ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS DE 0 A 12 ANOS NA CIDADE DE QUEIMADAS BAHIA Fabio Barbosa Mota 1 Luise Oliveira Andrade 1 RESUMO O presente artigo científico aborda a relação entre os níveis séricos de ferro e o hemograma em crianças de 0 a 12 anos do município de Queimadas Ba, tendo como objetivo analisar o hemograma e suas possíveis correlações com os níveis séricos de ferro em crianças atendidas neste município. A pesquisa foi exploratória, retrospectiva, descritiva de delineamento e realizada através da análise do banco de dados contidos no programa Jalis da Thread Sistemas. A perda de ferro ocorre de forma lenta e na maioria das vezes progressiva, que pode ser evidenciada por exames de laboratório gerais como o hemograma e a dosagem de ferro sérico e alguns mais específicos como a dosagem de ferritina. Os critérios para o diagnóstico da anemia dependem da faixa etária, e iremos no decorrer das discussões discorrer a esse respeito utilizando métodos quantitativos. É imprescindível fomentar que as crianças nas primeiras fases de vida necessitam de uma alimentação balanceada, rica em ferro, cálcio, vitaminas e proteínas, a fim de evitar as anemias carenciais e outros problemas futuros na saúde. PALAVRAS-CHAVE: Ferro. Anemia Ferropriva. Hemograma. 1 Bacharel em Farmácia e Bioquímica. Email: fabiofarmaceutico@gmail.com; andradeluise@hotmail.com Artigo apresentado a Atualiza Cursos, para obtenção do título de especialista em Hematologia e Hemoterapia, sob a orientação de Max Lima. Salvador, 2015.
1 INTRODUÇÃO A capacidade do organismo em apresentar uma situação físico-química característica e constante (homeostase celular) depende também, para seu perfeito funcionamento, do metabolismo do mineral e íon ferro, o qual é indispensável para o transporte de oxigênio, para a síntese de DNA, de hemoglobina, de mioglobina e dos citocromos (GROTTO, 2008). Devido a grande importância desse mineral no nosso organismo, ele é facilmente pesquisado em diversas manifestações clínicas por médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde. A absorção do ferro é bastante complexa e envolve uma série de células, proteínas, enzimas, é dependente do ph, de agentes solubilizantes e da quantidade de ferro adquirida pelo organismo, seja através de uma dieta alimentar ou da reciclagem de hemácias mais velhas ou defeituosas, pelo processo natural da fagocitose, já que a maior parte do ferro no nosso organismo está dentro da hemácia, mais precisamente na hemoglobina. Esse mecanismo do ferro precisa funcionar em perfeita sintonia o tempo inteiro para que consequências mais sérias não sejam manifestadas em todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais comum e relevante, principalmente em crianças e idosos (GROTTO, 2008). A anemia é o sinal mais comum da prática médica e está diretamente ligada à deficiência de ferro na corrente sanguínea. As anemias, de forma geral, podem ser definidas como uma redução nos níveis de hemoglobina, por isso existe a ligação direta entre a anemia e a deficiência do ferro. Como a anemia é muito frequente na população mundial, ela precisa ser definida e classificada, e a anemia por deficiência de ferro é chamada de anemia ferropênica ou ferropriva, sendo denominada como a doença mais habitual no mundo, acometendo cerca de meio bilhão de pessoas (GUALANDRO, 2000). A anemia ferropriva é considerada uma anemia carencial ou nutricional, sendo encontrada com grande variabilidade no mundo e em todo território nacional brasileiro, já que em boa parte dos estudos atuais, ficam visíveis que ela não está mais somente ligada à baixa renda e a desnutrição (CORTÊS; VASCONCELOS; COITINHO, 2009). Longos períodos de balanço negativo do ferro podem esgotar as reservas do organismo e então levar a caracterização da anemia ferropriva, já que o fornecimento inadequado do ferro para a medula óssea diminui a liberação de novas hemácias na corrente sanguínea (CARVALHO; BARACAT; SGARBIERI, 2006). Segundos dados dos estudos de HUNT (2002), a anemia
