NORMATIVAS INTERNACIONAIS Publicação/Origem Ano Ementa Observações/Destaque. Lista os direitos e deveres fundamentais de todo ser humano.

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Transcrição:

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas LEVANTAMENTO DOS MARCOS TEÓRICO E LEGAL DO SISTEMA PRISIONAL 1. Marcos Teóricos NORMATIVAS INTERNACIONAIS Publicação/Origem Ano Ementa Observações/Destaque Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem 1948 1948 Lista os direitos e deveres fundamentais de todo ser humano. Resolução XXX, Ata Final, aprovada na IX Conferência Internacional Americana, em Bogotá, em abril de 1948. Cita os direitos essenciais do homem, que os Estados americanos devem reconhecer. Art.10: Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Art.11: I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa. II) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Art. XXV - Ninguém pode ser privado da sua liberdade, a não ser nos casos previstos pelas leis e segundo as praxes estabelecidas pelas leis já existentes. Ninguém pode ser preso por deixar de cumprir obrigações de natureza claramente civil. Todo indivíduo que tenha sido privado da sua

Regras Mínimas para o Tratamento dos Reclusos Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José de Costa Rica) Conjunto de Princípios para a Proteção de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Detenção ou Prisão 1955 1969 1988 Aprova as Regras Mínimas para o Tratamento de Reclusos, adotadas pelo Primeiro Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinqüentes. Reconhece os direitos e deveres essenciais da pessoa humana. Aprova o Conjunto de Princípios para a Proteção de Todas as pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Detenção ou Prisão. liberdade tem direito a que o juiz verifique sem demora a legalidade da medida, e a que o julgue sem protelação injustificada, ou, em caso contrário, de ser posto em liberdade. Tem também direito a um tratamento humano durante o tempo em que o privarem da sua liberdade. Art. XXVI - Parte-se do princípio de que todo acusado é inocente até que sua culpabilidade seja provada. Toda pessoa acusada de um delito tem o direito de ser ouvida de uma forma imparcial e pública, de ser julgada por tribunais já estabelecidos de acordo com leis preexistentes, e de que não lhe sejam infligidas penas cruéis, infamantes ou inusitadas. Adotadas pelo Primeiro Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinqüentes, realizado em Genebra em 1955, e aprovadas pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas através das suas resoluções 663 C (XXIV), de 31 de Julho de 1957 e 2076 (LXII), de 13 de Maio de 1977. Art. 7 - Direito à liberdade pessoal Art. 8 - Garantias judiciais Art. 9 - Princípio da legalidade e da retroatividade Art. 10 - Direito à indenização - A Convenção foi promulgada pelo Decreto nº 678, de 06/11/92. Principio 1: A pessoa sujeita a qualquer forma de detenção ou prisão deve ser tratada com humanidade e com respeito da dignidade inerente ao ser humano Principio 2: A captura, detenção ou prisão só devem ser aplicadas em estrita conformidade com as

Princípios Básicos Relativos ao Tratamento de Reclusos 1990 Protocolo de Istambul 2001 Adotados e proclamados pela Assembléia Geral das Nações Unidas na sua resolução 45/111, de 14 de Dezembro de 1990. Manual para investigação e documentação eficazes da tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. disposições legais e pelas autoridades competentes ou pessoas autorizadas para esse efeito 1. Todos os reclusos devem ser tratados com o respeito devido à dignidade e ao valor inerentes ao ser humano. 2. Não haverá discriminações em razão da raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou outra condição. Exige que os organismos nacionais formulem diretrizes claras, destinadas em especial aos médicos que trabalham no âmbito do sistema prisional, para a denúncia de alegadas violações de direitos humanos, e que instituam mecanismos eficazes para a investigação de todas as atividades contrárias à deontologia médica com influência no domínio dos direitos humanos. Exige ainda, que se apoie os médicos que chamam a atenção para a ocorrência de violações de direitos humanos. MARCOS NACIONAIS Publicação/Origem Ano Ementa Observações/Destaque Instituído pelo Decreto nº 1.904, de 13/05/96. Programa Nacional de Direitos Humanos 1996 O Programa enumera as propostas de ações governamentais, afim de fortalecer a democracia, promover e aprimorar o sistema de proteção dos direitos humanos. Propostas de ações governamentais: 71. Promover a discussão, em âmbito nacional, sobre a necessidade de se repensar as formas de punição ao cidadão infrator, incentivando o Poder Judiciário a utilizar as penas alternativas previstas nas leis vigentes com a finalidade de minimizar a crise do sistema penitenciário. 75. Ampliar a representação da sociedade civil no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária CNPCP. 76. Apoiar a implementação do Sistema de

