INSTRUÇÕES SOBRE AS DELEGACIAS SECCIONAIS DO CRCMG

Documentos relacionados
PORTARIA CRCMG Nº 75, DE 17 DE JULHO DE 2014.

O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO CEARÁ, no exercício de suas atribuições legais e regimentais.

DELIBERAÇÃO CRF-RJ nº706 / 2010

FACULDADE DE MEDICINA COLEGIADO DE PESQUISA COLPE REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

RESOLUÇÃO CRCCE Nº 0703/2018 DISPÕE SOBRE A OUVIDORIA DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO CEARÁ.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CADERNO DE MOÇÕES 44º CONGRESSO NACIONAL DA JUVENTUDE EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL (JELB)

Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CRCMG Nº 352, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013

Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal UNIPINHAL. COMITÊ DE ÉTICA EM ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPex) Seres Humanos

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DELIBERAÇÃO Nº 84/2014

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Minuta do Regulamento da Política de Acompanhamento de Egressos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano IF Goiano.

EDITAL DAS ELEIÇÕES DOS CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL DA CAMED

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ANEXO III DESCRIÇÃO DOS CARGOS CARGO: PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE NÍVEL III

MANUAL DO REPRESENTANTE DE TURMA. Manual do Representante de turma - Faculdade da FUNLEC

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Código de Ética Profissional do Contabilista Parte 1. Prof. Cláudio Alves

ESTATUTO CONSELHO REGIONAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA AMSOP MICROREGIÃO DE FRANCISCO BELTRÃO CAPITULO I

o art. 3 o, inciso XXI do Regimento Interno do Conselho de Administração, aprovado pela Resolução UNIV n o 50, de 22 de

REGULAMENTO ELEITORAL DA FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL ELEIÇÃO 2013

Resolução CFC nº 1.109/07. O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. COREN Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Regulamento da Ouvidoria

PORTARIA CRCMG N.º 064, DE 4 DE MAIO DE 2018.

RISCOS E COMPLIANCE REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS DE BOVINOS (GEBOV) DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP-FMVA DOS OBJETIVOS

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

Regimento Interno Conselho de Consumidores Bandeirante Energia S.A.

CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DA BAHIA CORE-BA. Relação de Serviços e Prazos de Atendimento

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. BKR-Lopes, Machado Orientador Empresarial LEX

RESOLUÇÃO Nº 381/98. O CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA, 2 a. REGIÃO, SP., no uso de suas atribuições legais e regulamentares, e

SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DO ESTADO DO PIAUI SINEPE/PI CÓDIGO DE ÉTICA DAS ESCOLAS PARTICULARES FILIADAS AO SINEPE/PI

2. Quais são as informações disponíveis no Portal da Transparência e Acesso à Informação do CRCCE?

REGIMENTO INTERNO DA COORDENADORIA DE TESOURARIA GERAL - CTG

REGIMENTO INTERNO. AMIBNet

COLÉGIO ESTADUAL DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO SISTEMA CONFEA/CREA - CIE-MG ESTATUTO CAPÍTULO I. Natureza, Finalidade e Composição

Conselho Regional de Educação Física 11ª Região Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

MANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

Proposta de elaboração de Regimento Interno para as Comissões Especiais

Técnico em Nutrição e Dietética, bem-vindo ao Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região

CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO. Ouvidoria do CORE-RS. Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio Grande do Sul APRESENTAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GESTÃO DA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.

COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS CEUA/Invitare REGIMENTO

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

SISTEMA ELEITORAL PARA ESCOLHA DOS COORDENADORES REGIONAIS E ESTADUAL DO COLÉGIO DE ENTIDADES DE CLASSE REGISTRADAS NO CREA-RS

ANEXO 6 DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

PERGUNTA 1: ROPOSTA TÉCNICA (ANEXO II - REQUISITOS E AVALIAÇÃO PROPOSTA TÉCNICA E COMERCIAL)

REGIMENTO INTERNO SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS

CARG REGIMENTO COMITÊ DE AUDITORIA DA REAL GRANDEZA. Versão: 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 97/2008

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO UNASP. Resolução CONSU DE 29/04/2013 REGULAMENTO OUVIDORIA UNASP

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO - RJPrev 2018/2019 DO PROCESSO ELEITORAL

REGULAMENTAÇÃO DOS REPRESENTANTES E VICE-REPRESENTANTES DISCENTES DE TURMA DO IFAP CAMPUS MACAPÁ

Manual do. Representante. de Turma

TERMO DE USO DO SISTEMA CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (SISTEMA CARTÃO) POR OPERADORAS DE PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE

REGIMENTO DO COMITÊ DE ÉTICA NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL DA UNIVERSIDADE DE UBERABA (Aprovado pelo CEEA / UNIUBE em 28/03/2012) Capítulo I Do Comitê

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS E O PAPEL DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE Projeto Jovens Lideranças Contábeis de SC

Regulamento da Comissão Própria de Avaliação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 19/2006

RESOLUÇÃO CRMV-ES nº. 004/2019

REGIMENTO INTERNO SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS

A IMED tornar público o presente edital, o qual estabelece instruções especiais destinadas à seleção de acadêmico (a) para monitoria voluntária.

FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS, PESQUISAS E ESTUDOS TECNOLÓGICOS COPPETEC. Regimento Interno. 01 de outubro de 2007

MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER

ALTERAÇÃO NÚMERO 02 E CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS DE BENTO GONÇALVES ADRH-BG.

ESTATUTO SOCIAL DA ABRAMET

PORTARIA Nº 494, DE 5 DE JUNHO DE 2019.

Comissão do Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Agronomia CECOA

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

M3 CAPITAL PARTNERS GESTORA DE RECURSOS LTDA. CÓDIGO DE ÉTICA. São Paulo, Junho de 2016

REGULAMENTO ELEITORAL PARA ESCOLHA DOS COORDENADORES REGIONAIS E ESTADUAL DO COLÉGIO DE ENTIDADES REGIONAIS NO CREA-RS

ATO DELIBERATIVO 24/2018. O Conselho Deliberativo da Fundação CELESC de Seguridade Social - CELOS, no uso de suas atribuições,

REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA DA CIELO S.A. ( Regimento )

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA UFCSPA REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PERMANENTE DO PESSOAL DOCENTE - CPPD

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS EM EQUINOS (GEEqui-FMVA) DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP DOS OBJETIVOS

Artigo 5º - A COORDENADORIA EXECUTIVA será composta pelos Vice-Presidentes e Coordenadores Regionais, sob a Coordenação do Presidente.

Catalão / GO, 04 de novembro de Resolução CONSUP CESUC 003/2010

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

REGULAMENTO PRÊMIO DESTAQUE PROFISSIONAL

DECISÃO COREN-MA Nº 09/2014

Edital 042/2018 de 11 de abril de 2018 Seleção de Monitoria Voluntaria das Disciplina de Anatomia dos Animais Domésticos I.

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS EM PARASITOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP DOS OBJETIVOS

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

COMISSÃO INTEGRANTE DOS ASSISTENTES DE ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITURA DO MUNÍCIPIO DE JUNDIAI.

MINASFAR AR COMÉRCIO, CIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA POLÍTICA DE COMPLIANCE

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

REGULAMENTO DO COLÉGIO DE ENTIDADES DE CLASSE DO CREA-RS

Transcrição:

INSTRUÇÕES SOBRE AS DELEGACIAS SECCIONAIS DO CRCMG 1) Quem é o delegado seccional? As delegacias seccionais do CRCMG foram criadas para agilizar os serviços e facilitar o contato com os profissionais que residem no interior, cumprindo, assim, um papel de representação político-institucional. Atualmente, existem 87 delegacias nas diversas regiões do estado. O delegado, portanto, atua como um representante do Conselho em sua região e, assim, favorece e contribui com os trabalhos de registro, fiscalização, cobrança e educação profissional continuada. Precisa ter um grande conhecimento da função do CRCMG e das atividades realizadas pelo órgão, pois deverá orientar os profissionais quanto aos procedimentos a serem seguidos, inclusive para solicitações referentes ao registro profissional, fazendo uma primeira análise dos documentos do profissional e verificando se estão de acordo com as normas vigentes, antes que o profissional os remeta ao CRCMG. 2) O que é necessário para ser delegado? O profissional da Contabilidade interessado em se tornar delegado deve atentar para o disposto na Resolução CRCMG nº 357/2014, que institui o Regulamento das Delegacias Seccionais, disponível no portal do CRCMG. Alguns requisitos importantes são descritos a seguir: a) precisa ser registrado no CRCMG e estar em pleno exercício da profissão contábil; b) deve ser o responsável por uma organização contábil, devidamente registrada no CRCMG, localizada na cidade onde se acha instalada a Delegacia Seccional, em endereço de fácil acesso para atendimento dos profissionais; c) a organização contábil deve ser equipada com todos os instrumentos necessários ao seu bom funcionamento, tais como computadores, internet, fax e outros meios que possibilitem uma comunicação adequada com os profissionais e com o CRCMG; d) o profissional interessado em se tornar delegado deve estar em dia com o CRCMG; e) deve possuir e-mail pessoal cadastrado no CRCMG, para ser utilizado para comunicações, mantendo-o atualizado; f) não pode, nos últimos 5 (cinco) anos, ter sofrido penalidade ética aplicada por Conselho de Contabilidade, após decisão transitada em julgado. É recomendável, ainda, que a organização contábil tenha funcionário capacitado para repassar as orientações aos profissionais na ausência do delegado.