ferropriva em crianças corresponde a 3/4 do total dessa anemia no mundo. Já no Brasil, 35% das crianças até os 04 anos de idade estão com anemia ferropriva (NEUMAM et al., 2000). O ferro funciona como importante fator de crescimento, principalmente entre os 06 aos 24 meses de vida (CARVALHO; BARACAT; SGARBIERI, 2006). Assim, a anemia ferropriva em crianças pode acarretar em futuros problemas cognitivos e comportamentais, além de crianças mais propensas ao desenvolvimento de infecções de modo geral. A anemia pela deficiência de ferro ocorre quando os níveis plasmáticos de ferro estão diminuídos e já não existem reservas nos macrófagos para suprir essa demanda. A importância do metal ferro reside no fato dele ser extremamente importante, em seus diferentes estados de oxidação, para a manutenção da respiração aeróbia (na troca gasosa que ocorre dentro da hemoglobina), no funcionamento do sistema imunológico, na produção de energia das células, como agente cofator e ainda na síntese de importantes hormônios vitais para o nosso corpo, como a dopamina e serotonina (CARVALHO; BARACAT; SGARBIERI, 2006). A perda de ferro ocorre de forma lenta e na maioria das vezes progressiva, que pode ser evidenciada por exames de laboratório gerais como o hemograma e específicos como a dosagem do ferro sérico, além de outros. Os critérios para o diagnóstico da anemia dependem da faixa etária. O presente artigo científico aborda a relação entre os níveis séricos de ferro e o hemograma em crianças de 0 a 12 anos do município de Queimadas Ba, tendo como objetivo analisar o hemograma e suas possíveis correlações com os níveis séricos do ferro em crianças atendidas neste município. A análise servirá para fomentar as discussões sobre as possíveis correlações entre o hemograma e a dosagem sérica do ferro, servindo como base para intervenções mais sérias nessa área. Discutir sobre o referido tema é de suma relevância, pois nos conduz a refletir acerca de diversos fatores que de forma significativa afetam a qualidade de vida do individuo. Questões como a crise econômica que vem crescendo de forma acentuada e consequentemente afetando a população mais carente, que passam a alimentar-se de qualquer forma, construindo assim uma carência nutricional que resultará em sérias patologias, entre elas, a anemia, que é a primeira a apresentar-se pela ausência de ferro, ácido fólico, proteínas e vitaminas, ou seja, pela falta de uma alimentação saudável.
2 METODOLOGIA A pesquisa realizada foi exploratória, retrospectiva, descritiva de delineamento e foi realizada através da análise do banco de dados contidos no programa Jalis da Thread Sistemas. O levantamento baseia-se nos dados dos resultados de exames laboratoriais retrospectivos armazenados de janeiro de 2013 a dezembro de 2014 do Centro Laboratorial de Analises Clinicas (Clac ) da cidade de Queimadas Ba. Tal pesquisa foi desenvolvida por método quantitativo, pois segue um padrão linear que estabelece cada passo de sua trajetória numa perspectiva objetivista, culminando na obtenção dos resultados passíveis de serem verificados. Assim, na análise, compara-se o hemograma e os níveis do ferro sérico em crianças de 0 a 12 anos da cidade de Queimadas Ba. O sigilo da identidade dos pacientes foi preservado, uma vez que os dados foram analisados a partir de códigos gerados durante o cadastramento desses pacientes. Os dados obtidos através do programa Jalis serão também analisados mediante programa de análises estatísticas. A análise final foi contrastada com a literatura científica mais atualizada, obtida por meio de artigos científicos, autores e pesquisadores do referido tema, livros atuais e alguns sites de busca científicos específicos, como o Scielo, Pub Med e revistas on-line de hematologia. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir dos dados obtidos através do programa Jalis, foram construídos os gráficos apresentados a seguir para facilitar a compreensão dos índices de anemia e, mais especificamente, de anemia ferropriva que acometem as crianças atendidas no Centro Laboratorial de Análises Clínicas da cidade de Queimadas Ba. A anemia é caracterizada como a principal alteração eritrocitária. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), anemia é uma condição orgânica, na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, devido à carência de um ou mais nutrientes essenciais. Henry (2008) complementa que a anemia é um distúrbio hematológico, no qual o sangue tem sua capacidade de transportar oxigênio diminuída.
