LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS (LMR) CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA

Documentos relacionados
DURABILIDADE DE MATERIAIS EM SINES A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS LMR /LNEG

COMO PROTEGER O AÇO DA CORROSÃO A importância da norma EN ISO 12944:

Durabilidade de Colectores Solares Térmicos NOVAS COMPETÊNCIAS DO LNEG PARA AS EMPRESAS. Maria João Carvalho Teresa Cunha Diamantino

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica

Naladi/SH 96 ARGENTINA BOLÍVIA BRASIL CHILE COLÔMBIA CUBA EQUADOR MÉXICO PARAGUAI PERU URUGUAI VENEZUELA E E E E E E E

OLIVETEL S.A. EN ISO Índice de protecção (IP) de invólucros

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA NORMA EN ISO PROTEÇÃO ANTICORROSIVA DE ESTRUTURAS DE AÇO IMPACTO DA CORROSÃO 3 4% PIB. Corrosão

O NOVO PROCESSO DE GALVANIZAÇÃO PARA SISTEMAS DE CAMINHO DE CABOS DA OBO BETTERMANN

Corrosão e Proteção Catódica em Estruturas Portuárias

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE METAIS NO AMBIENTE DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PR

CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE. Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014

NOVOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ELEVADA RESISTÊNCIA À CORROSÃO MARINHA

1º Workshop Avaliação de Desempenho na Prática

Cobertura Quadra Poliesportiva Escola Batista Timóteo - MG Foto: Edmar Silva. Inox é a solução para coberturas e fachadas

PROJETO WIND_ENERMAR PREVENÇÃO E CONTROLO DA CORROSÃO NA EXPLORAÇÃO DE ENERGIA OFFSHORE ESTUDO EXPERIMENTAL NO PROTÓTIPO WINDFLOAT

Aço inox é a solução em mobiliários urbanos

Curso de Engenharia de Manutenção de Linhas de Transmissão - ENGEMAN LT (Recife Novembro de 2007) Ementas das Palestras. Dia 19/11/2007(segunda-feira)

ISO ISO 12944

PARTICULARIDADE DOS MATERIAIS

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Corrosão e Proteção Anticorrosiva. Cristina Amorim. Laboratório de Corrosão do Cepel

Organização: Tecnologia em Revestimentos

Estruturas metálicas. Guia técnico de recomendações

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio...

A Importância das Tintas Ricas em Zinco no Desempenho dos Esquemas de Pintura

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO

Falhas prematuras de esquemas de pintura aplicados em aço galvanizado novo - Principais causas - Fábio Kränkel

SHERWIN WILLIAMS Celso Gnecco & Felipe Fredo Naciuk

Catálogo de produtos

ESTUDOS INICIAIS PARA A CARACTERIZAÇÃO DE TRÊS ESTAÇÕES DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA

Degradação e Protecção de Materiais

Versão / Data: A corrosividade do meio ambiente vai ajudar a determinar:

Como selecionar um sistema de pintura

TINTAS DE BASE AQUOSA X TINTAS A BASE DE SOLVENTES ORGÂNICOS DESEMPENHO À CORROSÃO DOS ESQUEMAS DE PINTURA

ANOMALIAS DE ELEMENTOS METÁLICOS NA FAIXA COSTEIRA

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

REVESTIMENTOS PARA PROTECÇÃO ANTICORROSIVA DE ESTRUTURAS METÁLICAS

ISO 9001 : De 13/08/2012 a 17/08/2012. Local: Hotel a definir Rio de Janeiro. Carga Horária: 40 horas. Horário: das 8h30min às 17h30min

Estruturas Mistas e Híbridas. Proteção Estrutural. Fabio Domingos Pannoni, Ph.D. Consultor Técnico Gerdau

Património Industrial Definição TICCIH. Património Industrial. Património Industrial. Património Industrial. Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle

5. Corrosão Intergranular

Portas Automáticas. Resistentes ao Fogo

Influência do Teor de Sais Solúveis Presentes no Aço Carbono no Desempenho Anticorrosivo de um Sistema de Pintura Epóxi Multicamada

