Norma da Residência de Estudantes

Documentos relacionados
Norma da Residência de Estudantes de Pós-graduação

1. No acto de ingresso no quarto (check-in), o Residente deverá já ter efectuado o pagamento da primeira renda.

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO SALÃO NOBRE

REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS DE DOCENTES, FUNCIONÁRIOS E ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DA SALA DE REUNIÕES E DO SALÃO MULTIUSOS DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARCAS

Regulamento Residências Universitárias. Professores

Artigo 2º Direitos dos utilizadores

JUNTA DE FREGUESIA DE CASAL DE CAMBRA

XXI Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite. 26 a 28 de agosto Carrazeda de Ansiães

CAPITULO IV BIBLIOTECA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

REGULAMENTO DO CANIL MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES CENTRO DE RECOLHA DE ANIMAIS PREÂMBULO

RESOLUÇÃO UNESP Nº 13 DE 26 DE MARÇO DE 2008

Regulamento de Estacionamento e Funcionamento das Praças de Táxi no. Município do Funchal

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO, CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DOS TRANSPORTES COLECTIVOS DE PASSAGEIROS DO MUNICIPIO. Alteração

REGULAMENTO DAS CHURRASQUEIRAS E PARQUE DE MERENDAS

REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO COMUNITÁRIO MUNICIPAL DA TROFA

PROJECTO DE REGULAMENTO DO PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES DE VERÃO. Preâmbulo

CÓDIGO DE CONDUTA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE LOUSADA OESTE 2016/2017

Manual de utilização de viatura. Grupo Lena Africa Austral

ESTUDOS SOBRE MACAU. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição. de Bolsas para Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º.

ALBERGUE DE VISEU (FONTELO) NORMAS DE UTILIZAÇÃO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE TEMPOS LIVRES DE VERÃO

CAPÍTULO I CAPÍTULO II

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO E CEDÊNCIA DO AUDITÓRIO DO CENTRO CIVICO DE PALMEIRA

Regulamento de utilização das Sala de Formação

Regulamento de propinas dos cursos de Licenciatura e de Mestrado Integrado da U.Porto

REGULAMENTO DISCIPLINAR DOS ESTUDANTES PREÂMBULO

Regulamento de utilização da Sala do Pelicas

REGULAMENTO MUNICIPAL SOBRE O LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS ESPLANADAS

BOLSAS DE ESTUDO E SÉNIOR

Regulamento. 4. Direitos e deveres dos participantes

REGULAMENTO CENTRO CULTURAL

Regulamento Disciplinar

Regulamento de Funcionamento das Residências

REGULAMENTO ATRIBUIÇÃO DE CACIFOS

REGULAMENTO DE QUOTAS E TAXAS DA ORDEM DOS FARMACÊUTICOS

DATA: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 1992 NÚMERO: 279/92 SÉRIE I-A. EMISSOR: Ministério da Indústria e Energia. DIPLOMA/ACTO: Decreto-Lei n.

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO PAVILHÃO MUNICIPAL DE DESPORTOS PREÂMBULO NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO CAPITULO I Das Disposições Gerais Artº 1º (Leis Habilitantes) Artº 2º (Condições Gerais) Artº 3º (Utilização)

REGULAMENTO DAS PISCINAS MUNICIPAIS DE VIANA DO ALENTEJO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES DA JUNTA DE FREGUESIA DE CHAMUSCA. Preâmbulo

MANITOWOC. Boletim da Política da Empresa. Actividade Internacional Práticas Comerciais Corruptas e Operações com Pessoas Não dos Estados Unidos

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Ce ntro Re gi onal de B raga. REGULAMENTO DA BIBLIOTECA D. Manuel Vieira de Matos

