EXMO. SR. MOZART JÚLIO TABOSA SALES, PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL. BRASÍLIA DF.



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Transcrição:

EXMO. SR. MOZART JÚLIO TABOSA SALES, PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL. BRASÍLIA DF. O SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESTADO DO ACRE, por seu Presidente, José Ribamar Costa, médico regularmente inscrito no CRM-AC sob o N 144, respeitosamente comparece à Vossa presença, para expor e requerer o seguinte: DO SINDICATO O Sindicato dos Médicos do Estado do Acre é pessoa jurídica de direito privado, constituída em 3 de Agosto de 1989, inscrita no CNPJ sob o N 34.709.048/0001-95, para o fim de congregar e representar os médicos que atuam no Estado do Acre em razão de contar com competência de âmbito estadual. Tem Carta Sindical N 46000.004 189/2003-61 outorgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente é Presidido pelo médico José Ribamar Costa, brasileiro, casado, inscrito no CPF/MF sob o N 902.277.278-00 e no CRM-AC sob o N. 144. SINDMED- ACRE e sede em Rio Branco, Acre, Rua Milton Matos, 244, bairro do Bosque, CEP: 69909-634. Fones: (68) 8525-5381 e (68) 32246483. E-mail sindmedacre@hotmail.com.

DOS FATOS O aqui noticiante, SINDMED-ACRE, foi notificado por médicos que atuam profissionalmente no Município de Tarauacá, no Estado do Acre, a respeito de condutas ilegais adotadas pelo atual Prefeito daquele Município, o Senhor RODRIGO DAMASCENO CATÃO, o qual os demitiu dos quadros daquela Prefeitura onde se encontravam prestando serviços médicos sob contratos de trabalho temporários, os quais teriam seu término somente no mês de agosto do corrente ano. Há pouco tempo o mesmo Prefeito de Tarauacá Rodrigo Damasceno, promoveu concurso público para efetivar novas contratações, no qual abaixou o valor com o qual remunerava os profissionais médicos, R$. 11.000,00 (onze mil reais), reduzindo-o a R$. 8.000,00 (oito mil reais). Restou claro que com isso a deslumbrada Autoridade Municipal ademais de constranger e humilhar os profissionais médicos que há anos prestam atendimento à população de Tarauacá em condições infames por conta da falta de suporte instrumental, de equipamentos, medicamentos e auxílio laboratorial, visava a encontrar meios que lhe permitissem aderir ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, Coordenado nacionalmente por V. Exa. Como poderá ser verificado na documentação acostada, os médicos que atuam em Tarauacá estão cadastrados no Ministério da Saúde CNES, como responsáveis técnicos e médicos de unidades de saúde municipais e de equipes de saúde da família. Poderá também ser verificada a manobra encetada pela ardilosa autoridade municipal, pelo Edital de Concurso público cuja cópia também é aqui acostada, por meio do qual convoca médicos para trabalharem sob contratos temporários e remuneração de R$. 8.000,00 (Oito mil reais). Com tal conduta a autoridade municipal descumpriu as letras b) e c) da Cláusula Terceira do Termo de Adesão e Compromisso assinado entre a Prefeitura Municipal de Tarauacá e essa Coordenação Nacional, incidindo nas sanções previstas na legislação do Projeto, provocando assim a desqualificação do Município de Tarauacá para participar do Projeto Mais Médicos Para o Brasil.

DO PEDIDO Com base da documentação aqui acostada, o Sindicato dos Médicos do Estado do Acre, em representação dos médicos atingidos e prejudicados com a ilegal conduta do Prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, REQUER de V. Exa. a adoção das providências necessários para punir o infrator e obrigá-lo a respeitar as leis que regem este País. O presente requerimento é formalizado sem prejuízo das medidas judiciais e éticas cabíveis, reservadas para o momento oportuno. Termos em que, Pede e aguarda Deferimento. Rio Branco, Acre, 14 de abril de 2014, José Ribamar Costa Presidente SINDMED ACRE

ILMO. SR. MARCOS VINÍCIUS SHOITE IOMURA, PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO ACRE CRM-AC. O SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESTADO DO ACRE, por seu Presidente, José Ribamar Costa, médico regularmente inscrito no CRM-AC sob o N 144, respeitosamente, comparece à Vossa presença, para expor e requerer o seguinte: DO SINDICATO O Sindicato dos Médicos do Estado do Acre é pessoa jurídica de direito privado, constituída em 3 de Agosto de 1989, inscrita no CNPJ sob o N 34.709.048/0001-95, para o fim de congregar e representar os médicos que atuam no Estado do Acre em razão de contar com competência de âmbito estadual. Tem Carta Sindical N 46000.004 189/2003-61 outorgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente é Presidido pelo médico José Ribamar Costa, brasileiro, casado, inscrito no CPF/MF sob o N 902.277.278-00 e no CRM-AC sob o N. 144. SINDMED-ACRE e sede em Rio Branco, Acre, Rua Milton Matos, 244, bairro do Bosque, CEP: 69909-634. Fones: (68) 8525-5381 e (68) 32246483. E-mail sindmedacre@hotmail.com.