Conteúdo: 1. HISTÓRICO 2. MISSÃO 3. VISÃO 4. VALORES

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING

Sumário. 1 Introdução Corrosão Polarização... 35

Lista de Documentos Normativos de dezembro, a distribuir aos Correspondentes IPQ

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA

Sistemas Estruturais em Aço MÓDULO. Proteção Anticorrosiva de Estruturas Metálicas

CLEANERS LUBRICANTS ANTI-CORROSION INDUSTRIAL PRODUCTS PAINTS WELDING ADHESIVES SPECIALTY MRO CHEMICAL SOLUTIONS ACCESSORIES

E&P PROJETO DE PROTEÇÃO CATÓDICA PARA DUTOS FLEXÍVEIS E UMBILICAIS SUBMARINOS ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

Projetar Pontes com Durabilidade PROJETAR PONTES COM DURABILIDADE F. BRANCO IABSE 1/89

Desempenho Anticorrosivo de Esquemas de Pintura com Tintas de Base Aquosa Estudo Realizado

PROTECÇÃO ANTICORROSIVA DE ESTRUTURAS DE AÇO

Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO. Fontana, cap. 3. Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1

REABET NOVA TECNOLOGIA PARA A INSPECÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS BETÃO ARMADO E PRÉ-ESFORÇADO

Workshop de Galvanização a fogo Experiências e Aplicações 11 de setembro de Galvanização a Fogo: O que é e seus benefícios.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Centro Universitário Padre Anchieta Controle de Processos Químicos Ciência dos Materiais Prof Ailton. Metais Não Ferrosos

TERMOACUMULADORES ELÉCTRICOS Utilização Doméstica 30l, 50l, 80l, 100l e 120l Utilização Industrial 150l, 200l, 250l, 300l, 400l e 500l

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Organização: REVESTIMENTOS MONOCAMADA VpCI ALUMÍNIO DE LONGA DURABILIDADE NANO TECNOLOGIA DE INIBIDOES DE CORROSÃO POR VAPOR

# $ %&' ( ) # " # % " *! " $ % + (, " $ - & "! "! " $ %&. ' ( ) #! " $ %' & +!

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

Seleção de esquemas de pintura com base no desempenho anticorrosivo

Padronização de Materiais Elétricos em Função da Classificação da Agressividade Atmosférica

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

Especificação Técnica de Esquemas de Pintura Fatores Importantes a serem considerados

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

Painel: Corrosão em Ativos de Geração

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica.

Norma Técnica SABESP NTS 158

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Seleção dos aços inoxidáveis para aplicações externas em construção civil

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

C-CRYL S420 HB Revestimento acrílico casca de ovo de alta espessura Revisão: Janeiro 2016

Influência de parâmetros associados à prática da colagem de cerâmica nas propriedades de aderência de cimentos-cola. Lisboa, 24 de Novembro 2005

Parafusos estruturais de aço ASTM A325 tipo 3 na construção em aço

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

CORROSÃO DE AÇO CARBONO PARA DUTOS EM ÁGUAS NATURAIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SENSOR DE MONITORIZAÇÃO DE ATUAÇÃO DA VÁLVULA DE ESCAPE ATMOSFÉRICO (VEA)

Tubos em polietileno de baixa densidade destinados a sistemas de rega, escoamento de águas, entre outros.

FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso olhal. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

XX MATERIAIS Z Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade

Sistemas de tubagem para instalações de água em edifícios hospitalares

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Desempenho da Indústria Catarinense

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para Fertilizantes

REABILITAÇÃO DE UMA ESTRUTURA CONTAMINADA POR CLORETOS UTILIZANDO A TÉCNICA DA DESSALINIZAÇÃO

Sumário da apresentação:

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS

Transcrição:

LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS (LMR) CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA Teresa Cunha Diamantino WORKSHOP_QUALISTEELCOAT Aveiro, 22/04/2016

Corrosão: Problema global Tipos de corrosão Custos da corrosão Classificação da corrosividade atmosférica Corrosão Atmosférica do Aço Proteção Anticorrosiva da estruturas de aço e a ISO 12944 Aveiro, 22/04/2016