Regulamento do Parque de Nómadas* 1

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

REGULAMENTO DOS REGIMES DE REINGRESSO E DE MUDANÇA DE PAR INSTITUIÇÃO/CURSO

REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA

REGULAMENTO ESPECÍFICO DOS CONCURSOS ESPECIAIS E REGIMES DE TRANSFERÊNCIA, REINGRESSO E MUDANÇA DE CURSO

1 - OBJECTIVOS 2 - ORGANIZAÇÃO

PARQUE DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO ANEXO AO EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO REGULAMENTO

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

Regulamento Geral dos Regimes de Reingresso, Mudança de Par/Instituição/Curso

UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS

Regulamento dos Regimes de Mudança de Cursos, Transferências e de Reingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Licenciado

Estabelece o regime contra-ordenacional do Regulamento de Segurança de Barragens aprovado pelo Decreto-Lei n.º 344/2007, de 15 de Outubro

REGULAMENTO MUNICIPAL UTILIZAÇÃO DOS AUTOCARROS PARA APOIO ÀS ACTIVIDADES TURÍSTICAS CULTURAIS E DESPORTIVAS

REGULAMENTO DAS FÉRIAS DESPORTIVAS DA JUNTA DE FREGUESIA DE PARANHOS

REGULAMENTO GERAL DE CANDIDATURA ÀS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES I OBJECTIVOS. Artº 1º

REGULAMENTO DE BOLSA DE MÉRITO ESPECIAL (ANO LECTIVO 2017/2018)

NOVAS REGRAS PARA OS ESTABELECIMENTOS DE ALOJAMENTO LOCAL SAIBA QUAIS AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Regulamento Municipal de Utilização do Campo de Minigolfe do Município da Murtosa

1. A bolsa de Estudo é um apoio social directo aos Associados, estudantes, filhos, adoptados e netos financeiramente carenciados.

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LEIRIA REGULAMENTO

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º /09. de de

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSPECÇÃO E MANUTENÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES

Projetos de Apoio aos Estudantes do IPS Aluguer de Bicicletas

REGULAMENTO MUNICIPAL DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS, CULTURAIS E DE LAZER

Normas de Convivência nas Residências Estudantis

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU

Regulamento Interno para a Residência FPB I - ORGANIZAÇÃO DA RFPB. Artigo. 1º

REGULAMENTO PARTE I GERAL

REGULAMENTO RESPEITANTE AO FUNCIONAMENTO DA EXPOSIÇÃO DE VELHARIAS E ANTIGUIDADES DE BRAGA. Artigo 1º. Lei Habilitante

Freguesia de Marmelete. - Junta de Freguesia - Regulamento. medronho

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO, UTILIZAÇÃO DAS PISCINAS DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA ALFÂNDEGUENSE

REGULAMENTO PARA A FREQUÊNCIA DE UNIDADES CURRICULARES ISOLADAS NA ESTBARREIRO/IPS

REGULAMENTO GERAL DAS ZONAS DE ESTACIONAMENTO DE DURAÇÃO LIMITADA. (Versão em vigor, com as alterações introduzidas pela Deliberação n.

CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO E CEDÊNCIA DO AUDITÓRIO MUNICIPAL

Regulamento das licenças para ocupação da via pública

REGULAMENTO DO CONSELHO NACIONAL CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO E OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS COMERCIAIS NO MERCADO DE ODECEIXE

REGULAMENTO DA UNIVERSIDADE LUSÍADA NORTE (PORTO)PARA ATRIBUIÇÃO DA BOLSA LUSÍADA PORTO DE CONHECIMENTO

Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas CAPITULO I ÂMBITO E OBJECTO. Artigo 1.º. Âmbito e objecto. Artigo 2.º

Normas de cedência e utilização dos autocarros. União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão

Anexo 1 - Minuta PROTOCOLO DE CEDÊNCIA DE ESPAÇO MUNICIPAL SITO NA RUA DA SAUDADE 15 B

Regulamento de Cedência e Utilização do Autocarro

REGULAMENTO DE ESTUDOS MESTRADO EM TURISMO

Regulamento da Piscina Municipal Descoberta. Nota Justificativa

INSTRUÇÃO RELATIVA À APRESENTAÇÃO DE DESPESAS DE COLABORADORES

O Governo Português e o Conselho da Europa:

