ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA OBRA.

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Transcrição:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA Av. Sen. Salgado Filho, 1559, Natal/RN. FONE (084) 4005-2612 OBRA: CONSTRUÇÃO DE UM BLOCO COM TRÊS SALAS PARA PRÁTICA DESPORTIVA. LOCAL DA OBRA: CAMPUS SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN ÁREA DE CONSTRUÇÃO: 206,72 m² DESCRIÇÃO DA OBRA Construção de um bloco com três salas para práticas esportivas, com 206,72 m². DISPOSIÇÕES GERAIS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA OBRA.. As presentes especificações, juntamente com o projeto arquitetônico, projeto elétrico, projeto de instalações telefônicas, planilha orçamentária, cronograma físicofinanceiro, e respectivos detalhes, ficarão fazendo parte integrante do contrato. Os demais projetos estrutural deverão ser eleborados pela CONTRATADA. Ainda farão parte das especificações no que forem aplicáveis: a) As normas brasileiras da ABNT; b) O Código de Obras e Edificações do município São Gonçalo do Amarante/RN c) Regulamentos, especificações e recomendações da Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte COSERN, da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte CAERN e da Companhia Telefônica Local; d) A obra será conduzida por profissionais pertencentes à CONTRATADA, devidamente habilitados pelo CREA, competentes e capazes de proporcionar obras e serviços tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, em número compatível com o ritmo da obra, para que o cronograma físico-financeiro proposto seja cumprido à risca; e) As obras e serviços serão fiscalizados por pessoal credenciado e designado pela CONTRATANTE, o qual será doravante designado FISCALIZAÇÃO; f) A CONTRATADA não poderá executar, qualquer serviço que não seja autorizado pelos documentos contratuais ou pela FISCALIZAÇÃO, salvo aqueles que se caracterizem, notadamente, como de emergência e necessários ao andamento ou segurança das obras e serviços. As autorizações para execução de tais serviços serão efetivadas através de anotações no DIÁRIO DE OBRAS pela FISCALIZAÇÃO; g) Todos os materiais a serem empregados na obra serão de primeira qualidade e satisfarão às condições estabelecidas nos projetos e especificações correspondentes; h) Será obrigatório o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) por todos os funcionários envolvidos na obra, de acordo com as Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho.

DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS: 1. PROJETOS. Deverão ser elaborados por profissionais qualificados e serão entregues ao Departamento de Engenharia desta Instituição, papel devidamente assinado pelo responsável técnico, em maio eletrônico e A.R.T. registrada no CREA/RN. 2. SERVIÇOS PRELIMINARES 2.1 Limpeza manual do terreno e retirada de entulhos. A limpeza do terreno deverá ser realizada antes do início da obra e os entulhos retirados imediatamente, não sendo permitido acúmulo de entulhos nos limites do terreno. O destino dos entulhos será de inteira responsabilidade da CONTRATADA. 2.2 Locação da Obra e execução de gabarito. A locação da obra deverá ser realizada somente por profissional habilitado, utilizando instrumentos e métodos adequados. A locação terá de ser executada em todas as áreas a serem construídas de forma a se obter os resultados previstos no projeto, sobre um ou mais quadros de madeira que envolva o perímetro da obra. As tábuas que compõem esses quadros deverão ser niveladas, bem fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta. 3. INFRAESTRUTURA/FUNDAÇÕES SIMPLES. 3.1 Escavação manual. As escavações das valas etc, deverão proporcionar depois de concluídas, condições adequadas para as fundações, montagem das tubulações em planta, conforme projetos. O fundo das valas deverá ser perfeitamente regularizado e apiloado, para melhor assentamento das fundações, tubulações, infra-estruturas, etc. Os locais escavados deverão ficar livres de água, qualquer que seja a sua origem (chuva, afloramento de lençol freático, etc), devendo para isso ser providenciada a sua drenagem através de esgotamento, para não prejudicar os serviços ou causar danos à obra. Sempre que as condições do solo exigir, será executado o escoramento das valas, a sob responsabilidade da CONTRATADA. 3.2 Alvenaria de pedra marroada. Na fundação corrida com alvenaria de pedra marroada, será utilizada pedra de mão, granítica, devidamente argamassada com argamassa de cimento e areia média quartzosa, isenta de impurezas orgânicas, no traço 1:4. A largura mínima da fundação corrida será de 40 cm. 3.3 Baldrame de tijolos cerâmicos. Será executado sobre alvenaria de pedra marroada, com largura de 20 cm e altura variável, de modo a manter o nivelamento ideal conforme os níveis descritos no projeto, com tijolos cerâmicos de 9x19x19 cm, bem cozidos e de boa qualidade, assentados com argamassa de cimento, cal e areia média quartzosa, sem impurezas orgânicas, no traço 1:2:6. 3.4 Bloco de concreto ciclópico. Serão confeccionados com concreto fck = 25 Mpa, com 30% de pedra de mão. 3.5 Concreto armado para cintas inferiores e espera de pilares. O concreto armado deverá ter um Fck = 25 MPa, executado com cimento, brita granítica e areia grossa quartzosa, isenta de substâncias orgânicas, no traço conveniente para atingir o Fck pré-definido. 3.6 Aterro do caixão. Após a execução das fundações, deverá ser providenciado o reaterro das valas e aterro interno, com areia isenta de sedimentos orgânicos, devidamente

