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Transcrição:

15 Abril 2016 1

INTRODUÇÃO Os indicadores de inflação a nível nacional se tornaram uma ferramenta crucial para avaliar a estabilidade econômica do país, sobretudo após o lançamento do plano Real, em 1994. Entretanto, este nível de agregação de dados não permite inferir sobre a situação específica dos municípios brasileiros. Por este motivo, tem sido crescente a criação de índices regionalizados de inflação. Atualmente, Governador Valadares é a 9ª maior cidade mineira em termos populacionais e possui o 16º maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado (IBGE, 2015). Dada a sua importância socioeconômica para Minas Gerais, ferramentas que facilitam a análise da conjuntura econômica do município são fundamentais não apenas para seu desenvolvimento, mas também o das cidades vizinhas. Com esta constatação, surgiu em outubro de 2014 o projeto de implementação do IPC local, uma iniciativa dos professores do Departamento de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus GV. O Índice de Preços ao Consumidor de Governador Valadares (IPC-GV) é um indicador do custo de vida do município. Entende-se por custo de vida a relação existente entre a quantidade de bens e serviços que um consumidor pode adquirir em dois momentos do tempo, ou seja, mensura-se o quanto o indivíduo terá que dispor de sua renda para manter a mesma satisfação em períodos de tempo distintos. Portanto, o IPC-GV tem a finalidade de medir a dinâmica de preços de um conjunto preestabelecido de bens e serviços consumidos pela população de Governador Valadares. O IPC-GV, assim como os demais índices de preços a nível nacional, mede a inflação na perspectiva do consumidor típico. Exclui-se, assim, os perfis de consumo extremos, como famílias com rendimento abaixo de 1 salário mínimo e acima de 40, em razão da heterogeneidade apresentada nas cestas de consumo em relação à média. Em resumo, o IPC-GV considera famílias que residem em área urbana, com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. Sua subdivisão se dá por meio de sete itens, conforme a estrutura de pesos apresentada na Tabela 1. 2

Tabela 1. Estrutura de peso dos grupos do IPC-GV Grupos Peso (%) Alimentação e Bebidas 27,25 Vestuário 05,40 Habitação 22,15 Artigos de Residência 04,96 Transporte e Comunicação 17,34 Saúde e Cuidados Pessoais 15,55 Educação e Despesas Pessoais 07,35 TOTAL 100,00 Fonte: IPC-GV/UJFJ/GV Os pesos atribuídos aos grandes grupos de itens foram baseados na pesquisa de orçamento familiar de Viçosa, POF Viçosa, realizada pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa (DEE/UFV). Também é importante ressaltar que os pesos do IPC-GV se assemelham aos do IPC-BH, da cidade de Belo Horizonte. No total, para o cômputo do IPC-GV, são pesquisados os preços de 422 produtos e serviços, entre os dias 10 e 20 de cada mês, em cerca de 100 estabelecimentos distribuídos pela cidade. Ao final de cada mês, o Departamento de Economia da UFJF/GV disponibiliza o relatório da variação dos preços à comunidade. Conjuntamente ao IPC-GV, disponibiliza-se também um relatório mensal sobre a variação dos preços da Cesta Básica, estruturada a partir da cesta oficial do DIEESE, em consonância com o Decreto Lei nº399, que estipula os produtos e as quantidades necessárias para um indivíduo adulto que recebe salário mínimo. Este indicador permite estimar as horas de trabalho necessárias para adquirir a cesta padrão, fornecendo mais um indicador sobre o custo de vida valadarense. 3

IPC-GV REGISTRA ALTA DE 0,63% EM ABRIL DE 2016 O IPC-GV, calculado pelo Departamento de Economia da UFJF/GV, registrou alta nos preços de 0,63% entre os meses de março e abril de 2016, valor ligeiramente maior que o IPC-A (0,61%), estimativa da inflação nacional, divulgada pelo IBGE. No mês de abril, os grupos que apresentaram altas nos preços foram: Alimentação (1,52%), Vestuário (0,05%), Transporte e comunicação (0,39%), Saúde e Cuidados pessoais (2,75%). Já os grupos Habitação (-1,05%) e Artigos de residência (-0,95%) apresentaram queda nos preços, conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2. IPC-GV, por grupos de despesas, em abril de 2016 Grupo Variação (%) Peso (%) Inflação (%) Alimentação 1,52 27,25 0,41 Vestuário 0,05 5,40 0,00 Habitação -1,05 22,15-0,23 Artigos de residência -0,95 4,96-0,05 Transporte e Comunicação 0,39 17,34 0,07 Saúde e Cuidados Pessoais 2,75 15,55 0,43 Educação e Despesas Pessoais 0,00 7,35 0,00 IPC-GV 0,63 Fonte: IPC-GV/UFJF/GV. Os destaques por grupo no mês de abril são como se seguem: (i) Alimentação: Observou-se aumento de 1,52% no mês de Abril, com destaque para o subgrupo Alimentação no Domicílio, que mostrou elevação de 1,62%. O item Cereais, Leguminosas e Oleaginosas apresentou queda de 0,22%, com destaque para o Feijão Preto (-3,86%) e Milho de Pipoca (-21,64%). O item Carnes Bovinas também apresentou queda, no caso deste item a redução foi de 2,16%, puxada pela queda nos preços do Músculo (-12,17%), Costela de Vaca (-8,43%) e Maçã de Peito (-6,54%). Carnes suínas mostrou diminuição de 3,28% nos preços, 4