4966-(2) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Artigo 2. o. Decreto-Lei n. o 296-A/98

Regulamento de Visitas e Acompanhamento de Doentes Internados. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º. Âmbito

Anexo 1 PROTOCOLO DE CEDÊNCIA DE ESPAÇO MUNICIPAL SITO NA RUA JOÃO AMARAL, LOTE LOJA A

Práticas comerciais desleais

CONSIDERANDOS. No primeiro andar do edifício da Piscina Municipal de Espinho existe um espaço destinado a cafetaria, junto à sala de espera.

UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS

Transcrição:

Norma da Residência de Estudantes Artigo 1 (Âmbito) 1. A presente norma aplica-se a todos os estudantes alojados na residência de estudantes da Universidade de Macau (devorante designados, respectivamente, estudantes residentes, residência e UM), assim como aos hóspedes e visitantes temporários. 2. Os estudantes residentes devem obedecer aos regulamentos e normas vigentes da UM, como também às instruções emitidas pelas autoridades da UM. 3. Os estudantes residentes devem obedecer às leis da Região Administrativa Especial de Macau. Artigo 2 (Responsabilidades) 1. O director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes é responsável por assegurar e supervisionar o cumprimento da presente norma. 2. O chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes/ a pessoa encarregada da gestão da residência é responsável pela implementação da presente norma. 3. O supervisor da residência (devorante designado supervisor) deve estar em serviço entre as 18h00 e as 09h00 do dia seguinte e tratar dos casos de emergência na residência. Quando for necessário, deverá visitar os quartos e informar a pessoa encarregada da gestão da residência dos respectivos problemas. 4. O assistente da residência (devorante designado assistente) é responsável por coadjuvar a pessoa encarregada da gestão da residência e o supervisor na gestão da residência. Artigo 3 (Check-in na residência) 1. O requerimento de alojamento na residência deve ser apresentado de acordo com as respectivas normas e é processado e aprovado pela seguinte ordem de prioridade: a) Novos estudantes não-locais no seu primeiro ano de estudo nos cursos de licenciatura; b) Estudantes não-locais provenientes de outras instituições de ensino superior que tenham acordos de intercâmbio de estudantes com a UM; c) Estudantes residentes não-locais, actualmente matriculados nos cursos de licenciatura de UM; d) Estudantes residentes não-locais, actualmente matriculados nos cursos de 1

pós-graduação da UM; e) Estudantes residentes não-locais, que tenham regressado depois da participação nos programas de intercâmbio; f) Outros estudantes não-locais, actualmente matriculados nos cursos de licenciatura da UM; g) Outros estudantes não-locais, actualmente matriculados nos cursos de pós-graduação; h) Estudantes não-locais matriculados nos cursos de curta duração da UM; i) Estudantes da UM que sejam titulares de bilhete de identificação de Macau e que não tenham moradia em Macau; j) Estudantes locais dos cursos de licenciatura; k) Estudantes locais dos cursos de pós-graduação; l) Estudantes provenientes de outras instituições académicas. 2. Compete ao chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes / à pessoa encarregada da gestão da residência apreciar e aprovar os requerimentos de alojamento dos estudantes acima referidos, ficando os pedidos dos outros estudantes não referidos sujeitos à apreciação e aprovação do director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes ou dos seus delegados. 3. O estudante residente deve fazer-se acompanhar permanentemente do cartão do estudante e apresentá-lo sempre que for exigido pelo pessoal de segurança ou pelos funcionários da residência. 4. O estudante residente deve morar no quarto designado, atribuído pela pessoa encarregada da gestão da residência, não sendo permitido mudar de quarto sem consentimento prévio daquele responsável. Artigo 4 (Taxas de alojamento) 1. O estudante residente deve pagar, no prazo estabelecido, as taxas de alojamento e as outras importâncias devidas, sendo imposta uma multa de 3% a qualquer pagamento atrasado. 2. As taxas de alojamento e as outras importâncias necessárias são fixadas pelas autoridades da UM. 3. O pedido de redução ou de isenção das taxas de alojamento é apreciado e aprovado pelo director do Gabinete de Assuntos Financeiros, ou pelo vice-reitor (assuntos administrativos), ou pelo reitor, ou, ainda, pela Comissão de Gestão Financeira, de acordo com as competências delegadas. 4. O pedido de pagamento das taxas de alojamento em prestações é apreciado e aprovado pelo chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes ou pelo director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes da UM, de acordo com as competências delegadas. 2

