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Transcrição:

Análise Fundamentalista Análise XP Carteiras Recomendadas Portfólios & Performance A apresentou uma alta de 5,6% no mês de agosto, enquanto o Ibovespa valorizou 1,0%. No ano, a tem a performance positiva de 29,5%, enquanto o Ibovespa avança 33,6%. Dividendos A Dividendos obteve uma performance positiva de 2,8% no mês de agosto, enquanto o Ibovespa teve um desempenho positivo de 1,0%. No ano, a Dividendos tem a performance positiva de 37,3%, enquanto o Ibovespa avança 33,6%. Índice Portfólios & Performance Trocas Panorama Macroeconômico Dividendos Performance: Carteiras XP Disclaimer Portfólio 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 12 m 24 m Inicial* 29,5-4,2 0,7-1,1 37,5-12,1 15,9 76,5 29,2 2,1 197,8 dif. p.p. -4,0 p.p. 9,1 p.p. 3,6 p.p. 14,4 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 5,0 p.p. 7,6 p.p. 175,3 p.p. Dividendos 37,3-4,2 8,0 12,5 16,4 3,6 29,3 41,8 34,2 13,9 250,7 dif. p.p. 3,7 p.p. 9,1 p.p. 10,9 p.p. 27,9 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 10,0 p.p. 19,5 p.p. 203,4 p.p. Ibovespa 33,6-13,3-2,9-15,5 7,4-18,1 1,0 24,2-5,5 22,4 Portfólio jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16-6,0 1,2 13,5 3,5-6,4 6,7 9,9 5,6 dif. p.p. 0,8 p.p. -4,7 p.p. -3,5 p.p. -4,2 p.p. 3,7 p.p. 0,4 p.p. -1,3 p.p. 4,6 p.p. Dividendos -2,7 5,2 19,2 3,4-7,0 5,5 8,0 2,8 dif. p.p. 4,1 p.p. -0,7 p.p. 2,2 p.p. -4,3 p.p. 3,1 p.p. -0,8 p.p. -3,2 p.p. 1,8 p.p. Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7-10,1 6,3 11,2 1,0 *Inicial: 30/4/2009, Dividendos 2/1/2009, Small Caps 30/12/2010, Alpha 28/6/2013. 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0 DESEMPENHO ANUAL -15,0 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 Dividendos XP Ibovespa Celson Plácido Analista, CNPI Carteiras Recomendadas

Trocas para Setembro/16 Portfólio de Agosto 2016 Trocas: Portfólio Setembro 2016 Share Empresa Ticker Alterações Share Empresa Ticker Modificações: 20% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Aumento 5% 25% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 20% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Redução 5% 15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 15% BANCO DO BRASIL BBAS3 Aumento 5% 20% BANCO DO BRASIL BBAS3 10% CIELO SA CIEL3 Retirada 10% / Entrada 6% 6% SABESP SBSP3 10% ECORODOVIAS ECOR3 10% ECORODOVIAS ECOR3 8% GERDAU-PREF GGBR4 Aumento 2% 10% GERDAU-PREF GGBR4 8% COSAN CSAN3 Retirada 8% - - - 5% PETROBRAS-PREF PETR4 Aumento 5% 10% PETROBRAS-PREF PETR4 4% RUMO RUMO3 4% RUMO RUMO3 Retirada de Cielo (-10%): Optamos pela saída de Cielo, pois enxergamos maior upside em outros ativos com a confirmação da mudança de governo. Retirada de Cosan (-8%): Cosan apresentou um bom desempenho no mês de agosto e no período que permaneceu na carteira. Como não acreditamos que ocorra a CIDE, uma das opções para o ativo, julgamos que o momento é oportuno, para retirada do ativo e entrada e aumento de outros ativos que possuem uma maior previsibilidade nos seus resultados. Assim, optamos pela retirada de Cosan da carteira. Redução de BB Seguridade (-5%): Optamos pela redução do ativo, pois existem outros ativos que acreditamos que possuem uma melhor relação risco x retorno. Entrada de Sabesp (6%): A companhia reportou um resultado (2T16), acima das expectativas; Também destacamos como impactos positivos para o ativo: revisão tarifária em 2017; repasse do Fundo municipal para a tarifa; retorno da Glosa, a empresa teria R$ 6 Bi voltando para a base, por investimentos realizados no passado, esse valor, seria corrigido, o que poderia representar mais de R$ 6,00/ação para o ativo, o que é representativo; As ações negociam a múltiplos interessantes, com crescimento de receita e melhora nas margens operacionais. Aliado a isso, houve uma redução no indicar Dívida Total /Ebitda saindo de 3,27x no 2T15 para 3x no 2T16. Além disso, 48% da dívida total da companhia está atrelada ao dólar, e como acreditamos numa queda no curto prazo, isso deverá beneficiar a despesa financeira da empresa. Sobre