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Transcrição:

PT/AMGL/INESLA/C/020/9 C PT/AMGL/INESLA/C/020/9 Recortes de jornais atas de produção 2001-09 - 2001-09 Contém recortes sem data. Cx10-23 PT/AMGL/JLV/3 1 UI PT/AMGL/JLV/3 atas de produção 1957-1963 1 caixa Contém boletins de alunos da Escola Agro-Industrial António Inácio da Cruz; um artigo intitulado "O Ensino Agrícola", da autoria do Prof. Eng. Francisco Caldeira Cabral; a Carta de solos dos Cerrados d El-Rei e do Arraial; relatórios, planos de trabalho, ofícios, legislação e sessões da Junta iretiva da Fundação António Inácio da Cruz; copiador de correspondência expedida e correspondência recebida; documentação relativa ao Pátio da Lavoura; relações e notas da despesa e da receita da Escola Agro-Industrial; minutas de ofícios, correspondência recebida, notas, parecer do Eng.º Agrónomo da Fundação sobre a 1.ª fase do projecto do Pátio da Lavoura, da autoria do Arq. Manuel Taínha, recortes de jornais e desenhos. JLV/3, cx282, prat.50, est.2 PT/AMGL/JLV/3/2 C PT/AMGL/JLV/3/2 O Ensino Agrícola Contém o artigo intitulado "O Ensino Agrícola", da autoria do Prof. Eng. Francisco Caldeira Cabral, publicado no jornal "A voz nos campos". JLV/3/2, cx282, prat.50, est.2 PT/AMGL/JLV/3/8 C PT/AMGL/JLV/3/8 atas de produção 1956-1963 Ofícios, correspondência recebida, notas, parecer, recortes de jornais e desenhos Contém minutas de ofícios, correspondência recebida, notas, parecer do Eng.º Agrónomo da Fundação sobre a 1.ª fase do projecto do Pátio da Lavoura, da autoria do Arq. Manuel Taínha, recortes de jornais e desenhos. JLV/3/8, cx282, prat.50, est.2 1/9

