salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

Documentos relacionados
salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas Balanço de 2015: a inflação virou o jogo e ganhou a corrida contra os salários.

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas Reajustes e INPC acumulado out/17 nov/17 Acima 88% 59% Igual 8% 36% Abaixo 4% 5%

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas Balanço 1º semestre/2017 x 1º semestre/2016 Balanço de junho/2017

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas Principais destaques

Balanço de Estrutura da negociação em 2018 Acordos

perderam da inflação em maio/2019

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Jul Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 25/08/16

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Mercado de Trabalho Empregos formais. Estado de São Paulo Município: Capivari

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Sindipetro RJ. Petroleiros do Rio de Janeiro. Deflatores: IPCA-IBGE INPC-IBGE. julho de 2012

Emprego industrial 25 de Fevereiro de 2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Indústria Janeiro/2014

EMPREGO INDUSTRIAL Dezembro de 2013

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

Coletivas : Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 CONTEE

INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Jan-Nov Brasil. 19/12/2014 Subseção DIEESE - Força Sindical

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO AMAPÁ

SEMINÁRIO SINICESP REFORMA TRABALHISTA E REFORMA DA PREVIDÊNCIA HÉLIO ZYLBERSTAJN FEA/USP E FIPE

Tabela 1 - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Abril 2018

Julho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Julho/2013

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo INPC-IBGE. junho de 2013

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Material de suporte para categorias em data-base.

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios

Na média de 2015, a economia brasileira fechou mais de 525,3 mil postos de trabalho em relação aos dez primeiros meses de O setor de serviços,

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO ALAGOAS

EMPREGO INDUSTRIAL Novembro de 2013

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

26 de outubro de 2017

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

16 de fevereiro de 2018

LEVANTAMENTO DE CONJUNTURA INA - INDICADOR DE NÍVEL DE ATIVIDADE RESULTADOS AGOSTO / 2010

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.35/Mar.2013

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas

EM % Média : 3,8% Média : 2,7% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

CONJUNTURA ECONÔMICA PARA A CAMPANHA SALARIAL

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE RONDÔNIA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO AMAZONAS

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Material de suporte para categorias em data-base.

PAINEL DO MERCADO DE TRABALHO

Análise do Emprego Industrial JANEIRO/2019. Geração de empregos bate recorde no mês e aponta para um ano de maior crescimento da economia

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

Comércio em Números. Brasil. meses.

Agosto/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Agosto/2013

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Comércio em Números. Brasil. meses.

O Comércio de Serviços do Brasil

Vendas do comércio varejista caem 0,5% em Agosto

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

Janeiro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Janeiro/2013

1. Economia. Evolução do PIB Trimestral Variação (%) acumulada ao longo do ano, mesmo período do ano anterior

Índice de Serviços Postais ISP

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO MAIO DE 2013 A INDÚSTRIA FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM MAIO E NO ACUMULADO DO ANO.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO CEARÁ

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - DEZEMBRO/2017

PIB BRASILEIRO (variação anual, %)

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.32/Dez.2012

Foi divulgado no dia 21/11/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de outubro.

Pressão Inflacionária. DEPECON / FIESP Fevereiro de 2005

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

Comércio em Números. Brasil. meses.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO PIAUÍ

EMPREGO INDUSTRIAL Fevereiro de 2014

Relatório mensal do emprego no Brasil, Minas Gerais e RMBH abr- 2017

2014. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2014

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA 2011 DIEESE

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

COMÉRCIO VAREJISTA JUNHO DE 2017

EMPREGO DE ATIVIDADES DE TURISMO DO ESTADO DO CEARÁ (CE) - MAIO Elaboração: Francisco Estevam Martins de Oliveira, Estatístico

META III TABULAÇÕES ESPECIAIS

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório Mensal: Movimentação do emprego formal em setembro de 2010 no Rio Grande do Norte

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações (1.069 postos).

Análise do Emprego Industrial FEVEREIRO/2018 JAN-FEV 2018

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2013

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Material de Suporte para Categorias em Data-Base INPC-IBGE

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo INPC-IBGE. junho de 2014

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Material de suporte para categorias em data-base.

O setor de serviços vem liderando o ranking de geração de empregos em Este ano, o setor deve responder por cerca de 68,0% dos postos de

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Material de suporte para categorias em data-base.

