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Transcrição:

Grupo Local Grupos de galáxias e grupos compactos Aglomerados de galáxias Super-aglomerados Filamentos e vazios Grande atrator Lentes gravitacionais Micro-lentes gravitacionais Estrutura do Universo Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP www.astro.iag.usp.br/~aga210/ AGA 210 1 semestre/2016

Grupo Local em 3D Visualisação em 3D fixando a Via Láctea no centro.

Grupo Local ~55 galáxias conhecidas Diâmetro de ~2,4 Mpc Massa total ~ 2,3 10 12 M. LMC SMC Via Láctea Andrômeda (M31) Catavento (M33)

Andrômeda (M31, NGC224) Triângulo ( Catavento, M33, NGC589) Grupo Local 3 galáxias espirais. Via Láctea (a Lua está aqui para dar uma ideia do tamanho aparente de M31 no céu)

Grupo Local: M31 Raios-X (ROSAT) Ultravioleta (Galex) Visível (DSS) M31, galáxia de Andrômeda, em vários comprimentos de onda. Infravermelho (Spitzer) Rádio (Effesberg)

Grupo Local 3 galáxias espirais. A Galáxia e M31 juntas têm cerca de 10 12 M. A Galáxia e M31 têm aproximadamente a mesma massa. M31 parece ser um pouco mais luminosa. M33, a 3 a mais massiva, tem ~5 10 10 M. A soma de todas as outras galáxias juntas dá ~5 10 10 M. o Grupo local é dominado pela Galáxia e por M31

Grupo Local Duas subestruturas: subgrupo da Via Láctea. subgrupo de M31. poucas galáxias soltas pelo Grupo Local.

Sagitário anã irregular (SagDIG) Grupo Local Galáxias anãs: Cetus

Grupo Local Hoje conhecemos cerca de 50 galáxias anãs no Grupo Local. Possivelmente existem muito mais. Em 1944 só eram conhecidos 11 membros. A maioria das galáxias foram descobertas após 2003; 8 em 2015. O modelo cosmológico atual prevê a existência de várias centenas de galáxias anãs no Grupo Local: Será que existe tantas assim escondidas?? (veremos no final da aula) Galáxia anã esferoidas de Sculptor SagitárioDEG (anã elíptica)

Grupos de galáxias Maior parte das galáxias se encontram em grupos. Alguns grupos são soltos como o Grupo Local. Outros são extremamente compactos. As galáxias se tocam.

Em um grupo nem todas as galáxias estão lá... superposição na linha de visada, como nas constelações. Grupos de galáxias Galáxias distantes uma das outras. Dificuldade em se medir distâncias dentro do grupo. Quando as galáxias têm mais ou menos a mesma velocidade, há uma boa chance de que estejam unidas. Quinteto de Stefan como nos o vemos Galáxias à mesma distância.

Quinteto de Stephan: mas só 4 galáxias fazem parte. A espiral abaixo está na frente, distante do grupo. Grupos de galáxias Choque entre as galáxias provoca aquecimento do gás entre as galáxias (em azul claro). Imagem composta: visível (Canárias) + raios-x (Chandra)

Grupos de galáxias Grupos têm entre 10 12 M (poucas galáxias) e 10 14 M (muitas dezenas de galáxias). Grupo Canes II. A galáxia mais brilhante é M106. Sexteto de Seyfert. Apenas 4 fazem parte do sexteto. Imagem: Fabian Neyer Imagem: HST Legacy/ Judy Schmidt

Aglomerados de Galáxias Massa entre 10 14 M e 10 15 M. Diâmetro ~ 3 até 5 Mpc. Contêm entre centenas a milhares de galáxias. Apenas ~ 7% das galáxias do universo estão em aglomerados. Aglomerado de Coma Berenice, distância ~100 Mpc 15 arcmin

Aglomerados de galáxias imagem no visível Composição em massa ~ 2% galáxias (a maioria delas são elípticas) ~ 13% gás ~ 85% matéria escura Aglomerado de Coma Simulação numérica mais brilhante = maior densidade de matéria escura imagem em raios-x

