Civilizações da Antiguidade Oriental O Egito Antigo e a Mesopotâmia
O Crescente Fértil
A Mesopotâmia Antiga
A Mesopotâmia Antiga Economia Agricultura de regadio Cevada Trigo Linho Hortaliças (cebola, alho, pepino) Tâmaras Pecuária Ovelhas, cabras, porcos Artesanato e comércio
A Mesopotâmia Antiga Os Povos da Civilização da Mesopotâmia Sumérios e Acádios Amoritas (I Império da Babilônia) Assírios Caldeus (II Império da Babilônia) (2800 a 2000 ac) (2000 ac a 1600 ac) (1300 ac a 612 ac) (612 ac a 539 ac)
A Mesopotâmia Antiga Os Sumérios Os sumérios, cuja origem é incerta não possuíam unidade política nem um Estado centralizado. Organizavam-se em cidades-estado, cada qual com um governo autônomo. Destas, as principais eram Ur, Uruk, Npur, Lagash e Eridu. As cidades-estado eram geralmente governadas pelo patesi (viágrio de deus) ou lugal (o grande), que exercia autoridade política e religiosa. A cultura suméria serviu de base para o desenvolvimento da civilização mesopotâmica. Os sumérios foram responsáveis pela criação da escrita cuneiforme, pela divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e do minuto em 60 segundos. Eles dividiram o círculo em 360º e elaboraram o calendário de 12 meses. (MELO, Leonel Itaussu Almeida. História antiga e Medieval. Abril Educação. 1984. pp. 44)
A Mesopotâmia Antiga Os Acádios Sargão, o poderoso rei, de Agade, eu sou./ Minha mãe foi uma substituída, meu pai eu não conheci./ Minha cidade é Azupiranu, que está situada às margens do Eufrates./ Minha mãe substituída concebeu-me, secretamente ela me fez nascer./ Ela me colocou numa cesta de junco, com betume ela selou minha tampa./ Ela me jogou ao rio que não me cobriu./ O rio me levou até Akki, o tirador da água./ Akki, o tirador da água, tornoume como seu filho e criou-me./ (...) E por quatro anos eu exercei a realeza./ O povo cabeça-negra eu comandei./ Poderosas montanhas com enxós de bronze eu conquistei/ As cordilheiras mais altas escalei./ Os vales eu atravessei./ As terras do mar três vezes circundei (...) (O Nascimento de Sargão. In. PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. Ed. Contexto. 1998. Pg. 49)
A Mesopotâmia Antiga Os Amoritas (I Império da Babilônia) Se um homem negligenciar a fortificação do seu dique, se ocorrer uma brecha e cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua falta. Se não puder restituí-lo, será vendido assim como seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água arrebentou o trigo repartirão entre si o produto da venda. (...) Se um homem bater em seu pai terá as mãos cortadas. Se um médico tratar a ferida grave de outro homem, com estilete de bronze, e se ele morrer terá as mãos decepadas. Se um arquiteto construir para um outro homem uma casa e não a fizer bastante sólida, se a casa cair, matando o dono esse arquiteto é passível de morte. Se for o filho do dono da casa quem morreu, o filho do arquiteto também será morto. (Trechos do Código de Hamurabi. in. ISAAC, J. e ALBA, A. História Universal Oriente e Grécia. SP. Mestre Jou. 1968. P. 77)
A Mesopotâmia Antiga Os Assírios Eis uma inscrição em que um rei Assírio, Assurnazirabal, narra uma expedição contra rebeldes: Atravessei a montanhae avancei sobre Kinabou, fortaleza de Hulaí (o chefe rebelde)... Em um choque impetuoso como a tempestade, eu meabati sobre a cidade, conquistei-a; 600 de seus guerreiros passei a fio da espada, 3.000 prisioneiros entreguei àschamas, e não deixei um só vivo para servir de refém. Hulaí, aprisionei-o vivo por minhas próprias mãos, esfolei-o eestendi a sua pele sobre a muralha... Por batalha e carnificina, assaltei a cidade [de Tela] e conquistei-a. Três mil de seus guerreiros passei pelas armas... a uns cortei as mãos e os dedos, a outros o nariz e as orelhas; a muitos tirei a vista. Fiz um feixe de vivos e outro de cabeças; amarrei as suas cabeças aos cepos devinha em torno da cidade. Atirei os moços e as moças ao fogo. (Isaac, J. e Alba,A. Oriente, o povo Assírio. S.Paulo, Ed. Mestre Jou,p.68)
