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1 Instruções para redação acadêmica Curso de Ciências Sociais 1.TEXTOS 1.1. Como ler um texto acadêmico: recomenda-se fortemente que os alunos consultem Introdução às técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos Bruni e José Aluysio Reis de Andrade, em especial a Primeira Parte, que trata da leitura. A cópia desse texto se encontra na pasta Redação Acadêmica, no xerox da faculdade, prédio do meio. Em Severino, 2003, cap. III, também se encontram indicações de como fazer uma leitura acadêmica corretamente. 1.2. Como fazer uma resenha: www2.ifrn.edu.br/.../resenhas_acad%eamicas_-gisele_carvalho.doc: 1.3. Como escrever um texto acadêmico: mais uma vez, recomenda-se fortemente que se consulte Introdução às técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos Bruni e José Aluysio Reis de Andrade, Segunda Parte, que trata da redação. Em todo caso, as advertências seguintes sempre deverão ser levadas em conta: A) Em qualquer texto acadêmico, seja resenha, análise, resumo, projetos (iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado), é de primordial importância escrever de maneira clara, precisa, concisa e com bom domínio do idioma culto. B) O texto deve se desenvolver por meio de encadeamentos lógicos ou nexos argumentativos evidentes. Um texto prolixo, impreciso e desorganizado dificilmente prenderá a atenção do leitor e, portanto, não conseguirá convencê-lo das hipóteses defendidas e das teses sustentadas. Um texto que exige do leitor um enorme esforço de compreensão é, do ponto de vista demonstrativo, ineficaz. C) Convém que as frases sejam curtas e que cada uma delas contenha uma só idéia. Evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias. D) Na construção dos argumentos, é preciso evitar tanto o excesso de parágrafos, em que cada frase é considerada um novo parágrafo, como a ausência de parágrafos. No texto, os parágrafos representam a articulação dos raciocínios e por isso a relação entre um parágrafo e o seguinte deve ser evidente e linear. Lembre-se que a mudança de parágrafo toda vez que se avança na sequência do raciocínio marca o fim de uma etapa e o começo de outra (SEVERINO, 2003, p. 85).

2 E) Evite expressões coloquiais, gírias, jargões, excesso de termos técnicos, pedantismo, barbarismos, bem como expressões e raciocínios de senso comum. Tampouco aposte numa suposta erudição para impressionar o leitor. F) Um bom texto é gramaticalmente correto. Respeite as regras de pontuação e acentuação (em especial a crase). Atente para a concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal. Lembre-se que nem os acentos nem a pontuação foram abolidos. Na dúvida, consulte um bom livro de gramática e os dicionários da língua portuguesa. 2. CRITÉRIOS BIBLIOGRÁFICOS 1 Livro: SOBRENOME DO AUTOR (em caixa alta) /VÍRGULA/ seguido do nome (em caixa alta e baixa) /PONTO/ data entre parênteses /VÍRGULA/ título da obra em itálico /PONTO/ nome do tradutor /PONTO/ nº da edição, se não for a primeira /VÍRGULA/ local da publicação /VÍRGULA/ nome da editora /PONTO. EXEMPLO: SACHS, Ignacy. (1986), Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir. Tradução de Eneida Cidade Araújo. 2a edição, São Paulo, Vértice. Artigo: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como no item anterior) / título do artigo entre aspas /PONTO/ nome do periódico em itálico /VÍRGULA/ volume do periódico /VÍRGULA/ número da edição /DOIS PONTOS/ numeração das páginas. EXEMPLO: REIS, Elisa. (1982), Elites agrárias, state-building e autoritarismo. Dados, 25, 3: 275-96. Coletânea: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como nos itens anteriores) / título do capítulo entre aspas /VÍRGULA/ in (em itálico)/ iniciais do nome, seguidas do sobrenome do(s) organizador(es) /VÍRGULA/ título da coletânea, em itálico /VÍRGULA/ local da publicação /VÍRGULA/ nome da editora /PONTO. EXEMPLO: ABRANCHES, Sérgio Henrique. (1987), Governo, empresa estatal e política siderúrgica: 1930-1975, in O.B. Lima & S.H. Abranches (org.), As origens da crise, São Paulo, Iuperj/Vértice. 1 Extraído das Normas para a apresentação de colaborações à Revista Brasileira de Ciências Sociais.