Os critérios para o diagnóstico de anemia, então, podem ser definidos de acordo com os níveis de hemoglobina, estabelecidos por faixa etária. Nesse estudo considerou-se os seguintes valores de referência para anemia: crianças de 0 a 5 anos, hemoglobina < 11g/dL; crianças de 6 a 12 anos, hemoglobina < 12g/dL (WHO, 2001). 51% 49% Ausência de Anemia Presença de Anemia Gráfico 1: Diagnóstico de anemia por valores de hemoglobina em crianças no município de Queimadas Ba, 2013-14. Ao analisar os valores de hemoglobina encontrados no banco de dados do Centro Laboratorial de Análises Clínicas de Queimadas Ba, foi possível perceber que no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014 foram identificados 45 casos de anemia entre os 89 exames avaliados. Assim, pode-se afirmar que a anemia acomete mais da metade (51%) das crianças em estudo. Tal achado corrobora o que afirma Rocha et al. (2012), os quais apontam que a anemia é um problema de saúde pública global e está associada a um risco aumentado de morbidade e mortalidade, principalmente em gestantes e crianças menores de 05 anos. Vale ressaltar, no entanto, que a dosagem de hemoglobina, quando avaliada isoladamente, apresenta pouca sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de anemia, pois os valores de hemoglobina também podem estar alterados na presença de outras condições clínicas, como, infecção, inflamação, hemorragia, hemoglobinopatias, desnutrição, desidratação e tabagismo (SILVA; COSTA, 2014). Dentre os tipos de anemia existentes, acredita-se que a anemia ferropriva é a mais comum no mundo, mas que acomete principalmente indivíduos dos países subdesenvolvidos
ou em desenvolvimento (ALMEIDA et al., 2004; MOREIRA et al., 2004; RAMOS, 2012). Tal anemia é decorrente da deficiência de ferro que resulta de um longo período de balanço negativo entre a quantidade de ferro disponível no organismo e a verdadeira necessidade biológica desse oligoelemento (SIQUEIRA; ALMEIDA; ARRUDA, 2006). Com base nos valores de Ferro sérico encontrados nos exames analisados e tendo como referência os valores de 35 a 90 mcg/dl, apresentam-se os casoss de anemia ferropriva encontrados. 9% 91% Anemia Ferropriva Outras Anemias Gráfico 2: Diagnóstico de anemia ferropriva de acordo com o valor do Ferro sérico no município de Queimadas Ba, 2013-14. Com base na análise dos dados, a anemia ferropriva apresentou-se em 9% dos casos analisados (4 crianças) dos 45 casos de anemia identificados, o que sugere que o tipo de anemia prevalente na população estudada não é a ferropriva. Supõe-see que esse achado tem justificativa no fato de que o único índice analisado para o presente diagnóstico foi o ferro sérico, no entanto, sabe-se que para confirmar o diagnóstico de anemia ferropriva é necessário, além da dosagem do ferro sérico, a análise de outros parâmetros, como a saturação de transferrina, ferritina sérica e capacidade total de ligação do ferro (SILVA; COSTA, 2014). Também foi possível obter no banco de dados os valores do Volume Corpuscular Médio (VCM) e da Concentração de Hemoglobina Corpuscularr Média (HCM) no hemograma. Assim, detectou-se que quando a dosagem sérica de ferro está abaixo dos valores de referência, os índices de VCM e HCM também apresentam-se diminuídos, o que
caracteriza uma anemia microcítica e hipocrômica. Tais aspectos são encontrados nas anemias ferroprivas, mas também nas talassemias, anemia por doença crônica, anemia sideroblástica e intoxicação por chumbo (SILVA; COSTA, 2014). Ainda foi possível fazer associação entre a ocorrência de uma possível anemia ferropriva e o sexo das crianças. 29 12 Anemia Ferropriva Outras Anemias 4 0 Feminino Masculino Gráfico 3: Frequência de anemia por sexo em crianças no município de Queimadas Ba, 2013-14. Pode-se constatar que tanto a anemia ferropriva quanto outros tipos de anemias acometem mais crianças do sexo masculino do que aquelas do sexo feminino. Da população estudada, 100% das crianças que apresentaram anemia ferropriva são do sexo masculino. No referente aos outros tipos de anemia, 70,73% são do sexo masculino, enquanto os 29,27 restantes são do sexo feminino. Resultado semelhante foi encontrado no estudo realizado por Silva e outros (2002) no município de Viçosa, em Minas Gerais. No entanto, os autores supracitados afirmam que não existe correlação entre a anemia e o sexo da criança. O último dado analisado, mas não menos importante, foi à faixa etária das crianças acometidas por anemia ferropriva.
