PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO JANEIRO

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Transcrição:

PESP PESQUISA DE EMPREGO NO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO PAULO JANEIRO

Índice 1. Desempenho estadual 2. Desempenho por atividade 3. Desempenho por região 4. Melhores e piores regiões 5. Todas as regiões a. Capital b. Litoral c. Taubaté d. Sorocaba e. Campinas f. Ribeirão Preto g. Bauru h. São José do Rio Preto i. Araçatuba j. Presidente Prudente k. Marília l. ABCD m. Guarulhos n. Osasco o. Araraquara p. Jundiaí 6. Melhores e piores atividades 7. Conclusão 8. Metodologia resumida 9. Metodologia completa

1. Desempenho estadual Em janeiro de 2016 o número de trabalhadores ativos no comércio varejista do Estado de São Paulo atingiu 2.109.953. Este é o menor estoque de funcionários registrados desde setembro de 2012, quando eram 2.102.493 funcionários ativos no setor paulista. Esta retração foi ocasionada pelo fechamento de 20.076 postos de trabalhos celetistas no varejo paulista em janeiro, resultado de 65.672 admissões e 85.748 desligamentos. Em verdade, desde dezembro de 2008 não eram registradas tão poucas admissões num único mês no comércio varejista do Estado de São Paulo. Naquele período foram 64.472 admissões. A perda de pouco mais de 20 mil vagas só não foi pior para o mês de janeiro que os saldos negativos registrados em 2014 e 2015. Pode-se dizer que nos desempenhos de janeiro de 2016 contra janeiro de 2015, o saldo negativo diminuiu 25,4%. De toda forma, a quantidade de vagas fechadas nestes primeiros trinta e um dias de 2016 é a maior dos últimos doze meses. Gráfico 1: Saldo do emprego formal no varejo paulista nos meses de janeiro 2007 a 2016

Considerando os resultados acumulados no período de doze meses, de fevereiro de 2015 a janeiro de 2016, são 53.607 vínculos empregatícios perdidos. Para este período é a primeira vez que se registra saldo negativo de empregos, mesmo que seja visível uma desaceleração desde 2011/2012. Gráfico 2: Saldo do emprego formal no varejo paulista de fevereiro a janeiro: 2007 a 2016

Como o desempenho do mercado de trabalho em janeiro de 2015 foi pior que o registrado em janeiro de 2016, a variação do estoque ativo de trabalhadores neste mês mostrou leve melhora em relação a comparação interanual de dezembro. Isto é, a diminuição do estoque passou de -2,8% para -2,5%. O problema é que mesmo com essa leve recuperação na contraposição, no desempenho real de geração de vagas há continuidade do fechamentos de postos de trabalho com carteira assinada. As movimentações e evolução do número de trabalhadores ativos no varejo paulista podem ser melhor visualizadas no gráfico 3, abaixo. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - 12 meses Mês Variação Saldo Mensal Estoque de Admitidos Desligados T/T-12 (%) de Empregos Empregados jan/15 0,6 85.364-112.274-26.910 2.163.560 fev/15 0,2 91.199-97.644-6.445 2.157.115 mar/15 0,4 99.697-101.508-1.811 2.155.304 abr/15 0,0 89.780-96.873-7.093 2.148.211 mai/15-0,1 86.529-89.560-3.031 2.145.180 jun/15-0,4 86.461-93.271-6.810 2.138.370 jul/15-0,7 78.339-83.474-5.135 2.133.235 ago/15-1,3 79.054-74.699 4.355 2.137.590 set/15-1,8 76.362-84.330-7.968 2.129.622 out/15-2,1 81.524-82.618-1.094 2.128.528 nov/15-2,5 86.113-72.431 13.682 2.142.210 dez/15-2,8 71.907-84.088-12.181 2.130.029 jan/16-2,5 65.672-85.748-20.076 2.109.953 Gráfico 3: Variação interanual do estoque de empregados no varejo paulista

