DOENÇAS ADQUIRIDAS TRANSMISSÍVEIS

Documentos relacionados
Procariontes. Procariontes 07/03/2019. Metabolismo. Metabolismo. Heterótrofas: Degradação de matéria orgânica, decompositoras, parasitas;

Conhecendo a Estrutura das Bactérias

REINO MONERA (Procariontes)

P R O C A R I O N T E S

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

REINO MONERA (Procariontes)

Bacterioses. Prof. Wbio

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE

REINO MONERA & BACTERIOSES

REINO MONERA (Procariontes) Prof. MsC. Leandro Felício

Características Gerais. Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis).

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA professor ÉDER

BIOLOGIA MÓDULO 7 REINO MONERA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS 2. CLASSIFICAÇÃO

facultativos: realizam respiração e fermentação; ou ainda, realizam apenas fermentação e não se importam com a presença do oxigênio.

Reino Monera. Telmo Giani- Fonte: Internet

Quais os seres vivos que fazem parte do reino Monera? Qual a importância desses seres para o ser humano e para o planeta?

Procariotos. Thiago Lins do Nascimento

Patogênese das doenças bacterianas e relação bactéria-hospedeiro

Reino Monera Características da célula

1 Representantes/ Habitat. 2 Características gerais. Bactérias Cianobactérias Solo Água Ar Interior de organismos

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE

CLASSIFICAÇÃO CELULAR

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

Procariontes. (Bactérias e Cianobactérias) Prof Diogo Nery Maciel

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

ZOOLOGIA - REINO MONERA

Doenças Bacterianas. Prof. Fernando Belan - Classe A

Doenças causadas por bactérias

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

MORFOLOGIA DA CÉLULA; AGREGAÇÃO DA COLÔNIA; COMPOSIÇÃO DA PAREDE

Reino Monera: seres procarióticos

Bactérias. Prof. Fernando Belan - Classe A

Célula bacteriana. Membrana plasmática Parede celular Cápsula. DNA associado ao mesossomo. Mesossomo

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó

Bio-Soletrando - Doenças. Prof. Valdiran Wanderley

Morfologia e Citologia Bacteriana

Quais os seres vivos que fazem parte do reino Monera? Qual a importância desses seres para o ser humano e para o planeta?

Bacteriologia 29/03/2016. Estrutura geral das bactérias. Estrutura bacteriana. Bactérias

Reino Monera Reino Monera Características da célula Fonte de energia Reino Monera Reino Monera Fonte de matéria orgânica Reprodução

Qualificar Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso: Técnico em Saúde Bucal MICROBIOLOGIA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

MORFOLOGIA B A C T É R I A S

COLÉGIO SÃO JOSÉ. 7º ano- Ciências Ensino Fundamental Professora Vanesca 2015

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

REINO MONERA. Capítulo 8 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação

Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia. Genética bacteriana. Vânia Lúcia da Silva

IMPORTÂNCIAS DAS BACTÉRIAS

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3 Bactérias

Bacterioses: Aula Programada Biologia. Prof. : Chico Pires

REINO MONERA: Bactérias e Cianobactérias. Cap. 11 Ciências Profa. Jéssica Macedo 2019

Morfologia e Coloração de bactérias

Epidemiologia das Doenças Infecciosas HEP0142_EDI

Procariontes. Profª Lourdes

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA BACTÉRIAS

Bactérias São seres unicelulares, procarióticos, representantes do REINO MONERA.

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ CAPÍTULO 3. Pág. 32

Prof.: David Silveira

Principais fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade de bactérias. Prof. André Ferraz

BIOLOGIA BACTÉRIAS. Cápsula É uma camada de consistência viscosa, presente na parede celular externa de algumas bactérias, geralmente as patogênicas.

Características da célula procariótica. Características da célula procariótica. Características da célula procariótica. Procariontes.

