DATA: NÚMERO: C/CONHECIMENTO A: REMETIDO A: SG Secretaria-Geral do Ministério da Educação... GGF Gabinete de Gestão Financeira... DGIDC Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular... DGRHE Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação... ANQ Agência Nacional para a Qualificação... IGE Inspecção-Geral de Educação (DRN)... GEPE Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação... DRE Direcções Regionais de Educação... CIREP Centro de Informação e Relações Públicas... CONFAP Confederação Nacional das Associações de Pais... Organizações Sindicais...... Coordenadores das Equipas de Apoio às Escolas... Agrupamentos de Escolas (Escolas Sede)... Escolas Secundárias... Ensino Particular e Cooperativo (EPC)... Escolas Profissionais (EP)... Transmitido via E-mail Institucional... ASSUNTO: Ensino Particular e Cooperativo Ano Lectivo 2009/2010 Contrato de Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar Procedimentos O Contrato de Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar criado pelo Despacho nº 1058/98, de 17 de Janeiro, tem por objectivo a criação e a consolidação de estabelecimentos de educação pré-escolar em zonas carenciadas e a modalidade de apoio às famílias de mais fracos recursos económicos, através da atribuição de uma comparticipação financeira, conforme critérios determinados por despacho anual. Assim, na sequência do despacho exarado pelo Sr. Secretário de Estado da Educação, em 28/05/2010, em anexo, e de modo a ser assegurado o processamento financeiro com a maior celeridade possível, aos estabelecimentos de ensino, relembra-se que: 1. As comparticipações atribuídas pelo Ministério da Educação obedecem aos seguintes critérios: a) O cálculo das capitações deve ser aferido através da fórmula prevista no nº 2 do Despacho nº 20 043/2002, de 11 de Setembro; b) As comparticipações e os correspondentes escalões, são definidos por parte do Estado, constantes do Mapa Resumo; c) Os cálculos para a determinação da comparticipação do Ministério da Educação incidem sobre os valores das anuidades médias cobradas pelos estabelecimentos de ensino; d) Entende-se por anuidade a definida no nº 5 da Portaria nº 809/93, de 7 de Setembro; 1/5
e) Os montantes das comparticipações variam de acordo com a frequência lectiva dos educandos no período compreendido entre Setembro e Junho do ano seguinte. 2. Condições especiais de comparticipação: a) Em caso de situação de desemprego de qualquer dos elementos activos do agregado familiar do educando, deve ser apresentada declaração passada pelo Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social da zona da residência, da qual conste o montante do subsídio de desemprego auferido, com indicação do inicio e termo dessa situação. Este montante deve substituir o valor correspondente ao rendimento do titular actualmente em situação de desemprego; b) Aos trabalhadores dispensados da apresentação da declaração de IRS é imputado rendimento a determinar com base na tabela de remunerações médias mensais base, por profissão, publicada pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho, aplicando-se a tabela referente aos trabalhadores indiferenciados, no caso de actividades não suficientemente tipificadas. c) Em caso de redução do período normal de frequência conforme definido na alínea e) do ponto 1, haverá lugar à correcção do montante da comparticipação, aferida até ao dia 15 do respectivo mês, inclusive. d) Os educandos com idade superior à de ingresso no ensino básico, frequentando a educação pré-escolar, por motivo de adiamento de matrícula naquele ensino, poderão ser comparticipados mediante a apresentação de declaração de autorização desse adiamento. 3. Os processos individuais de cada aluno devem ser instruídos com os seguintes documentos: a) Fotocópia do boletim de nascimento do educando, comprovativo de que o educando completa a idade de três anos em data não posterior a 31 de Dezembro, do ano escolar em curso; b) Cópia da Declaração de IRS, Nota de Liquidação ou outros documentos comprovativos do escalão de rendimentos do agregado familiar, para o ano em causa; c) Declaração do organismo de encaminhamento dos educandos em regime de internato; d) Designação do tutor/responsável dos educandos em regime de internato; e) Termo de responsabilidade assinado pelo encarregado de educação/tutor/responsável do educando, pela exactidão das informações prestadas e dos documentos entregues, de acordo com o Modelo em anexo; f) Declaração de autorização de adiamento de matrícula de ingresso no ensino básico dos educandos na situação prevista na alínea d) no ponto 2. 2/5
