CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2014/ ª FASE DISTRITAL - BRAGA REGULAMENTO. Preâmbulo

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Transcrição:

V. 0.1 (10 março 2015) CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2014/ 2015 2.ª FASE DISTRITAL - BRAGA REGULAMENTO Preâmbulo O Concurso Nacional de Leitura, na sua 9.ª edição, é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), a Rede das Bibliotecas Escolares (RBE), o Instituto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e a Rádio Televisão Portuguesa, RTP. Esta iniciativa propõe um desafio às competências de expressão escrita e oral dos alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário das escolas públicas, privadas e EPE. O processo decorre em três fases distintas, ao longo do ano letivo, e culmina numa Final Nacional em que são apurados os vencedores de cada um dos níveis de ensino. O CNL constitui um evento de promoção da leitura, um concurso de conhecimentos de literatura e leitura em formato de espetáculo. 1 O presente regulamento estabelece as regras gerais da 2.ª fase do Concurso Nacional de Leitura (CNL) 2014/2015, organizado pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no distrito de Braga. Fig. 1 Concelhos que pertencem ao Distrito de Braga 1 In Plano Nacional de Leitura, disponível em: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/concursos/index.php?s=concursos&tipo=1&concurso=79

Artigo 1.º Data e local A prova distrital do CNL em Braga realiza-se no Auditório do Parque de Exposições de Braga, no dia 23 de abril de 2015 (quinta-feira), Dia Mundial do Livro, entre as 13h00 e as 18h00. Artigo 2.º Objetivos Tem como objetivos estimular a prática da leitura como forma de conhecimento e de lazer entre os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, motivar os adolescentes para a leitura de obras literárias e estimular o convívio entre leitores. Artigo 3.º Condições gerais de participação 1. A participação no concurso dirige-se exclusivamente a alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e a alunos do Ensino Secundário do distrito de Braga, que decidiram por sua iniciativa aderir a esta iniciativa e ficaram aprovados na 1ª fase do CNL, nas respetivas escolas, durante o 1º período do ano letivo. 2. Para participarem no Concurso Nacional de Leitura, os concorrentes comprometem-se a respeitar o presente regulamento e as decisões do Júri que a ele preside. 3. As provas distritais incidirão sobre as obras indicadas no artigo 4.º, divulgadas a todos os concorrentes. 4. A organização reserva-se ao direito de conferir, em qualquer momento, o nome, o endereço ou a idade dos concorrentes, bem como as escolas que os propuseram. 5. Os alunos que faltem ou se atrasem para além das 14h00 à prova escrita não serão admitidos a concurso, qualquer que seja o motivo. 6. Os alunos e acompanhantes comprometem-se a cumprir o programa apresentado no Anexo 1 deste regulamento. 7. A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva não se responsabiliza por qualquer logística de transporte ou deslocação dos concorrentes e respetivos acompanhantes, no âmbito deste concurso. 2

Artigo 4.º Obras de leitura obrigatória Foram selecionadas duas obras por nível de ensino, a saber: OBRAS SELECIONADAS PARA O CNL DISTRITO BRAGA - 2015OBRAS A CONCURSO CNL 2015 A árvore das palavras / Teolinda Gersão CAPA LIVRO Ensino Básico 3.º Ciclo Descrição: A árvore das palavras é um retrato de Lourenço Marques, antes da guerra colonial e já depois do seu começo. É um livro sobre o fascínio de África e da cultura africana, sobre a mistura e o choque de culturas e também uma história perturbadora sobre o paraíso que se converte em pesadelo. Um livro mágico sobre a infância, à qual não se pode voltar, a não ser através do milagre da literatura. Ficha detalhada : Árvore das Palavras Autor Editor Coleção Teolinda Gersão Sextante Ficção ISBN 9789898093516 EAN 978-9898093516 Dimensões Nº Páginas 224 Encadernação 15 x 23,5 cm Capa mole Preço médio 15,50 3