Aluno(a): Nº. Professor: Mário Neto Série: 1º Disciplina: Ciências da Natureza/ Biologia

Morfologia e estruturas bacterianas. Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II

TAXONOMIA BACTERIANA. Bactérias. aa aa aa aa. Parte I COLORAÇÃO DE GRAM

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas;

Microbiologia ambiental Água necessidade para microrganismos uso na produção e processamento alimentos fonte de contaminações análise e tratamento de

Reino Monera. Prof. Wbio

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

Reino Monera. Unicelulares, procariotos e autotróficos ou heterotróficos

Bactérias Vírus Fungos Protozoários O QUE SÃO

Morfologia e Estrutura Bacteriana

CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS NAS PROVAS ESCRITAS

Curso de Medicina Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Questões para Revisão P4

Lista de exercícios para a recuperação 1º trimestre

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia. Célula Procariótica. Prof. Macks Wendhell Gonçalves, Msc.

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA BIOLOGIA II 3 a SÉRIE

OS SERES PROCARIÓTICOS: BACTÉRIAS E ARQUEAS.

Biologia geral das bactérias. Prof. Dario S. Zamboni, FMRP/USP

Curso de Nivelamento Biologia

Morfologia e citologia bacteriana

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS AULA 1

Fundamentos de Bacteriologia

Doenças Infecciosas / Transmissíveis

Plano de Aulas. Biologia. Módulo 10 Vírus e bactérias

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago

Aula 2: Principais Grupos de Micro-organsimos Morfologia e Citologia Bacteriana

CLOSTRIDIOSES EM AVES

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

Bacteriologia Médica Veterinária

A classificação dos seres vivos mais atual os divide em 3 grupos chamados domínios: Bacteria, Archaea e Eucarya

EXISTÊNCIA ESTRUTURA BENEFÍCIOS E PATOGENIDADE

MÉTODOS DE COLORAÇÃO BACTERIANA. Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz

Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Transcrição:

DOENÇAS ADQUIRIDAS TRANSMISSÍVEIS INFECÇÕES BACTERIANAS TRANSMISSÃO & PROFILAXIA TUBERCULOSE SÍFILIS MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA TÉTANO LEPTOSPIROSE

BACTERIOLOGIA MICROBIOLOGIA

BACTÉRIAS MICROSCÓPICOS (MAIORIA) CELULARES PROCARIONTES SEM CARIOTECA

MICROSCÓPICOS (MAIORIA) CELULARES PROCARIONTES SEM CARIOTECA ESTRUTURA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PILI PLASMÍDEO RIBOSSOMO HIALOPLASMA MEMBRANA PLASMÁTICA PAREDE CELULAR CÁPSULA NUCLEOIDE FLAGELO

ESTRUTURA 1 REPRODUÇÃO/FIXAÇÃO 1 PILI 2 RESISTÊNCIA 2 PLASMÍDEO 3 DIFERENTE DO EUCARIONTE 3 RIBOSSOMO 4 CITOESQUELETO DIFERENTE 4 HIALOPLASMA 5 SEMELHANTE AO EUCARIONTE 5 MEMBRANA PLASMÁTICA 6 PEPTIDEOGLICANO 6 PAREDE CELULAR 7 POLISSACARÍDEOS/PROTEÇÃO 7 CÁPSULA 8 SEM CARIOTECA 8 NUCLEOIDE 9 HÉLICE PROTEICA/FLAGELINA 9 FLAGELO

TIPOS MORFOLÓGICOS

TIPOS MORFOLÓGICOS

METABOLISMO BACTERIANO OBTENÇÃO DE ENERGIA RESPIRADORAS BIOSSÍNTESE ESTRITOS FACULTATIVOS LOCOMOÇÃO AERÓBIAS ANAERÓBIAS TRANSPORTE ATIVO FERMENTADORAS NÃO FERMENTADORAS PRODUÇÃO DE CALOR

