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Transcrição:

FUNDAÇÃO CULTURAL DE CAMPOS CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE UNIFLU (Portaria/MEC nº 3.433, de 22.10.2004 D.O.U. 25.10.2004) FACULDADE DE DIREITO DE CAMPOS Rua Tenente Coronel Cardoso, 349 - Tel.: (22) 2101-3350 Campos dos Goitacases (RJ) - CEP 28010-801 www.fdc.br e-mail: mestrado@fdc.br PROJETO DE PESQUISA Responsável: Profª Drª Lilian Márcia Balmant Emerique Título: Direitos sociais e o problema da escassez Justificativa: Os direitos sociais são tratados na Constituição da República Federativa do Brasil - 1988 (art. 6º) e têm seus conteúdos desenvolvidos no Título VIII dedicado à ordem social. A doutrina jurídico-constitucional a bem pouco tempo explora os desdobramentos de tais normas na estruturação de um Estado Democrático de Direito. Percebe-se que um mínimo espaço é destinado ao debate sobre a relevância dos direitos sociais deixando um vazio na abordagem sobre o seu papel na construção da cidadania e da democracia brasileira em andamento. Os chamados direitos sociais, fazem parte do grupo de direitos fundamentais expressos em nossa Constituição. Em função disto, demandam ser acobertados pelas prerrogativas inerentes à condição ou ao status decorrente de sua natureza de ordem fundamental. Contudo, não são poucas as vezes, em que tais direitos são tratados com descaso e/ou todo tipo de entraves são postos para comprometer sua efetividade e aplicabilidade, mesmo tratando-se de direitos constitucionais que participam do catálogo dos direitos fundamentais. Diante deste fato, torna-se necessário proceder um estudo sobre a eficácia das normas constitucionais de direitos sociais, até porque o seu estudo suscita alguns questionamentos sobre o alcance de seus dispositivos na concretização dos direitos mencionados, sobre a relevância do seu arrolamento como direitos fundamentais e a sua influência sobre a credibilidade constitucional, sobre a possibilidade de destas normas emanar direito subjetivo e tantas outras questões ainda pouco exploradas no meio jurídico e que alimentam controvérsias e posicionamentos diversificados na sua apreciação. Pode-se exemplificar como um ponto polêmico o debate em torno da criação de direitos subjetivos advindos das normas programáticas de direitos sociais. Para o equacionamento do problema torna-se necessário dimensionar as peculiaridades das normas de direitos sociais no que concerne a sua eficácia, posto que são direitos fundamentais de aplicabilidade imediata (art. 5º, 1º, da Constituição de 1988), bem como é preciso somar a estas, as próprias peculiaridades das normas programáticas no que diz respeito à eficácia jurídica, sob pena de se chegar a conclusões equivocadas. Para proceder este tipo de análise é preciso um grande esforço interpretativo, para não deixar escapar detalhes significativos na avaliação. Todavia, mesmo as normas constitucionais programáticas de direitos sociais, podem, por meio de uma interpretação constitucional que conjuga e explora seu caráter de direito fundamental e todas as prerrogativas que daí decorrem, com outros direitos, diretrizes e princípios constitucionais estender seu alcance de modo que permitam a criação de direitos subjetivos à prestação estatal. Infelizmente, não são muitos os casos que ensejam esta

possibilidade dentro da nossa Constituição e até mesmo aquelas situações que se enquadram neste perfil, nem sempre são bem exploradas pelos operadores jurídicos. A proposta é abordar o tema da eficácia jurídica das normas constitucionais de direitos sociais conduzindo-o a partir da questão da escassez, especialmente no que tange a sua formulação como um argumento para reduzir a eficácia e aplicabilidade dos ditos direitos e os debates sobre a sua plausibilidade. Também pretende-se promover a discussão sobre o caráter fundamental dos direitos sociais na estruturação do Estado democrático de direito. As operações de pesquisa serão direcionadas para fomentar uma análise crítica e pró-ativa sobre a estruturação das políticas públicas visando o aprimoramento da democracia pelo exercício mais pleno da cidadania. Objetivo geral: Proceder o estudo dos direitos sociais tomando por base a questão da escassez e promover o debate sobre a eficácia e aplicabilidade dos mesmos no Estado Democrático de Direito. Objetivo específico: - Verificar a densidade e concretude dos princípios constitucionais gerais dos direitos sociais. - Proceder a análise dos direitos sociais como direitos fundamentais. - Avaliar a eficácia e aplicabilidade dos direitos sociais à luz do problema da escassez. Problema: O problema que se pretende enfrentar pode ser reduzido aos seguintes termos: - Seriam os direitos sociais direitos fundamentais para a consolidação do Estado Democrático de Direito? - Os princípios gerais constitucionais dos direitos sociais podem alcançar maior densidade e concretude? - Como o dilema da escassez freqüentemente apontado como um inibidor da eficácia e aplicabilidade dos direitos sociais pode influir sobre os mesmos? Seria a escassez um problema real ou uma falácia em torno da eficácia dos direitos sociais? - O mínimo existencial pode se tornar vulnerável devido a escassez? Qual o papel do Estado na promoção do mínimo existencial? Hipóteses: - Na doutrina existem certos desencontros gerados por uma interpretação inadequada sobre a classificação de uma determinada norma constitucional quanto a sua eficácia jurídica e não são poucos os casos em que a dificuldade de especificação do alcance de uma certa norma faz com que ela seja tratada, erroneamente, como norma programática, reduzindo sua eficácia e aplicabilidade, sobretudo no que concerne as normas de direitos sociais. 2