O que é a Corrosão? EFC European Federation of Corrosion / ISO 8044:1999 Interação físico-química entre o metal e o meio envolvente, da qual resultam mudanças nas propriedades do metal, levando frequentemente à sua inutilização ou do sistema técnico do qual faz parte, ou ainda à alteração do meio. NACE Deterioração de um material ou das suas propriedades devida a reação com o meio envolvente. IUPAC Corrosão é a reacção interfacial irreversível de um material (metálico, cerâmico, polimérico) com o meio envolvente, que resulta no consumo do material ou na dissolução para o interior do material de um componente do meio. 3

metalurgia Ciclo de Vida dos Materiais CORROSÃO E E2 ENERGIA ENERGIA E1 4

Corrosão: Um Problema Global INFRAESTRUTURAS Colapso da ponte sobre o Rio Mississipi, Minneapolis 2007 Explosão em Gasoduto na China, Qingdao 2013 5

Corrosão: Um Problema Global MEIOS DE TRANSPORTE 6

Corrosão: Um Problema Global PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 7

Corrosão: Um Problema Global SAÚDE, ALIMENTAÇÃO, PATRIMÓNIO 8

Tipos de Corrosão UNIFORME LOCALIZADA MACROSCÓPICA GALVÂNICA INSTERSTICIAL PICADAS SELECTIVA EROSÃO EXFOLIAÇÃO MICROBIOLÓGICA MICROSCÓPICA INTERGRANULAR SOB TENSÃO 9

Elevados impactos Económicos Ambientais Sociais 20% Custos da Corrosão 3-4% PIB 1000-1400 milhões 50% CORROSÃO ATMOSFÉRICA 10

Ambientes AMBIENTES Exteriores Outdoor Interiores Indoor AMBIENTES EXTERIORES Imersão Zona de salpicos Linha água atmosférica Solo Água doce Água do mar Marinha Industrial Rural 11

Corrosividade Ambiental K.Slamova et al.. Photon. Energy. 2(1), 2012 (http://dx.doi.org/10.1117/1.jpe.2.022003) 12

Mapas Nacionais de Corrosão Atmosférica PROJETO SOB CONTRATO EMPRESARIAL (1989-1995) Constitui uma ferramenta atual e fundamental que permite a elaboração de especificações de protecção contra a corrosão de diferentes metais expostos à atmosfera. http://geoportal.lneg.pt/ 13

Projeto Mapa Nacional de Corrosão Atmosférica 1990-1993 M. E. Almeida e M. Ferreira. Corrosão Atmosférica, INETI, 1997 AÇO COBRE ALUMÍNIO ZINCO - Cloretos - Tempo de humedecimento - Dióxido de enxofre 14 14

Rede de Estações de corrosão dos Projetos MICAT_PATINA MAPA IBEROAMERICANO DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA Acrónimo: MICAT Duração: 1987-1994 Entidade financiadora: CYTED/JNICT Entidades participantes: 14 Países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, México, Panamá, Perú, Portugal, Uruguai, Venezuela) 75 estações atmosféricas PROTECÇÃO ANTICORROSIVA DE METAIS NA ATMOSFERA Acrónimo: REDE PATINA Duração: 1995-1999 Entidade financiadora: CYTED/JNICT Entidades participantes: 15 Países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, México, Panamá, Perú, Portugal, Uruguai, Venezuela) 15

Classificação de Atmosferas Corrosivas Atmosferas exteriores REFERENCIAIS NORMATIVOS EN ISO 9223:2012 Corrosion of metals and alloys. Corrosivity of atmospheres. Classification, determination and estimation (ISO 9223:2012). Classificar, determinar e estimar EN ISO 9224:2012 Corrosion of metals and alloys. Corrosivity of atmospheres. Guiding values for the corrosivity categories (ISO 9224:2012). EN ISO 9225:2012 Corrosion of metals and alloys. Corrosivity of atmospheres. Measurement of environmental parameters affecting corrosivity of atmospheres (ISO 9225:2012). Valores de referência Medição parâmetros ambientais EN ISO 9226:2012 Corrosion of metals and alloys. Corrosivity of atmospheres. Determination of corrosion rate of standard specimens for the evaluation of corrosivity (ISO 9226:2012). Determinação das velocidades de corrosão 16 15

Classificação da Corrosividade Atmosférica Determinação da corrosividade Aço carbono Estimativa da corrosividade 17

Determinação das velocidades de corrosão Determinação das velocidades de corrosão de materiais de referência (ISO 9226) Aço Cobre Zinco Alumínio 18 18