compactado em camadas sucessivas de 0,20 m, molhadas e apiloadas para sua perfeita consolidação. Observação. As tubulações de água, esgoto e energia que atravessam as vigas de baldrame, deverão ser colocadas antes da concretagem. 4. SUPERESTRUTURA. Concreto armado. Todos os concretos a serem utilizados na execução das obras e dos serviços objeto desta licitação deverão atender às especificações deste memorial, que são de ordem geral. O concreto para todas as peças estruturais terá Fck = 25 MPa ou superior, de acordo com o projeto de cálculo estrutural, de preferência confeccionado em centrais de concreto. As formas dos pilares e das vigas deverão ser de materiais adequados para esse fim e deverão ser cuidadosamente calafetadas a fim de evitar a fuga dos materiais finos do concreto. O concreto deverá atender o disposto nas Normas Brasileiras em vigor. A dosagem do concreto deverá ser racional, objetivando a determinação de traços que atendam economicamente as resistências especificadas no projeto, bem como a trabalhabilidade necessária e a durabilidade. Durante a concretagem deverão ser moldados corpos de prova, em quantidade determinadas pelas normas brasileiras para rompimento aos 7 e 28 dias e realizado Slump Test para todos os lotes do concreto. Os relatórios sobre a resistência a compressão aos 7 dias e Slump deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO até 10 dias após a respectiva concretagem e 5 dias após o rompimento aos 28 dias. Para as peças em que o concreto não atinja a resistência especificada poderão ser necessários reforços ou refazimento, a critério da FISCALIZAÇÃO e dos projetistas e de acordo com o que estabelece as normas da ABNT. Neste caso, deverá ser feita a contra prova, de preferência em laboratório indicado pela FISCALIZAÇÃO, às custas da CONTRATADA. 4.1Concreto armado para pilares, vigas. O concreto armado para pilares, vigas, cintas e demais pecas de concreto, terá um fck 25 Mpa, conforme projeto estrutural. 4.2Laje. As lajes pré moldadas, deverão ser adquiridas de empresas idôneas e acompanhadas da ART de fabricação, que será entregue à fiscalização. 5. ALVENARIA DE VEDAÇÃO/DIVISÓRIAS. 5.1 Alvenaria de elevação. Serão executadas com tijolos cerâmicos de 8 furos, de 9x19x19 cm, de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros, com faces planas, quebra máxima de 3%, carga de ruptura de 50 Kgf/cm² no mínimo, assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia média quartzosa, isenta de material orgânico, no traço 1:2:7, e mão de obra esmerada. 5.2 Verga de concreto armado. Serão feitas de concreto armado, com resistência suficiente para suportar as cargas. 6 ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS.

6.1 As esquadrias de madeira deverão ser de madeira de lei, fabricadas conforme detalhes constantes na planilha orçamentária e no projeto arquitetônico e com as especificações gerais de arquitetura. As portas serão de madeira maciça, almofadada, isentas de defeitos que comprometam a sua finalidade, como: rachaduras, nós, empenamentos, etc. Para cada porta utilizar-se-á 3 (três) dobradiças de latão cromado de 3 x 3½, com anéis em aço laminado e fechadura de cilindro, em latão cromado. As caixas de porta e alizares também serão da mesma madeira das portas, ou seja, em Jatobá. 6.2 Janelas de alumínio. Serão de alumínio anodizado, com contramarco, vidro liso de 4 mm, de acordo com os detalhes e projeto arquitetônico. Deverão ser tomadas todas as precauções necessárias na instalação das esquadrias para evitar possíveis infiltrações de águas pluviais para o interior do das edificações. 6.5 Porta de vidro. Porta de vidro temperado fumê, de 10 mm, de 2,30 X 3,00 m, com bandeirola, ferragens em latão cromado, 2 molas hidráulicas de piso para porta de vidro de 10 mm. A porta deverá ser instalado no Hall do bloco administrativo do prédio principal. 7. COBERTURA. 7.1 Estrutura de madeira. A estrutura de madeira será em maçaranduba, com peças devidamente dimensionadas para suportar as cargas, alinhadas, sem defeitos que comprometam a sua estabilidade, pontaletadas sobre laje plana. 7.2 Telha de cerâmica. A cobertura será executada com telha cerâmica tipo colonial, de 1ª qualidade. 7.3 Emboçamento da última fiada da cobertura. A última fiada da cobertura de telha cerâmica, será emboçada com argamassa de cimento, cal e areia quartzosa, no traço 1:2:6. 7.4Emboçamento da cumeeira. A cumeeira da cobertura, será emboçada com argamassa de cimento, cal e areia quartzoza, no traço 1:2:6. 8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS,. 8.1 Instalações Elétricas. As instalações elétricas serão executadas de acordo com o projeto de instalações elétricas, obedecendo as da ABNT, especialmente, a norma NBR- 5410 e as normas da Companhia Concessionária de Energia Elétrica (COSERN). Toda a instalação deverá ser entregue testada e em perfeito funcionamento. Os eletrodutos utilizados serão de PVC rígido, soldável, embutidos em alvenaria, piso ou laje. Os quadros de distribuição e a linha de espelhos adotada será a comercial de boa qualidade. Serão de fornecimento da CONTRATADA, quer constem ou não nos desenhos ou planilhas referentes a cada um dos serviços, os seguintes materiais: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para guias, material de vedação de roscas, conectores, terminais, fitas isolantes, anilhas, etc Todas as provas e os testes de funcionamento dos aparelhos e equipamentos serão feitos na presença da FISCALIZAÇÃO. Todas as tomadas serão dotadas de aterramento. A alimentação elétrica do prédio será executada a partir da subestação instalada pela CONTRATADA, com eletrodutos de PVC rígido, roscável, cabos isolados, 0,6/1KV - 70ºC, conforme projeto, embutidos no solo. Deverão ser construídas caixas de passagem em alvenaria, nas dimensões indicadas no projeto, rebocadas na parte interna e externa para evitar