5. As taxas de alojamento são calculadas por semestre. Para o cálculo das taxas de alojamento e do seu reembolso, cada semestre é dividido em quatro s, sendo o método de cálculo definido na tabela seguinte: Valor a pagar no acto de check-in Valor a reembolsar no acto de check-out Dentro do 1º Dentro do 2º Dentro do 3º Dentro do 4º Valor total 3/4 do valor pago 3/4 do total 1/2 do valor pago 1/2 do total 1/4 do valor pago Em função do número de dias de estadia Não há lugar ao reembolso. As datas dos diversos s do primeiro e do segundo semestre serão definidas pela Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes antes do início de cada ano lectivo, de acordo com o calendário lectivo da UM. 6. No caso de mudança de quarto, a taxa de alojamento é calculada de acordo com a tabela seguinte: Dentro do 1º Dentro do 2º Dentro do 3º Dentro do 4º Taxa a cobrar para o quarto original Nada Taxa a cobrar para o novo quarto Valor total 1/4 do respectivo valor 3/4 do respectivo valor 1/2 do respectivo valor 1/2 do respectivo valor 3/4 do respectivo valor 1/4 do respectivo valor 7. O estudante residente pode, sujeito a disponibilidade dos quartos, requerer check-in antes do início do estabelecido e check-out tardio, sendo as taxas de alojamento (excluindo as despesas relativas ao ar condicionado) calculadas com base nos dias de estadia. 8. As taxas de alojamento (incluindo as despesas relativas ao ar condicionado), a pagar por parte dos estudantes mencionados nas alíneas h) e l) do n.º 1 do artigo 3 da presente norma e dos outros hóspedes temporários, são calculadas com base nos dias de estadia, sendo a taxa diária determinada pelas autoridades da UM. 9. Os estudantes residentes que tiverem feito o check-in dentro dos s 1 a 3 e 3

concluído devidamente os procedimentos de check-out, podem requerer o reembolso das taxas de alojamento (ver a tabela do n.º 5). Não têm direito a reembolso os que tiverem feito o check-in dentro do 4 e os que requeiram o check-in antes do definido ou check-out tardio, assim como aqueles mencionados nas alíneas h) e l) do n.º 1 do artigo 3 da presente norma e os outros hóspedes temporários. 10. Todos os estudantes residentes obrigam-se a pagar as taxas de alojamento e as outras importâncias relacionadas (e.g. as multas do pagamento atrasado), sendo impostas multas e sanções a qualquer estudante com pagamento atrasado. Em caso das situações mais graves, será emitida uma ordem de despejo para exigir ao estudante em questão fazer check-out dentro do definido. 11. A UM reserva-se o direito de tomar quaisquer medidas que julgar necessárias. Artigo 5 (Check-out da residência) 1. O estudante residente deve concluir os procedimentos de check-out antes de deixar a residência. 2. No acto de check-out, o estudante residente deve remover todos os artigos pessoais e lixos, assim como restabelecer as condições originais do quarto. Caso contrário, é-lhe cobrada uma taxa para o serviço de limpeza, cujo montante será definido pela UM. 3. Ao fazer check-out, o estudante deve devolver as chaves ou os cartões do quarto e os outros bens da UM, devendo ainda pagar todas as taxas e multas devidas. 4. O estudante que abandone a residência sem concluir os procedimentos necessários ficará sujeito a processo disciplinar aplicável e ao pagamento da taxa referida no n.º 2 deste artigo, devendo ainda pagar as taxas de alojamento até concluídos devidamente os procedimentos de check-out. 5. A UM não assume nenhuma responsabilidade pela perda ou dano dos artigos deixados pelos estudantes residentes depois do seu check-out. Artigo 6 (Instalações e equipamentos públicos) 1. O estudante residente deve utilizar as instalações e equipamentos de forma racional, cuidadosa e económica. 2. Em caso da necessidade de manutenção ou reparação das instalações ou equipamentos da residência, o estudante residente deverá preencher a respectiva ficha de requerimento e entregá-la à empresa de gestão ou à Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes. 3. O estudante residente deve manter o ambiente da residência limpo e ordenado. 4. O estudante residente deve manter os corredores e escadas livres de obstáculos. 4