Categoria corrosividade Classificação da Corrosividade Atmosférica Exterior 1º ano de exposição Velocidades de corrosão (r corr ) dos metais Unidades Aço carbono Zinco Cobre Alumínio C1 g(m 2.a) m/a r corr 10 r corr 1,3 r corr 0,7 r corr 0,1 r corr 0,9 r corr 0,1 Desprezável - C2 g(m 2.a) m/a 10 r corr 200 1,3 r corr 25 0,7 r corr 5 0,1 r corr 0,7 0,9 r corr 5 0,1 r corr 0,6 r corr 0,6 - C3 g(m 2.a) m/a 200 r corr 400 25 r corr 50 5 r corr 15 0,7 r corr 2,1 5 r corr 12 0,6 r corr 1,3 0,6 r corr 2 - C4 g(m 2.a) m/a 400 r corr 650 50 r corr 80 15 r corr 30 2,1 r corr 4,2 12 r corr 25 1,3 r corr 2,8 2 r corr 5 - C5 g(m 2.a) m/a 650 r corr 1500 80 r corr 200 30 r corr 60 4,2 r corr 8,4 25 r corr 50 2,8 r corr 5,6 5 r corr 10 - CX g(m 2.a) m/a 1500 r corr 5500 200 r corr 700 60 r corr 180 8,4 r corr 25 50 r corr 90 5,6 r corr 10 r corr 10-19 19

Velocidades de Corrosão Atmosférica Cinética do Processo de Corrosão Atmosférica Função exponencial D = r corr t b ISO 9224:2012 t é tempo de exposição, expresso em anos r corr é a velocidade corrosão (1ºano) (g/(m 2.a) ou (μm/a) (ISO 9223) b expoente específico para o tipo de atmosfera e a composição do metal (<1) A Marinha; B Industrial; M Urbana; E - Rural Tempo (anos) Tempo (anos) Tempo (anos) Tempo (anos) Adaptado, Morcillo et al., Atmospheric corrosion, ASTM STP 1239, 1995 20

Estimativa da Corrosividade Atmosférica Parâmetros e Contaminantes Atmosféricos Tempo de Humedecimento ( 1-5 ) Dióxido de enxofre (P 0 -P 3 ) Cloretos (S 0 -S 3 ) 21 21

Classificação da Corrosividade Atmosférica Exterior CATEGORIA CORROSIVIDADE AMBIENTES CARACTERÍSTICOS ( OUTDOOR ) C1 C2 C3 C4 C5 CX muito baixa baixa média elevada muito elevada extrema Zonas secas e frias, ambientes com poluição baixa e baixos tempos de humedecimento ex. certos desertos, Antártida central Zonas temperadas, ambientes com baixa poluição (SO 2 5 g/m 3 ) ex. áreas rurais e pequenas cidades Zonas temperadas, ambientes com poluição média (SO 2 :5 g/m 3 a 30 g/m 3 ) oucom algum efeito através dos cloretos. ex. Áreas urbanas, áreas costeiras com baixa deposição dos cloretos tais como zonas tropicais e subtropicais, atmosferas com baixa poluição Zonas temperadas, ambientes com poluição elevada (SO 2 :30 g/m 3 a 90 g/m 3 ) ou com influência intensa de cloretos. ex. Áreas urbanas poluídas, áreas industriais, áreas costeiras, sem nevoeiro salino, exposição ao efeito severo dos sais de degelo. Zonas tropicais e sub-tropicais, atmosfera com poluição média Zona temperada e sub-tropical, ambientes com elevados níveis de poluição (SO 2 :90 g/m 3 a 250 g/m 3 ) e/ou grande influência de cloretos. ex. Áreas industriais, áreas costeiras, locais de abrigo na costa Zona sub-tropical e tropical (tempos de humedecimento muito elevados), ambientes com elevados níveis de poluição SO 2 ( 250 g/m 3 ) e/ou grande influência de cloretos. ex. Áreas industriais extremas, áreas costeiras e áreas Offshore com contacto ocasional com o nevoeiro salino 22 22

Categoria de Corrosividade C2 - Baixa 23 23

Categoria de Corrosividade C3 - Média Zonas temperadas, ambientes com poluição média ou com alguma influência de cloretos. 24 24

Categoria de Corrosividade C4 - Elevada Zonas temperadas, ambientes com poluição elevada ou com influência intensa de cloretos. 25 25