A história do Senhor Sommer / Patrick Süskind Descrição: Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 7º Ano de escolaridade Livros recomendados para leitura orientada na Sala de Aula - Grau de dificuldade III Um texto memorável do autor de "O Perfume". «No tempo em que eu ainda trepava às árvores, vivia na nossa aldeia, a uns dois quilómetros da nossa casa, um homem a quem chamavam senhor Sommer. Ninguém sabia qual era o seu nome de baptismo e também ninguém sabia se ele tinha ou não uma profissão. Mas embora pouco se soubesse sobre o senhor Sommer, toda a gente o conhecia, pois andava permanentemente de um lado para o outro. Podia nevar ou cair granizo, podia estar um temporal ou chover a cântaros, podia o sol queimar ou aproximar-se um furacão, sempre o senhor Sommer peregrinava como uma alma penada, atravessando a paisagem e os sonhos do narrador...» Ficha detalhada : A História do Senhor Sommer Autor Ilustração Editor Patrick Suskind Jean-Jacques Sempé Sextante ISBN 9789898093318 EAN 978-9898093318 Dimensões Nº Páginas 104 Encadernação 14 x 20 cm Cartonado Preço: oscila entre os 10,98 e 12,20 No meu peito não cabem pássaros / Nuno Camarneiro Ensino Secundário Descrição: Um livro muito bem escrito sobre três figuras importantes: Kafka, Pessoa e Borges. Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranhacéus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros. 4

Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo. Nos dias em que o céu pegou fogo, estavam vivos os protagonistas deste romance três homens demasiado sensíveis e inteligentes para poderem viver uma vida normal, com mais dentro de si do que podiam carregar. Apesar de separados por milhares de quilómetros, as suas vidas revelam curiosas afinidades e estão marcadas, de forma decisiva, pelo ambiente em que cresceram e pelos lugares, nem sempre reais, onde se fizeram homens. Mas, enquanto os seus contemporâneos se deixaram atravessar pela visão trágica dos cometas, estes foram tocados pelo génio e condenados, por isso, a transformar o mundo. Cem anos depois, ainda não esquecemos nenhum deles. Escrito numa linguagem bela e poderosa, que é a melhor homenagem que se pode fazer à literatura, "No Meu Peito não Cabem Pássaros" é um romance de estreia invulgar e fulgurante sobre as circunstâncias, quase sempre dramáticas, que influenciam o nascimento de um autor e a construção das suas personagens. Ficha detalhada : No Meu Peito Não Cabem Pássaros Autor Editor Nuno Camarneiro Dom Quixote Data de lançamento Junho 2011 ISBN 9789722046251 EAN 978-9722046251 Dimensões Nº Páginas 192 Encadernação 15,5 x 23,5 cm Capa mole Preço: oscila entre os 13,50 e 15 5

Passageiro do fim do dia / Rubens Figueiredo Descrição: Prémio PT Literatura Prémio São Paulo de Literatura "Passageiro do Fim do Dia" é um romance necessário que nos obriga a lembrar o que esquecemos. Cansado depois da semana de trabalho, oprimido pelo calor, distraído com o que se passa à sua volta e com a leitura, Pedro inicia uma viagem pessoal. Tudo o que vê e pensa cristaliza-se num novo conhecimento, mais profundo e mais crítico, de si mesmo, da sociedade onde vive, das pessoas a quem está ligado. O mundo em que elas estão imersas prende-as a caminhos e destinos em que os dados já foram lançados. Como na cena em que Darwin descreve a captura de uma aranha por uma vespa: "uma caçada tão sistemática quanto a de um cão que persegue uma raposa". Ficha detalhada : Passageiro do Fim do Dia Autor Editor Rubens Figueiredo Clube do Autor Data de lançamento Janeiro 2013 ISBN 9789897240539 EAN 978-9897240539 Dimensões Nº Páginas 192 Encadernação 15 x 23 cm Capa mole Preço: oscila entre os 12,42 e 13,48 Artigo 5.º Categorização dos concorrentes Todos os concorrentes da 2ª fase distrital do CNL de Braga constarão duma lista geral, elencados por ordem alfabética, com indicação dos respetivos anos de escolaridade, escola à qual pertencem e o número de candidato atribuído pela BLCS. Está a concurso em 2014/2015 um total 6