A Mesopotâmia Antiga Os Caldeus (II Império da Babilônia) Nabopolassar fundou o Segundo Império da Babilônia, ficando os caldeus conhecidos na história como os neobabilônios. Nabucodonosor conquistou o reino de Judá, destruiu o Templo de Jerusalém e levou os hebreus como escravos para a Babilônia. Construiu a Torre de Babel (...), e edificou os Jardins Suspensos da Babilônia. (MELO, Leonel ItaussuAlmeida. História antiga e Medieval. Abril Educação. 1984. pp. 76)
O Egito Antigo Uma dádiva do Nilo
O Egito Antigo Economia Agricultura de regadio Trigo Algodão Cevada Lentilha Uva Pecuária Bovinos, suínos, ovinos, caprinos Comércio e artesanato Realizados especialmente durante o período de cheias do Nilo, quando o cultivo ou a colheita são impossíveis.
O Egito Antigo Formação do Estado Egípcio Aldeias neolíticas Nomos Governados pelos nomarcas Alto Egito e Baixo Egito Império Egípcio Sentido Alto Baixo Egito Menés? Narmer? Escorpião? Paleta de Narmer
O Egito Antigo O Faraó: religião e poder Rei do Alto e Baixo Egito, sumo-sacerdote, juiz supremo e chefe militar, Hórus vivo, responsável pela prosperidade do Egito, defensor da Maat (deusa da justiça e da ordem cósmica), aquele que permite a vida.
O Egito Antigo O Faraó: religião e poder
O Egito Antigo A Reforma Religiosa de Amenófis IV Por volta de 1375 ac, o faraó Amenófis IV realizou, no Egito, uma reforma religiosa monoteísta e instaurou o culto ao deus solar Áton, simbolizado pela imagem do disco solar. Amenófis IV adotou o nome de Aquenáton (...). A par de seus aspectos religiosos, a reforma de Aquenáton foi uma tentativa de restaurar a autoridade política dos faraós, enfraquecida pelo poder dos sacerdotes de Tebas. (MELO, Leonel Itaussu Almeida. História antiga e Medieval. Abril Educação. 1984. pp. 34) Separem-se, inicialmente, alguns conceitos. Monolatria é o culto a um único deus, embora acreditando-se na existência de outros; isto era muito comum na Antiguidade, com os deuses de cada tribo, cada clã ou mesmo cada povo. Monoteísmo já é a crença na existência de apenas um deus, não sendo os outros, porventura cultuados, senão falsos deuses. Já o monoteísmo ético é a crença em um deus único, que dita normas de comportamento e exige uma conduta ética por parte de seus seguidores. (PISKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo. Atual, 1987. Pp. 91)
O Egito Antigo Os Hieróglifos A Pedra de Roseta é um fragmento de um mandato real, do faraó Ptolomeu VI. Só isso, porém, não a torna especial. Esta pedra, foi, e ainda é, muito importante para os pesquisadores e interessados no Antigo Egito, uma vez que apresenta o decreto em três escritas diferentes: os hieróglifos (a escrita sagrada), o demótico (escrita que se popularizou no Egito no decorrer dos séculos) e o grego arcaico. Esse fato, possibilitou a descifração da escrita egípcia. Foi comparando os nomes em hieróglifos e em grego, que François Champollion pode entender alguns dos símbolos, abrindo caminho para a compreensão da cultura egípcia. Atualmente, a pedra de Roseta está no British Museum, em Londres.