ACEPTORES FINAIS DE HIDROGÊNIO AERÓBIOS OXIGÊNIO MICROAERÓFILOS ANAERÓBIOS NÃO FERMENTADORES NITRATOS SULFATOS ANAERÓBIOS FERMENTADORES ÁCIDO PIRÚVICO

AERÓBIOS OXIGÊNIO ANAERÓBIOS NÃO FERMENTADORES NITRATOS SULFATOS ANAERÓBIOS FERMENTADORES ÁCIDO PIRÚVICO

PRODUTO FINAL FERMENTAÇÃO MENOS RENTÁVEL FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA MAIS LEVEDURAS FERMENTAÇÃO LÁTICA ESTREPTOCOCOS FERMENTAÇÃO PROPIÔNICA CORINEBACTERIUM PROPIONIBACTERIUM FERMENTAÇÃO BUTÍRICA FERMENTAÇÃO BUTILENOGLICÓLICA ENTEROBACTER FERMENTAÇÃO ACIDAMISTA

ENZIMAS BACTERIANAS FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA MAIS LEVEDURAS FERMENTAÇÃO LÁTICA ESTREPTOCOCOS EXTRACELULARES PROTEÇÃO DIGESTÃO ECTOCELULARES PERMEABILIDADE RESPIRAÇÃO SÍNTESE DA PC ENDOCELULARES METABOLISMO CONSTITUIÇÃO PERMANENTE INDUÇÃO NECESSIDADE

ENDOCELULARES METABOLISMO CONSTITUIÇÃO PERMANENTE INDUÇÃO NECESSIDADE OBTENÇÃO DE ALIMENTO AUTOTRÓFICAS HETEROTRÓFICAS FOTOSSINTETIZANTES QUIMIOSSINTETIZANTES SAPROFÁGICAS PARASITAS PROCLORÓFITAS CIANOBACTÉRIAS SULFOBACTÉRIAS NITROSOMONAS NITROBACTER

CICLO DO NITROGÊNIO

CICLO DO NITROGÊNIO NH 4 + N 2 FIXAÇÃO NH 3 AMONIFICAÇÃO Seres Vivos N 2 DESNITRIFICAÇÃO NITROSAÇÃO NITRATAÇÃO NO 2 - NO 3 - NITRIFICAÇÃO

CICLO DO NITROGÊNIO N 2 Rhizobium Azotobacter Cianobactérias NH 4 + NH 3 Nitrosomonas Nitrosococcus AMONIFICAÇÃO Bactérias Nitrosas Bactérias Fixadoras Seres Vivos Nitrobacter N 2 Pseudomonas NO 2 - NO 3 - Bactérias Nítricas Bactérias Desnitrificantes NITRIFICAÇÃO Bactérias Nitrificantes

CICLO DO NITROGÊNIO

REPRODUÇÃO ASSEXUADA CISSIPARIDADE ESPORULAÇÃO SEXUADA CONJUGAÇÃO TRANSFORMAÇÃO TRANSDUÇÃO

REPRODUÇÃO CISSIPARIDADE DUPLICAÇÃO DO DNA BACTERIANO DIVISÃO EM 2 CÉLULAS (BINÁRIA) SEPARAÇÃO MESOSSOMOS NÃO É MITOSE

REPRODUÇÃO ESPORULAÇÃO ESTRUTURA DE RESISTÊNCIA ESPOROS. DESIDRATAÇÃO, PAREDE ESPESSA E REDUÇÃO METABÓLICA. RESISTÊNCIA AO CALOR. AUTOCLAVAGEM - 120ºc E 2 ATM.

REPRODUÇÃO CONJUGAÇÃO ENTRE BACTÉRIAS VIVAS. PILI SEXUAL. MACHO e FÊMEA.

REPRODUÇÃO TRANSFORMAÇÃO ABSORÇÃO DE DNA DISPERSOS. BACTÉRIAS MORTAS. TÉCNICA DE ENGENHARIA GENÉTICA.

