PAIC confirma que 2005 não foi um ano bom para grande parte das empresas da construção

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Transcrição:

PAIC confirma que 2005 não foi um ano bom para grande parte das empresas da construção O balanço de final do ano de 2005 já mostrará que se não foi um ano perdido, os resultados frustraram as expectativas de um crescimento mais expressivo. Na verdade, tomando como referência indicadores como emprego formal, produção de insumos ou venda do comércio de materiais de construção, o setor apresentou um desempenho medíocre na comparação com os números de 2004. Ainda assim, o PIB do setor registrou o segundo resultado positivo, depois de uma série de três quedas consecutivas. Em 2005, o PIB, pela série já revisada, cresceu apenas 1,2%, depois de ter registrado aumento de 6,6% em 2004. O resultado foi inferior ao que se projetou no início do ano e não recompôs as perdas observadas nos outros anos: o produto do setor continuou abaixo do patamar de 2000. O emprego com base na Pesquisa da FGV/SindusCon-SP cresceu 3,4%. No entanto esse resultado foi puxado pelos segmentos de serviços da construção que não estão na PAIC - que registraram elevação de 12,6% no total de empregados. A divulgação da PAIC 2005 vem revelar que mais que um ano medíocre, foi um ano bastante negativo para as empresas formais. A seguir o resumo da pesquisa divulgado pelo IBGE. Indústria da construção sofre queda em 2005 De uma forma geral, o setor empresarial de construção brasileiro reduziu suas atividades em 2005, na comparação com 2004. As construções executadas tiveram um decréscimo real de 5,4%. Ainda em termos reais, uma queda mais acentuada foi verificada no valor das construções para entidades públicas, que teve redução de 8,0% entre os dois anos. Os dados mostram ainda um gradativo processo de desconcentração da indústria da construção, com perda de peso da região Sudeste, puxada principalmente por São Paulo e Rio de Janeiro, e ganho, sobretudo do Norte do país, onde a industrialização alavancou obras e pessoal ocupado, especialmente no Amazonas e Pará. Segundo a Paic, em 2005, havia 105 mil empresas do setor da construção, as quais geraram quase 1,6 milhões de empregos, com gastos salariais superiores a R$ 15,5 bilhões, o que corresponde a um salário médio mensal de 2,7 salários mínimos. A indústria da construção realizou obras e serviços no valor de R$ 100,0 bilhões, sendo que, desse montante, R$ 41,7 bilhões vieram de obras contratadas por entidades públicas.

Valor das obras residenciais cai 3,8% de 2004 para 2005 Em 2005, o valor nominal das obras e serviços executados pelas empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas foi 2,8% superior ao de 2004, mas, em termos reais, houve recuo de 6,3%. O grupo edificações industriais, comerciais e outras edificações não-residenciais avançou 2,9% em termos nominais, devido ao bom desempenho de edificações comerciais, cujo acréscimo chegou a 24,0%. Esse resultado pode estar relacionado ao aumento do número de shoppings centers nas médias e grandes cidades brasileiras. Outros produtos que contribuíram para esse crescimento foram galpões e edifícios industriais (2,3%), plantas industriais (3,0%) e instalações desportivas (22,3%). O valor das obras de infra-estrutura caiu 1,0% em relação a 2004, por conta principalmente de usinas, estações e subestações hidroelétricas, termelétricas e nucleares (-26,2%); barragens e represas para geração de energia elétrica (-23,2%); dutos (-17,2%); e redes de instalações de torres de telecomunicações (-12,3%). Por outro lado, as principais contribuições positivas vieram de vias férreas e metropolitanas (50,7%); pontes, elevados e túneis (25,0%); rodovias (3,9%); e ruas, calçadas, praças ou estacionamentos (6,8%). As obras residenciais também recuaram 3,8%. Apesar de algumas medidas tomadas pelo governo federal a partir de 2004, tais como o regime especial tributário do patrimônio de afetação e o maior volume de recursos da caderneta de poupança direcionados ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as edificações residenciais, produto de maior peso na construção, recuaram 7,1%, não sustentando seu resultado positivo de 2004, quando haviam crescido 31,9% frente a 2003. Conforme estatísticas do SFH, foram concedidos, com recursos da caderneta de poupança, R$ 4,9 bilhões para financiamento de 64.977 moradias em 2005, sendo 58,0% deste total destinados a financiamentos para construção de imóveis e 42,0% para aquisição de unidades já construídas. O valor nominal médio por unidade financiada foi de R$ 76 mil. O montante emprestado em 2005 foi, em termos nominais, 41,6% superior ao concedido em 2004, e o número de unidades financiadas, 5,3% maior. Considerando-se que o montante dos financiamentos não foi destinado integralmente a novas unidades e o fato de o valor médio de financiamento por unidade ter sido relativamente elevado, é possível supor que o acesso ao crédito imobiliário tenha atingido basicamente as famílias de renda média e alta. Por fim, o grupo outras obras teve o crescimento mais expressivo (16,4%). Os principais acréscimos vieram de instalações elétricas e de telecomunicações (20,7%), trabalhos