- As normas programáticas de direitos sociais estão condicionadas tanto ao modo como são positivadas, quanto aos recursos disponíveis para sua implementação, sendo complexa a equação jurídica que permite a criação de direitos subjetivos à prestações estatais, porque implicam, em última instância, em um problema de competência funcional. Contudo, nada impede que este dilema seja contornado recorrendo as interpretações que utilizam o referencial que trabalha com o limite da reserva do possível ligado à manutenção de um padrão mínimo existencial. Metodologia: A metodologia empregada para elaboração do presente estudo consiste em pesquisa bibliográfica interna e externa principalmente no campo da doutrina jurídica, mas com certas incursões nos âmbitos filosófico e da ciência política que tenham pertinência com o tema abordado. Também se recorre à análise do direito interno e comparado de certos dispositivos constitucionais e legislativos, especialmente o estudo das normas constitucionais e legislações relacionadas aos direitos sociais e o recurso a alguns elementos ilustrativos das questões examinadas em estudo de determinados casos jurisprudenciais. Cronograma: - Março 2005 - levantamento bibliográfico, jurisprudêncial e início da pesquisa legislativa. Catalogação do material. - Abril/maio/junho 2005 - início das leituras e fichamentos. - Julho/agosto 2005 - início da redação do primeiro capítulo. - Setembro 2005 - Proceder as correções no texto. - Outubro/novembro 2005 - leituras e fichamentos para elaboração do segundo capítulo. - Dezembro/janeiro/fevereiro 2005 - início da redação do segundo capítulo. - Março 2006 - proceder as correções segundo capítulo. - Abril/maio/junho 2006- leituras e fichamentos para elaboração do terceiro capítulo. - Julho/agosto 2006 - início da redação do terceiro capítulo. - Setembro 2006 - proceder as correções terceiro capítulo. - Outubro/novembro 2006 - redigir conclusão, introdução e demais elementos finais de composição do trabalho. - Dezembro 2006 - últimas correções. Roteiro dos capítulos: - Capítulo I - Os direitos sociais: fundamentação, conteúdo e contexto - 1.1. Aspectos históricos e fundamento dos direitos sociais. - 1.2. Os direitos sociais como direitos fundamentais da ordem constitucional. - 1.3. Características e destinatários dos direitos sociais. - Capítulo II - A eficácia dos direitos socais. 3

- 2.1. A classificação das normas constitucionais quanto à eficácia e aplicabilidade. - 2.2. O catálogo e o regime jurídico dos direitos sociais na Constituição de 1988. - 2.3. Princípios constitucionais gerais e questões hermenêuticas sobre os direitos sociais - 2.4. Análise jurisprudencial: os direitos sociais nos tribunais. - Capítulo III - A influência da escassez sobre os direitos socais. - 3.1. A "reserva do possível" como fator limitador dos direitos sociais: argumentos favoráveis e contrários. - 3.2. o mínimo existencial como um padrão de eficácia - 3.3. Proibição de retrocesso e seus limites. - Conclusão - Referências - Anexos Referências: AFONSO DA SILVA, José. Curso de direito constitucional positivo. 21ª ed. revista e atualizada. São Paulo: Malheiros, 2002.. Aplicabilidade das normas constitucionais. 3ª ed. 3ª tir. São Paulo: Malheiros, 1999. ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1997. ANDRADE, José Carlos Vieira de. Os direitos fundamentais na Constituição Portuguesa de 1976. 2ª ed. Coimbra: Almedina, 2001. BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas. 3ª ed. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 1996.. Interpretação e aplicação da Constituição. São Paulo: Saraiva, 1996. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 10ª ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Malheiros, 2000. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra: Coimbra, 1982.. Constituição da República Portuguesa anotada. 2ª ed. revista e ampliada. Coimbra: Coimbra, 1985.. MOREIRA, Vital. Fundamentos da Constituição. Coimbra: Coimbra, 1991. 4

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