o valuation, as ações estão sendo negociadas a 8,5x P/E 2017E, 5,7x EV/Ebitda 2017E e um dividend yield de 3,2% em 2017, esperado. Vale mencionar, que com o bom resultado operacional, acreditamos que o mercado revisará as expectativas da empresa, com projeções maiores de lucro e Ebitda para 2017. Aumento de Itaú (5%): Optamos pelo aumento de participação no setor financeiro, pois acreditamos que o setor se beneficiará de um custo de capital menor, juros de empréstimos ainda elevados, uma inadimplência em queda e a economia começando a apresentar uma melhor, principalmente, quando analisamos o ano de 2017. Assim, Itau nos parece um ativo interessante para elevar a exposição. Aumento de Banco do Brasil (5%): Optamos pelo aumento, com o mesmo racional de Itaú. Aliado a isso, uma menor interferência governamental no banco. Como ainda negocia bem abaixo de patrimônio, 0,7x P/BV 2017E, esperamos que o ativo se aproxima mais do seu valor patrimonial, com uma gestão mais voltada para retorno. Aumento de Petrobras (5%): Acreditamos que o ativo, Petrobras, se beneficiará de uma gestão mais voltada para retorno, com venda de ativos, parceria com a Statoil, dólar mais baixo, provável extinção do modelo de pré-sal, e a manutenção dos prêmios dos preços dos derivados (gasolina e diesel), o que tem ajudado a melhorar o caixa da companhia. Aumento de Gerdau (2%): Optamos pelo aumento marginal em Gerdau, que vem apresentando um excelente desempenho. Ainda acreditamos que o ativo se beneficiará de uma melhora na infraestrutura brasileira. Carteiras Recomendadas 2

Trocas para Setembro/16 Dividendos Portfólio de Agosto 2016 Trocas: Dividendos Portfólio Setembro 2016 Share Empresa Ticker Alterações Share Empresa Ticker 20% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 20% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 20% BB SEGURIDADE PA BBSE3 20% BB SEGURIDADE PA BBSE3 20% BANCO DO BRASIL BBAS3 20% BANCO DO BRASIL BBAS3 15% BM&FBOVESPA SA BVMF3 15% BM&FBOVESPA SA BVMF3 15% TELEF BRASI-PREF VIVT4 15% TELEF BRASI-PREF VIVT4 10% AMBEV SA ABEV3 10% AMBEV SA ABEV3 Modificações: Sem trocas para o mês de Setembro. Carteiras Recomendadas 3

Panorama Macroeconômico Setembro será um mês para se comemorar o fim pacífico do processo de impeachment, e o avanço, ainda que tímido, da PEC 241 na Câmara. Após o impeachment, o Congresso que já é lento entrará no modo quase parando, e se reunirá poucas vezes, especialmente em setembro. Será uma importante janela de oportunidade para o governo se reorganizar política e administrativamente. O início, efetivo, do governo Temer se dará em meio a campanha das importantes eleições municipais, que devem trazer em seu desfecho um cenário de repaginação, no qual o Partido dos Trabalhadores que permaneceu, irônicos, 13 anos no poder, deve perder boa parte de sua capilaridade, o que pode ser chamado de primeiro ato das eleições de 2018. Com o primeiro turno marcado para o dia 2 de outubro, veremos um Congresso semelhante ao notado nas últimas semanas, com poucos deputados presentes, por estarem trabalhando em campanhas para a disputa de prefeituras. Boa parte dos investidores possui grande expectativa em torno do primeiro mês do governo Temer efetivo. A palavra ceder foi uma das que mais caracterizou o período de interinidade, algo que começou a lançar questionamentos sobre o compromisso do governo, por isso nesse, novo, primeiro momento é esperada outra postura, com o governo mais disposto a brigar por questões essenciais como o ajuste fiscal. Para setembro especula-se que a primeira reunião do PPI traga o anúncio de concessões e privatizações, junto a reformulações e ajustes em programas sociais. Ainda na parte doméstica, destacamos que além de Temer, setembro marcará o início do mandato da nova presidente do STF, Cármen Lúcia. A sucessora de Ricardo Lewandowski não tem perfil corporativista, e dificilmente buscaria em tempos de crise fiscal reajustes salariais de servidores e juízes. Uma das grandes mudanças do começo de agosto para o começo de setembro é a percepção do mercado sobre o Banco