Da movimentação do emprego formal no Estado de São Paulo neste mês de janeiro dentre todos os setores, observa-se que apenas a construção civil gerou vagas. Por outro lado, o setor comercial (atacado + varejo) foi responsável por quase 80% do saldo negativo geral da economia paulista no período. Em doze meses o Estado perdeu cerca de 490 mil empregos formais, sendo que a indústria foi o setor com maior fechamento, -241.367 vagas. PESP: Saldo de empregos no Estado de São Paulo por setores Setores jan/16 Acumulado 2016 Acumulado 12 meses Extrativa mineral -156-156 -1.570 Indústria de transformação -664-664 -241.367 Serviços Ind.de Utilidade Pública -99-99 -4.599 Construção Civil 5.751 5.751-75.753 Comércio -21.335-21.335-69.627 Servicos -5.986-5.986-98.433 Administração Pública -809-809 -6.918 Agropecuária -3.761-3.761 8.594 Total -27.056-27.056-489.670 2. Desempenho por atividade Em janeiro de 2016 apenas duas atividades varejistas admitiram mais do que desligaram funcionários no varejo. As lojas de autopeças e acessórios criaram 140 vagas e as lojas de materiais de construção outros 174 vínculos. Porém, em relação ao estoque ativo de trabalhadores em dezembro, o crescimento foi residual de 0,1% em

ambas as atividades. Por outro lado, a atividade supermercadista e as lojas de vestuário, tecido e calçados foram as atividades que mais perderam vagas em números absolutos, -6.253 e -8.971 respectivamente, e também possuíram maiores quedas em relação ao estoque, -1,0% e -3,1% novamente. No acumulado de doze meses, com saldos de fevereiro/15 a janeiro/16, duas atividades continuam com geração de vagas. São +8.292 vagas nos supermercados paulistas e +4.283 vagas nas farmácias e perfumarias. Em relação ao estoque de janeiro de 2015, houve crescimento respectivo de 1,3% e 2,7%. Já em relação ao saldo negativo, 34% da perda de mais de 53,6 mil vagas formais no varejo ocorreram nas lojas de vestuário, tecido e calçados. Proporcionalmente ao estoque que findou janeiro do ano passado, há uma queda de 6,2% no mercado de trabalho do varejo de vestuário, tecido e calçados e nas lojas de móveis e decoração. Porém a maior queda proporcional continua nas concessionárias de veículos, que viram seu número de funcionários recuar 8,4%. Atividades Estoque em jan/16 Saldo em jan/16 Saldo em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): jan_15/dez_15 Variação acumulada em 2016 (%) Variação(%): jan_16/jan_15 Autopeças e acessórios 130.365 140 140-4.236 0,1 0,1-3,1 Concessionárias de veículos 78.645-311 -311-7.211-0,4-0,4-8,4 Farmácias e perfumarias 163.906-377 -377 4.283-0,2-0,2 2,7 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento 192.700-1.753-1.753-13.848-0,9-0,9-6,7 Materiais de Construção 228.575 174 174-9.512 0,1 0,1-4,0 Lojas de móveis e decoração 53.534-356 -356-3.536-0,7-0,7-6,2 Lojas de vestuário, tecido e calçados 276.994-8.971-8.971-18.254-3,1-3,1-6,2 Supermercados 639.443-6.253-6.253 8.292-1,0-1,0 1,3 Outras atividades 345.791-2.369-2.369-9.585-0,7-0,7-2,7 Total do comércio varejista 2.109.953-20.076-20.076-53.607-0,9-0,9-2,5 PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista - Variações (%) Observando os dados por ocupações, as funções que mais perderam vagas continuam sendo os vendedores e demonstradores, com -9.271 postos de trabalho neste mês de janeiro. O segundo posto com maior redução de vagas ocorre com os caixas dos estabelecimentos, que viram seu mercado reduzir em 3.284 vagas. 7,1% das mais de 20 mil vagas perdidas neste primeiro mês de 2016 eram ocupadas por diretores, gerentes e supervisores nas empresas. Esta continuidade de fechamentos demonstra