DOS FATOS O aqui DENUNCIANTE, SINDMED-ACRE, foi notificado por médicos que atuam profissionalmente no Município de Tarauacá, no Estado do Acre a respeito de condutas ilegais adotadas pelo atual Prefeito daquele Município, o MÉDICO RODRIGO DAMASCENO, o qual os demitiu dos quadros daquela Prefeitura onde se encontravam prestando serviços profissionais sob contratos de trabalho temporários, os quais teriam seu término somente no mês de agosto do corrente ano para substituí-los por médicos do Projeto Mais Médicos para o Brasil, idealizado e gerido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, administrado nacionalmente pelo Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, presidente da Coordenação Nacional do Projeto. Destaque-se que todos os médicos demitidos ainda continuam CADASTRADOS como médicos de Equipes de Saúde da Família e responsáveis técnicos de Unidades de Saúde de Família do Município de Tarauacá, consoante pode ser verificado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde SCNES, documentos que provam a ilegalidade da conduta do Denunciado. DA DENÚNCIA O médico denunciado, temporariamente atuando como agente político, eis que eleito Prefeito do Município de Tarauacá, no Estado do Acre, continua cumulativamente atuando como médico, conforme pode ser comprovado pela Secretaria desse Conselho Regional, de vez que inexiste qualquer pedido de afastamento do exercício da Medicina. Também é indiscutível que o Denunciado utilizou o exercício da Medicina para promover-se politicamente e conseguir os votos suficientes para ser eleito, consoante exsurge de um blog que mantinha na web desde a data em que arribou como profissional da Medicina naquele município. Pois apenas com a conduta atual demissões -, o Denunciado viola o artigo 49 do Código de Ética Médica por assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens.

Cabe destacar que já há tempos foi definido pelas entidades médicas nacionais que o Projeto Mais Médicos do Governo Federal, ademais de violar normas legais e trabalhistas, viola também normas éticas eis que submete os médicos a contratos capciosos, em tese de especialização em Medicina de Família, mas que, em verdade são apenas contratos de trabalho sem o resguardo do competente vínculo legal e nem dos direitos que lhes seriam devidos. Certamente esse Conselho Regional, amparado pelo disposto no parágrafo 5º do artigo 16 da Lei N 12.871 de 22 de outubro de 2013, exercendo seu mister fiscalizador, já deve ter conhecimento e confirmado as rotineiras denúncias formalizadas pelo movimento médico nacional, a respeito de contratações que violam leis trabalhistas eis que disfarçadas de Programa de Residência Médica em Medicina Geral de Família e Comunidade ou Residência em Medicina geral e de Família, por este motivo remunerados como bolsistas. Pacífico que os médicos intercambistas não são bolsistas e sim empregados aos quais estão sendo sonegados diversos direitos e vantagens, entre as quais a liberdade de contratação. Exatamente por essas condicionantes, as entidades médicas adotaram como norma o combate a este tipo de desvio de finalidade e desvirtuação do ensino e do trabalho médico. Por outro lado, também é pacífico que o médico no Brasil, no exercício de qualquer cargo ou função, pública ou privada, que lhe outorgue poder de gestão sobre outros médicos, não deixa de ter obrigação de respeito às normas contidas no Código de Ética Médica. Assim, fica caracterizado que o médico aqui denunciado, circunstancialmente exercendo o cargo de Prefeito de Tarauacá, ao assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens pessoais de cunho político, viola o artigo 49 do Código de Ética Médica.