Central. Se no começo de agosto o cogitava-se um corte de juros ainda na reunião do último dia do mês, em setembro a discussão passou a ser se ainda ocorrerá um início de um ciclo de corte de juros ainda em 2016. A reunião de novembro ainda é tida como provável, mas a inflação mais resistente do que o esperado já faz com que a possibilidade da taxa de juros permanecer inalterada no ano ganhe força. Alguns dirigentes do Banco Central se mostram desconfortáveis com o fato de o Boletim Focus apontar uma inflação acima da meta para 2017 e o mercado cogitar cortes de juros. No entanto, destacamos que a atividade segue reprimida, e passado o impeachment a pressão política para o Banco Central cortar juros aumentará. Destaque de setembro na Europa para a reunião do Banco Central Europeu no dia 8, novamente o mercado aguardará novas flexibilizações em exigências e restrições para compra de ativos, respondendo ao Brexit. Embora seja importante ressaltar que o evento não trouxe, em um primeiro momento, um impacto forte nos dados de confiança da região, que recuaram menos que esperado, tendo maior impacto no próprio Reino Unido. Um movimento interessante de acompanhar é o crescente debate que clama estímulos fiscais na região, muito por conta do discreto reflexo dos estímulos monetários na inflação e no crescimento da região. Os Estados Unidos seguem com campanha eleitoral no foco, com a maioria dos americanos tendo uma opinião negativa para ambos os candidatos, não é tão improvável um aperto nas pesquisas conforme a data da eleição se aproxime. Os debates televisionados se iniciarão, primeiro marcado para o dia 26 de setembro, e uma performance ruim pode afetar a campanha, assim como um desempenho forte de uma terceira via. Hillary Clinton segue com uma distância confortável de Trump, mas seu partido, Democrata, ainda teme que mais escândalos de Hillary enquanto era Chefe do Departamento de Estado apareçam. Na parte de política monetária, o simpósio de Jackson Hole trouxe na fala do vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, uma postura mais dura, sinalizando que a reunião de dezembro pode trazer uma elevação de juros. A reunião marcada para o dia 21 de setembro, segue tendo uma alta de juros como improvável pelo mercado, no entanto, a reunião trará as projeções dos membros da instituição, o que certamente ajudará investidores a traçar um panorama mais claro da trajetória de política monetária americana. Carteiras Recomendadas 4

Composição: 2016E Share Empresa Ticker Setor Valor de Mercado P/L EV/EBITDA P/VPA ROE 25% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 198.862 MM 10,3x - 1,8x 19% 20% BANCO DO BRASIL BBAS3 Financeiro R$ 66.506 MM 7,8x - 0,8x 10% 15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 58.300 MM 13,8x 10,5x 6,7x 52% 10% ECORODOVIAS ECOR3 Infraestrutura R$ 4.648 MM 21,7x 6,1x 3,4x 17% 10% GERDAU-PREF GGBR4 Mineração & Siderurgia R$ 14.106 MM 89,9x 7,4x 0,5x 0% 10% PETROBRAS-PREF PETR4 Petróleo & Gás R$ 181.688 MM 25,6x 6,4x 0,7x 2% 6% SABESP SBSP3 Infraestrutura R$ 20.088 MM 9,4x 7,2x 1,3x 15% 4% RUMO RUMO3 Infraestrutura R$ 9.641 MM - 8,1x 1,6x -4% Itaú (ITUB4): O Itaú Unibanco é uma companhia aberta que, em conjunto com empresas coligadas e controladas, atua no Brasil e no exterior, na atividade bancária em todas as modalidades por meio de suas carteiras: comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil, inclusive as de operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se as de Seguros, Previdência Privada, Capitalização, Corretagem de Títulos e Valores Mobiliários e Administração de Cartões de Crédito, Consórcios, Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas. A empresa conta com uma gestão extremamente competente, voltada para a eficiência em suas operações e geração de valor para os acionistas. É inegável que o cenário econômico de curto prazo é desafiador (um dos motivos da nossa preferência por companhias com boa gestão), porém enxergamos uma melhora no ambiente de crédito em 2017 e entendemos que o Itaú tem ótimas condições de se aproveitar desse