3 Teses acadêmicas: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como nos itens anteriores) /VÍRGULA/ título da tese em itálico /PONTO/ grau acadêmico a que se refere /VÍRGULA/ instituição em que foi apresentada /VÍRGULA/ tipo de reprodução (mimeo ou datilo) /PONTO. EXEMPLO: SGUIZZARDI, Eunice Helena. (1986), O estruturalismo de Piaget: subsídios para a determinação de um lugar comum para a Ciência e a Arquitetura. Tese de mestrado. Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, datilo. Existem 04 definições para citação: 3. REGRAS DE CITAÇÕES (SEGUNDO A ABNT): Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; Citação direta: transcrição textual do autor consultado; Citação indireta: transcrição livre do autor consultado; Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho original. 3.1. Regras Gerais A- Quando o(s) autor(es) citado(s) estiver no corpo do texto a grafia deve ser em minúsculo, e quando estiver entre parênteses deve ser em maiúsculo. B- Devem ser especificadas, o ano de publicação, volume, tomo ou seção, se houver e a(s) página(s). C- A citação de até 03 linhas acompanha o corpo do texto e se destaca com dupla aspas. Exemplos: Barbour (1971, v.21, p. 35) descreve "o estudo da morfologia dos terrenos" "Não se mova, faça de conta que está morta" (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72) D- Para as citações com mais 03 linhas, deve-se fazer um recuo de 4,0 cm na margem esquerda, diminuindo a fonte e sem as aspas. Exemplo: Devemos ser claros quanto ao fato de que toda conduta eticamente apropriada pode ser guiada por uma de duas máximas fundamentalmente e irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode ser orientada para uma "ética das últimas finalidades", ou para uma "ética da responsabilidade". Isso não é dizer que uma ética das últimas finalidades seja idêntica à irresponsabilidade, ou que

4 a ética de responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem princípios (WEBER, 1982, p.144). E- Para citações do mesmo autor com publicações em datas diferentes, e na mesma seqüência, deve-se separar as datas por vírgula. Exemplo: (CRUZ, 1998, 1999, 2000) F- Nas citações que aparecerem na seqüência do texto podem ser referenciadas de maneira abreviada, em notas: - apud - citado por, conforme, segundo; - idem ou id - mesmo autor; - ibidem ou ibid - na mesma obra; - opus citatum, opere citato ou op. cit. - obra citada; - passim - aqui e ali (quando foram retirados de intervalos); - loco citato ou loc. Cit. - no lugar citado; - cf. - confira, confronte; - sequentia ou et seq. - seguinte ou que se segue. Somente a expressão apud pode ser usada no decorrer do texto. 4. HONESTIDADE INTELECTUAL 2 Além dessas regras que norteiam a redação acadêmica, é importante saber que a universidade preza a chamada honestidade intelectual. Entre os casos de desonestidade intelectual, o que nos interessa mais de perto aqui diz respeito à apresentação de trabalhos que não sejam originalmente escritos pelo próprio aluno. Essa atitude se intitula plágio. Quer seja praticado por desconhecimento ou de propósito, o plágio é moral e legalmente condenável. Para tentar evitá-lo, a seguir apresentamos brevemente alguns exemplos mais comuns dessa prática. 4.1. Citação direta ou cópia literal de outro texto: o trecho plagiado é idêntico ao original; 4.2. Mistura ou intercalações de diferentes trechos de textos. Há casos em que o plagiador segmenta o texto original e o espalha ao longo do seu próprio texto, na tentativa de ocultar seu plágio; 4.3. Paráfrase (também chamada de citação conceptual ou citação livre): reprodução em que não se transcrevem as próprias palavras do autor, mas, por outro lado, não se exclui o conteúdo do documento original. No entanto, nem toda paráfrase constitui plágio. É plágio quando há alteração e/ou inversão de ordem de algumas palavras ou frases, sem o reconhecimento da fonte original. A paráfrase não é plágio quando se reconhece a fonte 2 Para uma exposição mais minuciosa desses e outros casos de plágio, veja-se Shikida, 2005.

