Maus-tratos, Resiliência e Desenvolvimento Moral: Uma Investigação Ecológico-Cognitiva com Adolescentes Institucionalizados

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Dedico este trabalho a todos os meus professores, aos meus alunos, à minha família

Transcrição:

AGRADECIMENTOS Ao finalizar este percurso tão importante da minha vida queria expressar o meu agradecimento a todos aqueles que tiveram presentes e me apoiaram nesta caminhada e que, direta ou indiretamente, tornaram possível a realização deste trabalho. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos Lares de Infância e Juventude que aceitaram cooperar com este estudo. Aos adolescentes que conheci, por terem partilhado comigo as suas estórias de vida, e por me terem demonstrado que vale a pena investir neles, porque os sonhos sempre se cumprem, desde que se acredite neles e porque vale a pena acreditar no futuro. Ao Professor Doutor Paulo Jesus, orientador de dissertação, agradeço todo o apoio, disponibilidade, incentivo e sabedoria que foi uma mais-valia em todo o processo de orientação desta dissertação. À minha família, ao meu Irmão, ao meu Pai e à minha Mãe, o meu mais profundo e especial agradecimento pelo apoio e Amor incondicional, por me proporcionarem a continuidade dos meus estudos, e pela enorme dedicação ao longo destes anos.

Maus-tratos, Resiliência e Desenvolvimento Moral: Uma Investigação Ecológico-Cognitiva com Adolescentes Institucionalizados RESUMO No presente estudo, visamos investigar a configuração das interações entre maus-tratos, processo de resiliência e desenvolvimento do juízo moral em adolescentes colocados em Lares de Infância e Juventude, na sequência de uma Medida de Acolhimento Institucional de acordo com a Lei n.º 147 de 1 de setembro de 1999 (alínea f). O objetivo principal do presente estudo consiste em analisar o modo como os processos de resiliência e o desenvolvimento do juízo moral de adolescentes acolhidos em Lares de Infância e Juventude são afetados pela vivência passada de maus-tratos intrafamiliares e pela experiência de institucionalização. Pretendemos igualmente identificar outros fatores de risco e fatores de proteção e elucidar o seu impacto sobre o nível de resiliência e o desenvolvimento cognitivo-moral dos sujeitos. No estudo empírico, utilizou-se uma metodologia mista, incluindo instrumentos de recolha e análise de dados quantitativos e qualitativos, a fim de possibilitar a articulação entre a construção subjetiva de sentido (a autointerpretação das vivências) e a comparação de resultados mensuráveis de processos sociocognitivos. A amostra inclui, no estudo quantitativo, um grupo de adolescentes institucionalizados (N=30) e um grupo de comparação constituído por adolescentes não institucionalizados (N=32), equivalentes quanto à idade. Quanto ao estudo qualitativo, foi utilizada uma sub-amostra (N=8) do grupo de adolescentes institucionalizados, selecionada de acordo com os princípios da amostragem teórica da Grounded theory. Os resultados indicam que os adolescentes institucionalizados apresentam níveis inferiores de resiliência e de desenvolvimento moral, comparativamente com o grupo de adolescentes não institucionalizados. A estrutura e a temática das estórias de vida dos adolescentes institucionalizados concentram-se em episódios nucleares, onde a memória do passado se articula com a imaginação do futuro, permitindo identificar padrões narrativos de resiliência e de vulnerabilidade que refletem as suas trajetórias e ecologias psicossociais de desenvolvimento. Palavras-chave: Maus-tratos, Resiliência em adolescentes, Desenvolvimento moral, Institucionalização, Estórias de vida.

Maltreatment, Resilience, and Moral Development: A Cognitive-Ecological Study with Institutionalized Adolescents ABSTRACT In this study, we aim to investigate the configuration of the interactions between maltreatment, process resilience and development of moral judgment in adolescents placed in homes for children and youth, following a Measure of Institutional Childcare according to Law nº. 147 of September 1, 1999 (f). The main objective of this study is to examine how the processes of resilience and the development of moral judgment in adolescents welcomed into homes for children and youth are affected by past experience of intra-family abuse and the experience of institutionalization. We also want to identify other risk factors and protective factors and elucidate their impact on the level of resilience and cognitive moral development of the subject. In the empirical study, we used a mixed methodology, including tools for collecting and analyzing quantitative and qualitative data, to enable the linkage between subjective construction of meaning (the auto interpretation of experiences) and the comparison results of measurable sociocognitive processes. The sample includes the quantitative study, a group of institutionalized adolescents (N = 30) and a comparison group consisting of noninstitutionalized adolescents (N = 32), equivalent in terms of age. Regarding qualitative study, a sub - sample (N = 8) of the institutionalized adolescents group selected in accordance with the principles of theoretical sampling grounded theory was used. The results indicate that institutionalized adolescents with lower levels of resilience and moral development, compared with the group of non-institutionalized adolescents. The structure and themes of the stories of life of institutionalized adolescents focus on nuclear episodes, where the memory of the past is linked to the imagination of the future, allowing to identify life-story patterns of resilience and vulnerability that reflect their trajectories and psychosocial developmental ecologies. Key-words: Maltreatment, Resilience in adolescents, Moral development, Institutionalization, Life-stories.