Gás em aglomerados de galáxias 6 vezes mais gás do que estrelas. Muito quente: entre 10 7 K e 10 8 K. ~10 vezes mais quente que o núcleo do Sol. Muito rarefeito: ~ 1 átomo / litro. 10-2 10-3 10 10-2 um litro de atmosfera em S.P. ~ 2 10 22 moléculas. um litro de meio interestelar ~ 1.000 100.000 átomos. 70 50 contínuo Bremmstrahlung absorção HI C 30 N n e = 10 3 cm 3 N H = 10 20 cm 2 O O [Å] 10 8 Ne+Fe Mg Fe Fe Ni Fe 6 kt = 2 kev 4 Si S S+ S Ar Si Ar Ca Ar Ca 2 Fe Fe Ni + Fe Fe Espectro em raios-x com várias linhas de emissão do Ferro, Níquel, Cálcio, Silício, etc... 10-3 kt = 8 kev O contínuo não é de corpo negro. 10-4 0.2 0.5 1 2 5 10

Aglomerados de galáxias um aglomerado muito rico: Abell 1689 Telescópio Espacial Hubble Entre 1958 e 1989, George Abell fez um catálogo de mais de 4000 aglomerados ricos analisando placas fotográficas. Hoje os catálogos são feitos por métodos automáticos com imagens digitais.

Aglomerados de galáxias O Aglomerado mais próximo está na constelação da Virgem, a 17 Mpc. O Grupo Local sente sua atração gravitacional.

Super-aglomerados de galáxias Maiores estruturas, mas fora de equilíbrio! Estão em processo de formação. Dezenas de aglomerados e grupos. Dimensão típica ~ 30 Mpc. Massa entre 10 16 e 10 17 M.

Laniakea: super-aglomerado local (céu imenso em havaiano) Detectado através do movimento das galáxias no universo local em 2014. As linhas correspondem ao caminho que a matéria tende a fluir, convergindo no Grande Atrator (aglomerado de Norma). 150 Mpc https://vimeo.com/104993224 Tully et al. Nature 2014

Laniakea: super-aglomerado local (céu imenso em havaiano) A região delimitada em laranja marca a fronteira de fluxo: no exterior da curva as galáxias se dirigem a outros super-aglomerados (em amarelo). Os tons de verde/laranja a azul escuro correspondem à densidade (do mais denso ao menos denso). Shapley Grande Atrator (Norma) Virgo Coma 150 Mpc Grupo Local Perseus-Peixes

Estrutura em grande escala r e g i ã o o b s c u r e c i d a p e l a V i a L á c t e a Galáxias mais brilhantes no óptico dentro de um raio de 200 Mpc, tiradas do catálogo de Gérard de Vaucouleurs (RC3, 1991). Note a região obscurecida pela poeira da Via Láctea e a presença de concentrações de galáxias.

Estrutura em grande escala Coma Pavo-Indus Virgo Super-aglomerado de Shapley Galáxias mais brilhantes no infravermelho. coordenadas equatoriais. Distribuição projetada no plano do céu: 2D.

Obscurecimento pela Galáxia Você está aqui (imagem feita pelo grupo 2dF, Austrália)

Fatia do universo: filamentos e vazios Distribuição de mais de 100.000 galáxias em duas fatias opostas do Universo. Nós estamos no vértice central dos 2 cones.

Fatias do universo As galáxias não se distribuem de forma homogênea em todas as escalas. Em volumes menores do que ~ 1 bilhão de anoz-luz, as galáxias tendem a se agrupar: Grupos e aglomerados; Super-aglomerados; Filamentos cósmicos (muros). Mapeamento SDSS (Sloan Digital Sky Survey, EUA www.sdss.org) Entre os filamentos existem os vazios cósmicos com centenas de milhões anos-luz de diâmetro. Estrutura em grande escala: semelhante a uma esponja com grandes furos ou a um emaranhado de teias (a teia cósmica ).

Simulação da estrutura do universo Simulação do Millenium, V. Springel et al. 2005 (www.mpa-garching.mpg.de/galform/virgo/millennium) Simulação com mais de 10 bilhões de partículas, representando um volume do Universo com 2 bilhões de anos-luz de lado. Aqui apenas a matéria escura está representada. As cores representam a densidade.

Estruturas simuladas e observadas A distribuição de matéria no universo virtual é muito semelhante à distribuição no universo real.