sendo que as maiores quedas ocorreram nos preços da Costela de Porco (-11,59%) e Orelha de Porco (-3,11%). O subgrupo Carnes de Aves e Ovos apresentou aumento de 3,28%, puxado, principalmente, pelo Ovo de Galinha (12,87%) e Peito de Frango (6,68%). O item Pescados mostrou queda de 3,11%, devido ao preço do Filé de Peixe, que diminuiu em 5,87%. O subgrupo Carnes Processadas também mostrou declínio, -1,56%, com destaque para a Linguiça de Porco (-5,01%) e Apresuntado (- 9,44%). No grupo Leites e Derivados observou-se aumento de 8,31%, destacandose as elevações nos preços do Leite Pasteurizado (22,47%), Leite em Pó (12,11%) e Creme de Leite (12,06%). O item Óleos e Gorduras incorreu em aumento de 0,33%, puxado pela Gordura vegetal hidrogenada (8,73%) e Óleo de Milho (5,12%). Adicionalmente, observou-se aumento de 6,70% no subgrupo Hortaliças e Verduras, devido, principalmente, às variações nos preços da Couve (8,76%), Alface (8,76%) e Couve-Flor (20,08%). O grupo Frutas apresentou queda de 3,55%, puxado pela queda no preço da Maçã (-21,04%), Banana-prata (-11,16%) e Pêssego (-15,93%); as maiores altas neste grupo foram do Abacaxi (30,12%) e Pêra (24,42%). O item Tubérculos, raízes e legumes registrou elevação de 10,14%, destacando-se a elevação no preço da Batata Inglesa (33,48%), Alho (24,71%) e Beterraba (15,26%); as maiores quedas neste item foram da Cenoura (-7,72%) e Pepino (-15,73%). O grupo Bebidas não alcoólicas apresentou aumento de 0,84% devido, principalmente, ao Café solúvel (8,83%) e Refrigerante (3,85%). Bebidas alcoólicas apresentou aumento de 2,65%, puxado pela Cerveja (2,45%), Vinho (3,32%) e Aguardente (2,10%). O item Farinhas e Féculas mostrou elevação de 3,97%, sendo que Fubá, Farinha de milho e Farinha láctea apresentaram as maiores altas, de 7,07%, 9,13% e 8,19%, respectivamente. O item Panificados mostrou queda de 3,97%, devido ao Pão francês (-5,10%) e Pão de forma (-4,12%). O subgrupo Massas também registrou queda, -1,24%, puxada, principalmente, pela redução no preço do Macarrão espaguete (-3,19%); as maiores altas neste subgrupo foram da Massa para pizza (5,32%) e Massa para pastel (4,05%). O item Doces, chocolates e açúcares registou elevação de 5,04%, com destaque para Açúcar cristal (9,70%) e Goiabada (9,87%). O item Enlatados e Conservas apresentou aumento de 5,18%, sendo que Extrato de tomate, Milho verde e Ervilha em lata foram os produtos que apresentaram as 5

maiores altas, de 7,58%, 6,97% e 10,21%, respectivamente. O grupo Sal e Condimentos mostrou queda de 2,90%, com destaque para Maionese (-13,37%), Caldo concentrado (-4,81%) e Mostarda (-3,71%). (ii) Vestuário: O grupo apresentou aumento de 0,05%. Destacando-se o aumento no preço das Fraldas Descartáveis (4,72%). (iii) Habitação: Observou-se queda de 1,05%, ocasionada, especialmente, por reduções em Despesas com Moradia (-1,80%) e Reforma e Manutenção (-1,14%). Adicionalmente, pode-se destacar a queda de preços dos itens: Energia Elétrica Residencial (-4,83%), Tijolo (-4,0%) e Brita (-12,5%). No entanto, os itens Sabão em pó (6,53%), Esponja de aço (3,73%), Detergente líquido (2,87%), Rodo de madeira (16,85%), Alpiste (19,19%) e Sabonete anti-pulga (6,84%) apresentaram aumento de preço. (iv) Artigos de Residência: O grupo registrou queda de 0,95%, destacam-se as quedas nos preços do Notebook (-3,57%), Aparelho de DVD (-12,58%), Geladeira (- 5,0%), e Fogão a gás (-3,62%). Entretanto, o item Copo Americano teve aumento de 7,74%. (v) Transporte e Comunicação: O grupo apresentou aumento de 0,39%, puxado pelo aumento no preço da Passagem aérea GV-BH em 33,42%. (vi) Saúde e cuidados pessoais: Apresentou um aumento de 2,75%, especialmente em Remédios (9,15%) e Higiene e cuidados pessoais (1,84%). Ademais, destaca-se o aumento de preços dos itens: Antidepressivo (10,07%), Hormônio (15,16%), Antigripal e antitussígeno (10,73%), Mertiolate (12,54%), Creme corporal (7,65%) e Acetona (7,40%). (vii) Educação e Despesas pessoais: O grupo não apresentou variação. Especificamente, a Tabela 3 reporta os 40 produtos e serviços que apresentaram as maiores variações entre os meses de março e abril. 6

