FACULDADE DE JAGUARIÚNA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MONEPANTEL PARA CONTROLE DE VERMINOSE EM OVINOS MONEPANTEL THE EFFECTIVENESS OF EVALUATION TO CONTROL HELMINTHIASIS IN SHEEP GUIRALDELLI, Edileine Faculdade de Jaguariúna ASTOLFI, Guilherme Aparecido Faculdade de Jaguariúna PINHEIRO, Victor Rossi Faculdade de Jaguariúna Jaguariúna-SP Novembro/2015 Pág. 381
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MONEPANTEL PARA CONTROLE DE VERMINOSE EM OVINOS MONEPANTEL THE EFFECTIVENESS OF EVALUATION TO CONTROL HELMINTHIASIS IN SHEEP GUIRALDELLI, Edileine Faculdade de Jaguariúna ASTOLFI, Guilherme Aparecido Faculdade de Jaguariúna PINHEIRO, Victor Rossi Faculdade de Jaguariúna TCC apresentada a Faculdade de Jaguariúna, curso de Medicina Veterinária, como parte das exigências para a conclusão e obtenção do título. Jaguariúna-SP Novembro/2015 Pág. 382
Resumo A verminose é uma patologia que mais ocasiona perdas financeiras e de produtividade dentro de uma produção de ovinocultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de combater e prevenir verminoses em ovinos da raça dorper. Foram utilizados 60 animais para observar a eficácia do monepantel, ao combate e controle de parasitas gastrointestinais, foi utilizado o método do OPG (ovos por grama de fezes) para o diagnostico. Foi feita uma contagem inicial para caracterizar a condição basal dos animais, sendo feita a contagem de ovos. A seguir, foi administrado 1 ml para cada 10 kg de peso vivo, em seguida, se esperou por sete a dez dias para uma nova contagem dos ovos (OPG). Foi concluído que o monepantel é um bom vermífugo para o controle da hemoncose. Palavras-chave: Ovino, Hemoncose, Haemonchus contortus Abstract The worms is a pathology that causes more financial loss and productivity within a production sheep industry. This study aimed to evaluate the effectiveness of combat and prevent worms in sheep breed Dorper. 60 animals were used to observe the effectiveness of monepantel, combat and control of gastrointestinal parasites, we used the method of the EPG (eggs per gram of feces ) for diagnosis. It was administered 1 ml per 10 kg bodyweight esperand 7-10 days to the new count of eggs ( OPG ). It was concluded that monepantel is a good dewormer to control hemoncose. Palavras-chave: Ovino, Hemoncose, Haemonchus contortus Pág. 383
1. Introdução Na atualidade com a expansão do mercado de ovinocultura, nota-se que também ouve um aumento significativo de patologias nos mesmos devido a grande dificuldade de se controlar parasitas e pela falta de informações necessárias (AMARANTE, 2010). A verminose, também conhecida como hemoncose é uma patologia parasitaria que afeta principalmente pequenos ruminantes. Ocorre pelo nematoide do gênero Haemonchus que se localiza na região do abomaso (BRITO & SANTOS, 2009). Esta patologia vem devastando grandes rebanhos, ou seja, devido a esta enfermidade que ocasiona no animal anemia hemorrágica aguda e hipoproteinemia, altos índices de mortalidade vem se desenvolvendo cada vez mais (PINHEIRO et al., 1983). Animais que apresentarem grandes concentrações parasitarias podem apresentar anorexia, diarreia e principalmente edema submandibular bem característico (REINECK,1983). Esta verminose ocasiona grandes prejuízos na produção devido a sua resistência e a falta de informação sobre o controle do h. contortus, levando a prejuízos como altas taxas de mortalidade, perdas decorrentes do comprometimento produtivo, atraso no crescimento, queda na produção leiteira, e pela baixa fertilidade nos rebanhos, levando a prejuízos econômicos muito grande. A partir de 500 ovos por grama de fezes deve-se realizar a administração de antihelmínticos para evitar maiores problemas (KRZYZANIAK, 2003). Com o avanço na criação de ovinos, é essencial que o produtor conheça as fases do parasita, para que o mesmo possa diagnosticar através de exames e pelos sinais que são mais evidentes com a evolução da patologia (BRITO & SANTOS, 2009). Quando ocorreu o primeiro relato de resistência a anti-helmínticos utilizados em ovinos foi com o tiabendazol (Drudge et al., 1964). Fazendo com que este se IV Pág. 384
dissemina pelo mundo inteiro (Waller et al., 1995; Waller et al., 1996; Chartier et al., 1998). No Brasil, o primeiro relato de resistência a anti helmínticos em ovinos foi no Rio Grande do Sul (Dos Santos & Gonçalves, 1967). 2. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do princípio ativo monepantel para o controle de verminose em ovinos. Pág. 385 V
