Boletim de Conjuntura Econômica Fevereiro Tema: Emprego

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Transcrição:

Boletim de Conjuntura Econômica Fevereiro Tema: Emprego Setor de Serviços lidera a geração de empregos com 48% dos empregos Gerados em Janeiro O setor de Serviços lidera a geração de empregos em 211, começou o ano gerando no total de 152.91 empregos seguindo fortemente neste ritmo de liderança entre os diversos setores da economia. Importante dizer da necessidade de ampliar investimentos no setor de Serviços com vistas à geração de empregos. Esse desempenho se manteve aquecido acompanhando a demanda interna. É importante ressaltar que no acumulado do ano o setor representou um total de 48% do total de empregos gerados no período, começa assim sendo assim o segmento da economia que mais gerou empregos na economia em 21, sendo responsável por 37% dos empregos gerados no período. Veja evolução no quadro abaixo: Evol. do Emprego - Setor de Serviços (Jan - 21 à Jan - 211) 15. 14.831 1. 83.718 5. 128.361 142.938 111.298 1.675 69.211 71.462 14.739 94.937 84.829 (5.) (1.) Jan Fev Mar (78.947) Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez jan/11 Serviços Serviços O setor de serviços se revela importante no processo de recuperação de emprego, por isso faz-se necessário uma política econômica, com elevação linhas de crédito e financiamento além da redução de tributos, redução essa hoje limitada ao setor industrial faz-se necessário também a inclusão do 1

setor de serviços que responde de forma rápida ao processo de recuperação da economia brasileira principalmente no que se diz a geração de emprego. Brasil segue ritmo forte na geração de emprego 152 mil Em janeiro foram gerados 152.91 na nova série ajustada os empregos com carteira mantendo uma trajetória de crescimento onde a criação de vagas supera as dispensas. Outro fato importe é a pronta resposta que o mercado de trabalho brasileiro aparenta estar estabilizado após sucessivos recordes verificado no ano de 21, além disso, vem apresentando um saldo positivo desde inicio de 21 sendo que até o presente momento o janeiro de 211 é a 2ª. Melhor marca desde implantação da serie histórica do Caged. O segmento econômico que depende do mercado interno tem encontrado um melhor retorno, porém aos poucos o setor externo vem se recuperando. Veja a evolução do emprego em janeiro de 211: Evol. do Emprego por setor (Jan - 211) 16. 152.91 14. 12. 1. 8. 6. 53.27 4. 33.358 2. 8.324 1.572 1.571 (2.) Serviços Indústria Construção Civil (18.13) (1.42) Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. Ind. De Util.Pública Extrativa Mineral Total Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. Ind. De Util.Pública Extrativa Mineral Total 2

O saldo positivo de janeiro destaca-se no setor dos Serviços com geração de empregos, próximo ao saldo gerado pelo setor de Indústria com 53.27 empregos no mesmo período. Vejamos por setor: Evolução do Emprego por setor econômico - Janeiro 211 8. 7. 6. 53.27 5. 4. 33.358 3. 2. 8.324 1. 1.572 1.571 (1.) (18.13) (1.42) (2.) Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. Ind. De Util.Pública Extrativa Mineral Serviços Indústria Construção Civil Comercio Agricultura Adm. Pública Serv. Ind. De Util.Pública Extrativa Mineral No setor de serviços as principais áreas que colaboraram para este desempenho em novembro foram Administração de Imóveis 36.15 e Alojamento e Alimentação 23.33 vagas. O setor de Comercio obteve um saldo negativo de (-18.13) empregos, baseado principalmente nas demissões das contratações de fim de ano, principalmente no setor de comercio varejista. O setor da Indústria obteve um saldo positivo de 53.27 de saldo influenciado pelos sub-setores, Produtos Alimentícios, Calçados, Mecânica e Metalurgia. O Setor de Construção Civil começa o ano de maneira positiva com um saldo de 33.358 empregos no mês de janeiro. O setor Agrícola voltou a ter um saldo positivo demonstrando uma reação em relação ao final do ano passando gerando um saldo de 8.324 empregos. Outro fato importe é que o setor de Serviços possui a maior média salarial do setor privado. Veja no gráfico abaixo os rendimentos médios por setor econômico: 3

Rendimento Médio por Setor Econômico 3. 2.693 2.5 2.15 2.179 2. 1.5 1.538 1.411 1.125 1.614 1.29 1.223 1. 63 5 JANEIRO 211 MÉDIA COM CARTEIRA SETOR PRIVADO SEM CARTEIRA SETOR PRIVADO MILITAR OU FUNC. PÚBLICO INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO SERVIÇOS EDUCAÇÃO, SAÚDE, ADM. PÚBLICA SERVIÇOS DOMÉSTICOS Elaboração: Confederação Nacional de Serviços- Departamento de Economia Fonte: IBGE É importante ressaltar que o setor de serviços tem a maior média salarial do setor privado com salários médio de R$ 2.15, Reais, isso causa um impacto positivo na demanda efetiva de consumo e produção interna, visto que estimula a economia nacional como um todo. No período de 21 a massa de rendimentos média ficou 9,6%, em relação a novembro de 29. Veja Gráfico abaixo: 4

Renda e Taxa de Desocupação 1.56 1.54 6,7 6,2 6,1 1.538 8 7 1.52 1.5 1.48 1.472 1.499 1.515 1.517 1.515 5,7 5,3 6,1 6 5 4 3 1.46 2 1.44 1 1.42 ago/1 set/1 out/1 nov/1 dez/1 jan/11 Renda Taxa de Desocupação Elaboração: Confederação Nacional de Serviços Departamento de Economia Fonte: IBGE No gráfico acima podemos verificar a redução taxa de desocupação por parte da população bem como reação do nível salarial da economia vem reagindo bem com elevação dos rendimentos além da taxa de desocupação se manter estável a taxa de desocupação subiu o que motivou essa elevação foi o nível de visto as demissões no fim de ano além de uma elevação na procura de emprego neste começo de ano, visto que a perspectivas de melhora na economia atingiu o nível de 6,1% da População Economicamente Ativa. No primeiro mês de 211 a geração de emprego vem demonstrando uma reação positiva, sinal de que a economia brasileira segue no num ritmo forte distanciando cada vez mais da crise que a atingiu no não de 211, no acumulado do ano o saldo é positivo de 152.91 empregos. As informações acima do Emprego apontam para que o ano de 211 seja de elevada produção e geração de emprego e PIB (Produto Interno Bruto) próximo a 5%. Equipe Técnica: Luigi Nese Presidente da CNS Prof. Dr. Marcos Cintra Coordenador Carlos Eduardo S. Oliveira Jr. Assessor Econômico 5