PT/AMGL/MM/1/03 PT/AMGL/MM/1/03 atas de produção 1919-1919 Comissão Organizadora do Festival da Restauração da Comarca de Grândola Comissão organizadora do festival da restauração da comarca de Grândola, em 1919. a esquerda para a direita, sentados: Filipe J. Serra, secretário da Câmara; António Abílio Camacho, comerciante; Joaquim Coutinho de Oliveira Mota, farmacêutico e tesoureiro municipal; Eduardo Ramalho, sub-chefe fiscal. a esquerda para a direita, de pé: José Rodrigues Pablo, farmacêutico; António Alves Fernandes, tesoureiro da Fazenda Pública; José B. Júnior, proprietário; João Rodrigues Pablo Júnior, comerciante. Entre 1870 e o golpe militar que em 1926 pôs termo à Primeira República, Grândola foi dominada pelo pensamento liberal, republicano e municipalista veiculado pelo r. José Jacinto Nunes, que no referido período ocupou a Presidência da Câmara quase ininterruptamente. No âmbito da defesa da descentralização administrativa e judicial, Jacinto Nunes defendeu o restauro da comarca de Grândola, para o que era necessário instalações adequadas. Não as existindo e sendo este o principal argumento usado pelo poder central para se opor à pretensão, a vereação de 1919 deliberou ceder os Paços do Concelho (na Praça. Jorge) para a instalação do Tribunal de Comarca e serviços anexos. António Abílio Camacho (1888-1960) revelou interesse pelos domínios da política e da cultura. Neste âmbito, ocupou o cargo de vereador e foi o derradeiro presidente da Comissão Executiva Municipal da Primeira República (antes do golpe militar de 28 de Maio de 1926). Assumidamente republicano, consta ter pertencido à Maçonaria. Paralelamente, desenvolveu a actividade de Solicitador e foi correspondente do periódico republicano Pedro Nunes, assinando os seus artigos sob o pseudónimo de Cacho. António Alves Fernandes, José Rodrigues Pablo e João Rodrigues Pablo Júnior pertenceram ao triângulo maçónico que existiu em Grândola. Criado a 28 de Julho de 1910, o Triângulo n.º 13, composto pelos irmãos supra e infra indicados, deu origem à Loja Irradiação II, do rito francês, instalada em 15 de ezembro de 1911, pelo decreto n.º 145, de 19 de Julho do mesmo ano, e de que também fizeram parte o professor Joaquim José Frota, Jacinto Maria Rodrigues Pablo e Francisco Nunes da Conceição. A Loja Irradiação II não possuiu carta patente, tendo sido suspensa por falta de pagamento e, posteriormente, dissolvida a seu pedido, pelo decreto n.º 3 de 15 de Janeiro de 1915. Os cidadãos que em Grândola estiveram ligados à instituição maçónica integravam a fileira republicana grandolense que gravitava em torno da figura do r. José Jacinto Nunes. Contudo, não são conhecidos dados relativos ao relacionamento do r. Jacinto Nunes com a Maçonaria. Irmãos do Triângulo n.º 13 ata de iniciação de todos os elementos: 28.06.1910: - António Alves Fernandes Recebedor da Tesouraria da Fazenda Pública e proprietário. Nasceu em 1875 em Grândola. Era filho de António Alves Fernandes, lojista, natural de Moncorvo e de Maria Adelaide Chainho, natural de Grândola. Casou em 1907 com Maria das ores Rodrigues, oriunda de outra família de proprietários locais. Esteve igualmente ligado a negócios de cortiça. Iniciou aos 34 anos e adoptou o nome simbólico Júlio inis ; - José Rodrigues Pablo (1878-1951) - farmacêutico, activo e empenhado vereador, usou o nome simbólico de Viriato; - João Rodrigues Pablo Júnior (1884 1956) - comerciante, iniciou aos 26 anos e adoptou o nome simbólico Luís de Camões ; (Estes dois maçons oriundos do clã Pablo também integraram a Loja Irradiação II. A Farmácia Pablo, fundada em 1901 por José Rodrigues Pablo, assumiu particular relevância no contexto do republicanismo local, dado que foi utilizada como espaço de reunião, convívio e reflexão dos propagandistas do ideário republicano. Refira-se que José R. Pablo herdou de sua tia,. Emília José Guerreiro Barradas, a extensa e rendosa herdade de Água erramada, o que contribuiu para o desafogo económico deste ramo da família. Tratava-se, naturalmente, de outra família da elite grandolense. A família Pablo é originária de Sines. Gente ilustrada, ligada ao comércio, destacou-se na sociedade grandolense da época quer no plano cultural, quer no plano político, visto que diversos dos seus membros ocuparam cargos nas instituições do poder local, defendendo com afinco os valores da causa republicana. O patriarca, João Rodrigues Pablo, casou em Grândola com uma senhora da nobreza local,. Maria da Luz Guerreiro Barradas; ocupou durante longos anos o cargo de vereador e foi, sem dúvida, dos mais enérgicos e intervenientes em prol dos interesses e desenvolvimento locais.) - r. António Silva Médico em Grândola, casado e natural de Tavira. Iniciou aos 41 anos e adoptou o nome simbólico Ferrer. Poderá ter partido de Grândola para exercer a sua actividade noutro destino; 2/9