momento. Aliado a isso, o valuation da empresa está em um patamar interessante e continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa. BB Seguridade (BBSE3): A A BB Seguridade é uma empresa controlada pelo Banco do Brasil S.A. que centraliza os negócios de seguros, previdência aberta e capitalização. Organizada como uma empresa de participações, a companhia atua, por meio de suas coligadas e controladas, em dois ramos de negócio: (i) Negócios de risco e acumulação: composto por produtos de seguros, previdência aberta, capitalização, resseguros e planos privados de assistência odontológica; (ii) Negócios de distribuição: serviços de corretagem. A empresa é bastante lucrativa, com retorno elevado, capilaridade, e ampla capacidade de expansão, com ainda baixa penetração na base de clientes do Banco do Brasil. Aliado a isso, acreditamos que a necessidade da previdência privada vem ganhando cada vez mais força, e deve manter o forte crescimento desse segmento no negócio da companhia, fora possíveis ações do governo, que poderiam beneficiar a previdência privada, por conta da urgente reestruturação que o país precisa passar no âmbito da previdência. O ativo negocia a múltiplos atrativos, com dividend yield elevado, pontos interessantes para uma empresa que apresenta crescimento anual acima da média e menos correlacionada com o desempenho agregado. Ecorodovias (ECOR3): As operações da Ecorodovias baseiam-se em sistemas logísticos formados pela integração entre as concessões rodoviárias com plataformas logísticas, que visam integrar terminais logísticos intermodais, terminais portuários, terminais retroportuários, centros de distribuição, recintos alfandegários e portos, bem como a prestação de serviços integrados de logística. Na atualidade, as atividades incluem principalmente concessões rodoviárias e terminais logísticos. Apesar da retração econômica ter apresentado desafios para a Ecorodovias, enxergamos um potencial de valorização em um cenário de melhora das expectativas com o novo governo e fechamento da curva de juros (médio/longo prazo). Além disso, existem outros triggers interessantes, como a entrada de um novo controlador com experiência no setor (Gruppo Gavio), venda de ativos em andamento (Ecoporto/Elog) e foco do novo governo no avanço dos projetos de infraestrutura no país. Em termos de valuation, a Ecorodovias segue negociando abaixo da média histórica, apresentando uma boa relação risco x retorno. Rumo Logística (RUMO3): A empresa resultante da fusão entre Rumo e ALL, concluída em 2015, é atualmente a maior operadora logística com base ferroviá ria independente da América Latina, oferecendo serviços de logística com operações de transporte intermodal domésticas e internacionais, carregamento e entrega local, terminal portuário e serviços de armazenagem, incluindo inventário e gestão de centros de distribuição. A principal linha de negócios da empresa é o transporte ferroviário que conta com uma rede composta de quatro concessões que se estendem por cerca de 12 mil quilômetros de linhas ferroviárias. Estamos otimistas com o setor, que deve atravessar um bom momento a partir de agora. Enxergamos um senso de prioridade do novo governo com relação à melhora das condições e aprimoramento dos contratos de concessão na infraestrutura do país. Junto a isso, a dinâmica do preço das commodities (principalmente grãos) e disponibilidade, têm favorecido a exportação, na qual a Rumo tem presença nos 3 principais corredores. Recentemente a empresa realizou um aumento de capital, renegociou prazo das dívidas e conseguiu acesso importante à linha de credito do BNDES, melhorando as perspectivas com relação ao forte plano de investimento que a empresa deverá realizar nos próximos anos. Portanto, estamos otimistas com o papel, porém chamamos atenção para o alto risco de execução e dificuldade em projetar resultados futuros para a empresa, por isso, nunca teremos uma posição concentrada no ativo. Petrobras (PETR4): A Petrobras é uma empresa de capital misto, tendo o Tesouro como seu controlador. Está presente em diversos