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo INPC-IBGE. abril de 2013

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo INPC-IBGE. dezembro de 2014

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo INPC-IBGE. dezembro de 2012

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2013

ano II, n 15, junho de 2012

Transcrição:

Fonte: MTE. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas Boletim de agosto/2016 Reajustes x inflação em julho: o jogo continua empatado. E cada vez menos acordos para redução salarial. Documentos analisados Acordos Convenções Este boletim traz a primeira estimativa dos resultados das negociações coletivas com início de vigência em julho de 2016 e atualiza as estimativas dos meses anteriores. Até seu fechamento, a Fipe analisou 601 negociações com início de vigência em junho. Apenas 167 trataram de ajustes salariais e 151 de pisos salariais. 167 151 601 547 127 110 40 41 54 Aumento salarial Piso salarial Total Todos os dados e informações são extraídos dos acordos coletivos e das convenções coletivas depositados na página Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego : http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/

Destaques Reajustes salariais A mediana dos ajustes salariais com vigência em julho/2016 foi igual à inflação acumulada nos 12 meses anteriores (INPC = 9,5%), tanto nas convenções coletivas como nos acordos coletivos. 37,6% das negociações resultaram em ajustes salariais abaixo do INPC (no mês anterior foram 25,2%). Dos 167 acordos coletivos que trataram de ajustes salariais, 9 estabeleceram redução de jornada acompanhada de redução de salários, e destes, apenas 1 utilizou o PPE (Programa de Proteção ao Emprego). Piso salarial A mediana do piso salarial com vigência em julho/2016 foi R$1.089 (23,8% maior que o Salário Mínimo, de R$ 880). Nas convenções, o piso mediano foi R$1.085, enquanto nos acordos, foi R$1.089. Folha salarial A folha de salários é estimada a partir do volume de depósitos vinculados ao FGTS. O último dado dessazonalizado refere-se ao mês de maio e equivale a R$ 99,3 bilhões, cifra 0,7% maior que a observada no mês anterior (R$ 98,6 bilhões) e 2,5% menor que em maio de 2015 (R$ 101,8 bilhões). O valor anualizado da folha salarial de maio/2016 é de aproximadamente R$ 1,19 trilhão. Esta é a massa salarial anual do setor coberto pela CLT, que não inclui os rendimentos dos funcionários públicos estatutários e dos trabalhadores informais. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

-0,3% -0,8% -0,3% -0,1% Acordos e Convenções 9,8% 9,8% 9,9% 9,9% 9,9% 9,9% 1 10,3% 11,0% 11,0% 10,5% 11,0% 11,0% 9,9% 9,8% 9,8% 9,5% 11,3% 11,3% 11,1% 9,9% 9,8% 9,8% 9,5% Ajustes salariais Ajustes salariais de convenções coletivas e acordos coletivos, mês-a-mês (últimos 12 meses): Indicador 2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 2015 2016 2016 2016 2016 Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul INPC acumulado (12 meses) - % 9,8 9,9 9,9 10,3 11,0 11,3 11,3 11,1 9,9 9,8 9,8 9,5 Total 9,8 9,9 9,9 10,0 11,0 10,5 11,0 11,0 9,9 9,8 9,8 9,5 Ajuste mediano negociado (%) Convenções 9,8 9,9 9,9 10,3 11,0 11,0 11,0 11,1 9,9 9,8 9,8 9,5 Acordos 9,8 9,9 9,9 10,0 10,6 10,5 11,0 10,6 9,9 9,8 9,8 9,5 13% 11% 9% 7% 5% 3% 1% -1% -3% -5% ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 Reajuste nominal INPC (12 meses) Reajuste real Fonte: MTE/Mediador e IBGE. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 Ajustes salariais abaixo do INPC Proporção de ajustes salariais abaixo do INPC: Indicador Proporção de ajustes salariais abaixo do INPC (%) 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Total 50.8 41.5 28.2 34.4 54.8 53.0 68.7 58.5 53.6 41.4 36.0 25.2 37.6 Convenções 31.3 18.7 36.2 32.8 47.6 47.0 63.0 61.3 42.7 35.4 36.0 25.0 25.0 Acordos 55.5 50.8 26.9 34.7 56.3 54.9 70.8 58.1 59.3 44.1 36.0 25.2 42.2 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Proporção no mês Proporção acumulada nos 12 meses Fonte: MTE/Mediador e IBGE. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 Mediana dos ajustes salariais nominais A mediana dos ajustes salariais negociados para junho/2016 foi 9,8%, valor igual a inflação acumulada nos 12 meses anteriores (INPC = 9,8%). 12% Ajuste Mediano x Inflação (INPC) 10% 8% 6% 4% 2% 0% INPC (12 meses) Ajustes Fonte: MTE/Mediador e IBGE. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