REPRODUÇÃO TRANSDUÇÃO USO DE VETOR VÍRUS. INCLUSÃO DE DNA BACTERIANO. SE SOBREVIVER À INFECÇÃO VIRAL.

CLASSIFICAÇÃO GRAM- NEGATIVAS GRAM- POSITIVAS MICOPLASMAS BACTÉRIAS

TÉCNICA DE GRAM MÉTODO DE COLORAÇÃO DE BACTÉRIAS HANS CHRISTIAN JOACHIM GRAM (1884) DIFERENCIAÇÃO DE BACTÉRIAS COM PCs DIFERENTES

TÉCNICA DE GRAM CRISTAL VIOLETA Cora em violeta. LUGOL ÁLCOOL- ACETONA FUCSINA (SAFARINA) Forma complexo CVI intracelular. Extrai lipídios da membrana externa para saída do CVI. Cora em vermelho. Ou desidrata PC

CRISTAL VIOLETA LUGOL Cora em violeta. Forma complexo CVI intracelular. BACTÉRIAS GRAM- POSITIVAS ÁCIDO TEICOICO ÁLCOOL- ACETONA Extrai lipídios da membrana externa Ou desidrata para saída do PC CVI. COLORAÇÃO VIOLETA FUCSINA (SAFARINA) Cora em vermelho. LACTOBACILOS, BACILÁCEAS e ACTINOMICETOS ESTAFILOCOCOS e ESTREPTOCOCOS SENSÍVEIS À PENICILINA

CRISTAL VIOLETA LUGOL ÁLCOOL- ACETONA FUCSINA (SAFARINA) Cora em violeta. Forma complexo CVI intracelular. Extrai lipídios da membrana externa para saída do CVI. Cora em vermelho. BACTÉRIAS GRAM- NEGATIVAS COLORAÇÃO VERMELHA PSEUDOMONÁCEAS e ENTEROBACTÉRIAS NEISSÉRIAS e KLEBSIELA RESISTENTES À PENICILINA

MICOPLASMAS SEM PAREDE CELULAR VIDA LIVRE e PARASITAS PNEUMONIA URETRITE

DOENÇAS POR BACTÉRIAS TUBERCULOSE HANSENÍASE DIFTERIA COQUELUCHE PNEUMONIA ESCARLATINA TÉTANO Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium leprae Corinebacterium difteriae Bordetella pertussis Streptococcus pneumoniae Streptococcus pyogenes Clostridium tetani Micobactérias Gram + Ácido Micólico BAAR PARALISIA ESPÁSTICA

DOENÇAS POR BACTÉRIAS LEPTOSPIROSE TRACOMA GONORREIA SÍFILIS MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA FEBRE TIFOIDE Leptospira interrogans Chlamydia trachomatis Neisseria gonorrhoeae Treponema pallidum Neisseria meningitidis Vibrio cholerae Salmonella typhi

DOENÇAS POR BACTÉRIAS FEBRE MACULOSA CANCRO MOLE BOTULISMO BRUCELOSE CARBÚNCULO DISENTERIAS LYME Rickettsia Ricketsii Haemophilus ducreyi Clostridium botulinum Brucella sp. Bacillus anthracis Salmonella, Shigella Borrelia burgdorferi CARRAPATO ESTRELA PARALISIA FLÁCIDA BIOTERRORISMO Enterobacteriaceae CARRAPATO

DOENÇAS POR BACTÉRIAS Enterobacteriaceae PNEUMÔNICA/SÉPTICA PESTE BUBÔNICA TIFO EXANTEMÁTICO Yersinia pestis Rickettsia prowazekii PULGA DO RATO PIOLHO

ANTRAZ (CARBÚNCULO) Bacillus anthracis Bacilos Gram-Positivos Formadores de Esporos (Bacillus & Clostridium) Não Móveis e Aeróbios Clostridium Móveis e Anaeróbios Vacinação Forma mais efetiva de proteção em massa (sem padronização) 95% 5% Mortalidade Cutânea (20% Sepse) / Inalada (90%) Vantagens como arma biológica: Elevada patogenicidade de doses infectantes. Aerolização. Tamanho das partículas. Facilidade de produção, acondicionamento e disseminação. Período de incubação e resistência da descontaminação.