Informática Penitenciária INFOPEN, de forma a acompanhar a passagem do detento por todas as etapas do sistema de justiça penal, desde a detenção provisória até o relaxamento da prisão seja pelo cumprimento da pena, seja pela progressão de regime e de possibilitar um planejamento adequado da oferta de vagas, das ações gerenciais e de outras medidas destinadas a assegurar a melhoria do sistema. Administração Penitenciária: Uma Abordagem de Direitos Humanos - Manual para Servidores Penitenciários 2002 Plano Nacional de Segurança Pública 2003 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos/ UNESCO 2003 Resultante da cooperação entre a Embaixada Britânica e o Ministério da Justiça na área de melhoria da administração penitenciária. O objetivo do Manual é criar melhores condições para os presos e servidores e aumentar a confiança e respeito pelo sistema penitenciário brasileiro. Proposta do Plano Nacional de Segurança Pública, que prevê a implantação do Sistema Único de Segurança Pública, e tem como objetivo implantar uma polícia moderna, ágil e eficiente - única maneira de reprimir a onda de violência que assola, em maior ou menor grau, todas as regiões do País. Resultado do trabalho do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, instituído pela Portaria 66 de 12 de maio de 2003, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos SEDH, que reúne especialista da área. E ainda, as Propostas: 78, 82, 89,93, 94, 95, 357 e 475. O psicólogo deve compor o quadro de servidores penitenciários. Capítulo 10 Sistema Penitenciário: fala sobre as propostas para a mudança do sistema; Medidas dos governos federal e estaduais em relação aos infratores e Medidas dos governos federal e estaduais para os sistemas penitenciários. Educação Básica: Ação 26 Apoiar a elaboração e a implementação de programas para assegurar a educação básica nos sistemas penitenciários. Linhas de Ações referentes à Educação dos Profissionais dos Sistemas de Justiça e Segurança.

Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário Plano Plurianual 2004-2007 (Lei n.º10.933) 2. Marcos Legais 2003 2004 Destina-se a prover a atenção integral à saúde da população prisional confinada em unidades masculinas e femininas, bem com as psiquiátricas. Institui o Plano Plurianual para o quadriênio 2004/2007, em cumprimento ao disposto no art. 165, 1º, da Constituição. Aprovado pela Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003. Programa 0661: Modernização do Sistema Penitenciário Nacional. O programa visa gerar vagas em estabelecimentos penais e promover a reintegração da pessoa presa e do internado à sociedade. Tipo Ident. Data Órgão Ementa Observações Decreto-Lei 2.848 07/12/40 PR Institui o Código Penal. Lei 7.170 14/12/83 PR Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências. Lei 7.210 11/07/84 PR Institui a Lei de Execução Penal. Lei 8.072 25/07/90 PR Lei 8.137 27/12/90 PR Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. A Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão: I - a integridade territorial e a soberania nacional; II - o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito; III - a pessoa dos chefes dos Poderes da União. Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Art. 1 o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados.

Lei Complementar 79 07/01/94 PR Cria o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), e dá outras providências. Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Ministério da Justiça, o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), a ser gerido pelo Departamento de Assuntos Penitenciários da Secretaria dos Direitos da Cidadania e Justiça, com a finalidade de proporcionar recursos e meios para financiar e apoiar as atividades e programas de modernização e aprimoramento do Sistema Penitenciário Brasileiro. Resolução 14 11/11/94 CNPCP Lei 9.034 03/05/95 PR Lei 9.296 24/07/96 PR Trata das regras mínimas para tratamento dos presos no Brasil. Dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas. Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5 da Constituição Federal. Lei 9.455 07/04/97 PR Define os crimes de tortura e dá outras providências. Lei 9.503 23/09/97 PR Institui o Código Brasileiro de Trânsito e prevê os Regulamentada pelo Decreto nº 1.093, de 03/03/94. Art. 1º. As normas que se seguem obedecem aos princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem e daqueles inseridos nos Tratados, Convenções e regras internacionais de que o Brasil é signatário devendo ser aplicadas sem distinção de natureza racial, social, sexual, política, idiomática ou de qualquer outra ordem. Art. 2º. Impõe-se o respeito às crenças religiosas, aos cultos e aos preceitos morais do preso. Art. 3º. É assegurado ao preso o respeito à sua individualidade, integridade física e dignidade pessoal.