segmentos, entre eles exploração e produção de petróleo, refino, comercialização, transporte, petroquímico, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. Tem uma produção diária de petróleo próxima a 2,8 milhões de barris por dia, com 13,3 bilhões de barris de óleo equivalente de reservas provadas, e 122 plataformas de produção. Possui ainda mais de 78 mil funcionários e está presente em 19 países. O ambiente para a empresa melhorou significativamente nos últimos meses, devido a fatores como (i) a troca da Presidência da empresa, que hoje está engajada com o projeto de privatização de ativos, redução do endividamento e a geração de caixa, (ii) a alta de ~25% preço do petróleo no 2T16, e (iii) a queda no preço do Dólar no mesmo período. Assim, com um ambiente político e econômico mais favorável, reiteramos nossa visão positiva sobre o ativo, e seguimos otimistas com o plano de desinvestimento da empresa. Carteiras Recomendadas 5

Gerdau (GGBR4): A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Possui operações industriais em 14 países nas Américas, na Europa e na Ásia as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas por ano. A companhia atua nos segmentos de produção e exploração comercial de produtos de ferro, aço e outros metais. O momento é interessante para a Gerdau, que se beneficia da melhora política e econômica, com o avanço da confiança, e também do potencial aumento de obras de infraestrutura, um dos principais focos do atual Governo. Além disso, a produção Brasileira de aço tem apresentado sinais de recuperação, bem como a venda de produtos siderúrgicos no país. O ativo negocia atualmente a um nível atrativo de valuation, a 6,2x EV/EBITDA 2017e, e acreditamos ainda que as projeções de resultado para esse ano ainda possam ser revisadas para cima. Banco do Brasil (BBAS3): O Banco do Brasil é um conglomerado financeiro cujas atividades são agrupadas em seis segmentos: a) bancário; b) Investimentos; c) Gestão de Recursos; d) Seguros, Previdência e Capitalização; e) Meios de Pagamento; e e) Outros Segmentos. O capital do banco é distribuído entre a União Federal, que detém 54,4% do capital, investidores estrangeiros, que possuem 20,5%, e por fim outros acionistas, que ficam com os 21,5% restantes. Estamos otimistas com o ativo devido a (i) melhora no ambiente político (ii) o apontamento de Paulo Cafarelli como presidente do banco, e uma preocupação maior com governança, e (iii) melhora do cenário macroeconômico, com perspectiva de queda na inadimplência e aumento do produto, consequentemente permitindo que a empresa entregue um ROE (retorno sobre patrimônio) maior. Em termos de valuation, o ativo se mostra ainda muito atrativo, negociando a 0,7x P/B. Sabesp (SBSP3): A Sabesp é uma empresa responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 365 municípios do Estado de São Paulo. É considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida. São 28,7 MM de pessoas abastecidas com água e 22,9 MM de pessoas com coleta de esgotos. A companhia também atua em outros quatro municípios, em parceria com empresas privadas, como: Mogi-Mirim, Castilho, Andradina e Mairinque, além de realizar serviços de consultoria, no Panamá, Honduras, e Nicarágua sendo nos dois primeiros países em parceria com a Latin Consult. Além dos serviços de saneamento básico, a Sabesp está habilitada a atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. Investimentos Para o período 2016-2020, a empresa planeja investir aproximadamente R$ 12,5 bilhões para avançar com a universalização dos serviços de água e esgoto na sua área de atuação até 2020. Carteiras Recomendadas 6