Categoria de Corrosividade C5 Muito Elevada Zona temperada e sub-tropical, ambientes com elevados níveis de poluição e/ou grande influência de cloretos 26 26

Categoria de Corrosividade Zona sub-tropical e tropical (tempos de humedecimento muito elevados), ambientes com elevados níveis de poluição SO 2 e/ou grande influência de cloretos (CX-M e/ou CX-I). 27

Corrosão atmosférica Mapas de Portugal C2 C3 MONITORIZAÇÃO PERMANENTE C4 C5 CX 28 28

Corrosão Atmosférica do Aço - DURABILIDADE EN 1090-1 EN 1090-2 Estruturas de aço EN 1090-3 Estruturas de alumínio A partir de 1/07/2014 é obrigatória a marcação CE das estruturas metálicas. EN 1090 define os requisitos técnicos e de desempenho a que devem obedecer as estruturas metálicas, bem como o nível de exigência necessário ao controlo de fabrico interno. A marcação CE é uma declaração do fabricante de que o produto vai ao encontro de determinados requisitos. ISO 12944 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES - Preparação de superfície antes da aplicação da proteção anticorrosiva - Aços resistentes à intempérie - Ligações galvânicas - Galvanização - Espaços selados - Superfícies em contacto com betão - Superfícies inacessíveis - Reparações após corte ou soldadura - Limpeza após montagem 29

Proteção anticorrosiva da estruturas de aço 30

Proteção anticorrosiva da estruturas de aço Corrosão Materiais ISO 12944_1 Introdução geral Impacto económico Corrosão Atmosférica Mapas de Corrosividade Atmosférica Técnicas de Proteção contra a Corrosão Projeto Revestimentos Especificação Desempenho/ Certificação ISO 12944_2 Classificação de Ambientes ISO 12944_3 Conceção e disposições construtivas ISO 12944_4 Tipos de superfície e de preparação de superfície ISO 12944_5 Esquemas de pintura ISO 12944_6 Ensaios de desempenho em laboratório Obras Novas Inspeção Manutenção ISO 12944_7 Execução e supervisão dos trabalhos de pintura ISO 12944_8 Desenvolvimento de especificações para obras novas e manutenção 31

PROTEÇÃO ANTICORROSIVA DE ESTRUTURAS DE AÇO POR ESQUEMAS DE PINTURA NP EN ISO 12944-1 DURABILIDADE Baixa 2-5 anos Média 5 a 15 anos Elevada 15 anos DURABILIDADE VS TEMPO DE GARANTIA A gama de durabilidade não um tempo de garantia. A durabilidade é uma consideração técnica que permite ao proprietário estabelecer um programa de manutenção. O tempo de garantia é uma consideração que é alvo de cláusulas numa parte administrativa de um contrato. O tempo de garantia é usualmente inferior à gama de durabilidade. Não há regras que correlacionem os dois períodos de tempo. 32

PROTEÇÃO ANTICORROSIVA DE ESTRUTURAS DE AÇO POR ESQUEMAS DE PINTURA NP EN ISO 12944-2 CORROSÃO DEVIDA À ATMOSFERA, ÁGUA E SOLO CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES CORROSÃO ATMOSFÉRICA C1 Muito baixa C2 Baixa C3 Média C4 Alta C5 Muito Alta (C5-I; C5-M) CX Extrema CORROSÃO NA ÁGUA E NOS SOLO Imersas em água (fresca, salobra ou salgada) Zona imersa Zona Intermédia (faixa de linha de água) Zona salpico Enterradas em Solos Im1 água doce Im2 água do mar ou salobra (sem proteção catódica) Im3 - solo Im4 - água do mar ou salobra (com proteção catódica) Categoria Im1 Im2 Im3 Ambiente Água doce Água do mar ou salobra Solo Exemplos de ambientes e estruturas Instalações de rio, centrais Hidro-eléctricas Áreas portuárias com estruturas tais como portas de comportas, diques, quebra-mares, estruturas de plataforma Tanques enterrados, condutas de aço e vigas de aço 33

www.lneg.pt Muito obrigada pela vossa atenção Questões? Lisboa, 17 de novembro 2016 teresa.diamantino@lneg.pt 21 092 4651