Lei 9.605 12/02/98 PR Lei 9.613 03/03/98 PR Resolução 05 19/07/99 CNPCP Portaria 153 27/02/02 MJ Resolução 15 10/12/03 CNPCP Resolução 16 17/12/03 CNPCP crimes praticados por condutores de veículos automotores. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF, e dá outras providências. Dispõe sobre as Diretrizes Básicas de Política Criminal e Penitenciária, e dá outras providencias. Institui, no âmbito da Secretaria Nacional de Justiça, o Programa Nacional de Apoio e Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas. Dispõe a respeito da criação da CENAE Central Nacional de Apoio ao Egresso, no âmbito do CNPCP Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Dispõe sobre as Diretrizes Básicas de Política Criminal quanto à prevenção do delito, administração da justiça criminal e execução das penas e das medidas de segurança. I - Política Criminal: Art. 1º Desenvolver efetiva política de promoção do homem no plano social, dando-lhe oportunidade de emprego, e prestando-lhe assistência médica e educação básica, de primeiro e segundo graus e profissional. Art. 8º. São diretrizes referentes às políticas públicas de prevenção: I integração entre as áreas de governo e a comunidade na prestação de serviços de natureza social, com atenção à família do preso e ao egresso; II realização e diagnósticos locais com ampla participação das lideranças e organizações comunitárias para identificação dos projetos de maior pertinência e necessidade; III valorização do papel dos municípios

Resolução 03 04/05/04 CNPCP Resolução 05 09/05/06 CNPCP Recomenda a adoção do Programa De volta para Casa do Ministério da Saúde. Sugerir as metas e prioridades da política criminal e penitenciária. Decreto 6.049 27/02/07 PR Aprova o Regulamento Penitenciário Federal. no desenvolvimento das políticas públicas locais; IV estímulo aos órgãos e mecanismos que viabilizam a participação da comunidade no sistema de justiça criminal. Art. 1.º Recomendar ao Departamento Penitenciário Nacional que, no dispêndio de recursos e meios para financiamento e apoio de ações, atividades e projetos orientados à melhoria da Execução Penal no país, considere as seguintes condições e prioridades, por área: a) Pesquisa, análise e difusão de informações sobre a gestão do sistema penitenciário e a crise do sistema penal; b) Educação em serviço e desenvolvimento institucional na execução penal; c) Construção, reforma, ampliação e aparelhamento de estabelecimentos penais; d) Articulação e apoio a ações, atividades e projetos de reintegração social; e) Implantação do sistema penitenciário federal; f) Controle público e social. Título V Da Assistência ao preso e ao egresso: Art. 24 Aos presos submetidos ao regime disciplinar diferenciado serão assegurados atendimento psiquiátrico e psicológico, com a finalidade de: I determinar o grau de responsabilidade pela conduta faltosa anterior, ensejadora da aplicação do regime diferenciado; e

II acompanhar, durante o período da sanção, os eventuais efeitos psíquicos de uma reclusão severa, cientificando as autoridades superiores das eventuais ocorrências advindas do referido regime. 3. Sugestões Bibliográficas PESQUISAS Publicação/Origem Ano Ementa Observações/Destaque Sistema Penitenciário no Brasil: Dados Consolidados - DEPEN 2006 Publicação do Ministério da Justiça, que fornece um diagnóstico do sistema prisional brasileiro. Contém dados sobre a população do sistema penitenciário; quantidade de estabelecimentos no país; acompanhamento de número de presos no sistema penitenciário; quadro com quantitativo de servidores penitenciários nos Estados; entre outras informações. PUBLICAÇÕES Publicação Autor Editora Ano A Questão Penitenciária Thompson, A. Editora Forense 1980 Vigiar e punir: nascimento da prisão Foucault, M. Vozes 1987 As prisões da miséria Wancquant, L. Jorge Zahar 2001 Prisão: um paradoxo social Oliveira, O. M. Editora UFSC 2003 ARTIGOS Publicação/Origem Autor Ano Tratamento penitenciário: mitos e realidades, ilusões e desilusões. Temas Gonçalves, R A. 1998 penitenciários, Série II, nº 1. Lisboa: Estabelecimento Prisional do Porto Criminologia clínica: conceitos tradicional, moderno e crítico. In: MAGALI, J. Sá, A. A. 2003 C. Apostila criminologia, penalogia e vitimologia. Brasília: Depen Reflexões sobre a psicologia jurídica e seu panorama no Brasil. Em: http://www.mackenzie.com.br/universidade/psico/publicacao/vol 6_n1/v6n1_art5.pdf França, F. 2004

Sucessos e fracassos das prisões Publicação do Banco Social do CFP Daufemback, V. 2005 Linhas de fuga - uma breve reflexão da prática do psicólogo na prisão. Revista Badaró M.M 2005 Diálogos. Conselho Federal de Psicologia. Ano 2, Nº 2 Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da reintegração social do sentenciado. Em: http://www.eap.sp.gov.br/pdf/ressocializacao.pdf Baratta, A. -