Simulação do Grupo Local Matéria escura Luz das estrelas nas galáxias 2 Mpc Sawala et al. (2014) Grupo simulado, semelhante ao Grupo Local. Na simulação, observa-se muitos halos de matéria escura de baixa massa, mas não são em todos que encontramos estrelas.

Como medir a massa de uma galáxia ou aglomerado.

Gravitação em relatividade geral 1915: Relatividade Geral de Albert Einstein: Matéria e energia deformam o espaço-tempo Espaço-tempo determina a trajetória da matéria e radiação. Órbita de 2 corpos massivos (por exemplo, uma estrela e um pulsar (estrela de nêutrons): Representação em 2 dimensões da deformação do espaço. Crédito: Science / J. Antoniadis (MPIfR)

Desvio gravitacional da luz Previsão da Relatividade Geral: a trajetória da luz é afetada pela presença de corpos maciços. posição real da estrela posição aparente da estrela corpo massivo, por exemplo, uma estrela 1704: Newton sugere a ação da gravitação na luz. Final do Séc. XVIII, Laplace retoma esta sugestão. observador

Trajetória da luz no espaço curvo Exemplo de um espaço curvo: a superfície da Terra Caminho mais curto entre SP e a Ilha da Reunião passa por Namíbia? Não, passa pela África do Sul. Caminho mais curto: geodésica. Geometria esférica (p.ex., globo terrestre), geodésica não é uma reta. O desvio gravitacional poderia ser observado durante um eclipse do Sol. posição aparente da estrela Lua trajetória da luz Terra Sol posição real da estrela

Desvio gravitacional da luz Trajetória do eclipse do Sol de 29/maio /1919. Desvio da posição real de uma estrela é observado de acordo com a previsão da relatividade geral. Eclipse observado pela equipe de Eddington em Sobral, CE. O efeito é muito pequeno, ~2 arcsec para estrelas atrás da borda do Sol. ângulo de ~2

Anel de Einstein e imagens múltiplas Objeto distante Lente (p.ex., galáxia) Observador (Terra) Alinhamento é perfeito, temos anel de Einstein. Anel de Einstein Alinhamento não é perfeito, temos imagens múltiplas. objeto distante Analisando as imagens formadas pela lente gravitacional, podemos deduzir a massa da lente. galáxia atuando como lente gravitacional Terra

ferradura cósmica Anel de Einstein e imagens múltiplas ESA/Hubble & NASA 1 arcmin NASA/ESA, A. Bolton (CfA) e SLACS Exemplo de imagens de galáxias distantes (anel de Einstein ou imagens múltiplas), distorcidas pelo efeito de lente gravitacional de uma galáxia mais próxima. Kavli Institute for particle astrophysics and cosmology Modelo de lente usando uma taça e uma vela.

Aglomerados: telescópio gravitacional Com arcos gravitacionais, podemos medir a massa de aglomerados de galáxias. Lentes gravitacionais amplificam a imagem de objetos distantes. Galáxias extremamente distantes foram descobertas

Cisalhamento gravitacional S. Colombi, IAP Impossible d'afficher l'image. Votre ordinateur manque peut-être de mémoire pour ouvrir l'image ou l'image est endommagée. Redémarrez l'ordinateur, puis ouvrez à nouveau le fich Si le x rouge est toujours affiché, vous devrez peut-être supprimer l'image avant de la réinsérer. Determinar a distribuição de matéria no universo. Imagens de galáxias distantes se alinham ao longo do campo gravitacional.

Micro lente gravitacional Quando não conseguimos separar (i.e., resolver) as imagens gravitacionais observamos a variação do brilho de uma estrela: curva de luz. Objeto compacto pode ser uma anã marrom, uma estrela de nêutrons, um buraco negro, etc...

Curvas de luz. Micro lente gravitacional amplificação dias dias

Micro lentes gravitacionais Procura de objetos compactos no halo da galáxia. monitoramento de mais de 10 milhões de estrelas durante anos projeto MACHOs (MAssive Compact Halo Objects). Procura de sistemas planetários. Missão do satélite Corot. Dificuldade: o evento de micro lentes só ocorre (se ocorrer...) uma vez não se repete. campo na direção da Pequena Nuvem de Magalhães