4. A entidade titular do Estabelecimento de Educação Particular e Cooperativo deverá enviar a esta Direcção Regional de Educação, até 15 de Junho, os documentos a seguir designados: a) Mapa Resumo, devidamente preenchido; b) Lista dos educandos abrangidos pelo contrato, ordenados por escalão e, dentro do escalão, por ordem alfabética, com indicação da data de nascimento e da capitação; c) Lista nominal ordenada por escalões com a assinatura do encarregado de educação/tutor/responsável, comprovativa do recebimento dos valores inerentes à primeira parcela de comparticipação, conforme Modelo anexo; d) Tabela da mensalidade praticada com indicação da respectiva anuidade em conformidade com o teor da Portaria nº 809/93, de 7 de Setembro; e) Elementos de carácter financeiro, nomeadamente Balanço anual, depois de aprovado pela direcção ou pelo órgão social competente, ou outros que forem requeridos no decurso do ano; f) Certidões comprovativas da inexistência de débitos à Caixa Geral de Aposentações, ao Centro Regional de Segurança Social do distrito respectivo, à Fazenda Pública, ou autorização para consulta da sua situação tributária ou contributiva nos termos do Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de Abril, e credencial do Instituto António Sérgio, quando a entidade titular tenha a natureza de cooperativa, sem as quais não poderá ser efectuada a transferência das comparticipações; g) Recibo de quitação da totalidade da comparticipação auferida, assinado pelo encarregado de educação/tutor/responsável do educando. 5. Compete à entidade titular do Estabelecimento de Educação Particular ou Cooperativo: a) Dar conhecimento e prestar esclarecimentos aos encarregados de educação/tutores/responsáveis, sobre os critérios de apoio financeiro na modalidade de contrato de desenvolvimento da educação pré-escolar, destinado a crianças com idades compreendidas entre os três anos, completados até 31 de Dezembro, e a idade de ingresso no ensino básico; b) Organizar os processos individuais dos alunos instruídos mantendo-os disponíveis para efeitos de verificação por parte dos serviços competentes. Os processos individuais dos alunos abrangidos pelo contrato devem integrar todos os documentos necessários à reconstituição da situação económica dos agregados familiares dos alunos, designadamente a respectiva cópia da Declaração de IRS, Nota de Liquidação ou outros; c) Entregar os montantes recebidos do Ministério da Educação aos encarregados de educação/tutores ou responsáveis beneficiários do apoio financeiro, logo após a sua recepção; d) Após o pagamento do montante total da comparticipação é devido o respectivo recibo de quitação assinado pelo encarregado de educação/tutor ou responsável, conforme Modelo em anexo. e) Comunicar à respectiva Direcção Regional de Educação, no prazo de 10 dias, qualquer alteração ao regime de frequência dos educandos subsidiados; 3/5
f) Afixar em local de estilo um quadro síntese com indicação do número de educandos, por escalão, subsidiados pelo Ministério da Educação, no âmbito do Contrato de Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar. A Inspecção-Geral de Educação, no uso das suas atribuições e competências procederá ao controlo e fiscalização da execução das normas do Despacho. 6. Outras faculdades dos estabelecimentos de ensino a) Cobrar das famílias dos educandos a verba resultante da diferença entre a comparticipação paga pelo Ministério da Educação e a anuidade praticada pelo estabelecimento de ensino. b) Receber das famílias dos alunos quantitativos referentes a quaisquer outros serviços acordados com as mesmas, tais como prolongamento de horário, transporte, alimentação, ou outros, que não se encontrem cobertos pela comparticipação paga pelo Ministério da Educação. c) Facultar a frequência dos alunos com redução das mensalidades. d) Divulgar o regime de contrato, estabelecer as propinas e as mensalidades, de acordo com o artº 18º, do DL nº 553/80, de 21 de Novembro. e) Os despachos anuais devem ser afixados em local visível e de fácil acesso; f) Afixar a tabela de preços praticada, com indicação dos serviços obrigatórios e serviços facultativos, mencionando também a mensalidade praticada pela instituição. 7. Suporte legislativo para o ano lectivo 2009/2010 - Decreto-Lei n.º 553/80, de 21 de Novembro (Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo); - Portaria nº 809/93, de 7 de Setembro; - Despacho nº 1 058/98, de 17 de Janeiro; - Despacho nº 17 472/2001, de 20 de Agosto; - Despacho nº 20 043/2002, de 11 de Setembro; - Despacho nº 6 514/2009, de 27 de Fevereiro; - Despacho em anexo. 4/5
8. Outros assuntos 1. Relembra-se que o apoio financeiro decorrente do Contrato de Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar não é acumulável com outras comparticipações, atribuídas por outro organismo ou entidade patronal para o pagamento da frequência no estabelecimento de ensino. 2. As propostas de contrato devem dar entrada na Direcção de Serviços de Apoio Pedagógico e Organização Escolar desta Direcção Regional, até 28 de Fevereiro de cada ano, com vista ao ano escolar seguinte. 3. A rescisão só poderá tornar-se eficaz a partir do início do ano lectivo seguinte. 4. O estabelecimento de ensino define e divulga o prazo de entrega da candidatura ao Contrato de Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar. Para que se possa proceder à análise atempada de todos os elementos e envio das verbas correspondentes, urge a entrega nesta DRE, dos processos integralmente preenchidos, dentro do prazo estabelecido. Sempre que existirem dúvidas que não estejam contempladas pelo Despacho, as mesmas deverão ser colocadas a esta Direcção Regional, a quem compete a decisão. Com os melhores cumprimentos, O Director Regional Adjunto (Manuel Oliveira) GF 5/5