Índice Introdução 9 Parte I Enquadramento Teórico 1. Maus-tratos na infância e adolescência 11 1.1 Definição de maus-tratos 11 1.2 Tipologia de maus-tratos 13 1.2.1 Negligência 13 1.2.2 Abandono 14 1.2.3 Abuso psicológico/emocional 14 1.2.4 Abuso físico 15 1.2.5 Abuso sexual 15 2. Acolhimento institucional 16 2.1 Pressupostos e objetivos 17 2.2 Consequências positivas 18 2.3 Consequências negativas 19 3. Resiliência em crianças e adolescentes 20 3.1 Fatores de risco e proteção no processo de resiliência 21 3.2 A resiliência e o modelo bioecológico do desenvolvimento humano 24 4. Desenvolvimento moral 25 4.1 Desenvolvimento moral: teoria de Piaget e Kohlberg 25 4.2 Desenvolvimento moral: Maus-tratos e desenvolvimento sócio-moral na infância e na adolescência 29 5. Adolescência: construção de identidade e estórias de vida 30 Parte II Estudo Empírico 1. Método: Plano Misto 33 1.1 Processo de amostragem 35 1.2 Amostra do estudo quantitativo 35 1.2.1 Caracterização sociodemográfica da amostra 36 1.2.2 Características do grupo de adolescentes institucionalizados 37 1.2.3 Características do grupo de comparação 39 1.3 Amostragem teórica para o estudo qualitativo 40 1.4 Instrumentos 42

1.4.1 Questionário Sociodemográfico 42 1.4.2 "Módulo de Avaliação da Resiliência de Crianças Saudáveis" (California Healthy Kids Resilience Assessment Module Version 6.0 HKRAM) 42 1.4.3 Teste de Competência Moral (Moral Competence Test, MCT) 43 1.4.4 Entrevista Narrativa 44 1.5 Procedimentos 45 2. Resultados 46 2.1 Resultados: estudo quantitativo 46 2.2 Resultados: estudo qualitativo 58 2.2.1 Acontecimentos positivos/negativos: padrão trágico e heroico 58 2.2.2 Acontecimentos de mudança: transições significativas 61 2.2.3 História futura: o desejo e o receado 63 3. Discussão dos resultados 65 Conclusões 72 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74 ANEXOS Anexo I Questionário Sociodemográfico 85 Anexo II Questionário Sociodemográfico (grupo de comparação) 89 Anexo III Módulo de avaliação da resiliência de crianças saudáveis (Healthy Kids Resilience Assessment Module, 6.0 HKRAM) 90 Anexo IV Teste de Competência Moral (Moral Competence Test MCT, G. Lind) 95 Anexo V Modelo do Questionário / Entrevista Narrativa para Adolescentes 97 Anexo VI Pedido de Autorização ao Conselho Diretivo 103 Anexo VII Consentimento Informado / Pedido de Autorização aos Encarregados de Educação 104 Anexo VIII Pedido de Autorização ao Diretor do Lar de Infância e Juventude 105 Anexo IX Consentimento Informado 106 Anexo X Transcrições das Entrevistas Narrativas: Sub-amostra qualitativa masculina 107 Anexo XI Transcrições dos Questionários Narrativos: Sub-amostra qualitativa feminina 132

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Características sociodemográficas do grupo GAI e do grupo GANI 36 Quadro 2. Situação escolar dos adolescentes institucionalizados 37 Quadro 3. Características de acolhimento institucional dos adolescentes 38 Quadro 4. Motivos do acolhimento institucional 39 Quadro 5. Situação escolar do grupo de comparação 40 Quadro 6. Caracterização dos agregados familiares 40 Quadro 7. Características sociodemográficas da sub-amostra qualitativa 41 Quadro 8. Resiliência e Desenvolvimento Moral: comparação de médias entre GAI e GANI 46 Quadro 9. Fatores Externos e Internos Promotores de Resiliência: comparação de médias entre GAI e GANI 47 Quadro 10. Coeficientes de Correlação significativos (r de Pearson) 49 Quadro 11. Resiliência e Desenvolvimento Moral: Comparação de médias entre o sexo masculino e feminino no GAI (Teste não-paramétrico) 50 Quadro 12. Resiliência e Desenvolvimento Moral: Comparação de médias entre sujeitos do sexo masculino do GAI e do GANI (Teste não Paramétrico) 52 Quadro 13. Resiliência e Desenvolvimento Moral: Comparação de médias entre sujeitos do sexo feminino do GAI e do GANI (Teste não Paramétrico) 54 Quadro 14. Resiliência: Comparação de médias entre os sujeitos vítimas e não-vítimas de Negligência (falta de cuidados) no interior do GAI (Teste não Paramétrico) 56 Quadro 15. Resiliência: Comparação de médias entre os sujeitos vítimas e não-vítimas de Negligência (alimentação) no interior do GAI (Teste não Paramétrico) 56 Quadro 16. Resiliência: Comparação de médias entre os sujeitos vítimas e não-vítimas da Exposição a modelos de comportamentos desviantes (álcool) no interior do GAI (Teste não Paramétrico) 57 Quadro 17. Resiliência e Desenvolvimento Moral: Comparação de médias entre sujeitos com Suporte familiar regular e irregular no interior do GAI 57