O MANUSCRITO PERDIDO Portugal/Brasil. Cor. 81min.. 2010 FICHA TÉCNICA Um filme de JOSÉ BARAHONA Produção REFINARIA FILMES (Brasil) e DAVID & GOLIAS (Portugal) Produtores CAROLINA DIAS (Brasil) / FERNANDO VENDRELL (Portugal) Roteiro JOSÉ BARAHONA Imagem MARCELA BOURSEAU Som PEDRO DE SÁ EARP Montagem CAROLINA DIAS Pós-produção imagem PEDRO REIS Montagem e misturas de som TIAGO MATOS Design MARCELO PALLOTA (MOOVIE) Assistente de direção LUCIANO PÉREZ FERNÁNDEZ Assistente de produção (Salvador) MARCELLO BENEDICITIS Patrocínio: Instituto do Cinema e do Audiovisual (Portugal) e Programa Ibermedia Apoio: Prefeitura de Cairu, ONG Flora Brasil, Real Gabinete Português de Leitura CONTATOS: Refinaria Filmes Rua das Acácias, 90 Gávea - Rio de Janeiro RJ 22451-060 Tel. (21) 9985-7164 - carolina@refinariafilmes.com.br No Facebook: https://www.facebook.com/#!/pages/o-manuscrito-perdido/134363403252089 2
SINOPSE Nem todas as histórias tem de ser reais para se tornarem verdadeiras. Através da busca pelo manuscrito perdido de Fradique Mendes, um poeta e aventureiro português do século XIX, o filme nos faz refletir sobre a colonização portuguesa, as origens da sociedade brasileira e algumas questões sociais contemporâneas como a luta pela terra. PRÊMIOS Prêmio Tv Brasil de Melhor Longa-metragem 15ª Mostra Internaional do Filme Etnográfico, Rio de Janeiro, 2011 Prêmio Connecticut College 2012 Connecticut College Research Film Festival, 2012 FESTIVAIS e EXIBIÇÕES DocLisboa 2010, Lisboa, Portugal - em competição 2 FESTin, Lisboa, Portugal, 2011 em competição 13 Festival du Cinéma Brésilien de Paris, França, 2011 Centro Cultural Brasil, Cidade da Praia, Cabo Verde,2011 Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde, 2011 em competição 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 2011 em competição Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, 2011 15ª Mostra do Filme Etnográfico, Rio de Janeiro, 2011 filme de abertura e Prêmio Tv Brasil Melhor Longa-metragem Mimo - Museu da Imagem em Movimento, Leiria, Portugal, 2012 2e Festival du Film de Chercheurs, Lyon, França, 2012 Cineclube de Amarante, Amarante, Portugal, 2012 Connecticut College Research Film Festival, EUA, 2012 Prêmio Connecticut College 2012 15éme Semaine de Cinéma de Langue Portugaise, Nantes, França, 2012 3
DEPOIMENTOS SOBRE O FILME «"Manuscrito Perdido" é um jogo inteligente e divertido sobre as trocas culturais no vasto mundo da língua portuguesa. Quase uma ficção disfarçada de documentário. Quase um documentário disfarçado de ficção. A jornada que se propõe talvez seja, afinal, uma das soluções, senão a única solução, para o futuro do cinema português: a redescoberta do Brasil pelos portugueses, a redescoberta de Portugal e das Áfricas, pelo Brasil. A possibilidade de um cinema comum.» José Eduardo Agualusa, escritor Sob muitos aspectos me comoveu (revelando-me um Brasil que em boa medida eu e tantos outros brasileiros desconhecemos ou preferimos ignorar), além de surpreender pelo engenho (que o situa em algum lugar entre a ficção e a não ficção). Joaci Pereira Furtado, editor O Brasil que José Barahona percorre é o seu Brasil. O país / continente que ele olha, observa e descobre e reinventa. O mesmo Brasil de Cabral, mas outro. O Brasil que percorre, as pessoas que encontra e que desfiam a história que conhecemos, mas com contornos próprios de quem vive a história e lhe sobrevive (ou tenta sobreviver). Com tudo o que de bom e de mau lhe vem acoplado. Assiste-se à cultura do conto, da história falada e passada de geração em geração. Compreende-se os mitos e as lendas e os (possíveis) erros. Mas a tradição da oralidade compraz-se também com isso. Não interessa se é mais ou menos verdadeiro. São as estórias da História e é isso que faz, também, a construção de um povo. E o distingue. E o torna fascinante. Coloca as pessoas no centro do olhar. E da acção. Álvaro Romão, cineasta e programador português Um filme bastante singular, com um dispositivo interessante, relativo a carta, bem feito e com densidade etnográfica. Tem aquilo que o Coutinho diz que deve ter um filme: forma e conteúdo. Patrícia Monte-Mor, diretora da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, RJ 4
