Dicas do Mestre Geografia IBGE Professor Marcelo Saraiva

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Transcrição:

Dicas do Mestre Geografia IBGE Professor Marcelo Saraiva

1 A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira. Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades políticoadministrativas, por municípios. Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.

1 Dicas do Mestre Geografia IBGE

1 O padrão espacial resultante da combinação dos dois mapas acima denota um maior dinamismo econômico associado a condições socioeconômicas médias e altas: (A) nas áreas industrializadas da região concentrada; (B) nas frentes pioneiras do domínio tropical atlântico; (C) nas metrópoles e centros regionais da Amazônia Legal; (D) nos grandes adensamentos urbanos da região Centro-Sul; (E) nas áreas de fronteira da agricultura tecnificada do cerrado.

2 Dicas do Mestre Geografia IBGE

2 De acordo com a classificação adotada para a elaboração do mapa acima, as cidades de porte médio correspondem às sedes dos municípios cuja população urbana se situa entre 100 mil a 500 mil habitantes. Um dos fenômenos indutores da difusão de cidades de porte médio no Brasil a partir da década de 1970 foi: (A) a desconcentração industrial; (B) o remembramento municipal; (C) a dissolução das Regiões Metropolitanas; (D) o esgotamento da fronteira amazônica; (E) o crescimento negativo das metrópoles.

3 A estrutura etária da população brasileira tem passado por transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980, como se pode observar nos gráficos a seguir: Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008 / Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060.

3 Um dos fenômenos resultantes das alterações acima ilustradas é o chamado bônus demográfico, período no qual se observa a diminuição substancial do peso da população considerada inativa sobre a população potencialmente ativa, ou disponível para as atividades produtivas. No caso brasileiro, o bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo das primeiras décadas do século XXI, está associado: (A) à diminuição da razão de dependência de crianças; (B) ao declínio da proporção de idosos na população; (C) ao acréscimo das taxas brutas de mortalidade infantil; (D) à redução da expectativa de vida ao nascer da população; (E) à elevação das taxas de fecundidade de mulheres jovens.

4 A extensa faixa localizada no nordeste de São Paulo e no oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, constitui uma das mais significativas áreas de especialização, domínio e predomínio agrícola no País, destacando-se cultivares de soja e milho, além de feijão, laranja, amendoim, trigo, girassol e cana-de-açúcar. Entre os anos de 1996 e 2006, datas de realização dos dois últimos censos agropecuários, foi registrada uma intensificação da ocupação agrícola em toda esta área. Em conjunto, os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul registraram um acréscimo de cerca de 3,2 milhões de hectares em áreas de lavoura. Adaptado de: IBGE. Censo Agropecuário 2006 segunda apuração. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. O aumento nas áreas de lavouras verificado nesses estados no período intercensitário foi acompanhado pelo decréscimo das áreas de: (A) pastagens; (B) conservação; (C) matas naturais; (D) extrativismo vegetal; (E) cultivos permanentes.

5 A partir de 2008, o boom dos preços das commodities iniciou um processo que tem ganhado força no cenário global: a aquisição de terras por grandes empresas transnacionais. No Brasil, o fenômeno foi discreto e espacialmente concentrado. Em 2011, estimava-se que apenas quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território nacional, fosse propriedade de estrangeiros, como pode ser observado no mapa abaixo:

5 Fonte: VITAL, Nicholas. Incra não sabe onde estão os estrangeiros. Portal Exame, 8 de outubro de 2010. A aquisição de terras por estrangeiros no Brasil tende a se concentrar em regiões que se caracterizam pelo(a): (A) baixo valor da propriedade rural; (B) desconcentração da estrutura fundiária; (C) forte desenvolvimento do agronegócio; (D) acesso ao crédito em bancos estaduais; (E) grande extensão de florestas nativas.

6 Analise a citação a seguir e os cinco climogramas apresentados, nos quais a temperatura está indicada pela curva e a precipitação pelas barras. As árvores com troncos tortuosos de casca grossa, constituem o elemento dominante da paisagem. Não há árvores de porte elevado, pois raramente ultrapassam uma dezena de metros em altura. Os troncos torcidos e recurvados assumem as mais bizarras formas. (Joly, Ailton Brandão, Conheça a Vegetação Brasileira) A descrição acima evidencia um conhecido bioma brasileiro representado pelo climograma: (A) 1; (B) 2; (C) 3; (D) 4; (E) 5.

7 São vários os tipos de documentos cartográficos, a saber: carta topográfica, plantas, croquis e mapas, cada documento com uma característica específica. Com base nas imagens a seguir, associe as aos respectivos documentos cartográficos. Os documentos 1 e 2 são, respectivamente: A) Croqui e planta. C) Mapa e carta topográfica. B) Carta topográfica e mapa. D) Carta topográfica e planta.

8 Existem vários tipos de se representar uma determinada porção do espaço, como se pode observar na imagem a seguir. O mapa temático apresentado denomina se: A) Topográfico. B) Político. C) Recursos hídricos. D) Econômico. E) Hidrográfico

9Observe a planta do Centro do Rio de Janeiro

9 assinale as direções corretas para os trajetos propostos: A) da Lapa tomar a direção SE até o MAM e depois seguir para NO até o Paço Imperial; B) da Praça Tiradentes seguir para O até o Paço Imperial e depois tomar a direção SE até a Lapa; C) da Catedral Metropolitana tomar a direção N até o Paço Imperial e depois seguir para o S até o MAM; D) da Estação das Barcas seguir a direção S até o Teatro Municipal e depois tomar a direção L até o Campo de Santana; E) do MAM seguir em direção NO até a Central do Brasil e daí tomar o sentido L até a Igreja da Candelária e o CCBB.

10 E Mariana repetia sem parar: - Ô tio, a gente não tá no mapa! Tio Luiz alisou a barba e deu um largo sorriso. - Ora isso não é novidade! - Puxa você sabia e nunca falou nada? - Pra que? Nunca ninguém perguntou!? Em que mapa você tá procurando? A explicação para Mariana não encontrar a cidade no mapa é: (A) A cidade só poderia ser representada em um mapa de pequena escala; (B) O tipo de projeção adotado nos mapas prejudicava a localização da cidade; (C) A escala do mapa utilizado era inadequada para a representação da cidade; (D) A cidade é muito pequena e por isso não pode ser representada no mapa; (E) Os mapas consultados não estavam atualizados e por isso a cidade não estava assinalada.

Gabarito 1E /2A / 3A /4A /5C / 6B /7B /8B / 9E 10 E/