mais uma vez o caráter difundido da atual crise do mercado de trabalho paulista e brasileiro. PESP: Ocupações do varejo com maiores perdas de vagas em jan/16 - Estado de São Paulo Ocupações Saldo de empregos em jan/16 Vendedores e Demonstradores -9.271 Caixas, Bilheteiros e Afins -3.284 Escriturários Contabeis e de Finanças -1.605 Trabalhadores Artesanais na Agroindústria, na Indústria de Alimentos e do Fumo -703 Escriturarios de Controle de Materiais e de Apoio à Produção -700 Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos -683 Gerentes de Producao e Operações -531 Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas -394 Gerentes de Áreas de Apoio -346 Técnicos de Nivel Médio em Operações Comerciais -331 Em relação a rotatividade da mão de obra, em janeiro a taxa se reduziu para 3,1% no total do varejo. Os destaques no mês ficam nas lojas de vestuário e das farmácias e perfumarias, com taxa de rotatividade em 3,3%. Gráfico 4: Taxa de rotatividade do varejo paulista em jan/16, por atividades

Na taxa de doze meses, a rotatividade dos trabalhadores passou de 45,8% em dezembro, para 45,3% em janeiro. As atividades com maior turnover foram as Lojas de vestuário, tecido e calçados (57,1%) e os supermercados (50,2%). Gráfico 5: Taxa de rotatividade do varejo paulista de fev/15 a jan/16, por atividades Cabe ressaltar que a mão de obra empregada no setor supermercadista continua superando os 30% do total do estoque de trabalhadores do varejo paulista.

PESP: Estoque e participação das atividades no varejo paulista Atividades Estoque em jan/16 Participação (%) Autopeças e acessórios 130.365 6,18 Concessionárias de veículos 78.645 3,73 Farmácias e perfumarias 163.906 7,77 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto. 192.700 9,13 Materiais de Construção 228.575 10,83 Lojas de móveis e decoração 53.534 2,54 Lojas de vestuário, tecido e calçados 276.994 13,13 Supermercados 639.443 30,31 Outras atividades 345.791 16,39 Total do comércio varejista 2.109.953 100,00 3. Desempenho por região Em dezembro apenas o litoral havia gerado vagas, porém em janeiro todas as regiões paulistas registraram retração de empregos no comércio varejista. Em números absolutos, o maior saldo negativo foi na capital paulista, com fechamento de -5.360 vagas. Por outro lado, a região de Araçatuba foi a que apresentou o menor saldo negativo de empregos, -165 vagas. Porém para avaliar os melhores desempenhos regionais é preciso levar em consideração a variação do estoque de trabalhadores ativos, isto é, quanto oscilou o número total de trabalhadores empregados. De dezembro/15 para janeiro/16 a maior queda registrada foi na região de Osasco, com -2,1%, com fechamento de 2.969 vagas.

PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan_2016 DRTs Estoque de emprego em jan_16 Saldo em jan_16 Variação(%): jan_16/dez_15 Capital 656.757-5.360-0,8 Litoral 84.128-870 -1,0 Taubaté 102.840-1.030-1,0 Sorocaba 113.794-1.077-0,9 Campinas 200.999-1.659-0,8 Ribeirão Preto 142.800-619 -0,4 Bauru 75.431-516 -0,7 São José do Rio Preto 80.908-424 -0,5 Araçatuba 35.672-165 -0,5 Presidente Prudente 39.108-158 -0,4 Marília 48.521-215 -0,4 ABCD 112.314-1.406-1,2 Guarulhos 105.001-1.364-1,3 Osasco 139.440-2.969-2,1 Araraquara 67.853-862 -1,3 Jundiaí 104.387-1.382-1,3 Total do Estado de SP 2.109.953-20.076-0,9 De fevereiro de 2015 em diante, no acumulado, todas as dezesseis regiões paulistas registraram redução do mercado de trabalho com carteira assinada no comércio varejista. Mais uma vez, devido a sua dimensão socioeconômica, a capital paulista foi aquela com maior redução absoluta de vagas. Nos últimos 12 meses foram 15.214 vagas a menos. Proporcionalmente as maiores reduções são da região de Bauru (- 3,7%) e Araçatuba (-3,6%). Os melhores desempenhos são na verdade as menores reduções, as quais ocorreram na região de São José do Rio Preto (0,0%) e região de Guarulhos (-0,9%).

PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses DRTs Estoque de emprego em jan_16 Saldo em 12 meses Variação acumulada em 12 meses (%) Capital 656.757-15.214-2,3 Litoral 84.128-1.994-2,3 Taubaté 102.840-2.678-2,5 Sorocaba 113.794-2.923-2,5 Campinas 200.999-6.760-3,3 Ribeirão Preto 142.800-4.945-3,3 Bauru 75.431-2.874-3,7 São José do Rio Preto 80.908-27 0,0 Araçatuba 35.672-1.323-3,6 Presidente Prudente 39.108-983 -2,5 Marília 48.521-1.343-2,7 ABCD 112.314-2.360-2,1 Guarulhos 105.001-981 -0,9 Osasco 139.440-4.271-3,0 Araraquara 67.853-2.194-3,1 Jundiaí 104.387-2.741-2,6 TOTAL 2.109.953-53.607-2,5 Novamente, cabe ressaltar que a Capital (31,13%), região de Campinas (9,53%) e região de Ribeirão Preto (6,77%) continuam sendo aquelas com maior número de comerciários no varejo em relação ao estoque estadual.

4. Melhores e piores regiões A região em que o comércio varejista sofreu maior queda relativa do mercado de trabalho nos últimos doze meses foi a de Bauru. Houve um recuo de 3,7% no total de trabalhadores ativos. São 2.874 postos de trabalho a menos. Proporcionalmente a atividade com maior redução na região foi a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que registrou desempenho de -8,2%. Já o maior saldo negativo ocorreu nas lojas de vestuário, tecidos e calçados, onde a perda de 708 vagas significou queda de 7,2%. PESP: Estoque e participação das DRTs no varejo paulista DRT Estoque em 2016 Participação (%) Capital 656.757 31,13 Litoral 84.128 3,99 Taubaté 102.840 4,87 Sorocaba 113.794 5,39 Campinas 200.999 9,53 Ribeirão Preto 142.800 6,77 Bauru 75.431 3,58 São José do Rio Preto 80.908 3,83 Araçatuba 35.672 1,69 Presidente Prudente 39.108 1,85 Marília 48.521 2,30 ABCD 112.314 5,32 Guarulhos 105.001 4,98 Osasco 139.440 6,61 Araraquara 67.853 3,22 Jundiaí 104.387 4,95 TOTAL 2.109.953 100,00

PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Bauru Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios 5.821-196 -0,2-0,2-3,3 Concessionárias de veículos 2.908-222 0,7 0,7-7,1 Farmácias e perfumarias 5.814 73 0,2 0,2 1,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto. 5.521-494 -0,6-0,6-8,2 Materiais de Construção 8.769-393 -0,2-0,2-4,3 Lojas de móveis e decoração 1.481-91 -1,5-1,5-5,8 Lojas de vestuário, tecido e calçados 9.144-708 -3,0-3,0-7,2 Supermercados 24.170-404 -0,9-0,9-1,6 Outras atividades¹ 11.803-439 0,2 0,2-3,6 Total do comércio varejista 75.431-2.874-0,7-0,7-3,7 O segundo pior desempenho regional foi o da região de Araçatuba, onde o número de trabalhadores do varejo se reduziu em 3,6%. Dentre as atividades do varejo aquela com o pior desempenho relativo foi nas concessionárias de veículos e em número de vagas a maior perda ocorreu nas lojas de vestuário, tecido e calçados. Enquanto a primeira retraiu 11,0% a segunda fechou 444 postos de trabalho. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Araçatuba Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios 2.559-40 0,1 0,1-1,5 Concessionárias de veículos 1.500-186 -0,5-0,5-11,0 Farmácias e perfumarias 2.646-9 -0,9-0,9-0,3 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto. 2.619-125 -0,6-0,6-4,6 Materiais de Construção 3.770-112 1,2 1,2-2,9 Lojas de móveis e decoração 817-47 -1,9-1,9-5,4 Lojas de vestuário, tecido e calçados 4.230-444 -1,8-1,8-9,5 Supermercados 11.079-209 -0,2-0,2-1,9 Outras atividades¹ 6.452-151 -0,7-0,7-2,3 Total do comércio varejista 35.672-1.323-0,5-0,5-3,6 Por outro lado, as regiões com melhor desempenho na contraposição do estoque ativo de trabalhadores de janeiro de 2016 em relação ao de janeiro de 2015 são aquelas com os menores saldos negativos. As quedas menos acentuadas continuam nas regiões de São José do Rio Preto (0,0%) e Guarulhos (-0,9%). Na primeira, há uma perda de apenas 27 postos de trabalho. A atividade com maior fechamentos de vagas é a de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-417 vagas), porém a geração de emprego nos Supermercados (+1.311 vagas) amenizaram o desempenho negativo do total do varejo da região.

PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - São José do Rio Preto Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios 7.413-80 0,6 0,6-1,1 Concessionárias de veículos 3.512-291 0,1 0,1-7,7 Farmácias e perfumarias 6.119 199 0,5 0,5 3,4 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto. 6.201-417 -0,4-0,4-6,3 Materiais de Construção 8.414-222 0,4 0,4-2,6 Lojas de móveis e decoração 2.310-125 -0,3-0,3-5,1 Lojas de vestuário, tecido e calçados 9.681-409 -2,0-2,0-4,1 Supermercados 24.456 1.311-1,0-1,0 5,7 Outras atividades¹ 12.802 7-0,5-0,5 0,1 Total do comércio varejista 80.908-27 -0,5-0,5 0,0 Já na região de Guarulhos, o segundo melhor resultado regional se deve a perda de 981 postos de trabalho, ou redução de -0,9% janeiro de 2015. O desempenho só não foi pior, pois três atividades continuam com mais contratações que desligamentos nos últimos doze meses: Supermercados (+1.014 vagas), Farmácias e perfumarias (+279 vagas) e Lojas de Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (+200 vagas). Em geral, as localidades com impacto menor da crise e, consequentemente redução de vagas, são aquelas onde tal crise não afligiu o mercado de trabalho da atividade supermercadista, como na região de São José do Rio Preto e Guarulhos. PESP: Estoque e movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Guarulhos Atividades Estoque em 2016 Saldo em 12 meses Variação(%): Variação acumulada Variação acumulada jan_16/dez_15 em 2016 (%) em 12 meses (%) Autopeças e acessórios 6.353-164 0,3 0,3-2,5 Concessionárias de veículos 3.141-215 -0,6-0,6-6,4 Farmácias e perfumarias 7.583 279 0,6 0,6 3,8 Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e Lojas de dpto. 8.613 200-1,7-1,7 2,4 Materiais de Construção 13.961-671 0,0 0,0-4,6 Lojas de móveis e decoração 2.490-87 -1,4-1,4-3,4 Lojas de vestuário, tecido e calçados 13.847-759 -4,9-4,9-5,2 Supermercados 34.093 1.014-1,0-1,0 3,1 Outras atividades¹ 14.920-578 -1,0-1,0-3,7 Total do comércio varejista 105.001-981 -1,3-1,3-0,9 Observando o desempenho de cada um dos 645 municípios paulistas, apenas a cidade de Sertãozinho gerou mais de 100 vagas em janeiro. Por outro lado, São Paulo e Itapevi foram os municípios com maior redução de vagas neste primeiro mês de 2016.

PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em jan/2016 Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo -5.360 1 Sertãozinho 105 2 Itapevi -1.258 2 Tupi Paulista 57 3 Guarulhos -880 3 Tarumã 51 4 São Bernardo do Campo -739 4 Serrana 45 5 Campinas -656 5 Valparaiso 38 6 Osasco -573 6 Ituverava 32 7 Jundiaí -535 7 Barrinha 31 8 Barueri -378 8 Sumaré 30 9 Piracicaba -338 9 Cabreuva 27 10 Bauru -319 10 Candido Mota 27 Os piores desempenhos no saldo de doze meses são, em sua maioria, dos municípios de médio e grande porte populacional do Estado de São Paulo. PESP: Maiores e menores saldos no varejo paulista em 12 meses Municípios Saldo Municípios Saldo 1 São Paulo -15.175 1 Itaquaquecetuba 592 2 Campinas -2.677 2 Carapicuiba 208 3 Ribeirão Preto -2.002 3 Aparecida 176 4 Guarulhos -1.444 4 São Roque 167 5 Itapevi -1.282 5 São Pedro 144 6 Bauru -1.256 6 Santa Isabel 137 7 São José dos Campos -1.240 7 Ubatuba 134 8 Sorocaba -1.162 8 Mairinque 114 9 Jundiaí -1.158 9 Itajobi 107 10 Piracicaba -1.124 10 São Joao da Boa Vista 102 5. Melhores e piores atividades Observando agora o desempenho da movimentação de vagas por atividades varejistas no mês de janeiro, os piores cenários ficaram com as lojas de vestuário, tecido e calçados (-3,1%) e supermercados (-1,0%). Respectivamente tais atividades perderam 8.971 vagas e 6.253 vagas. Por outro lado, os melhores desempenhos estão

residualmente nas lojas de autopeças e acessórios (+0,1%) e nos estabelecimentos de materiais de construção (+0,1%). PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em jan/16 - Piores e melhores setores Piores desempenhos Melhores desempenhos DRTs Lojas de Vestuário, Tecido e Calçados Supermercados Autopeças e Acessórios Materiais de Construção Capital -3.009-1.528 5 237 Litoral -376-418 -2 21 Taubaté -557-260 24-25 Sorocaba -610-214 -1-58 Campinas -823-496 41-153 Ribeirão Preto -401-268 28-33 Bauru -280-208 -9-14 São José do Rio Preto -197-247 47 34 Araçatuba -76-25 2 44 Presidente Prudente -101-117 -11 46 Marília -145-165 19 104 ABCD -467-392 -8-35 Guarulhos -716-355 17 3 Osasco -418-611 20 14 Araraquara -259-394 -14-27 Jundiaí -536-555 -18 16 TOTAL -8.971-6.253 140 174 Pela análise das atividades no acumulado dos últimos doze meses mantem-se a dicotomia entre atividades que comercializam bens não essenciais versus atividades que vendem bens essenciais. Enquanto supermercados e farmácias foram as únicas atividades que geraram emprego, crescimentos respectivos de 1,3% e 2,7%, oposto ocorre às mercadorias de consumo pontual, de caráter não essencial e que necessitam de crédito, como automóveis e equipamentos eletroeletrônicos. Nestas atividades, as quedas nos estoques ativos foram de 8,4% e 6,7%, respectivamente.