-Pedro Baptista Limpo Proprietário/lavrador de profissão, era natural do Sobral da Adiça, concelho de Moura, e irmão de José Silvestre Baptista Limpo. Casou em Grândola com. Lucília Matos Saraiva. Ocupou, por diversas vezes, o cargo de vereador. Pertencia, tal como o irmão, à elite local que gravitava em torno da figura central da sociedade local que era o r. José Jacinto Nunes (Pedrogão Grande- 1839/Grândola-1931). Iniciou aos 31 anos e adoptou o nome simbólico omingos Afonso ; - Jorge de Vasconcelos Nunes (1878 1936), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de 1919-1920, exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. Iniciou aos 32 anos e adoptou o nome simbólico Gomes Freire ; - José Pedro dos Santos Proprietário, natural de Azinheira dos Barros. Foi figura grada do seu tempo. Ilustrado e detentor de diversos bens, em que se salientava a herdade da Várzea Redonda, dedicou grande parte da sua vida à causa pública, tendo ocupado diversos cargos, nomeadamente: vereador, presidente da Câmara entre 1916 e 1919 e entre 1923 e 1924 e provedor da Santa Casa da Misericórdia. Iniciou aos 58 anos e adoptou o nome simbólico Rodrigues de Freitas ; - José Silvestre Baptista Limpo (1881 1966) Natural de Safara (concelho de Moura), casou em 1911, em Grândola, com. Mariana Gonçalves Champalimaud (filha do último Morgado dos Canais). Iniciou aos 29 anos e adoptou o nome simbólico Espártaco. Na Farmácia Baptista Limpo (actual Farmácia Costa), localizada em edifício construído em 1908, em espaço onde anteriormente existira a Farmácia Mota, trabalhou o eminente fotógrafo local Manuel ominguez Martins que fundou, com José Máximo da Costa, a sociedade de fotografia Martins & Máximo. Foi no quintal do edifício da farmácia e da residência da família Baptista Limpo, que Manuel Martins realizou grande parte da sua obra fotográfica na área do retrato; - omingos Tavares de Almeida - Iniciou aos 38 anos e adoptou o nome simbólico Marquês de Pombal. Sobre Francisco Nunes da Conceição não possuímos elementos e relativamente a Joaquim José Frota sabe-se que foi professor primário em Grândola, que aqui casou em 1902, e que era natural da freguesia de Santiago, Alcácer do Sal. 3, ui1 3, ui1, cx289, prat.52, est.2 PT/AMGL/MM/12/01 PT/AMGL/MM/12/01 Estação dos Caminhos-de-Ferro 3/9

Perspectiva da Estação dos Caminhos-de-Ferro, possivelmente no dia da sua inauguração, onde se encontram várias dezenas de populares. O acesso dos grandolenses ao transporte ferroviário deveu-se, sobretudo, à determinação do r. Jacinto Nunes e do seu filho, Eng.º Jorge Nunes. A inauguração da estação teve lugar em 22 de Outubro de 1916. e referir que em sessão de 26 de Abril de 1911, José Rodrigues Pablo propôs que a Câmara designa-se o dia 22 de Outubro para feriado municipal, visto ser este o dia da fundação do concelho., o que foi aprovado por unanimidade. Para este acto solene foram convidados os Ministros do Fomento e do Trabalho, o Eng.º Fernando de Sousa dos Caminhos-de-Ferro de Portugal, o irector-geral da Agricultura, diversas Câmaras Municipais, autoridades civis e militares deste concelho e dos limítrofes e os representantes dos jornais de maior circulação no país. A chegada do comboio a Grândola revelou-se da maior importância para o desenvolvimento local, visto ter promovido a circulação de pessoas e bens, nomeadamente o escoamento da cortiça da terra. Por este motivo, muitas das fábricas corticeiras vieram a localizar-se nas imediações da estação do caminho-deferro. O negativo encontra-se em mau estado. 1, ui5 1, ui12, cx290, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/150/01 PT/AMGL/MM/150/01 Estação dos Caminhos-de-Ferro ocumento digital Perspectiva da estação dos Caminhos-de-Ferro, podendo ver-se várias pessoas de ambos os lados dos carris. O acesso dos grandolenses ao transporte ferroviário deveu-se, sobretudo, à determinação do r. Jacinto Nunes e do seu filho, Eng.º Jorge Nunes. A inauguração da estação teve lugar em 22 de Outubro de 1916. e referir que em sessão de 26 de Abril de 1911, José Rodrigues Pablo propôs que a Câmara designa-se o dia 22 de Outubro para feriado municipal, visto ser este o dia da fundação do concelho., o que foi aprovado por unanimidade. Para este acto solene foram convidados os Ministros do Fomento e do Trabalho, o Eng.º Fernando de Sousa dos Caminhos-de-Ferro de Portugal, o irector-geral da Agricultura, diversas Câmaras Municipais, autoridades civis e militares deste concelho e dos limítrofes e os representantes dos jornais de maior circulação no país. A chegada do comboio a Grândola revelou-se da maior importância para o desenvolvimento local, visto ter promovido a circulação de pessoas e bens, nomeadamente o escoamento da cortiça da terra. Por este motivo, muitas das fábricas corticeiras vieram a localizar-se nas imediações da estação do caminho-deferro. Este documento só existe em suporte digital. 1, ui150 PT/AMGL/MM/26/05 PT/AMGL/MM/26/05 Jardim r. Jacinto Nunes 4/9