Performance: Portfólio 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 12 m 24 m Inicial* Carteira 29,5-4,2 0,7-1,1 37,5-12,1 15,9 76,5 29,2 2,1 197,8 Ibovespa 33,6-13,3-2,9-15,5 7,4-18,1 1,0 45,0 24,2-5,5 22,4 dif. p.p. -4,0 p.p. 9,1 p.p. 3,6 p.p. 14,4 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 5,0 p.p. 7,6 p.p. 175,3 p.p. Portfólio jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 Carteira -6,0 1,2 13,5 3,5-6,4 6,7 9,9 5,6 Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7-10,1 6,3 11,2 1,0 dif. p.p. 0,8 p.p. -4,7 p.p. -3,5 p.p. -4,2 p.p. 3,7 p.p. 0,4 p.p. -1,3 p.p. 4,6 p.p. *Inicial: 30/4/2009 DESEMPENHO % MENSAL 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% RUMO3 GGBR4 BBAS3 CSAN3 PETR4 ITUB4 ECOR3 Ibovespa BBSE3 CIEL3 Ibovespa -10,0-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 DESEMPENHO HISTÓRICO 315,0 285,0 255,0 225,0 195,0 165,0 135,0 105,0 75,0 Ibovespa Carteiras Recomendadas 7

Dividendos Composição: Dividendos Share Empresa Ticker Setor Valor de Mercado P/L EV/EBITDA P/VPA ROE 20% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 198.862 MM 10,3x - 1,8x 19% 20% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 58.300 MM 13,8x 10,5x 6,7x 52% 20% BANCO DO BRASIL BBAS3 Financeiro R$ 66.506 MM 7,8x - 0,8x 10% 15% TELEF BRASI-PREF VIVT4 Telecom R$ 77.269 MM 18,1x 6,0x 1,2x 6% 15% BM&FBOVESPA SA BVMF3 Bolsa R$ 32.507 MM 17,2x 18,2x 1,7x 10% 10% AMBEV SA ABEV3 Varejo R$ 301.017 MM 21,6x 12,7x 6,7x 31% Itaú (ITUB4): O Itaú Unibanco é uma companhia aberta que, em conjunto com empresas coligadas e controladas, atua no Brasil e no exterior, na atividade bancária em todas as modalidades por meio de suas carteiras: comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil, inclusive as de operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se as de Seguros, Previdência Privada, Capitalização, Corretagem de Títulos e Valores Mobiliários e Administração de Cartões de Crédito, Consórcios, Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas. A empresa conta com uma gestão extremamente competente, voltada para a eficiência em suas operações e geração de valor para os acionistas. É inegável que o cenário econômico de curto prazo é desafiador (um dos motivos da nossa preferência por companhias com boa gestão), porém enxergamos uma melhora no ambiente de crédito em 2017 e entendemos que o Itaú tem ótimas condições de se aproveitar desse momento. Aliado a isso, o valuation da empresa está em um patamar interessante e continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa. BB Seguridade (BBSE3): A BB Seguridade é uma empresa controlada pelo Banco do Brasil S.A. que centraliza os negócios de seguros, previdência aberta e capitalização. Organizada como uma empresa de participações, a companhia atua, por meio de suas coligadas e controladas, em dois ramos de negócio: (i) Negócios de risco e acumulação: composto por produtos de seguros, previdência aberta, capitalização, resseguros e planos privados de assistência odontológica; (ii) Negócios de distribuição: serviços de corretagem. A empresa é bastante lucrativa, com retorno elevado, capilaridade, e ampla capacidade de expansão, com ainda baixa penetração na base de clientes do Banco do Brasil. Aliado a isso, acreditamos que a necessidade da previdência privada vem ganhando cada vez mais força, e deve manter o forte crescimento desse segmento no negócio da companhia, fora possíveis ações do governo, que poderiam beneficiar a previdência privada, por conta da urgente reestruturação que o país precisa passar no âmbito da previdência. O ativo negocia a múltiplos atrativos, com dividend yield elevado, pontos interessantes para uma empresa que apresenta crescimento anual acima da média e menos correlacionada com o desempenho agregado. BM&F Bovespa (BVMF3): A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é líder na América Latina, sendo a principal instituição brasileira de intermediaçã o para operações no mercado de capitais. A companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Acreditamos que a empresa detém e deverá manter no curto, médio e longo prazo uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, evoluindo no processo de integração verticalizada de seus negócios, além de captar importantes sinergias da combinação de negócios com a Cetip. Além disso, o alto beta do ativo com relação ao Ibovespa é uma boa forma de se expor ao maior fluxo internacional, em caso de melhora nas expectativas com relação ao novo governo. Apesar do valuation