Artigo 7 (Visita) 1. Todos os visitantes devem submeter um pedido de visita. Depois do requerimento de visita devidamente aprovado, os visitantes, ao entrarem no dormitório, devem levar consigo o cartão de visitante (1ª ou 2ª categoria) emitido pela empresa de gestão ou pela Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes e ser acompanhados pelo respectivo estudante residente. 2. Há duas categorias de visitantes: os da primeira categoria podem entrar no quarto do respectivo estudante residente, como também na sala de actividades, na sala de televisão e na sala de estar pública, localizadas no respectivo andar; os da segunda categoria NÃO podem entrar no quarto do estudante residente mas podem entrar na sala de actividades, na sala de televisão e na sala de estar pública, localizadas no respectivo andar. 3. Os visitantes da primeira categoria são, exclusivamente, os pais e os encarregados de educação do estudante residente, assim como os familiares, amigos e estudantes da UM que sejam de sexo idêntico ao do estudante a visitarem. Com excepção dos pais e dos encarregados de educação que sejam de sexo idêntico ao do estudante em questão, todos os outros visitantes acima referidos devem obter o consentimento prévio dos companheiros de quarto antes de entrar no mesmo. 4. Os visitantes da segunda categoria são os familiares, amigos e estudantes da UM que sejam de sexo diferente do do estudante a visitarem. 5. São permitidas visitas apenas entre as 09H00 e as 22H00. 6. A Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes reserva-se o direito de recusar / indeferir / re-preencher qualquer pedido de visita. Artigo 8 (Inspecção da residência) A pessoa encarregada da gestão da residência, o supervisor e os outros funcionários designados pela Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes podem inspeccionar as instalações públicas e os quartos da residência, para se informar das condições das instalações e equipamentos e executar a presente norma. Artigo 9 (Emergência) Em caso de emergência, o estudante residente deve contactar de imediato o pessoal de segurança, o assistente, o supervisor ou a pessoa encarregada da gestão da residência. Artigo 10 (Medidas disciplinares) 1. Para além das infracções disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar dos Estudante da UM em vigor e das restrições previstas na presente norma, são 5

