 FASE II Relatório Intermédio 7.2.1 A Fase II tem como objetivo principal o lançamento e condução da atividade operacional da empresa simulada por um período correspondente ao primeiro semestre de um exercício económico. 7.2.2 No final da Fase II deverá ser apresentado um Relatório Intermédio que deverá incluir para além do Relatório e Contas intercalar, a orçamentação prevista para o 2º semestre de atividade; 7.2.3 O Relatório Intermédio deve ser entregue no prazo fixado no cronograma. 7.3 FASE III Relatório Final 7.3.1 A Fase III assenta no desenvolvimento da atividade operacional do segundo semestre e contempla, obrigatoriamente, o encerramento do exercício económico, a preparação de todos Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 5 de 7
os elementos relativos à prestação de contas e o cumprimento dos deveres fiscais relacionados com o exercício que se encerra. 7.3.2 O Relatório Final deve ser apresentado no prazo fixado no cronograma e ser constituído, no essencial, pelos seguintes elementos: Prestação de contas anual, incluindo o Relatório de Gestão, a apresentar aos sócios em Assembleia-geral. Dossier Fiscal e outros documentos solicitados pela Coordenação; Globalmente os conteúdos dos Relatórios são os apresentados. Todavia, a necessidade de ajustamento entre o calendário real das escolas do mercado simulado com o calendário virtual, poderá implicar ajustamentos/trocas entre o primeiro e o segundo relatório. 7.4 Apresentação Oral 7.4.1 A Apresentação Oral tem por objetivo principal avaliar a capacidade individual de cada elemento do grupo em termos de exposição pública. 7.4.2 A Apresentação Oral perante o júri (constituído por três docentes de SE, integrando por inerência o respetivo tutor e o responsável da unidade curricular ou outro docente por ele designado), será iniciada pelos estudantes com uma exposição sobre a atividade desenvolvida pela empresa com a duração máxima de 20 minutos. Seguidamente, o júri poderá solicitar informações complementares e formular outras questões relativas à atividade desenvolvida. No conjunto, a prova não pode ultrapassar 45 minutos. 7.4.3 A Apresentação Oral é obrigatória para todos os estudantes e a nota tem de ser igual ou superior a 10 valores. 7.5 Avaliação Contínua presente em todas as fases de avaliação 7.5.1 Em qualquer momento do funcionamento da unidade curricular, o responsável de Simulação Empresarial pode determinar auditorias individuais ou às empresas. 7.5.2 As auditorias individuais terão de ser efetuadas com aviso prévio de pelo menos 48 horas. 7.5.3 Todas as auditorias (individuais ou à empresa) serão realizadas pelos docentes designados pelo responsável da UC e darão origem a uma pontuação de 0 a 20 valores que terá na nota final da fase, a ponderação definida e apresentada, no início da unidade curricular, relativamente à avaliação contínua. 7.5.4 Qualquer empresa pode também ser auditada em qualquer momento por um dos docentes afetos a Simulação Empresarial, sem aviso prévio e durante o período de trabalho em sala. Tais auditorias podem incidir sobre todos os aspetos contabilísticos, fiscais, legais ou outros. O resultado da auditoria (pontuada de 0 a 20) fará também parte da avaliação contínua de acordo com a ponderação atribuída na fase. 7.5.5 No início de cada ano letivo, será divulgada a constituição da avaliação contínua (individual e à empresa) das diferentes fases, bem como, a respetiva ponderação. 8. Avaliação A avaliação de conhecimentos é efectuada apenas em Avaliação Contínua. A não aprovação na unidade curricular em Avaliação Contínua, NÃO confere em caso algum, direito às épocas, Normal, de Recurso e Especial. Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 6 de 7
8.1 Regras gerais 8.1.1 Serão atribuídas ao longo do processo classificações parcelares de avaliação em cada uma das fases, as quais são divulgadas ao longo do processo operacional, cabendo à responsável da UC decidir o momento da sua divulgação pública. 8.1.2 Na semana seguinte à publicação das notas das diferentes fases, será debatido com o tutor a forma correta de tratar as diferentes operações pontuadas. 8.1.3 Até 3 dias antes do início da Apresentação Oral será feita a divulgação consolidada das várias classificações parcelares. 8.1.4 A nota final da unidade curricular resultará da aplicação da fórmula: NF = 10% F I + 35% F II + 35% F III + 20% AO Em que a nota final (NF) resulta: F I = Fase I (Relatório 60%, Avaliação Contínua 40%); F II = Fase II (Relatório 50%, Avaliação Contínua 50%); F III = Fase III (Relatório 40%, Avaliação Contínua 60%); AO = Apresentação Oral. E do cumprimento dos seguintes requisitos mínimos: A Fase II tem nota mínima de 8,5 valores; O Relatório da Fase III tem nota mínima de 10 valores; A média aritmética ponderada das notas obtidas nas Fases, I, II e III, tem nota mínima de 10 valores. (calculada da seguinte forma: 12% (FI) + 43,75% (FII) + 43,75% (FIII)). A Apresentação Oral tem nota mínima de 10 valores. 8.1.5 A falta da entrega dos relatórios ou de outros documentos solicitados pelo responsável da unidade curricular, implica a sua classificação com ZERO valores. 8.1.6 A entrega do relatório ou documento, fora do prazo estabelecido, implica uma redução à nota da Fase correspondente em 0,5 valores por cada dia real de atraso, até ao limite de sete dias. Ultrapassado este prazo, será considerado falta de entrega. 8.1.7 Todo o processo de avaliação será orientado segundo os princípios da avaliação continuada, com presenças obrigatórias em sala, de acordo com o calendário afixado no início do semestre. Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS Aprovado na 63ª Reunião Plenária do Conselho Técnico Científico em 30/01/2013 P. 7 de 7