seguir levemente acima do nível histórico (~13x P/E Fwd nos últimos quatro anos), acreditamos que existem muitas sinergias para serem incorporadas da combinação com a Cetip. O dividend yield continua em um patamar atrativo, estimado em ~3,5% em 2016e. Vivo (VIVT4): A Telefônica Brasil é a maior empresa de telecomunicações do País, com mais de 97 milhões de clientes, sendo aproximadamente 73 milhões apenas na operação móvel, na qual detém o maior market share do segmento em âmbito nacional (~28,4%), e cerca de 24 milhões na operação fixa. A Telefônica Brasil atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga). A compra da GVT deve continuar aumentando a receita consolidada, principalmente em clientes com maior retorno projetado. Em termos de valuation, ativo negocia a um múltiplo acima do nível histórico (11,8x P/E Fwd nos últimos quatro anos), mas com um nível de dividend yield estimado bastante atrativo para 2016e, de 4,8%. Aliado a isso, a empresa tende a se beneficiar do processo de consolidação que o setor atravessa. Ambev (ABEV3): A Ambev é a empresa líder no mercado Brasileiro de bebidas, atuando em três segmentos principais: (i) Cervejas (premium, high-end e comum), (ii) Bebidas Gaseificadas (refrigerantes e energéticos) e (iii) Bebidas não-alcoólicas e não-carbonatadas (sucos, água de côco, etc.). Atualmente a empresa tem operações em outros 17 países, incluindo Canadá, Argentina, Chile, Uruguai e Colômbia, e gerencia 30 marcas de bebidas, além de contar com um time de gestão de primeira linha. Embora a empresa esteja passando por uma redução no volume de vendas no mercado interno dado o baixo patamar de atividade econômica e o clima menos favorável que o normal para o consumo de cerveja, a Ambev continua com uma posição forte de caixa (R$ 5,5 bilhões no 2T16), além de um Dividend Yield esperado para 2016 de ~4,5%. O valuation segue relativamente elevado, em torno de 20x P/E 2016e, porém com um posicionamento de liderança absoluta (market share em torno de 70%) e a com uma boa perspectiva de crescimento. Banco do Brasil (BBAS3): O Banco do Brasil é um conglomerado financeiro cujas atividades são agrupadas em seis segmentos: a) bancário; b) Investimentos; c) Gestão de Recursos; d) Seguros, Previdência e Capitalização; e) Meios de Pagamento; e e) Outros Segmentos. O capital do banco é distribuído entre a União Federal, que detém 54,4% do capital, investidores estrangeiros, que possuem 20,5%, e por fim outros acionistas, que ficam com os 21,5% restantes. Estamos otimistas com o ativo devido a (i) melhora no ambiente político (ii) o apontamento de Paulo Cafarelli como presidente do banco, e uma preocupação maior com governança, e (iii) melhora do cenário macroeconômico, com perspectiva de queda na inadimplência e aumento do produto, consequentemente permitindo que a empresa entregue um ROE (retorno sobre patrimônio) maior. Em termos de valuation, o ativo se mostra ainda muito atrativo, negociando a 0,7x P/B. 2016E Carteiras Recomendadas 8

Dividendos Performance: Dividendos Portfólio 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 12 m 24 m Inicial* Carteira 37,3-4,2 8,0 12,5 16,4 3,6 29,3 41,8 34,2 13,9 250,7 Ibovespa 33,6-13,3-2,9-15,5 7,4-18,1 1,0 74,5 24,2-5,5 47,3 dif. p.p. 3,7 p.p. 9,1 p.p. 10,9 p.p. 27,9 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 10,0 p.p. 19,5 p.p. 203,4 p.p. Portfólio jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 Carteira -2,7 5,2 19,2 3,4-7,0 5,5 8,0 2,8 Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7-10,1 6,3 11,2 1,0 dif. p.p. 4,1 p.p. -0,7 p.p. 2,2 p.p. -4,3 p.p. 3,1 p.p. -0,8 p.p. -3,2 p.p. 1,8 p.p. *Inicial: 30/4/2009 DESEMPENHO % MENSAL 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% BBAS3 ITUB4 Dividendos XP ABEV3 Ibovespa BBSE3 VIVT4 BVMF3 Dividendos XP Ibovespa -8,0-4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 DESEMPENHO HISTÓRICO 375,0 345,0 315,0 285,0 255,0 225,0 195,0 165,0 135,0 105,0 75,0 Dividendos XP Ibovespa Carteiras Recomendadas 9

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Carteiras Recomendadas 10