Perspectiva geral do jardim fronteiro à casa do r. Jacinto Nunes, actual edifício da Câmara Municipal de Grândola. Situado no antigo Rossio de São João, foi doado à Câmara Municipal de Grândola pelo r. Jacinto Nunes, com a obrigação da sua conservação e utilidade pública. No âmbito do processo de criação da rede de fornecimento de água e luz eléctrica, em 1927, iniciado no término da Primeira República, foi construído o depósito, ainda existente no jardim r. José Jacinto Nunes, local mais elevado da povoação. O r. Jacinto Nunes mantinha o hábito de envergar na botoeira da lapela do casaco uma vistosa flor, normalmente colhida no jardim de sua casa. Francisco Paulino Fataca (1922-2005), republicano, antifascista e fundador do jornal Ecos de Grândola, recordava-se de que, sendo criança e poucos dias após o falecimento de sua mãe, foi levado a passear àquele jardim, onde foi alvo da atenção do r. Jacinto Nunes que, depois de o acarinhar, colheu para ele alguns amores-perfeitos, com os quais lhe enfeitou o bibe. 23, ui9 5, ui26, cx292, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/4/05 PT/AMGL/MM/4/05 Avenida Jorge Nunes Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes (1878 1936), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de 1919-1920, exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde 1919. 8, ui2 5, ui4, cx289, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/5/04 PT/AMGL/MM/5/04 5/9

Estação dos Caminhos-de-Ferro Fotografia da inauguração(?) da Estação dos Caminhos-de-Ferro, com edifícios e mastros engalanados; pode ver-se uma composição de várias carruagens e algumas dezenas de pessoas. O acesso dos grandolenses ao transporte ferroviário deveu-se, sobretudo, à determinação do r. Jacinto Nunes e do seu filho, Eng.º Jorge de Vasconcelos Nunes. A inauguração da estação teve lugar em 22 de Outubro de 1916. e referir que em sessão de 26 de Abril de 1911, José Rodrigues Pablo propôs que a Câmara designar-se o dia 22 de Outubro para feriado municipal, visto ser este o dia da fundação do concelho., o que foi aprovado por unanimidade. Para este acto solene foram convidados os Ministros do Fomento e do Trabalho, o Eng.º Fernando de Sousa dos Caminhos-de-Ferro de Portugal, o irector-geral da Agricultura, diversas Câmaras Municipais, autoridades civis e militares deste concelho e dos limítrofes e os representantes dos jornais de maior circulação no país. A chegada do comboio a Grândola revelou-se da maior importância para o desenvolvimento local, visto ter promovido a circulação de pessoas e bens, nomeadamente o escoamento da cortiça da terra. Por este motivo, muitas das fábricas corticeiras vieram a localizar-se nas imediações da estação do caminho-deferro. 21, ui2 4, ui5, cx289, prat.53, est.2 Envelope PT/AMGL/MM/50/07 PT/AMGL/MM/50/07 Avenida Jorge Nunes Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes (1878 1936), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de 1919-1920, exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde 1919. 23, ui15 7, ui50, cx294, prat.53, est.2 6/9

PT/AMGL/MM/54/01 PT/AMGL/MM/54/01 Asdrúbal Fernandes Carvalho Retrato masculino, representando um homem de bigode, de fato, colete e gravata escuros e flor na lapela; trata-se de Asdrúbal Fernandes Carvalho, editor do jornal "O Grandolense". 15, ui16 1, ui54, cx294, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/54/12 PT/AMGL/MM/54/12 Encenação Fotografia com cenário, representando quatro homens jovens. O da esquerda segura um jornal; ao centro, um deles finge escanhoar outro que tem a cara coberta de espuma de barbear e uma toalha branca sobre o peito; o da direita segura um pincel de barbear e uma taça. 26, ui16 12, ui54, cx294, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/55/02 PT/AMGL/MM/55/02 Avenida Jorge Nunes 7/9

Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes (1878 1936), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de 1919-1920, exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde 1919. 31, ui16 2, ui55, cx294, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/7/07 PT/AMGL/MM/7/07 Jardim r. Jacinto Nunes Perspectiva geral do jardim fronteiro à casa do r. Jacinto Nunes, actual edifício da Câmara Municipal de Grândola. Situado no antigo Rossio de São João, foi doado à Câmara Municipal de Grândola pelo r. Jacinto Nunes, com a obrigação da sua conservação e utilidade pública. No âmbito do processo de criação da rede de fornecimento de água e luz eléctrica, em 1927, iniciado no término da Primeira República, foi construído o depósito, ainda existente no jardim r. José Jacinto Nunes, local mais elevado da povoação. O r. Jacinto Nunes mantinha o hábito de envergar na botoeira da lapela do casaco uma vistosa flor, normalmente colhida no jardim de sua casa. Francisco Paulino Fataca (1922 2005), republicano, antifascista e fundador do jornal Ecos de Grândola, recordava-se de que, sendo criança e poucos dias após o falecimento de sua mãe, foi levado a passear àquele jardim, onde foi alvo da atenção do r. Jacinto Nunes que, depois de o acarinhar, colheu para ele alguns amores-perfeitos, com os quais lhe enfeitou o negro bibe. 9, ui3 7, ui7, cx290, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/7/08 PT/AMGL/MM/7/08 Jardim r. Jacinto Nunes 8/9

Perspectiva do jardim da casa do r. Jacinto Nunes, actual edifício da Câmara Municipal de Grândola. Situado no antigo Rossio de São João, foi doado à Câmara Municipal de Grândola pelo r. Jacinto Nunes, com a obrigação da sua conservação e utilidade pública. No âmbito do processo de criação da rede de fornecimento de água e luz eléctrica, em 1927, iniciado no término da Primeira República, foi construído o depósito, ainda existente no jardim r. José Jacinto Nunes, local mais elevado da povoação. O r. Jacinto Nunes mantinha o hábito de envergar na botoeira da lapela do casaco uma vistosa flor, normalmente colhida no jardim de sua casa. Francisco Paulino Fataca (1922 2005), republicano, antifascista e fundador do jornal Ecos de Grândola, recordava-se de que, sendo criança e poucos dias após o falecimento de sua mãe, foi levado a passear àquele jardim, onde foi alvo da atenção do r. Jacinto Nunes que, depois de o acarinhar, colheu para ele alguns amores-perfeitos, com os quais lhe enfeitou o negro bibe. 10, ui3 8, ui7, cx290, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/7/14 PT/AMGL/MM/7/14 Jardim r. Jacinto Nunes Perspectiva geral do jardim fronteiro à casa do r. Jacinto Nunes, actual edifício da Câmara Municipal de Grândola. Situado no antigo Rossio de São João, foi doado à Câmara Municipal de Grândola pelo r. Jacinto Nunes, com a obrigação da sua conservação e utilidade pública. No âmbito do processo de criação da rede de fornecimento de água e luz eléctrica, em 1927, iniciado no término da Primeira República, foi construído o depósito, ainda existente no jardim r. José Jacinto Nunes, local mais elevado da povoação. O r. Jacinto Nunes mantinha o hábito de envergar na botoeira da lapela do casaco uma vistosa flor, normalmente colhida no jardim de sua casa. Francisco Paulino Fataca (1922 2005), republicano, antifascista e fundador do jornal Ecos de Grândola, recordava-se de que, sendo criança e poucos dias após o falecimento de sua mãe, foi levado a passear àquele jardim, onde foi alvo da atenção do r. Jacinto Nunes que, depois de o acarinhar, colheu para ele alguns amores-perfeitos, com os quais lhe enfeitou o negro bibe. 16, ui3 14, ui7, cx290, prat.53, est.2 9/9