de 291 alunos distribuídos pelo 3.º Ciclo do Ensino Básico 223 alunos - (7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade) e pelo Ensino Secundário 68 alunos - (10.º, 11.º e 12.º anos). Artigo 6.º Júri 1. O Júri da prova distrital será constituído pelos seguintes elementos: Bibliotecária Responsável da BLCS, duas Profissionais especializadas na área da promoção da leitura e por dois escritores de literatura infantil e juvenil. 2.. Para a correção das provas serão requisitados voluntários com formação superior. Artigo 7.º Apuramento dos finalistas 1. Para apuramento dos finalistas presentes na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura 2014/2015, proceder-se-á a duas provas: uma escrita e outra oral. 2. Os procedimentos da prova escrita serão os mesmos para os dois níveis de ensino (3º Ciclo e Secundário). A prova será efetuada em simultâneo por todos os concorrentes no auditório do Parque de Exposições. Serão apurados cinco alunos finalistas do 3º Ciclo e cinco do Secundário, que irão realizar a prova oral, no referido auditório. 3. Os alunos finalistas do 3º Ciclo serão os primeiros a realizar a prova oral, seguindo-se-lhes os finalistas do Secundário. 4. Será apurado apenas um aluno de cada nível de escolaridade para representar o distrito de Braga na fase final do CNL. Artigo 8.º Prova Escrita 1. A prova terá a duração máxima de 30 (trinta) minutos, sem tolerância. 2. A prova terá início impreterivelmente às 14h00, pelo que será necessário que os alunos se apresentem junto ao auditório do Parque de Exposições, pelas 13h00, para ser feita a chamada e a atribuição do número de candidato. 7

3. A prova escrita será apresentada em enunciado próprio a ser fornecido pela organização, no qual será necessário que o aluno preencha apenas o nome completo e o número que lhe foi atribuído aquando da sua chegada ao local. Não deverá escrever em parte alguma a escola à qual pertence. A resposta à pergunta de desenvolvimento deverá ser limitada às linhas disponíveis no enunciado. Serão fornecidas aos alunos também 2 folhas de rascunho, para exercício de raciocínio prévio. 4. A prova será constituída por questões de escolha múltipla e de Verdadeiro ou Falso, sobre o conteúdo dos dois livros selecionados por nível de ensino e por uma pergunta aberta de desenvolvimento. 5. No local onde se realizar a prova escrita, apenas será permitida a permanência dos concorrentes, devidamente identificados com o Cartão de Cidadão (obrigatório), e dos membros da organização destacados para esse efeito. 6. Após a conclusão da prova, os concorrentes deverão entregá-la na mesa do Júri, à pessoa que lhes for previamente indicada para este efeito, onde será registada diante do aluno a hora exata a que entregou a prova. Será afeto um elemento da organização para a receção das provas por nível de escolaridade. 7. A prova escrita é de caráter eliminatório. 8. Em caso de empate, o Júri aplicará os seguintes critérios para desempate final, de forma a serem identificados os cinco finalistas de cada nível de ensino: 8.1 Primeiro: pela resposta de desenvolvimento, em função de: correção do conteúdo respondido ao questionado, estruturação e encadeamento lógico e objetivo das ideias, correção linguística, originalidade dos argumentos. 8.2 Segundo: pelo tempo de realização da prova. 9. Apurar-se-ão, para a etapa seguinte, cinco concorrentes (os cinco melhor classificados) em cada nível de escolaridade. 10. A pontuação obtida por cada um dos cinco apurados na prova escrita constituirá também critério de avaliação a ter em conta conjuntamente com a prova oral. 8

Artigo 9.º Prova oral em palco para os finalistas da primeira prova 1. A prova oral será realizada no auditório do PEB, a partir das 15h30 e será aberta ao público em geral. 2. Será composta por três momentos: prova de conhecimento das obras (1 minuto para cada candidato), prova de argumentação (1 minuto para cada candidato) e prova de leitura expressiva (em função da extensão do poema e do tempo estritamente necessário para a sua leitura). A prova será iniciada pelos alunos do 3º Ciclo e depois pelos alunos do Secundário. A escala de avaliação para cada uma das três provas será feita de 1 a 5 valores, a que corresponde: 1= insuficiente; 2= Suficiente; 3= Bom; 4=Muito Bom; 5= Excelente. 3. Prova de conhecimento das obras Serão apresentados pelo entrevistador/animador da prova cinco envelopes diferentes que conterão, cada um, duas perguntas sobre as obras lidas. Cada aluno selecionará aleatoriamente um envelope que entregará ao entrevistador e responderá em palco às duas perguntas aí contidas. Terá 1min. para responder às duas perguntas, depois de lhe serem colocadas individualmente. As respostas serão avaliadas pelo Júri, em função da correção do conteúdo; objetividade e rapidez; postura corporal. 4. Prova de argumentação - Cada aluno responderá oralmente e de forma crítica a uma questão que lhe será colocada pelo Júri. Cada um dos Membros do Júri pontuará as prestações dos concorrentes, tendo em conta os seguintes critérios: estruturação e encadeamento lógico de ideias; originalidade dos argumentos; correção linguística; objetividade e rapidez de resposta; postura corporal. 5. Prova de leitura expressiva - Serão apresentados pelo entrevistador/animador da prova cinco envelopes diferentes que conterão, cada um, um poema. Cada aluno selecionará aleatoriamente um envelope e procederá à leitura expressiva do poema aí contido, no palco, em voz alta e expressiva, tendo a liberdade de o ler com recurso ao papel, ou dizê-lo sem suporte (memorizado), não havendo penalização na avaliação em qualquer que seja a sua escolha. O conjunto de 10 poemas, cinco para cada nível de escolaridade, será do conhecimento prévio dos alunos e professores, pois consta no anexo III deste regulamento. Os alunos poderão dar espaço à sua imaginação nesta prova, podendo recorrer a todos os 9

