APLICAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM IMPREGNADO COM EMULSÃO ASFÁLTICA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE TANQUES DA AÇUCAREIRA QUATÁ S/A SÃO PAULO

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Transcrição:

APLICAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM IMPREGNADO COM EMULSÃO ASFÁLTICA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE TANQUES DA AÇUCAREIRA QUATÁ S/A SÃO PAULO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Laerte Guião Maroni JUNHO 1988 Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico.

ÍNDICE 1 DADOS DA OBRA...3 2 OBJETIVOS...3 3 CONCLUSÕES...4 4 AVALIÇÃO - COMENTÁRIOS...4 5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA...7

1 DADOS DA OBRA Produto Geotêxtil Bidim RT-10. Tipo de asfalto Emulsão asfáltica com 2.8% de Bentonita. Tipo de obra Reservatório de água para sistema de resfriamento por aspersão. Função do geotêxtil Bidim Elemento estruturante do sistema de impermeabilização asfáltica executada in loco. Área impermeabilizada 5.500 m². Data da execução Maio/1988. Interessados GBID / DT / DC Relatório: Avaliação de impermeabilização do tanque do sistema de resfriamento por aspersão da Açucareira Quatá S/A. Membrana impermeável - Geotêxtil Bidim impregnado com asfalto, aplicado sobre o solo. 2 OBJETIVOS O presente relatório tem por objetivo, registrar as observações feitas durante a visita de avaliação do funcionamento da impermeabilização asfáltica de tanques do sistema de resfriamento de água por aspersão da açucareira Quatá S/A. A visita foi realizada no 32º dia após execução do sistema de impermeabilização (30º dia após enchimento do tanque), conforme previsto no relatório DT/DPI-035/88.

3 CONCLUSÕES Conforme previsto no relatório DT/OPI0035/88 de 20/05/88, apesar das falhas ocorridas na execução do sistema de impermeabilização (em virtude das condições de solicitação pouco severas do sistema) esta deveria ter um desempenho satisfatório, fato este comprovado na visita realizada. O cliente se demonstrou bastante satisfeito com o desempenho do sistema e sua eficiência. OBS: Próximo passo de acompanhamento da obra - visita para avaliação do sistema de impermeabilização quando do esvaziamento do tanque para eventuais manutenções (prevista para Janeiro/89). 4 AVALIÇÃO - COMENTÁRIOS Na data de 13/06/88 a obra estava inacabada, faltando executar a calçada prevista e as canaletas (concreto ou grama) na crista dos taludes para captar águas pluviais e águas oriundas do sistema de aspersão. A pista de rolamento formada entre a borda do tanque (mureta) e a crista dos taludes receberá compactação e revestimento primário com cascalho ou material similar. Nesta data, iniciou-se a execução das calçadas. Segundo informação do gerente industrial da Açucareira Quatá S/A, Sr. Claudio Belodi, o foi preenchido com água no dia 15/05/88 e o sistema de resfriamento por aspersão entrou em funcionamento no dia 18/05/88. A superfície do sistema de impermeabilização que fica fora da água, e recebe insolação diretamente, recebeu uma pintura de proteção composta de emulsão VITKOTE pura e 10% de cimento Portland, conforme sugerido. Nossa orientação, durante a execução do sistema de impermeabilização (de que os pilares de apoio das tubulações deveriam receber um colarinho impermeabilizante até acima do nível d água) não foi cumprida. O motivo alegado foi que ao fazer tal serviço verificaram que não tinha mais geotêxtil Bidim na obra, e face à urgência em se iniciar a operação do sistema, acabaram por não executar tal acabamento. Ao observarmos a água que faz parte do sistema ficamos surpresos, pois a princípio, pelas informações que tínhamos, a água era bruta, sem maiores agressividades. Entretanto, a água contém resíduos do processo industrial, sendo originariamente ácida, sofrendo adição de hidróxido de cálcio para que o seu ph se situe entre 6,5 a 7,5 ao longo do sistema. O controle e correção do ph é feito de hora em hora. No entanto a agressividade da água não preocupa o Sr. Claudio Belodi, pois o controle procura deixar o ph neutro, e na pior das hipóteses, se chegasse ao tanque um caldo puro do processo, o ph seria de 5,5.

