1 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano

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Transcrição:

1 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano TÉCNICAS BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Algumas das principais técnicas básicas para representação gráfica à mão-livre, utilizadas como meio expressivo nos trabalhos da disciplina de representação gráfica. Desenho, pintura e colagem Desenho: técnica de grafar sobre uma superfície, utilizando pigmentos secos ou úmidos, geralmente oferece base para a pintura. Pintura: comumente associada aos métodos úmidos de representação, é a técnica de aplicar pigmento a uma superfície com a finalidade de acabamento, acrescentando cor, matizes, tonalidades e texturas.

2 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Técnicas secas de desenho e pintura: grafite, carvão, giz de cera e pastel, lápis de cor, lápis crayon e contè, canetas esferográfica e tinteiro entre outras. Técnicas úmidas de desenho e pintura: nanquim aguada, marcador hidrográfico, aquarela, óleo, guache, e acrílico entre outras. Colagem: Do termo francês collage é a tecnica base de fazer papel, papelão, tecido e outros materiais planos, aderirem a uma superfície, como complemento ao desenho e a pintura. Découpage: colagem de recortes diversos sobre objetos tridimensionais com finalidade decorativa. Assemblage: colagem entre objetos tridimensionais equilibrados entre sí. CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS EXPRESSIVOS Veremos abaixo algumas das propriedades e características gerais dos principais materiais utilizados para a representação gráfica à mão-livre, assim como na execução das técnicas expostas acima. GRAFITE, CARVÃO, LÁPIS E CANETAS

3 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Grafite Composto mineiral mais comum e utilizado para técnicas de esboço e traçagem a seco. Usualmente comercializado em forma de mina ou de lápis, em diferentes composições. Composição e denominação Macios: 2B,3B...8B (usuais) Intermediários: H,F,HB,B Duros: 2H,3H...8H (usuais) Lápis e lapiseiras para grafite Lápis e lapiseiras na verdade são a estrutura rígida para minas de grafite. A numeração dos lápis em geral segue a denominação dada ao tipo de grafite, sendo que nas lapiseiras a denominação é referente a espessura do traço. Espessuras de lapiseiras: 0.3mm, 0.5mm, 0.7mm, 1.0 mm (mais usuais), para cada espessura de lapiseira será necessário adquirir espessuras de grafite.

4 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Carvão Composto vegetal para técnicas de esboço e traçagem a seco. Com maior maciez e plasticidade em relação ao grafite é usualmente comercializado em forma de mina, apresentado também como lápis do tipo crayon e contè. Lápis crayon, contè e dermatográfico Lápis tipo crayon, contè e dermatográfico apresentam variedade de cor e qualidade mais refinada do que as minas simples de carvão, produzindo um traço mais delineado. A denominação para a composição destes lápis é semelhante as adotadas para os lápis de grafite. O tipo contè tem composição mais gordurosa do que o tipo crayon, enquanto o dermatográfico é basicamente gorduroso e ideal para marcar metal, vidro e acetato.

5 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Lápis de cor, giz de cera e pastel Lápis de cor, giz de cera e pastel, são basicamente utilizados como técnica seca para colorização. O lápis de cor pode ser comum ou aquarelável, enquanto o giz patel é mais refinado do que o giz de cera, e encontrado nas versões seca e oleosa. Canetas Dos mais diferentes tipos e formas, as canetas servem como auxiliares nas técnicas secas e úmidas, detalhamento, texturização e finalização de desenhos e pinturas. Alguns tipos de canetas Caneta esferográfica: caneta de uso comum, útil para esboços, croquis, texturas livres.

6 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Caneta nanquim: tubulares ou descartáveis, a base de tinta sintética, úteis para acabamentos, cobertura de desenhos e arte final (possuem numeração de espessura semelhante à lapiseiras). Caneta pincel: semelhante a caneta nanquim descartável, porém com ponta flexível possibilitando diferenças de espessura num mesmo traço, ideal para desenhos livres. Marcadores hidrográficos: markers e canetas hidrográficas são utilizados para a colorização, cobrir áreas e texturizar. TINTAS E PINCÉIS Tintas Mais empastadas ou aquosas, cada tipo de tinta terá propriedades quimico-físicas diferenciadas, necessitando de materiais e técnicas diversificados para a pintura. Alguns tipos de tintas Nanquim: líquida, comercialmente sintética, pode ser usada pura ou diluída em água para técnica chapada ou de nanquim aguada.

7 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Guache: pastosa, solúvel em água, utiliza-se como técnica chapada, proporcionando acabamento uniforme e aveludado. Aquarela: líquida(ecoline), pastosa ou em pastilha sólida, a aquarela proporciona uma cobertura suave, aquosa e translucida, com tonalidades dispostas por camadas. Acrílica: propriedades muito semelhantes ao guache, porém menos pastosa e mais resistente. Óleo: pastosa, não solúvel em água, com propriedades típicas de texturização e secagem lenta, aplicável em suportes mais rígidos como madeira e tela. Pincéis Utilizados para técnicas úmidas de pintura e colagem, derivam de qualidade de acordo com o material das cerdas (sintéticas, pêlo de porco, boi, camelo, marta vermelha). Cada técnica de pintura necessita de um padrão de cerdas adequado e seus tamanhos são denominados por numerações: Numerações: nº01...nº10 (cerdas estreitas), nº11...nº20 (cerdas intermediárias), nº20... (cerdas largas). Tipos comuns de cerdas Cerda plana: ideal para tintas mais encorpadas, óleo, guache, acrílica entre outras. Cerda arredondada: ideal para tintas aquosas, nanquim, aquarela entre outras. Cerda alongada: cerdas alongadas em filete facilitam contornos delineados e curvilíneos.

8 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano PAPÉIS Obtidos à base da celulose da madeira, os papeis apresentam diferentes características de porosidade, resistencia e texturização, sendo encontrados comercialmente numa enorme variedade de cores, formatos e gramaturas: Gramaturas: abaixo de 70g (espessura fina, recomendável para overlay e decalque e dobraduras tipo origami), entre 70g e 120g (espessura intermediária, uso comum, recorte, desenho, colagem, técnicas secas), entre 120g e 240g (espessura grossa, arte-finalização, técnicas úmidas, dobraduras tipo cartonagem). Alguns tipos de papel Sulfite: papel comercial de uso comum, opaco, porosidade regular e apergaminhado. Canson: amarelado ou branco, poroso e de boa resistência, recomendável para tecnicas secas e úmidas de acordo com a gramatura. Couchê: papel especial de superfície muito lisa e uniforme, porosidade baixa, opaco ou brilhante, próprio para impressões offset, interessante para trabalhos em nanquim e marcadores hidrográficos. Vergê: ranhurado com pequenas linhas horizontais, bom para corte e texturização em técnicas secas. Sulfurizê: transparente, de textura rugosa e áspera, muito usado para camada de proteção (overlay) e decalques. Vegetal: transparente, de textura firme e lisa, usado para projetos técnicos à nanquim, proteção (overlay) e decalques.

9 Representação Gráfica Aula 02/Prof. Luciano Kraft: rugoso e áspero, de cor amarronada, comumente utilizado para embrulhos, recomendável para técnicas secas como crayon e pastel. OUTROS MATERIAIS Materiais de uso corriqueiro que usualmente servem à limpeza ou como apoio à manutenção, correção, medição, fixação e corte. Materiais de limpeza: flanela, escovas, detergentes e solventes. Materiais de apoio: borrachas, lichas, esfumadores, réguas, estiletes, tesouras, fitas adesivas, colas, paletas, godês e estojos.