Mais grave se afigura a exploração do trabalho médico, desvirtuando a relação empregatícia em conluio com terceiros para descaracterizar o vínculo e transformá-lo em estudo ou programa de residência médica a despeito de que todas as suas características o classifica como mera prestação de serviços médicos, sem supervisão alguma e nem programa que lhe forneça suporte classificável como curso de graduação. A cumplicidade com esse tipo de conduta ilegal e já reconhecido judicialmente pelo Ministério Público do Trabalho como tal, viola o art. 63 do Código de Ética Médica Explorar o trabalho de outro médico, isoladamente ou em equipe, na condição de proprietário, sócio, dirigente ou gestor de empresas ou instituições prestadoras de serviços médicos. Sem sombra de dúvidas que o médico denunciado, ora Prefeito do Município de Tarauacá, está a explorar o trabalho de colegas em atividades e condições que certamente, ele, como profissional médico, não aceitaria prestar. Destaque-se que as informações sobre o Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade e sua finalidade O aperfeiçoamento dos médicos participantes ocorrerá mediante oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e envolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão que terão componente assistencial mediante integração ensinoserviço. são APENAS encontradas na Lei que criou o Projeto Mais Médicos para o Brasil eis que, até prova em contrário, INEXISTEM tais cursos nas unidades médicas onde estes profissionais são lotados. Tanto que tampouco há registros de avaliações e acompanhamentos que tutores e supervisores deveriam realizar, mas não realizam. O médico intercambista, em tese, aluno de curso de aperfeiçoamento, não é nada mais que um médico contratado para trabalhar no serviço público tanto como médico quanto como chefe de equipe de saúde de família.

Assim, Senhor Presidente do CRM-AC., o médico denunciado, gestor convenente do Projeto Mais Médicos para o Brasil, por violar a lei que determina a proibição de demitir médicos contratados regularmente para substituí-los por médicos de Projeto da União para obter benefício e vantagem pessoal também violou o art. 10 do Código de Ética Médica, ao se acumpliciar com os que exercem ilegalmente a medicina e com outros que praticam atos ilícitos. Ainda cabe destacar que tampouco pode ser esquecido o fato de os médicos que assumirão os cargos ou empregos dos quais os médicos brasileiros foram expurgados com manobras condenáveis, em tese, também cometem o ilícito tipificado no art. 48 do Código de Ética Médica, bem como praticam concorrência desleal (art. 51), situações que criam motivos para posterior apuração em sindicâncias individuais, o que desde já, este Sindicato requer de Vossa Senhoria seja determinado. Em reforço, recorde-se que há pouco tempo o mesmo médico, Prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, promoveu concurso público para renovar contratações anteriores, baixando o valor com o qual remunerava os profissionais médicos, R$. 11.000,00 (onze mil reais), para apenas R$. 8.000,00 (oito mil reais). Restou claro que com isso a deslumbrada Autoridade Municipal ademais de constranger e humilhar os profissionais médicos que há anos prestam atendimento à população de Tarauacá em condições infames por conta da falta de suporte instrumental, de equipamentos, medicamentos e auxílio laboratorial, visava a encontrar meios que lhe permitissem aderir ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. Com tal conduta o médico, ora autoridade municipal, descumpriu as letras b) e c) da Cláusula Terceira do Termo de Adesão e Compromisso assinado entre a Prefeitura Municipal de Tarauacá e a Coordenação Nacional do Projeto, incidindo nas sanções previstas na legislação do Projeto e provocando a desqualificado o Município para participar do Projeto Mais Médicos Para o Brasil. Tratou-se de ardil criminoso e antiético que reclama apuração imediata sob pena de conivência com esse tipo de condutas encetadas em face da categoria.

DO PEDIDO Nos Princípios Fundamentais que constam no Código de Ética Médica e que regram o exercício da Medicina no Brasil, consta que: X O trabalho do médico, em nenhuma circunstância ou forma, não pode ser exercido como comércio; Também determinam que XV O médico será solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Medicina e seu aprimoramento técnico-científico. Bem como que XVIII O médico terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade, sem se eximir de denunciar atos que contrariem os postulados éticos.. Por ser direito do médico, III Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalhe quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si mesmo, ao paciente ou a terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à Comissão de Ética e ao Conselho Regional de Medicina de sua Jurisdição., com suporte da documentação aqui acostada e consubstanciado no contido no Código de Ética Médica, o Sindicato dos Médicos do Estado do Acre, em representação dos médicos atingidos e prejudicados com a ilegal e desleal conduta do médico Rodrigo Damasceno, circunstancialmente Prefeito do município de Tarauacá, REQUER de Vossa Senhoria a adoção das providências necessários para apurar as denúncias punir o infrator e obrigá-lo a respeitar as leis que regem a profissão. Rio Branco, Acre, 14 de abril de 2014, José Ribamar Costa Presidente SINDMED ACRE