infiltração de águas pluviais, fundo com 10 cm de brita, com tampa em concreto armado, devidamente sinalizadas de acordo com as normas em vigor. 9. INSTALAÇÕES DE LÓGICA/TELEFONS 9.1 Instalações telefônicas. O projeto de instalações de telefonia deverá ser executado conforme projeto e de acordo com as normas vigentes. 10. REVESTIMENTO 10.1 Chapisco. O chapisco sobre alvenarias e ou concreto, etc, consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte sobre superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos. As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas. Serão inicialmente chapiscadas todas as superfícies de alvenaria, teto e concreto cujo revestimento seja reboco ou outro elemento decorativo. A espessura do chapisco deverá ser de 5 mm. A argamassa para o chapisco terá um traço 1:3 (cimento e areia grossa quartzosa, sem impurezas orgânicas e peneirada). 10.2 Reboco em lajes e paredes. Em todas as alvenarias e tetos das lajes, será aplicado reboco paulista sobre chapisco, que é constituído por uma camada única de argamassa de cimento, cal hidratada e areia, no traço 1:2:7. As areias utilizadas nas argamassas deverão apresentar uma granulometria média uniforme, quartzosa e isentas de impurezas orgânicas e devem ser peneiradas. 10.3 Contrapiso. O contrapiso deverá ser executado sobre aterro apiloado, perfeitamente compactado, depois de colocadas todas as instalações previstas em projeto, que devem passar sob o piso, será executado com concreto simples de cimento, brita ou seixo rolado e areia grossa, no traço 1:3:6, com espessura mínima de 5 cm. 10.4 Piso cerâmico. O piso cerâmico será executado com cerâmica de 42x42 cm, Tipo A (extra), assentado com argamassa colante AC-II, pré-fabricada, inclusive a regularização do contra piso e rejunte. 10.5 Rodapé cerâmico. O rodapé será do mesmo material do piso, com altura de 7 cm, bem nivelado e as juntas coincidindo com as juntas do piso 10.6 Soleira. Em todas as portas, serão colocadas soleiras de granito cinza Corumbá, espessura 2 cm, largura igual à da parede e comprimento compatível com a largura da caixa de porta. 11. VIDROS 11.1 Na sala desportiva, será instalado um espelho bisotado de 5 mm, altura 2,00 m comprimento 5,00 m, inclusive ferragens de fixação e fixação na parede. 12. PINTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO. 12.1 Pintura de paredes internas e tetos. A pintura das paredes internas e laje será com tinta PVA látex, de boa qualidade, duas demãos, sobre massa corrida, inclusive selador à base de PVA látex, cor a combinar. 12.2 Pintura em paredes externas. A pintura das paredes externas será com tinta acrílica, inclusive selador acrílico, em duas demãos, cor a combinar. 12.3 Pintura em esquadrias. As esquadrias de madeira receberão selador especial para madeira, lixadas e pintura em esmalte sintético, duas demãos no mínimo, cor a combinar. As superfícies das esquadrias deverão apresentar uniformidade e acabamento esmerado.

13. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 13.1 Limpeza geral da obra. Todos os entulhos gerados pela execução da obra serão retirados pela empresa CONTRATADA, bem como a limpeza interna do prédio, como vidros, excesso de rejunte, manchas, salpicos de tinta e outros não especificados. 14. PAISAGISMO/URBANIZAÇÃO 14.2 Calçadas de contorno. A calçada de contorno do prédio e passarela será executada em alvenaria de tijolos cerâmicos de 8 furos, espessura 19 cm, sobre fundação de pedra marroada, com camada de regularização sobre contrapiso de concreto simples, espessura 5 cm, revestida com mosaicos de 20X20 cm, rejuntados com argamassa de cimento e areia média. Natal, 28 de dezembro de 2010