19 Anemia Ferropriva Outras Anemias 10 9 2 1 1 0 3 0 a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 8 anos 9 a 12 anos Gráfico 4: Frequência de anemia por faixa etária em crianças no município de Queimadas Ba, 2013-14. Ao analisar o gráfico apresentado, identifica-se facilmente que as crianças na fase inicial da vida (0 a 2 anos de idade) são as mais acometidas por anemia, especialmente por anemia ferropriva. No presente estudo, 50% das crianças que têm anemia ferropriva encontram-se neste estágio da vida. Entre aquelas que apresentam outros tipos de anemia, 46,34% estão na faixa etária de 0 a 2 anos. De acordo com Cardoso, Santos e Colossi (2008), as crianças mais acometidas por anemia ferropriva encontram-se na faixa etária entre 6 meses e 02 anos, o que se justifica pelo crescimento e desenvolvimento acelerados. Fazendo com que o organismo exija uma demanda de ferro a mais. Além disso, nessa faixa etária, as crianças consomem poucos alimentos ricos em ferro e estão, geralmente, enfrentando o desmame materno. Moreira e outros (2004) afirmam que a deficiência de ferro é prevalente nos dois primeiros anos de vida, o que pode ser agravado por fatores de risco associados, tais como: prematuridade, baixo peso ao nascer, baixa hemoglobina ao nascimento, associada a uma história de gestação que não teve acompanhamento pré-natal, com deficiência alimentar materna e em casos de infestações parasitárias. Tal abordagem mostra uma associação significativa entre a faixa etária e os casos de anemia na infância. Diante da apresentação dos dados e por entender que a anemia é um problema de saúde pública, deve-se almejar ações preventivas e planejamento adequado dos Programas de
Nutrição da Saúde Pública no município, visando aumentar a qualidade de vida dessas crianças e diminuir o atendimento médico por infecções associadas à anemia. 4 CONCLUSÃO A pesquisa foi imprescindível no que toca ao estudo sobre os níveis séricos de ferro e o hemograma em crianças de 0 a 12 anos. No entanto, antes de registrarmos a análise realizada, não poderíamos deixar de mencionar que há presença de influencia dos aspectos biológicos, socioeconômicos e culturais. Diante das leituras e com aprofundamento nos estudos foi possível concluir que a anemia, especialmente a anemia ferropriva, é um problema de saúde pública mundial, mas que acomete principalmente as crianças da região Norte e Nordeste do Brasil devido às precárias condições socioeconômicas, a ingestão insuficiente de alimentos de origem animal, as condições ambientais desfavoráveis para o plantio e a colheita de frutas e verduras e as condições insalubres de saneamento básico. Além disso, pode-se afirmar que a anemia ferropriva tem relação direta e significativa com a faixa etária das crianças estudadas, no entanto não apresenta relação com o sexo das mesmas. Tal estudo se mostrou relevante por mostrar que as crianças, principalmente nas fases iniciais de vida, necessitam de uma alimentação balanceada, rica em ferro, cálcio, vitaminas e proteínas, a fim de evitar as anemias carenciais e outros problemas futuros na saúde. É importante destacar que o banco de dados utilizado nesta pesquisa apresentou faltas no que se refere a outros exames específicos para o diagnóstico completo e final da anemia ferropriva, a exemplo da dosagem de ferritina. Contudo, este estudo possibilitou entender que é de suma importância o cuidado constante com a alimentação da criança, o que irá contribuir para uma vida saudável e para o desenvolvimento biológico e psíquico adequado nesta fase tão importante da vida. Ressaltamos, também, que este estudo contribui para ampliar o conhecimento sobre a anemia ferropriva na infância. Mas, notamos que a literatura é escassa no quesito referente às formas de prevenção e de intervenção da anemia ferropriva nos primeiros anos de vida e, por
isso, esperamos que este estudo estimule a realização de outros, para que novos caminhos sejam traçados visando ampliar o conhecimento cientifico neste aspecto.