Tabela 3. Produtos e serviços com as maiores variações de preço em GV, abril de 2016 Maiores Altas % Maiores Quedas % Batata inglesa 33,48% Maçã -21,04% Passagem aérea GV-BH 33,42% Pêssego -15,93% Sinvastatina 20 mg c/30 32,20% Pepino -15,73% Abacaxi 30,12% Maionese -13,37% Alho 24,71% Aparelho de DVD -12,58% Pêra 24,42% Brita -12,50% Abacate 23,22% Músculo -12,17% Leite pasteurizado 22,47% Costela de porco -11,59% Milho de pipoca 21,64% Banana-prata -11,16% Couve-flor 20,08% Limpa vidro -8,77% Alpiste 19,19% Costela de vaca -8,43% Tibolona 25 mg c/30 comp. 17,92% Cenoura -7,72% Rodo de madeira 16,85% Bombom -6,73% Beterraba 15,26% Maçã do peito -6,54% Ovo de galinha 12,87% Maracujá -6,18% Ambroxol 120 ml 12,69% Filé de peixe -5,87% Clor. de Amitriptilina 25mg 12,63% Óleo de Milho -5,12% Mertiolate 12,54% Pão francês -5,10% Pravastatina 20 mg c/30 12,53% Linguiça de porco -5,01% FONTE: IPC-GV/UFJF/GV. Em relação ao custo da Cesta Básica, notou-se aumento em Abril, conforme apresentado na Tabela 4. 7

Tabela 4. Custo da Cesta Básica em Governador Valadares, março/2016- abril/2016 Estrutura da Cesta básica oficial do DIEESE Itens Medida Qt Ponderada Preço Março/2016 Qt x P Preço Abril/2016 Qt x P Variação Carne Kg 6,00 6,00 24,30 145,80 24,80 148,80 2,06 Leite L 7,50 7,50 2,58 19,35 2,63 19,73 1,94 Feijão Kg 4,50 4,50 6,38 28,71 5,08 22,86 0,40 Arroz Kg 3,00 0,60 14,97 8,98 14,80 8,88-1,14 Farinha de trigo Kg 1,50 1,50 3,09 4,64 3,16 4,74 2,27 Batata Kg 6,00 6,00 4,48 26,88 5,98 35,88 33,48 Tomate Kg 9,00 9,00 3,98 35,82 3,98 35,82 0,00 Pão Francês Kg 6,00 6,00 9,80 58,80 9,30 58,80-5,10 Café em pó Kg 0,60 1,20 8,90 10,68 9,18 11,02 3,15 Banana* Kg 9,00 9,00 4,48 40,32 3,98 35,82-11,16 Açúcar Kg 3,00 0,60 9,44 5,66 10,35 6,21 9,64 Óleo Ml 750 0,79 3,69 2,91 3,69 2,91 0,00 Manteiga Kg 0,75 3,00 8,43 25,29 10,93 32,79 0,00 TOTAL 413,84 421,25 1,41 Horas de trabalho 103,46 105,31 Fonte: IPC-GV/UFJF/GV. * Nota: A cesta do DIEESE estabelece 90 unidades de banana. Atribuiu-se 100g por banana e, portanto, 9 kg na cesta básica. Em março de 2016, o gasto total para se obter a cesta básica em Governador Valadares foi de R$413,84, os quais equivalem a 103,46 horas de trabalho em proporção ao salário mínimo, estabelecido em R$880,00 em 2016. Em abril, o custo da cesta básica foi de R$421,25 (105,31 horas de trabalho em proporção ao salário mínimo), isto é, 1,79% maior que março. Carne, Leite, Feijão, Farinha de trigo, Batata, Café em pó, Açúcar apresentaram aumentos de 2,06%, 1,94%, 0,40%, 2,27%, 33,48%, 3,15%, 9,64%, respectivamente. Os itens Arroz, Pão Francês e Banana apresentaram quedas de 1,14%, 5,10%, 11,16%, respectivamente. E os itens Tomate, Óleo e Manteiga mantiveram os preços constantes. Por fim, é importante destacar que 47,02% das horas trabalhadas em março foram destinadas para a compra de itens alimentícios básicos, enquanto que em abril esse percentual foi de 47,86%. 8