consideradas infracções disciplinares ainda os seguintes actos: a) Levar para a residência quaisquer artigos e substâncias perigosos, medicamentos proibidos ou drogas; b) Levar ou criar animais de estimação na residência; c) Levar visitantes à residência fora do horário de visita ou sem aprovação prévia do respectivo pedido pela empresa de gestão ou pela Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes; d) Entrar, fora do horário de visita, nos andares onde estão alojados estudantes de sexo oposto; e) Entrar no quarto dos estudantes de sexo oposto; f) Fumar na residência; g) Cozinhar nos quartos (excepto na cozinha); h) Fazer fogo; i) Fazer barulho; j) Atirar para o exterior do edifício qualquer tipo de objecto; k) Tratar inadequadamente o lixo; l) Copiar as chaves do quarto sem autorização oficial; m) Danificar as instalações públicas ou estragar a aparência (exterior e interior) da residência e a integridade do quarto (incluindo mas não se limitando a sujar, escrever, pintar, perfurar, colocar pregos ou fixar qualquer objecto nas paredes) ou alterar as suas funções; n) Mover, trocar ou danificar a mobília ou equipamentos nos quartos ou nas áreas públicas (incluindo mas não se limitando a sujar, escrever, pintar, perfurar, colocar pregos ou fixar qualquer objecto na mobília) ou alterar as suas funções; o) Entrar, sem autorização oficial, nos quartos de instalações/equipamentos, abrir a caixa de controlo das instalações/equipamentos ou ajustar instalações/equipamentos; p) Ocupar, sem autorização, espaço público; q) Cometer qualquer tipo de assédio aos outros estudantes residentes; r) Não pagar, dentro do prazo limite, as taxas de alojamento, multas ou outras importâncias devidas; s) Prejudicar a segurança pessoal e dos bens dos outros alunos; t) Afectar gravemente o funcionamento normal e a ordem da residência. 2. Autoridades disciplinares: Os seguintes oficiais podem, de acordo com os poderes que lhes sejam delegados, aplicar qualquer das seguintes sanções aos estudantes residentes que cometam infracções disciplinares, elencadas pela ordem acrescente da gravidade da infracção: a) Reparo verbal, aplicado pelos supervisores/funcionários/assistentes; 6

b) Advertência escrita, aplicada pelo chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes ou pela pessoa encarregada pela gestão da residência; c) O director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes / o chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes tem o poder de emitir a ordem de despejo. Artigo 11 (Sanções) 1. Advertência escrita a) Uma advertência escrita será emitida aos estudantes que tiverem infringido a presente norma ou cometido uma infracção disciplinar. b) O estudante que tiver recebido três advertências escritas dentro de dois semestres consecutivos será expulso imediatamente da residência. 2. Ordem de despejo a) O director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes / o chefe da Secção de Recursos e Serviços para os Estudantes tem o poder de emitir imediatamente a ordem de despejo ao estudante residente que: i. Prejudique a segurança pessoal e dos bens dos outros estudantes; ii. Afecte severamente o funcionamento normal e a ordem da residência; iii. Infrinja repetidamente a presente norma, cometa infracções disciplinares por várias vezes ou afecte gravemente a vida ou os estudos normais de outros estudantes residentes. b) A ordem de despejo mantém-se em vigor até ao final do semestre seguinte e, findo este, os estudantes expulsos podem requerer, novamente, o alojamento. c) Ao estudante expulso é permitida apenas por uma vez a repetição do requerimento do alojamento. Na distribuição das quotas de alojamento a prioridade será dada aos estudantes sem registo de despejo e, caso ainda haja quotas remanescentes, serão considerados os pedidos dos estudantes que tenham sido expulsos da residência e que requeiram o alojamento pela segunda vez. d) O estudante que tenha sido expulso pela segunda vez é desqualificado permanentemente para novo requerimento de alojamento na residência. e) A decisão do director do Gabinete de Assuntos dos Estudantes ou do seu delegado será final. Artigo 12 (Indemnização) Qualquer estudante residente, que tiver causado, durante a sua estadia na residência, 7

perdas ou danos aos equipamentos ou instalações da residência, ou que tiver estragado a aparência (exterior e interior) e a integridade dos quartos, ou alterado as suas funções, deve pagar uma indemnização à UM, cujo valor será fixado pela UM de acordo com as respectivas circunstâncias. Artigo 13 (Interpretação e revisão) 1. As autoridades da UM têm o poder de interpretar e alterar a presente norma. 2. As autoridades da UM podem alterar a presente norma a qualquer momento, entrando a mesma em vigor imediatamente depois da sua promulgação. 8