3. Revisão De Literatura 3.2. Monepantel O princípio ativo é de um anti-helmíntico de largo espectro para o tratamento e controle das infestações por hemoncose associadas a ovinos, incluindo cordeiros, borregos, carneiros e ovelhas reprodutoras. O espectro de atividade inclui larvas de todos os estágios do parasita. A dose utilizada é 2,5 mg/kg de peso vivo de monepantel. A administração poderá ser repetida, dependo da situação epidemiológica das diferentes zonas. Os animais deverão ser agrupados de acordo com o peso vivo e a dose escolhida de acordo com o animal mais pesado do grupo, para exceder a dosagem. Para assegurar que ingiram toda a quantidade necessária, administrar oralmente. O equipamento para administração da solução deve ser limpo após a sua utilização (VERISSIMO, 2008). O medicamento é contra parasitas gastrointestinais, resistentes a benzimidazóis, levamisol, morantel, lactonas macrociclicas e estirpes de H. contortus resistentes a salicilanilidas. O medicamento veterinário revelou ser eficaz contra larvas de estágio 4 do H. contortus (VERISSIMO, 2008). Após sua administração, o monepantel é absorvido e oxidado a um metabolito sulfonado. As concentrações máximas no sangue são atingidas próximo a 24 horas. O pico de ação é de 5 a 7 dias (1 semana). A excreção é via fecal e pela urina. A alimentação ou o jejum antes ou logo após o tratamento não influenciam a sua eficácia. (CLIMENI, 2008) Pág. 386 VI
3.3. O Parasita Muito frequente em pequenos ruminantes o Haemonchus contortus, são classificados como hematófago fazendo com que manifestem sinais variados devido a diferenças de idade, integridade do sistema imunológico e também pela nutrição do animal, ou pelo índice corpóreo. (RAHMAN, 1990). O parasita possui seu ciclo de vida em duas fases. A primeira é nomeada de a fase livre, a mesma ocorre no ambiente mais precisamente nas pastagens, ocorrendo o desenvolvimento do ovo até a fase de larva, a larva muda 2 vezes até se tornar(l3) e estar apta para infectar o animal e isso ocorre geralmente de 5 a 7 dias, se as condições forem favoráveis. Já a segunda fase ocorre no hospedeiro através da ingestão da larva com isso ocasionando o desenvolvimento larva até a fase adulta (LE JAMBRE, 1983), e isso leva cerca de 21 a 28 dias, mudando de estagio para o L4, aumentando seu tamanho e parasitando o abomaso do animal, onde existe maior irrigação de vasos sanguíneos. Por meio de ferramentas de pesquisas laboratoriais nota-se que nos ovinos, uma grande quantidade de parasitas adultos, são localizada na mucosa, na região do abomaso (RAHMAN, 1990). Sua classificação taxonômica: -Filo Nemathelminthes, -Classe Nematoda, -Ordem Strongylida, -Superfamília Trichostrongyloidea, -Família Trichostrongylidae, Gênero Haemonchus com várias espécies, lembrando que a principal espécie é a Haemonchus contortus (URQUHART,1990). Pág. 387 VII
3.4. Patogenia O animal acometido pelo haemonchus contortus irá apresentar uma anemia hemorrágica aguda e com isso desenvolvera um quadro de hipoproteinemia com perda de ferro ocasionando inapetência e perda de peso. Pode causar morte súbita por gastrite hemorrágica aguda em infecções (URQUHART et al., 1990). 3.5. Sinais Clínicos O animal quando acometido por esta patologia parasitaria, apresenta deste modo um edema ou aumento de volume submandibular ou ainda também chamada de papeira, e sempre apresentando um quadro anêmico severo, perda de peso e anorexia; ou seja, o animal para de se alimentar. Consequentemente desenvolvendo uma desidratação e morte do mesmo. Caracterizando a fase crônica da doença (SANTA ROSA, 1996). Na fase aguda os ovinos de forma geral apresentam uma anemia moderada, gastroenterite catarral, desidratação, retardo de desenvolvimento e crescimento, diarreia pastosa e pelos arrepiados e sem brilho (SANTA ROSA, 1996). 3.6. Diagnóstico É possível realizar o diagnóstico de uma forma geral pela observação dos sinais que o animal demonstra, pelo aumento de volume submandibular e principalmente também pela coloração de mucosas. O diagnóstico laboratorial se faz através do exame de ovos por grama de fezes (OPG), verificando a presença de ovos ou até mesmo larvas nas fezes. Além dos achados de necropsia, é um importante método para revelar as principais lesões, assim como a quantidade e as espécies de parasitas presentes no organismo do animal (SOUZA, 2010). Pág. 388 VIII