A temperatura da água é igual à temperatura ambiente, e no que se refere ao geotêxtil Bidim (100% poliéster), a água com ph entre 6,5 a 7,5 (neutro) e mesmo 5,5 (ácido) não representa nenhum perigo ao produto. Segundo o engenheiro químico Eduardo d Angelo da empresa ASFALTOS VITÓRIA, fabricante de emulsão VITKOTE, o asfalto não apresenta nenhum problema sob condições de ph e temperatura citadas acima. Entretanto, o mesmo propôs fazer um teste para o caso extremo, de ph 5,5, em parte do sistema de impermeabilização asfáltica. Para verificar a ocorrência de algum vazamento do sistema, foi feita uma vistoria minuciosa nos taludes do aterro que compõe o tanque, estes estavam absolutamente secos. Apenas num ponto, ao pé do talude, que se situa na ombreira esquerda o aterro (visto da usina), observou-se um sinal de umidade. Mas o Sr. Claudio garante não se tratar de água proveniente do tanque, sendo de alguma tubulação enterrada ou infiltração de água superficial pela grama e que aí surge. Pela localização do ponto, tudo leva a crer, realmente, não se tratar de água de vazamento do tanque. O sistema como um todo parece perfeito, em termos de estanqueidade, vislumbrando um bom desempenho do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. A COPERSUCAR deverá vir à Açucareira Quatá S/A para fazer uma avaliação do sistema de aspersão, entre outros, nos meses de Julho, Setembro e Novembro. Face ao interesse, não só pela obra em si, mais em função do desenvolvimento da aplicação de sistemas de impermeabilização sobre o solo, ficou programado com o Sr. Claudio Belodi outra visita à obra no mês de Janeiro/89 quando o tanque for esvaziado para eventuais manutenções. O Sr. Claudio nos contou um incidente que achamos necessário registrar. No início do funcionamento do sistema de aspersão, a água achou um caminho preferencial, se alojando atrás do sistema de impermeabilização, estufando-o como se fosse um balão (Figura 1). Este processo ocorreu devido o vazamento da tubulação enterrada (com diâmetro de grandes dimensões) próximo a borda do tanque. Após a interrupção do fluxo de água e drenagem da mesma o sistema de impermeabilização asfáltica voltou a se apoiar no talude como anteriormente, sem apresentar danos. Apesar do susto, o fato serviu para comprovar a estanqueidade e resistência do sistema de impermeabilização asfáltica. O incidente ocorreu em local onde a impermeabilização asfáltica foi executada corretamente com aplicação da emulsão diluída em águas nas primeiras aplicações.

Mureta Membrana Água Tubulação Vazamento (Falha na solda) Figura 1 Desenho esquemático do estufamento do sistema de impermeabilização provocado pela água de vazamento das tubulações enterradas.

5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA FOTO 1 (Mai/1988) Sistema de impermeabilização asfáltica moldado in loco com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. Geotêxtil Bidim RT 10 aplicado sobre o solo preparado, com a primeira camada de emulsão asfáltica já aplicada. FOTO 2 (Mai/88) Aplicação da segunda camada de emulsão asfáltica VITKOTE diluída em água na proporção 1:0,5 (emulsão:água) sobre o geotêxtil Bidim RT-10.

FOTO 3 (Mai/88) Aspecto do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com asfalto após a segunda aplicação de emulsão asfáltica diluída em água. Processo final de ruptura da emulsão. FOTO 4 (Maio/88) Aplicação da terceira e última camada de emulsão asfáltica (camada de acabamento com a emulsão pura). Observa-se a alta viscosidade da emulsão pura do tipo VITKOTE.

FOTO 5 (Maio/88) Vista geral do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. Ao fundo aparecem os pilares de apoio das tubulações que compõe o sistema de aspersão para resfriamento de água. FOTO 6 (Maio/88) Retirada de um corpo de prova em uma região está totalmente rompida (cor marrom acastanhado).

FOTO 7 (Maio/88) Detalhe do corpo-de-prova retirado do fundo do reservatório mostrando que, com a correta execução das etapas, consegue-se uma boa impregnação do asfalto ao geotêxtil Bidim. FOTO 8 (Maio/88) Vista geral da obra, com o sistema de impermeabilização asfáltica executado e em fase final de cura.

FOTO 9 (Junho/88) Vista geral da obra com o reservatório em operação e o sistema de resfriamento por aspersão em pleno funcionamento. FOTO 10 (Junho/88) Vista parcial do reservatório em operação, com o sistema de resfriamento por aspersão funcionando. Ao fundo parte das instalações industriais de fabricação de álcool e açúcar da Açucareira Quatá S/A.

FOTO 11 (Dezembro/88) Vista geral do reservatório (após 7 meses de uso) durante as operações de limpeza e manutenção que ocorrem por ocasião do término da safra de cana. FOTO 12 (Dezembro/88) Aspecto geral do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica após 7 meses de operação do sistema (as superfícies de talude, fundo e superfície externa ao nível d água encontrava-se em ótimo estado).

APLICAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM IMPREGNADO COM EMULSÃO ASFÁLTICA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE TANQUES DA AÇUCAREIRA QUATÁ S/A SÃO PAULO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Laerte Guião Maroni JUNHO 1988 Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico.

ÍNDICE 1 DADOS DA OBRA...3 2 OBJETIVOS...3 3 CONCLUSÕES...4 4 AVALIÇÃO - COMENTÁRIOS...4 5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA...7

1 DADOS DA OBRA Produto Geotêxtil Bidim RT-10. Tipo de asfalto Emulsão asfáltica com 2.8% de Bentonita. Tipo de obra Reservatório de água para sistema de resfriamento por aspersão. Função do geotêxtil Bidim Elemento estruturante do sistema de impermeabilização asfáltica executada in loco. Área impermeabilizada 5.500 m². Data da execução Maio/1988. Interessados GBID / DT / DC Relatório: Avaliação de impermeabilização do tanque do sistema de resfriamento por aspersão da Açucareira Quatá S/A. Membrana impermeável - Geotêxtil Bidim impregnado com asfalto, aplicado sobre o solo. 2 OBJETIVOS O presente relatório tem por objetivo, registrar as observações feitas durante a visita de avaliação do funcionamento da impermeabilização asfáltica de tanques do sistema de resfriamento de água por aspersão da açucareira Quatá S/A. A visita foi realizada no 32º dia após execução do sistema de impermeabilização (30º dia após enchimento do tanque), conforme previsto no relatório DT/DPI-035/88.

3 CONCLUSÕES Conforme previsto no relatório DT/OPI0035/88 de 20/05/88, apesar das falhas ocorridas na execução do sistema de impermeabilização (em virtude das condições de solicitação pouco severas do sistema) esta deveria ter um desempenho satisfatório, fato este comprovado na visita realizada. O cliente se demonstrou bastante satisfeito com o desempenho do sistema e sua eficiência. OBS: Próximo passo de acompanhamento da obra - visita para avaliação do sistema de impermeabilização quando do esvaziamento do tanque para eventuais manutenções (prevista para Janeiro/89). 4 AVALIÇÃO - COMENTÁRIOS Na data de 13/06/88 a obra estava inacabada, faltando executar a calçada prevista e as canaletas (concreto ou grama) na crista dos taludes para captar águas pluviais e águas oriundas do sistema de aspersão. A pista de rolamento formada entre a borda do tanque (mureta) e a crista dos taludes receberá compactação e revestimento primário com cascalho ou material similar. Nesta data, iniciou-se a execução das calçadas. Segundo informação do gerente industrial da Açucareira Quatá S/A, Sr. Claudio Belodi, o foi preenchido com água no dia 15/05/88 e o sistema de resfriamento por aspersão entrou em funcionamento no dia 18/05/88. A superfície do sistema de impermeabilização que fica fora da água, e recebe insolação diretamente, recebeu uma pintura de proteção composta de emulsão VITKOTE pura e 10% de cimento Portland, conforme sugerido. Nossa orientação, durante a execução do sistema de impermeabilização (de que os pilares de apoio das tubulações deveriam receber um colarinho impermeabilizante até acima do nível d água) não foi cumprida. O motivo alegado foi que ao fazer tal serviço verificaram que não tinha mais geotêxtil Bidim na obra, e face à urgência em se iniciar a operação do sistema, acabaram por não executar tal acabamento. Ao observarmos a água que faz parte do sistema ficamos surpresos, pois a princípio, pelas informações que tínhamos, a água era bruta, sem maiores agressividades. Entretanto, a água contém resíduos do processo industrial, sendo originariamente ácida, sofrendo adição de hidróxido de cálcio para que o seu ph se situe entre 6,5 a 7,5 ao longo do sistema. O controle e correção do ph é feito de hora em hora. No entanto a agressividade da água não preocupa o Sr. Claudio Belodi, pois o controle procura deixar o ph neutro, e na pior das hipóteses, se chegasse ao tanque um caldo puro do processo, o ph seria de 5,5.