COLIFORMES FECAIS Enterobacteriaceae Bacilos entéricos Gram-Negativos Anaeróbios Facultativos ou Aeróbios Não formam esporos Escherichia, Shigella, Salmonella, Enterobacter, Klebsiella, Serratia, Proteus

CATEGORIAS DE AGENTES DE BIOTERRORISMO (CDC) A B c Disseminação fácil; Alta mortalidade; Causa pânico; Requer ações especiais Antraz, Botulismo, Peste, Catapora, Tularemia, Febres Hemorrágicas Virais Disseminação moderada; Alta morbidade; Requer atenção no diagnóstico Brucelose, Ameaças Alimentares e da Água, Psitacose, Febre Q, Tifo, Encefalites Virais Disponibilidade; Fácil produção e disseminação; Potencial para morbimortalidade Doenças infecciosas emergentes (Vírus Nipah e Hantavírus)

PATOGÊNESE BACTERIANA PATOGENICIDADE Habilidade em produzir doença no organismo hospedeiro VIRULÊNCIA Habilidade em produzir doença grave no organismo hospedeiro

ENTRADA NO ORGANISMO Ultrapassagem de barreiras (pele/mucosa/secreções). Infecção dependente da virulência. Ingestão/Inalação/Trauma/Sangue Artrópode/Sexo

MECANISMOS DE PATOGÊNESE BACTERIANA COLONIZAÇÃO Estabelecimento em porta de entrada apropriada Pele e mucosas normais Defesa primária contra a infecção ADESÃO Ligação às células do hospedeiro (Adesinas) BIOFILME Membrana viscosa que facilita a adesão

MECANISMOS DE PATOGÊNESE BACTERIANA INVASÃO Substâncias contra as barreiras do hospedeiro TOXINAS Destruição de componentes vitais EXOTOXINAS Substâncias tóxicas secretadas (tétano e botulismo) Atividade proteolítica ENDOTOXINAS Substâncias da PC liberadas durante lise (gram negativas)

MECANISMOS DE ESCAPE BACTERIANO FORMAÇÃO DE CÁPSULA Reduz imunogenicidade SECREÇÃO & CLIVAGEM Inativação do sistema imune VARIAÇÃO ANTIGÊNICA Escape da resposta imune FLAGELINA TOLL 5 (TLR5) RESPOSTA IMUNE INATA

IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS CAUSADORAS DE DOENÇAS - ANTIBIÓTICOS RAÍZES DE PLANTAS LEGUMINOSAS DECOMPOSIÇÃO NO SOLO PRODUÇÃO INDUSTRIAL - FERMENTAÇÃO FERTILIZAÇÃO DO SOLO

SESACRE CESPE 2006

UFBA TÉCNICO ADMINISTRATIVO 2012

V

UFRN TÉCNICO LABORATÓRIO 2004

UFF TÉCNICO LABORATÓRIO 2011

IFRN MICROBIOLOGIA 2011

A) estafilococos B) sarcina C) estreptococos D) diplococos

INSTITUTO EVANDRO CHAGAS TÉCNICO DE LABORATÓRIO 2010

FIOCRUZ TÉCNICO DE LABORATÓRIO 2006

NULA

BACTERIOSES INFECÇÕES BACTERIANAS

TUBERCULOSE Infecção caracterizada por fadiga, fraqueza, perda de peso e febre, evoluindo para tosse crônica e hemoptise, podendo se disseminar pela corrente sanguínea e afetar outros órgãos.