elementos semiológicos teatrais para enriquecer a sua prestação, desde que cumpram o tempo estritamente necessário para a leitura do poema. Cada um dos Membros do Júri pontuará as prestações dos concorrentes tendo em conta os seguintes critérios de expressividade: Audibilidade; Percetibilidade; Articulação; Expressividade; Pontuação; Ritmo; Criatividade na leitura; Postura corporal. Artigo 10.º Ordenação final dos concorrentes 1. A ordenação final dos concorrentes resultará da avaliação do conjunto das provas prestadas (escrita e oral). 2. Uma vez que não há lugar a primeiros prémios ex aequo, em caso de empate, será colocada pelo Júri uma questão livre adicional aos candidatos em igualdade de situação. As respostas a estas questões serão escritas pelos concorrentes em folhas de cartolina individuais e depois ditas em voz alta por cada um dos concorrentes. 3. O Júri avaliará as respostas pela correção do conteúdo, objetividade, originalidade da resposta, correção linguística, postura corporal e determinará o vencedor. Artigo 11.º Concorrentes Apurados Será apurado para a Fase Final do Concurso Nacional de Leitura apenas um aluno concorrente de cada nível de escolaridade, o mais pontuado nas duas provas (escrita e oral). Será selecionado ainda um segundo concorrente por nível de ensino, classificado em segundo lugar, que deterá o estatuto de suplente, para a eventualidade do vencedor não poder comparecer na Fase Final do CNL. 10

Artigo 12.º Certificados e Prémios Todos os alunos terão direito a um Certificado de Participação, a ser fornecido aquando da realização da prova escrita. Os oito finalistas da prova escrita terão direito a um prémio simbólico e a um certificado de menção honrosa. Os dois vencedores terão direito a um prémio e a um certificado de vencedor. Artigo 13.º Mais informações sobre o CNL Para mais informações, aconselha-se a consulta do sítio do Plano Nacional de Leitura, item Concursos : http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/concursos/ Artigo 14.º Casos omissos Casos imprevistos serão resolvidos pelo Júri no momento. Das deliberações do Júri não haverá recurso. 11

Anexo I Programa 13h00 Chegada ao auditório do Parque de Exposições de Braga para identificação dos alunos, chamada e seu encaminhamento para os lugares sentados; 14h00/14h30 Realização da prova escrita por parte dos alunos do 3º Ciclo e do Secundário; 14h00 Sessão de animação para os acompanhantes dos alunos (professores, encarregados de educação, outros acompanhantes, convidados); 14h35 Entrega do lanche; 14h35-15h10 Animação cultural; 15h10 Chamada dos presentes para realização da prova oral no auditório; 15h30 Início da prova espetáculo com momento de animação cultural; 15h40 Início da prova oral para os alunos do 3º ciclo; 16h15 Momento de animação cultural; 16h30 - Início da Prova oral para os alunos do Secundário; 17h00 Momento de animação cultural; 17h30 Entrega dos Prémios aos finalistas da Prova escrita e da Prova Oral; 18h00 Encerramento da iniciativa. 12

V. 0.1 (10 março 2015) Anexo II Como chegar ao PEB Fig. 2 Localização do Parque de Exposições de Braga (próximo do Estádio 1º de Maio) Avenida Doutor Francisco Pires Gonçalves, 4711-909 Braga, Portugal; Telefone +351 253 208 230 Coordenadas - 41 32'26.71"N ; 8 25'20.39"W http://www.peb.pt/localizacao.php