3.7. Técnica Opg Pesar 2 (duas) gramas de fezes colocá-las em um copo de vidro, adicionar 58ml (cinquenta e oito) de solução saturada e homogeneizar a solução fecal em seguida passá-la por um tamis, retirar uma alíquota da solução e preencher um lado da câmara de McMaster, retirar outra alíquota da solução homogeneizada e preencher o outro lado; aguardar de 1(UM) a 2(DOIS) minutos; logo em seguida examinar ao microscópio e fazer a contagem nos 2 lados da câmara. O resultado obtido devera ser multiplicado por 100 (CEM). Quando positivo o teste do OPG, deverá ser feito uma vermifugação (VIEIRA, 1989). 3.8. Tratamento O tratamento é uma etapa em que se deve ter um controle absoluto do fármaco utilizado, pois o verme pode se tornar tolerante a determinados fármacos pela a administração errônea e prazos incompletos de administração. O antihelmíntico pode ser injetável ou oral, e deve ser eficaz contra todas as formas do desenvolvimento do parasito, seja larval ou os adultos. A vermifugação deve ser feita em períodos secos, afim de evitar que as larvas de vida livre se desenvolvam no ambiente pois as condições de temperatura, humidade e clima estão desfavoráveis ao desenvolvimento e condições de vida dos ovos e das larvas nas pastagens. A larva com o passar do tempo cria resistência ao anti-helmíntico e com isso devemos fazer uma avaliação da eficácia do vermífugo, ajudando com isso o combate ao parasita (VIEIRA,1989). Os anti-helmínticos mais usados são aqueles de amplo espectro, que atuem na maioria dos parasitas e que sejam orais para um manejo mais eficiente. Os mesmos são: o oxfendazole, fenbendazole, albendazole, levamizole e avermectinas (VIEIRA,1989). Existe um tratamento anti-helmíntico estratégico para pequenos ruminantes em geral, desenvolvido pela EMBRAPA-CNPC para a época chuvosa e seca. (Adaptado de EMBRAPA 1994). Lembrando que pode ocorrer risco de com este método, desenvolver-se resistência ao princípio ativo. Pág. 389 IX
4. Materiais E Métodos Foram utilizados 60 (sessenta) animais da raça dorper para observar a eficácia do monepantel, ao combate e controle de parasitas gastrointestinais. Antes da administração do fármaco, foi realizado o teste de OPG (ovos por grama de fezes) para de este modo identificar os animais com alta taxa de ovos. Este método consiste em coletar as fezes diretamente do reto dos animais para que não ocorra nenhum tipo de contaminação pelo solo. Depois disto devese levar as fezes coletadas para o laboratório, para a realização da contagem de ovos parasitários. A técnica propriamente dita consiste em usar 2 gm (gramas) de fezes e dissolve-las em 28 ml de solução salina (solução 1 litro de água para 250 gm de sal) após a sua diluição deve-se passar a mesma em uma peneira para retirar resíduos de fibra e etc. Em seguida coletar 1,1 ml desta diluição e colocar na câmara de Mc máster, sendo preenchida os dois lados e em seguida a contagem através do microscópio. Com esta etapa foi possível observar o estado de sanidade do lote, que no momento encontrava-se com uma quantidade de ovos já esperado, pois os animais usados para este estudo ainda não tinham sidos vermifugados. Em seguida foi feita a administração do vermífugo que neste caso foi o monepantel na dosagem recomendada de 2,5 mg de Monepantel por kg de peso vivo, o que se consegue aplicando 1 ml do produto para 10 kg de peso vivo. Ovinos acima de 80 kg de peso corporal devem receber a dose correspondente de 1 ml /10 kg,teve uma espera de 7 a 10 dias para a nova contagem do OPG. Pág. 390 X
5. Resultados Após o tempo necessário para que o vermífugo faça efeito seu efeito máximo foi realizado novamente o exame laboratorial de OPG, foi possível notar que este princípio ativo realmente foi eficaz, cumprindo com o prometido de combater as verminoses, sendo que apenas 8 (oito) em um total de 60 (sessenta) apresentaram resistência (Figura 1), com um total de OPG maior que 500, deste modo de acordo com KRZYZANIAK (2003) a partir de 500 ovos por grama de fezes deve-se administrar vermífugo para combater esta enfermidade. Para estes animais, que não tiveram efeito positivo do princípio ativo foi aumentada a dose, deste modo, o problema foi eliminado apenas aumentando a dose do monepantel para estes, e no momento atual todos apresentam-se saldáveis e vermifugados. Sim Não Figura 1. Resposta imune dos animais após primeira administração do princípio ativo, contagem de ovos por grama de fezes (OPG). Pág. 391 XI
6. Conclusão Com os resultados deste trabalho pode-se concluir que o princípio ativo utilizado pela propriedade, que neste caso foi o monepantel teve eficiência em combater os parasitas gastrointestinais, mas mesmo com o fármaco mais atualizado no momento ainda pode ocorrer resistências parasitarias; como ocorreu durante a realização deste trabalho. Deste modo recomenda-se realizar periodicamente exames coproparasitologico com o intuito de identificar precocemente possíveis cargas parasitarias para que o mesmo seja submetido a tratamentos com vermífugos. Pág. 392 XII
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