5 original e são utilizadas as próprias palavras e frases. O texto original, nesse caso, serve apenas de inspiração. Se queremos dizer o que o autor argumenta com nossas próprias palavras, podemos usar os termos: conforme, segundo, de acordo etc. 4.4. O fato de o texto original estar publicado na internet e ser de conhecimento público não significa que possa ser plagiado. 5. QUESTÕES DE ESTILO 5.1 Expressões condenáveis Opções a nível (de), ao nível em nível, no nível face a, frente a ante, diante de, em face de, em vista de, perante onde (quando não exprime lugar ) em que, na qual, nas quais, no qual, nos quais (medidas) visando (medidas) destinadas a sob um ponto de vista de um ponto de vista sob um prisma por (ou através de) um prisma como sendo suprimir a expressão em função de em virtude de, por causa de, em conseqüência de, em razão de 5.2. Expressões não recomendáveis Opções a partir de (a não ser com valor com base em, tomando-se temporal) por base, valendo-se de através de (para exprimir meio ou por, mediante, por meio instrumento de, por intermédio de, segundo devido a em razão de, em virtude de, graças a, por causa de fazer com que compelir, constranger, fazer que, forçar, levar a inclusive (a não ser quando significa até, ainda, igualmente, incluindo-se ) mesmo, também no sentido de, com vistas a a fim de, para, com o objetivo ou intuito de, com a finalidade de, tendo em vista pois (no início de oração) já que, porque, uma vez que, visto que sendo que e 5.3. Expressões que exigem cuidado à medida que = à proporção que, ao mesmo tempo que, conforme na medida em que = tendo em vista que, uma vez que a meu ver, e não ao meu ver

6 a ponto de, e não ao ponto de em termos de modismo; evitar até porque modismo; evitar em vez de = em lugar de ao invés de = ao contrário de enquanto que o que é redundante implicar em a regência correta é direta, isto é, sem a preposição em ir de encontro a = chocar-se com ir ao encontro de = concordar com aonde não é sinônimo de onde. Usar apenas com verbos de movimento, regidos pela preposição a, como ir e chegar Afim, numa única palavra, significa que tem afinidade, parentesco, analogia: famílias afins, palavras afins. A fim de equivale a para, com a intenção de. A fim de, com o s entido de estar com vontade de, é coloquial. Não deve ser empregado em textos mais formais. 6. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 Veja-se a íntegra do acordo em http://www.cultura.gov.br/site/2008/11/09/novo-acordoortografico-da-lingua-portuguesa-um-conversor-para-facilitar-o-trabalho/

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8 Bibliografia consultada ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. http://www.firb.br/abntmonograf.htm BRUNI, José Carlos, & ANDRADE, José A. R. (1989). Introdução às técnicas do trabalho intelectual. Araraquara, Unesp. NOVO MANUAL DE REDAÇÃO. (1992), São Paulo: Folha de São Paulo, 331p. O ESTADO DE S. PAULO. (1992), Manual de redação e estilo. 2a. ed. São Paulo, Maltese. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (2009). SEVERINO, A. Joaquim (2003), Metodologia do trabalho científico. 20a. ed. São Paulo, Cortez. SHIKIDA, Cláudio (2005), Honestidade acadêmica e plágio: observações importantes. Local de publicação não divulgado. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas, Editora Unesp. Normas para publicações da UNESP (1994), São Paulo, Editora UNESP, 4v., v. 1. Artigos de publicação periódica.