V. 0.1 (10 março 2015) Anexo III Prova oral de leitura expressiva - poemas Poemas para o 3º Ciclo 1. Ler à lareira Se estava a chover, sentava-me a ler junto da lareira. Que bela maneira de passar a tarde, quando a lenha arde e cá na memória se guarda uma história lida com prazer! Se a chuva caía, eu lia, eu lia Maria Teresa Maia Gonzalez in A casa com o sol lá dentro 2. Os livros Apetece chamar-lhes irmãos, tê-los ao colo, afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos e deixar brilhar os olhos nas páginas das suas mãos. José Jorge Letria in Pela casa fora

3. Ler Ler sempre. Ler muito. Ler quase tudo. Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos. Ler com razão e sensibilidade. Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento. Ler imagens, paisagens, viagens. Ler verdades e mentiras. Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas. Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar. Ler a vida e a morte. Saber ser leitor, tendo o direito de saber ler. Ler simplesmente ler. Edith Chacon Theodoro (poetisa brasileira) 4. As árvores e os livros As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou recortadas, e capas (isto é copas) e capítulos de flores e letras de oiro nas lombadas. E são histórias de reis, histórias de fadas, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas, no pecíolo, no limbo, nas nervuras. As florestas são imensas bibliotecas, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes plantar no teu quarto, plátanos ou azinheiras. Para começar a construir uma biblioteca, basta um vaso de sardinheiras. Jorge Sousa Braga in Herbário 15

5. Livro Livro um amigo para falar comigo um navio para viajar um jardim para brincar uma escola para levar debaixo do braço. Livro um abraço para além do tempo e do espaço. Luísa Ducla Soares in Poemas da mentira e da verdade 16

Poemas para o Secundário 1. Eu sou o mundo e o mundo sou eu, Eu sou o mundo e o mundo sou eu, porque, com o meu livro, posso ser tudo o que quiser. Palavras e imagens, verso e prosa levam-me a lugares a um tempo próximo e distante. Na terra dos sultões e do ouro, há mil histórias a descobrir. Tapetes voadores, lâmpadas mágicas, génios, vampiros e Sindbades contam os seus segredos a Xerazade. Com cada palavra de cada página viajo pelo tempo e pelo espaço e, nas asas da fantasia, o meu espírito atravessa terra e mar. Quanto mais leio mais compreendo que com o meu livro estarei sempre na melhor das companhias. Hani D. El-Masri (tradução: José António Gomes) 2. Os livros Os livros. A sua cálida Terna, serena pele. Amorosa Companhia. Dispostos sempre A partilhar o sol Das suas águas. Tão dóceis Tão calados, tão leais. Tão luminosos na sua branca e vegetal cerrada Melancolia. Amados Como nenhuns outros companheiros Da alma. Tão musicais No fluvial e transbordante Ardor de cada dia. Eugénio de Andrade, in Antologia Breve (1972) 17

3. O livro Toma o teu livro Cuidadosamente Como quem afaga um tesoiro. Inclina-te contente E abre o segredo de oiro Das laudas vigilantes: Ardem como um coração Fixam como um olhar Abrem-se como uns lábios Que segredam uma oração. Toma o teu livro Que te ensina a Vida Com um abraço de irmão. Lúcio Craveiro da Silva 4. Os meus livros Os meus livros (que não sabem que existo) São uma parte de mim, como este rosto De têmporas e olhos já cinzentos Que em vão vou procurando nos espelhos E que percorro com a minha mão côncava. Não sem alguma lógica amargura Entendo que as palavras essenciais, As que me exprimem, estarão nessas folhas Que não sabem quem sou, não nas que escrevo. Mais vale assim. As vozes desses mortos Dir-me-ão para sempre. Jorge Luis Borges, in A rosa profunda 5. Pó Nas estantes os livros ficam (até se dispersarem ou desfazerem) enquanto tudo passa. O pó acumula-se e depois de limpo torna a acumular-se no cimo das lombadas. Quando a cidade está suja (obras, carros, poeiras) o pó é mais negro e por vezes espesso. Os livros ficam, valem mais que tudo, mas apesar do amor (amor das coisas mudas que sussurram) e do cuidado doméstico fica sempre, em baixo, do lado oposto à lombada, uma pequena marca negra do pó nas páginas. A marca faz parte dos livros. 18

Estão marcados. Nós também. Pedro Mexia, in Duplo Império 19