PESP: Movimentação do emprego no varejo paulista em 12 meses - Piores e melhores setores Melhores desempenhos DRTs Piores desempenhos Lojas de Concessionárias Eletrodomésticos e Eletrônicos Farmácias e Perfumarias Supermercados Capital -2.169-3.996 1.830 2.862 Litoral -565-386 79-15 Taubaté -460-622 57 945 Sorocaba -349-695 292 545 Campinas -779-1.040 289 191 Ribeirão Preto -683-1.103 294 102 Bauru -222-494 73-404 São José do Rio Preto -291-417 199 1.311 Araçatuba -186-125 -9-209 Presidente Prudente -116 75 40-123 Marília -150-108 25-329 ABCD -272-854 3 1.375 Guarulhos -215 200 279 1.014 Osasco -156-2.216 600 752 Araraquara -195-468 155-245 Jundiaí -403-1.599 77 520 TOTAL -7.211-13.848 4.283 8.292 6. Conclusão A redução do mercado de trabalho com carteira assinada do varejo paulista teve mais um agravamento em janeiro de 2016. Foram mais 20.076 postos de trabalhos perdidos. Com estoque de 2,109 milhões de empregos, voltamos ao número de trabalhadores ativos de meados de outubro de 2012. Um sintoma que demonstra o quanto ainda há espaço para novas reduções é que os desligamentos mensais se mantem, porém as admissões recuaram pelo segundo mês seguido e os pouco mais de 65 mil trabalhadores admitidos corresponde ao pior desempenho desde dezembro de 2008. Tal realidade demonstra que os empresários não vislumbram em curto período um melhor cenário de vendas, por isso não contratam e continuam desligando. Outro cenário bastante discutido na movimentação de vagas do varejo em janeiro é se o saldo negativo corresponde à dispensa dos trabalhadores temporariamente contratados ao Natal. Na transição 2015/2016 não foi apenas isso que ocorreu. O saldo

positivo de novembro de 2015 (+13.682 vagas) foi praticamente dizimado já em dezembro (-12.181 vagas), portanto a extinção de mais de 20 mil empregos em janeiro não apenas significa o desligamento daqueles que ainda estavam temporariamente contratados para o fim de ano, como explicita uma continuidade do aprofundamento do processo recessivo no mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista. Por mais que a comparação interanual do estoque ativo de trabalhadores voltou para - 2,5% (em dezembro estava em -2,8%), este cenário só ocorreu pois o saldo negativo do emprego no varejo de janeiro de 2015 foi maior que do mesmo ano de 2016, porém a continuidade deste saldo negativo é o que preocupa. O desempenho dos últimos treze meses mais que anulou a geração de vagas de 2013 e 2014, juntos, e provavelmente haverá piora. 7. Metodologia resumida A pesquisa analisa o nível de emprego do comércio varejista paulista, em dezesseis regiões e nove ramos de atividade, por meio de dados primários do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). A FecomercioSP acompanha tais informações desde junho de 2015. 8. Metodologia completa A metodologia acompanha a da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista). O objetivo é que haja este extremo alinhamento metodológico para que se possa de forma verídica analisar o desempenho do emprego junto às variações na receita de vendas. Os dados de emprego serão provenientes do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas varejistas paulistas.

São analisados mensalmente 38 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da classe 2.0, distribuídos em 9 atividades: - Autopeças e acessórios - Concessionárias de veículos - Farmácias e perfumarias - Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos - Materiais de construção - Lojas de móveis e decoração - Lojas de vestuário, tecidos e calçados - Supermercados - Outras atividades Será aplicado dezesseis regiões delimitadas por DRTs (Delegacias Regionais Tributárias): Capital, Litoral, Taubaté, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, ABCD, Guarulhos, Osasco, Araraquara e Jundiaí. Como há vários sindicatos em cada uma das DRTs, a PEVP acrescentará um benefício aos sindicatos da casa interessados. Mesmo que não seja analisada e divulgada a evolução do emprego, por nove atividades varejistas, mensalmente a cada um dos 645 municípios paulistas, os dados coletados são de âmbito municipal, ou seja, quando a FecomercioSP for instada por alguma entidade filiada ou órgão de imprensa, terá à sua disposição dados de emprego de forma individualizada. O objetivo é possuir informações em pirâmide, estadual, regional e municipal.