A temperatura da água é igual à temperatura ambiente, e no que se refere ao geotêxtil Bidim (100% poliéster), a água com ph entre 6,5 a 7,5 (neutro) e mesmo 5,5 (ácido) não representa nenhum perigo ao produto. Segundo o engenheiro químico Eduardo d Angelo da empresa ASFALTOS VITÓRIA, fabricante de emulsão VITKOTE, o asfalto não apresenta nenhum problema sob condições de ph e temperatura citadas acima. Entretanto, o mesmo propôs fazer um teste para o caso extremo, de ph 5,5, em parte do sistema de impermeabilização asfáltica. Para verificar a ocorrência de algum vazamento do sistema, foi feita uma vistoria minuciosa nos taludes do aterro que compõe o tanque, estes estavam absolutamente secos. Apenas num ponto, ao pé do talude, que se situa na ombreira esquerda o aterro (visto da usina), observou-se um sinal de umidade. Mas o Sr. Claudio garante não se tratar de água proveniente do tanque, sendo de alguma tubulação enterrada ou infiltração de água superficial pela grama e que aí surge. Pela localização do ponto, tudo leva a crer, realmente, não se tratar de água de vazamento do tanque. O sistema como um todo parece perfeito, em termos de estanqueidade, vislumbrando um bom desempenho do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. A COPERSUCAR deverá vir à Açucareira Quatá S/A para fazer uma avaliação do sistema de aspersão, entre outros, nos meses de Julho, Setembro e Novembro. Face ao interesse, não só pela obra em si, mais em função do desenvolvimento da aplicação de sistemas de impermeabilização sobre o solo, ficou programado com o Sr. Claudio Belodi outra visita à obra no mês de Janeiro/89 quando o tanque for esvaziado para eventuais manutenções. O Sr. Claudio nos contou um incidente que achamos necessário registrar. No início do funcionamento do sistema de aspersão, a água achou um caminho preferencial, se alojando atrás do sistema de impermeabilização, estufando-o como se fosse um balão (Figura 1). Este processo ocorreu devido o vazamento da tubulação enterrada (com diâmetro de grandes dimensões) próximo a borda do tanque. Após a interrupção do fluxo de água e drenagem da mesma o sistema de impermeabilização asfáltica voltou a se apoiar no talude como anteriormente, sem apresentar danos. Apesar do susto, o fato serviu para comprovar a estanqueidade e resistência do sistema de impermeabilização asfáltica. O incidente ocorreu em local onde a impermeabilização asfáltica foi executada corretamente com aplicação da emulsão diluída em águas nas primeiras aplicações.

Mureta Membrana Água Tubulação Vazamento (Falha na solda) Figura 1 Desenho esquemático do estufamento do sistema de impermeabilização provocado pela água de vazamento das tubulações enterradas.

5 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA FOTO 1 (Mai/1988) Sistema de impermeabilização asfáltica moldado in loco com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. Geotêxtil Bidim RT 10 aplicado sobre o solo preparado, com a primeira camada de emulsão asfáltica já aplicada. FOTO 2 (Mai/88) Aplicação da segunda camada de emulsão asfáltica VITKOTE diluída em água na proporção 1:0,5 (emulsão:água) sobre o geotêxtil Bidim RT-10.

FOTO 3 (Mai/88) Aspecto do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com asfalto após a segunda aplicação de emulsão asfáltica diluída em água. Processo final de ruptura da emulsão. FOTO 4 (Maio/88) Aplicação da terceira e última camada de emulsão asfáltica (camada de acabamento com a emulsão pura). Observa-se a alta viscosidade da emulsão pura do tipo VITKOTE.

FOTO 5 (Maio/88) Vista geral do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica. Ao fundo aparecem os pilares de apoio das tubulações que compõe o sistema de aspersão para resfriamento de água. FOTO 6 (Maio/88) Retirada de um corpo de prova em uma região está totalmente rompida (cor marrom acastanhado).

FOTO 7 (Maio/88) Detalhe do corpo-de-prova retirado do fundo do reservatório mostrando que, com a correta execução das etapas, consegue-se uma boa impregnação do asfalto ao geotêxtil Bidim. FOTO 8 (Maio/88) Vista geral da obra, com o sistema de impermeabilização asfáltica executado e em fase final de cura.

FOTO 9 (Junho/88) Vista geral da obra com o reservatório em operação e o sistema de resfriamento por aspersão em pleno funcionamento. FOTO 10 (Junho/88) Vista parcial do reservatório em operação, com o sistema de resfriamento por aspersão funcionando. Ao fundo parte das instalações industriais de fabricação de álcool e açúcar da Açucareira Quatá S/A.

FOTO 11 (Dezembro/88) Vista geral do reservatório (após 7 meses de uso) durante as operações de limpeza e manutenção que ocorrem por ocasião do término da safra de cana. FOTO 12 (Dezembro/88) Aspecto geral do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica após 7 meses de operação do sistema (as superfícies de talude, fundo e superfície externa ao nível d água encontrava-se em ótimo estado).