prévios da construção (12,6%) e do aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador (71,6%). As principais retrações nesse grupo foram observadas em montagens de estruturas metálicas (-16,2%); instalações de sistemas de ar condicionado, de ventilação, refrigeração e aquecimento (-10,1%) e instalações hidráulicas, sanitárias e de gás (-6,9%). Região Norte aumenta participação na indústria da construção nacional De 1996 a 2005, a região Norte foi a que mais ampliou sua participação na indústria de construção. Em contrapartida, a região Sudeste registrou a maior perda de espaço. A dinâmica regional das empresas de construção guarda, assim, relação com a continuidade do processo de descentralização da economia brasileira como um todo. O direcionamento das atividades para regiões de estruturas econômicas menos complexas está relacionado a um conjunto de fatores tais como expansão da fronteira agrícola; políticas de incentivos fiscais e construções de obras residenciais em áreas agrícolas. A análise dos dados regionalizados teve como âmbito as empresas de construção com 40 ou mais pessoas ocupadas, já que, de 1996 a 2001, o âmbito da Paic incluía apenas esse universo de empresas. Em 2005, essas empresas respondiam por cerca de 60,0% do valor das obras executadas. No período analisado, o Sudeste perdeu participação em relação às construções realizadas, de 65,7% em 1996 para 55,2% em 2005, e, no que diz respeito ao pessoal ocupado, de 62,3% para 53,6%. São Paulo e Rio de Janeiro reduziram suas participações no total construído de 39,7% e 14,5% para 30,4% e 10,6%, respectivamente. Em termos de pessoal ocupado, recuaram 6,3 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente. Ainda assim, o Sudeste concentrava em 2005 mais da metade das construções realizadas (55,2%) e do emprego gerado pelas empresas de construção (53,6%). O recuo do Sudeste foi acompanhado pela ampliação das demais regiões, sendo que o aumento mais expressivo ocorreu no Norte, onde as construções executadas e o pessoal ocupado apresentaram altas de 4,2 e 3,3 pontos percentuais, respectivamente. Na região, sobressaiu-se o Pará, seguido pelo Amazonas e por Tocantins. Nos dois primeiros casos, a economia vem sendo impulsionada pela crescente industrialização. No Tocantins, a expansão da atividade de construção pode estar associada às necessidades de urbanização. A região Nordeste teve, entre 1996 e 2005, o segundo maior incremento de participação na construção (3,0 pontos percentuais tanto em relação às construções como ao pessoal ocupado), com destaque para a Bahia, onde vêm sendo adotadas políticas de incentivos à instalação de empresas de grande porte. Outro importante aumento foi registrado no Centro-Oeste (2,4 e 1,5 pontos percentuais, respectivamente), onde se destacou, no que concerne às obras realizadas, o Distrito Federal (crescimento de 1,8 ponto percentual). Em termos de pessoal ocupado, o maior acréscimo da região veio de Mato Grosso (1,0 ponto percentual). Por fim, a região Sul teve crescimento de 0,9 ponto percentual tanto nas construções realizadas como no pessoal ocupado. A contribuição mais relevante foi do Rio Grande do Sul (1,5 e 1,0 ponto percentual, respectivamente).

Entre os estados, Bahia e Pará tiveram os maiores ganhos de participação na indústria da construção tanto em relação ao pessoal ocupado quanto nas construções executadas. A Bahia apresentou crescimento de 3,5 pontos percentuais no emprego e de 2,6 pontos percentuais no valor das construções; e o Pará ampliou em 2,1 pontos percentuais seu peso nas duas variáveis. No outro extremo, São Paulo e Rio de Janeiro registraram as maiores variações negativas (-6,3 e -4,0 para pessoal ocupado e -9,3 e -3,9 para as construções, respectivamente).

1 Deflacionado pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, cuja elevação no período ficou em 9,8%. 2 Cálculo com base no Sistema de Contas Nacionais 2000-2005, nova série, que tem como referência inicial o ano 2000. 3 Nessa análise, foram consideradas somente as informações de empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas, pois o estrato com empresas de até quatro pessoas ocupadas não foi desenhado para gerar resultados em nível de produto. 4 Utilizou-se o Sinapi. 5 Optou-se por analisar a evolução do valor dos produtos da construção em termos nominais, pois o Sinapi não é detalhado por tipos de obras e/ou serviços.