TUBERCULOSE AGENTE ETIOLÓGICO Mycobacterium tuberculosis. Bactérias aeróbias. Formato Bastonetes (Bacilos). Bacilo de Koch. Robert Koch (1882). Gram +/BAAR. Não formam esporos.

TUBERCULOSE CONTÁGIO Fonte Via respiratória. Aumento da probabilidade: Contato próximo. Exposição maciça. Dependência de suscetibilidade (genética!!!) PROFILAXIA Tratamento do doente. Tratamento de tuberculínicos positivos!!! Vacinação: BCG. Bacilo de Calmette-Guérin.

TUBERCULOSE AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

TUBERCULOSE AGENTE ETIOLÓGICO Mycobacterium tuberculosis BAAR, aeróbias, bacilos, não formam esporos EPIDEMIOLOGIA Contato próximo & Exposição maciça/suscetibilidade/patogenicidade PATOGÊNESE Virulência & Interação com hospedeiros QUADRO CLÍNICO Tosse crônica/hemoptise/qualquer órgão TRANSMISSÃO Perdigotos aerossolizados PREVENÇÃO TRATAMENTO Tratamento sintomáticos e assintomáticos (?)/Resistência do hospedeiro/bcg Quimioterapia específica

Infecção caracterizada por uma primeira fase cutânea (cancro duro), evoluindo para a lesões secundárias disseminadas e, posteriormente, para lesões terciárias, com degeneração nervosa e cardiovascular. SÍFILIS LUES

SÍFILIS AGENTE ETIOLÓGICO Treponema pallidum. Espiroquetas. Família Treponemataceae. Gram -. Microaerofílico.

SÍFILIS CONTÁGIO Contato sexual. Congênita. A partir de 10-15 semanas de gestação. PROFILAXIA Tratamento do doente. Acompanhamento das fontes de infecção. Prática sexual com preservativos.

SÍFILIS AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

SÍFILIS AGENTE ETIOLÓGICO Treponema pallidum Espiroquetas (espiraladas), móveis, G-, Microaerofílico EPIDEMIOLOGIA Infecção 3 a 5 anos contagiosa. Tardia (+ de 5 anos) Não contagiosa PATOGÊNESE Penetração mucosa íntegra ou cortes. Pápula/úlcera na infecção (cancro duro) QUADRO CLÍNICO Primária (cancro duro), Secundária (pele), Terciária (nervoso) TRANSMISSÃO Sexual & Congênita PREVENÇÃO TRATAMENTO Tratamento, Acompanhar fontes, Preservativos (Considerar se outras DSTs) Penicilina

Complicação mais comum de uma meningococcemia, com surgimento repentino, cefaléia intensa, vômitos, rigidez nucal, evoluindo para coma e morte em poucas horas. MENINGITE MENINGOCÓCICA

MENINGITE MENINGOCÓCICA AGENTE ETIOLÓGICO Neisseria meningitidis. Meningococo. Família Neisseriaceae. Cocos Gram -. Diplococos. Anaeróbios facultativos.

MENINGITE MENINGOCÓCICA CONTÁGIO Porta de entrada: Nasofaringe. PROFILAXIA Evitar aglomerações. Vacinação para populações selecionadas.

MENINGITE MENINGOCÓCICA AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

MENINGITE MENINGOCÓCICA AGENTE ETIOLÓGICO Neisseria meningitidis Cocos G-, Diplococos, Imóvel, Anaeróbio Facultativo EPIDEMIOLOGIA Surtos epidêmicos PATOGÊNESE Nasofaringe, Pili (fixação), Meningococcemia, Meningite QUADRO CLÍNICO Cefaleia intensa/vômitos/rigidez de nuca TRANSMISSÃO Gotículas PREVENÇÃO TRATAMENTO Evitar aglomerações, Quimioprofilaxia (?), Vacina populações selecionadas Penicilina

CÓLERA Inflamação causada pela enterotoxina colérica, caracterizada por diarréia em água de arroz, resultando em desidratação profunda.