Acordos coletivos com redução salarial Dos 497 acordos coletivos com redução salarial negociados entre janeiro/2015 e julho/2016, apenas 127 utilizaram o Programa de Proteção ao Emprego PPE. Por início de vigência Mês Sem PPE (1) Com PPE (1) Total 1º Sem/15 49 0 49 jul/15 55 0 55 ago/15 26 4 30 set/15 40 5 45 out/15 32 17 49 nov/15 25 10 35 dez/15 14 12 26 jan/16 18 39 57 fev/16 24 13 37 mar/16 11 9 20 abr/16 30 4 34 mai/16 20 8 28 jun/16 18 5 23 jul/16 8 1 9 Total 362 127 497 salariômetro Por categoria econômica (2015 e 2016) Fonte: MTE/Mediador. Elaboração: Fipe. 2015 2016 Categoria Quantidade Mediana Quantidade Mediana Agricultura, pecuária, serviços agropecuários e pesca 1-18.2 0 0.0 Artefatos de borracha 2-13.3 1-13.3 Assessoria, consultoria e contabilidade 5-25.0 10-20.0 Bares, restaurantes, hotéis, similares e diversão e turismo 1-21.0 0 0.0 Comércio atacadista e varejista 14-19.4 2-10.4 Confecções, vestuário, calçados e artefatos de couro 4-10.5 3-22.1 Construção Civil 22-15.0 16-20.0 Educação, ensino e formação profissional 0 0.0 1-25.0 Fiação e tecelagem 6-14.3 3-14.4 Gráficas e editoras 3-12.0 3-13.3 Hospitais, casas de saúde e serviços de saúde 0 0.0 1-20.0 Indústria de joalheria 1-15.0 0 0.0 Indústria do vidro 2-16.0 0 0.0 Indústria metalúrgica 190-16.7 136-20.0 Indústria química, farmacêutica e de plásticos 19-20.0 19-15.0 Indústrias de alimentos 2-23.0 1-12.0 Indústrias extrativas 2-16.6 2-20.0 Limpeza urbana, asseio e conservação do meio ambiente 1-20.0 2-12.0 Organizações não governamentais 3-20.0 2-14.4 Papel, papelão, celulose e embalagens 2-20.0 0 0.0 Refeições coletivas 0 0.0 1-10.0 Serviços a terceiros e fornecimento de mão-de-obra 0 0.0 1-20.0 Transporte, armazenagem e comunicações 5-20.0 2-20.0 Telecomunicações, telemarketing, processamento de dados e tecnologia da informação 2-30.0 1-20.0 Venda, compra, locação e administração de imóveis 2-20.0 1-30.0 Total 289-17.2 208-20.0 mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

Mediana dos ajustes salariais reais Mediana dos maiores e menores ajustes salariais reais, nos últimos 12 meses por categoria por UF: Bancos e serviços financeiros 0,1% Paraná Hospitais e serviços de saúde 0,1% Rio Grande do Sul Hospitais e serviços de saúde 0,1% Santa Catarina Reparação de eletro-eletrônicos 0,1% Pará Cemitérios e agências funerárias São Paulo Fiação e tecelagem -1,1% Rondônia -1,3% Indústrias extrativas -1,3% Roraima -1,8% Atividade com trabalhador inorganizado -1,4% Espírito Santo -1,8% Empresas jornalísticas -3,1% Amapá -2,8% Extração e refino de petróleo -3,9% Acre -5,6% Fonte: MTE/Mediador e IBGE. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