O DIRETOR JOSÉ BARAHONA Bio-filmografia Nasceu em Lisboa em 1969 Diretor de vários documentários desde 1995, se formou em Lisboa na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado os seus estudos em Cuba (Escuela Internacional de Cine e TV de San Antonio de Los Baños), e Nova York ( New York Film Academy). Paralelamente trabalhou como Técnico de Som desde 1992 em diversos longas metragens, curtas, e documentários. Dos seus trabalhos mais recentes como diretor se destacam o curta metragem de ficção Pastoral, 2004, premiada no Fantasporto e nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra, o documentário Milho, premiado no CineEco 2009 em Seia, e o documentário O manuscrito perdido premiado na 15ª Mostra do Filme Etnográfico, Rio de Janeiro em 2011 e no Connecticut College Research Film Festival, EUA, 2012. Far from Home Movie, doc, 2012 O Manuscrito Perdido, doc. 2010 (Prêmio Tv Brasil Melhor Longa-metragem, 15ª Mostra do Filme Etnográfico, RJ, 2011; Connecticut Prize 2012, Connecticut College Reseacrh Film Festival, EUA) Milho, doc. 2008. (Prêmio CineEco em Movimento, CineEco, Seia, 2009) Evocação de Barahona Fernandes, doc, 2007 A Cura, cm. 2007 Buenos Aires Hora Zéro, doc. 2004 Pastoral, cm. 2004 (Prêmio Melhor Curta-Metragem, Caminhos do Cinema Português, Coimbra, 2005; Menção Honrosa, Fantasporto, Porto, 2005) Quem é Ricardo?, cm. 2004 Sophia de Mello Breyner Anderson, doc. 2001 Anos de Guerra Guiné 1963-1974, doc. 2000 Vianna da Motta, Cenas Portuguesas, doc. 1999 Por cima de Pedra e Vento fica quem mora em Marvão, doc. 1999 e assim nasceu a ilha de Timor, cm. 1998 O Livro e a Viagem sem Limites, doc. 1997 Moita, uma terra em Festa, doc. 1997 5
AS PRODUTORAS REFINARIA FILMES Criada em 2002, a produtora REFINARIA FILMES tem, nos últimos anos, investido e firmado parcerias internacionais na área audiovisual. Co-produziu os documentários luso-brasileiros de longa-metragem: O Manuscrito perdido (2010) de José Barahona, A Arca do Éden (2011) de Marcelo Félix, apresentado no Festival de Rotterdarm 2012 e Far From Home Movie de Carolina Dias e José Barahona, em pós-produção. Desenvolve ainda mais dois projetos de longa-metragem com Portugal: Estive em Lisboa e lembrei de você de José Barahona e Do outro lado de José Filipe Costa. Conta em seu currículo os filmes: The Art of Losing Things (2009 - Prêmio Melhor Experimental no VideoFest 2009 Labour and Dreams, EUA), Tarde Dançante (2004), Danças Cariocas (2004) e 2700km (2001). Desde 2006, também produz mostras audiovisuais, como a Mostra Social em Movimentos, em parceira com a ONG francesa Autres Brésils, e a Mostra Cinema Português Contemporâneo, ambas a serem realizadas, em 2012, na Caixa Cultural Rio de Janeiro. A Refinaria também atua na área da dança. Em 2007, produziu a performance In-organic da coreógrafa Marcela Levi, Programa Rumos Itaú Cultural Danças e Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança, com quem agora desenvolve a performance Natureza Monstruosa. DAVID & GOLIAS A produtora portuguesa DAVID & GOLIAS produziu mais de 30 filmes em Portugal, África e Brasil, entre longas, curtas e documentários, além de diversas séries de televisão de sucesso. O trabalho da produtora tem sido reconhecido e os seus filmes premiados em festivais e distribuídos internacionalmente. Produziu o filme O Herói de Zézé Gamboa (2004) que ganhou 29 prémios internacionais como por exemplo o Grand Jury Award of the World Dramatic competition em 2005 no SUNDANCE Film Festival. Recentemente terminou os documentários O manuscrito perdido de José Barahona, exibido em competição no DocLisboa 2010, e Éden de Daniel Blaufuks, vencedor do Prémio TAP no IndieLisboa 2011, e está produzindo os longas Em segunda mão de Catarina Ruivo, O Grande Kilapy de Zézé Gamboa e Bobô de Inês Oliveira. 6
Segundo Caderno O Globo 16/11/2011 7
Jornal Público, Lisboa, Portugal, 26/11/2011 8