CÓLERA AGENTE ETIOLÓGICO Vibrio cholerae. Vibrião. Bacilos aeróbios curvos e móveis. 6 pandemias. AGENTE TRANSMISSOR Mosca possibilidade.

CÓLERA CONTÁGIO Água e alimentos contaminados. PROFILAXIA Saneamento básico. Higiene pessoal. Educação sanitária. Vacinação controle relativo. Isolamento de pacientes e desinfecção de seus excrementos.

CÓLERA AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

CÓLERA AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA Vibrio cholerae Bactéria, vibrião, G-, anaeróbio facultativo, sem esporos, móveis, 2 biotipos (clássico e El Tor) Epidemias Incubação: 2 a 3 dias PATOGÊNESE Adesão sem invasão / Toxina (coleragenase) / Secreção QUADRO CLÍNICO Diarreia (água de arroz) / Sem febre / Desidratação / Morte (50%) TRANSMISSÃO Água, alimentos e mãos contaminadas PREVENÇÃO HP / SB / Vacinação para viajantes (pouco eficaz) TRATAMENTO Reposição hidroeletrolítica / ATB (formas mais graves)

Infecção provocada pela toxina tetanospasmina, com ação neurotóxica, provocando contrações espásticas musculares, levando a trismo e paralisia muscular respiratória e morte por asfixia. TÉTANO

TÉTANO AGENTE ETIOLÓGICO Clostridium tetani. Bastonetes Gram +. Bacilo de Nicolaier. Anaeróbios estritos.

TÉTANO CONTÁGIO Não contagiosa. Feridas. Queimaduras. Lesões. Coto umbilical. Sutura cirúrgica. Presença no solo, em objetos contaminados e em fezes. PROFILAXIA Vacinação. Crianças DTP e DT. Adultos. Soro antitetânico.

TÉTANO AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

TÉTANO AGENTE ETIOLÓGICO Clostridium tetani Bastonete, G+, Anaeróbio, Móvel EPIDEMIOLOGIA Distribuição mundial PATOGÊNESE Não invasor. Neurotoxina (tetanospasmina). QUADRO CLÍNICO Trismo, Opistótono, Morte (parada respiratória) TRANSMISSÃO Introdução de esporos em áreas de tecido morto PREVENÇÃO Vacina & Soro TRATAMENTO Suporte, ATB

LEPTOSPIROSE Infecção com início febril de instalação em órgãos parenquimatosos, com hemorragia e necrose tecidual. Em uma segunda fase ocorre meningite asséptica, com cefaléia e rigidez nucal.

LEPTOSPIROSE AGENTE ETIOLÓGICO Leptospira interrogans. Espiroquetas. Família Treponemataceae. Aeróbia. RESERVATÓRIOS Ratos. Camundongos. Roedores selvagens. Cães. Porcos. Gado bovino. Eliminação de leptospiras na urina e nas fezes.

LEPTOSPIROSE CONTÁGIO Água ou alimentos contaminados. Mucosas ou rupturas da pele (raramente). PROFILAXIA Evitar exposição à água potencialmente contaminada. Controle de roedores. Vacinação de cães.

LEPTOSPIROSE AGENTE ETIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE QUADRO CLÍNICO TRANSMISSÃO PREVENÇÃO TRATAMENTO

LEPTOSPIROSE SÍNDROME DE WEIL AGENTE ETIOLÓGICO Leptospira interrogans, Espiroqueta, G-, Aeróbio, Flagelado EPIDEMIOLOGIA Áreas de enchente Incubação: 2 a 45 dias PATOGÊNESE Penetra mucosa ou lesão de pele / Rins, fígado, cérebro e pulmões QUADRO CLÍNICO Anictérico (benigno) / Ictérico (grave) Weil TRANSMISSÃO Urina de roedores PREVENÇÃO HP / SB TRATAMENTO ATB / Cuidados hospitalares ou intensivos