ago/2014 set/2014 out/2014 nov/2014 dez/2014 jan/2015 fev/2015 mar/2015 abr/2015 mai/2015 jun/2015 jul/2015 ago/2015 set/2015 out/2015 nov/2015 dez/2015 jan/2016 fev/2016 mar/2016 abr/2016 mai/2016 jun/2016 jul/2016 Título do Eixo Mediana dos pisos salariais A mediana dos pisos com vigência em julho/2016 foi R$1.089 (23,8% maior que o Salário Mínimo, de R$ 880). Nas convenções coletivas, o piso mediano foi R$1.085, enquanto nos acordos coletivos foi R$1.089. Piso Salarial x Salário Mínimo R$ 1.200 R$ 1.100 R$ 1.000 R$ 900 R$ 800 R$ 700 R$ 600 R$ 500 Salário Mínimo Pisos Indicador 2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 2015 2016 2016 2016 2016 Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Salário Mínimo (R$) 788 788 788 788 788 880 880 880 880 880 880 880 Total 1.010 1.150 992 1.052 1.054 968 940 1.022 1.028 1.107 1.055 1.089 Piso mediano negociado (R$) Convenções 1.019 949 994 1.015 1.037 940 1.015 1.016 945 1.090 1.100 1.085 Acordos 1.000 1.221 992 1.060 1.080 988 931 1.030 1.056 1.116 1.053 1.089 Fonte: MTE/Mediador. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

Mediana dos pisos salariais por categoria e por UF Maiores e menores pisos salariais nos últimos 12 meses (R$): por categoria por UF Distribuição cinematográfica 1.431 São Paulo 1.182 Indústria metalúrgica 1.260 Paraná 1.142 Reparação de eletro-eletrônicos 1.236 Santa Catarina 1.127 Indústria cinematográfica e fotografia 1.200 Rio Grande do Sul 1.119 Atividade com trabalhador inorganizado 1.185 Rio de Janeiro 1.050 Despachantes e Auto escolas 960 Pernambuco 930 Extração e refino de petróleo 956 Acre 921 Radiodifusão e televisão 940 Paraíba 920 Hospitais e serviços de saúde 931 Roraima 897 Outros serviços 905 Rio Grande do Norte 893 Fonte: MTE/Mediador. Elaboração: Fipe. salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

Folha salarial (CLT) O último dado dessazonalizado refere-se à folha salarial do mês de abril, com valor de R$ 99,3 bilhões, a cifra 0,7% maior do que a observada em abril (R$ 98,6 bilhões), e 2,5% menor que o valor de maio de 2015 (R$ 101,8 bilhões) Valor real da folha salarial dessazonalizado (R$ bi)* 102 100 98 102,5 101,8 101,1 100,0 99,8 99,1 99,0 101,1 99,0 99,3 97,4 99,2 0,7% (abril/16x maio/16) 98,6 99,3 96 94 92 90-2,5% (maio/15 x maiol/16) abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Fonte: CEF. Elaboração: Fipe. Nota (*): valores atualizados pelo IPCA para R$ de maio de 2016 salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas agosto de 2016

salariômetro mercado de trabalho e negociações coletivas O boletim Salariômetro é uma iniciativa da Fipe para disponibilizar informações e análises sobre o mercado de trabalho brasileiro. Para sua elaboração, são coletados e analisados os resultados negociações coletivas, incluindo reajustes e pisos salariais; bem como a evolução da folha de salários do conjunto das empresas brasileiras. Os informes são elaborados no 20º. dia de cada mês e incluem todos os acordos e convenções com início de vigência até o mês anterior. Equipe técnica Hélio Zylberstajn (Coordenador) Bruno Teodoro Oliva Eduardo Zylberstajn Gabriel Silva de Oliveira Giovana Stein da Silva Lucas Gerez Foratto Mateus Santos Rodrigues Neon Vitor Belfante Pedro Possani Raí Chicoli Rodrigo Beiro Dias Victoria Gerenutti Informações e contato www.salarios.org.br contato@salarios.org.br

Notas metodológicas Algumas considerações a respeito do SALARIÔMETRO: O acompanhamento das negociações coletivas é realizado por meio dos acordos e convenções depositados na página Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A Fipe coleta os dados e informações na Internet, tabulando os valores observados para reajustes e pisos salariais. As médias e as medianas dos reajustes e pisos salariais não são ponderadas pela quantidade de trabalhadores cobertos, uma vez que essa informação não é disponibilizada no texto dos acordos e das convenções. Além disso, os valores referente aos reajustes e pisos, divulgados nos informes, podem ser modificados em edições futuras, já que as novas edições podem incluir acordos e convenções que ainda não tinham sido depositados no site do Mediador. O acompanhamento da folha salarial do setor celetista se baseia nas informações disponibilizadas pela Caixa Econômica Federal (CEF). A CEF disponibiliza a informação um mês após o recolhimento e este se dá no mês seguinte ao mês gerador do salário. Por essa razão, a atualização dessa informação nos informes do Salariômetro ocorre sempre com uma defasagem de 2 meses.