IRON DEFICIENCY ANEMIA IN CHILDREN FROM 0 TO 12 YEARS IN CITY QUEIMADAS BAHIA ABSTRAT This scientific article discusses the relationship between serum iron levels and blood counts in children 0 12 years in the city of Queimadas Ba, aiming to analyze the CBC and its possible correlation with serum iron levels in children seen in this County. The research was exploratory, retrospective, descriptive of design and performed by database analysis contained in Jalis program Thread Systems. The iron loss slowly and occurs most often progressive, which can be evidenced by general laboratory tests such as complete blood count and serum iron dosage and some more specific as ferritin levels. The criteria for the diagnosis of anemia depend on the age group, and we will discuss in the course of discussions in that regard using quantitative methods. It is essential that encourage children in early stages of life require a balanced diet rich in iron, calcium, vitamins and proteins in order to avoid anemia and other health problems in the future. KEYWORDS: Iron. Iron Deficiency Anemia. CBC.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, A. P. C. et al. Deficiência de ferro e anemia em crianças de Vitória, ES. Pediatria, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 140-150, 2004. CARDOSO, J. L.; SANTOS, M. J. D.; COLOSSI, M. C. J. Anemia ferropriva e deficiência de ferro em crianças e fatores determinantes. Rev. Nutrologia, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 78-83, out./dez. 2008. CARVALHO, M. C.; BARACAT, E. C. E.; SGARBIERI, V. C. Anemia ferropriva e anemia de doença crônica: distúrbios do metabolismo de ferro. Rev. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 13, n. 2, p. 54-63, 2006. CÔRTES, M. H.; VASCONCELOS, I. A. L; COITINHO, D. C. Prevalência de anemia ferropriva em gestantes brasileiras: uma revisão dos últimos 40 anos. Rev. Nutr., Campinas, v. 22, n. 3, p. 409-418, maio/jun. 2009. GROTO, H. Z. W. Metabolismo do ferro: uma revisão sobre os principais mecanismos envolvidos em sua homeostase. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São Paulo, v. 30, n. 5, p. 390-397, 2008. GUALANDRO, S. F. M. Diagnóstico diferencial das anemias. J. Bras. Nefrol., São Paulo, v. 22, n. Supl. 5, p. 7-10, 2000. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed. Barueri, SP: Manole, 2008. HUNT, J. M. Reversing productivity losses from iron deficiency: the economic case. J. Nutr., v. 132, p. 794S-801S, 2002. MOREIRA, T. C. et al. Análise da prevalência de anemia em crianças de dois a sete anos do Centro Educativo Padre Agostini, Pontal do Araguaia, MT. NewsLab, São Paulo, edição 67, p. 108-115, 2004. NEUMAN, N. A. et al. Prevalência e fatores de risco para anemia no sul do Brasil. Rev. Saúde Públ., São Paulo, v. 34, n. 1, p. 57-63, 2000. RAMOS, A. S. Fatores associados à ocorrência de anemia ferropriva em crianças. 2012. 59f. Monografia (Graduação em Biomedicina) Faculdade Tecsoma, Paracatu, 2012.
ROCHA, D. S. et al. Prevalência e fatores determinantes da anemia em crianças assistidas em creches de Belo Horizonte MG. Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo, v. 15, n. 3, p. 675-684, 2012. SILVA, D. G. et al. Anemia ferropriva em crianças de 6 a 12 meses atendidas na rede pública de saúde do município de Viçosa, Minas Gerais. Rev. Nutr., Campinas, v. 15, n. 3, p. 301-308, set./dez. 2002. SILVA, K. N.; COSTA, S. H. N. Prevalência de anemia ferropriva no laboratório clínico da PUC Goiás (LAC-PUC GOIÁS) de maio de 2013 a maio de 2014. Estudos, Goiânia, v. 41, n. 4, p. 785-792, out./dez. 2014. SIQUEIRA, E. M. A.; ALMEIDA, S. G.; ARRUDA, S. Papel adverso do ferro no organismo. Comun. Ciênc. Saúde, Brasília, v. 17, n. 3, p. 229-236, 2006. WHO. Iron deficiency anaemia: assessment prevention and control. A guide for programme managers. Geneva, 2001.