Para comprovar o cumprimento das exigências elencadas acima, o profissional interessado em se tornar delegado deverá assinar declaração, indicando, ainda, que atende aos demais requisitos constantes no art. 12 da Resolução CRCMG nº 357/2014. 3) Como se tornar delegado? Os delegados seccionais são indicados pelo presidente do CRCMG, mas a nomeação depende da aprovação do Conselho Diretor. A nomeação dos delegados ocorre no ano imediatamente seguinte àquele em que ocorreram as eleições para renovação de 2/3 do plenário do CRCMG, de quatro em quatro anos. Aqueles que quiserem ser delegados devem, primeiramente, verificar se atendem aos requisitos dispostos na Resolução CRCMG nº 357/2014 e, portanto, se estão aptos a se tornarem delegados. Caso sim, devem se dirigir formalmente ao presidente do CRCMG e manifestar o interesse em assumir a função, comprovando, por meio de declaração, o atendimento a todos os requisitos. Destaca-se que a manifestação de interesse não acarreta a indicação para o cargo. Quem decide qual será o delegado é o presidente, com a aprovação do Conselho Diretor do CRCMG. 4) Por quanto tempo um delegado pode atuar? Os delegados terão mandato de 4 (quatro) anos, com início em 1º (primeiro) de janeiro e término em 31 (trinta e um) de dezembro, permitida a recondução, desde que observadas as disposições contidas no Regulamento das Delegacias do CRCMG. 5) Fui nomeado delegado. E agora? Depois de ser nomeado delegado, o profissional passará por um treinamento para que esteja apto a realizar as atividades inerentes à delegacia. O CRCMG regularmente realiza treinamentos e reuniões, e é obrigação do delegado participar, demonstrando seu interesse pelo aprimoramento dos processos. Qualquer ausência deve ser formalmente justificada, submetida à análise do Conselho Diretor. O delegado poderá perder o mandato caso não compareça, por 3 (três) vezes, alternadas ou consecutivas, a encontros e reuniões de delegados seccionais do CRCMG. Depois de nomeado, na sua organização contábil, será afixada, em lugar visível, uma placa, enviada pelo Conselho, indicando tratar-se de uma delegacia seccional do CRCMG. A delegacia seccional será responsável pelas cidades correspondentes à sua jurisdição. Atualmente, as jurisdições das delegacias seccionais do CRCMG estão dispostas na Resolução CRCMG nº 334/2011, alterada pela Resolução CRCMG nº

343/2012, disponível no portal do CRCMG. O Delegado deve estar atento à sua circunscrição, ou seja, seu campo de atuação não está restrito à cidade sede, mas a todas as cidades que compõem a sua jurisdição, devendo promover visitas periódicas a essas outras cidades, desde que aprovado pela Diretoria do CRCMG. O ideal é que as visitas gerem relatórios a serem utilizados para a gestão do Conselho. 6) Quais são os trabalhos realizados nas delegacias? Os profissionais da Contabilidade da jurisdição deverão ter a delegacia como uma extensão do Conselho em sua região. Lá, portanto, deverão ser repassadas todas as informações necessárias referentes às áreas de registro, fiscalização, desenvolvimento profissional e cobrança. Sendo assim, o delegado deve conhecer profundamente a legislação da profissão contábil e orientar os profissionais da Contabilidade de sua jurisdição quanto a essa legislação. Complementando essa função orientativa, as delegacias deverão receber os profissionais interessados em se registrar no Conselho e fazer uma triagem inicial, orientando-os caso tenha ocorrido um preenchimento inadequado ou quando faltar algum documento. Devem, ainda, quando necessário, emitir os documentos visando o recolhimento e cobrança das anuidades devidas pelos profissionais da Contabilidade e organizações contábeis e demais emolumentos, na rede bancária. No entanto, as atividades da delegacia não se restringem ao espaço físico da organização contábil em que ela funciona. Cabe às delegacias, quando estiver programado curso ou evento em cidades da sua jurisdição, colaborar efetivamente com a organização, indicando o local de realização, os fornecedores, etc. E, tão importante quanto, a delegacia deverá promover o evento, buscando o envolvimento e a maior participação possível dos profissionais da localidade. 7) Como o delegado deverá atuar? O delegado do CRCMG não deverá ser inerte e esperar passivamente as demandas do profissional ou do Conselho. Ele deverá atuar ativamente em sua região, buscar os profissionais, divulgar as ações do Conselho, auxiliar a fiscalização exercida pelo CRCMG, mantendo vigilância sobre as ações dos profissionais da Contabilidade no exercício da profissão. Isso significa que, sob qualquer suspeita de desvio das normas legais, o delegado deverá comunicar o CRCMG, para que sejam realizadas as devidas ações de fiscalização. Deve-se atentar que, para exercer a profissão, é necessário o registro no Conselho, sendo que o exercício regular somente ocorre quando o profissional está em dia com suas atribuições, tal como o pagamento da anuidade. O mesmo se aplica às organizações contábeis. Sendo assim, o delegado deve buscar se inteirar, na sua região, dos casos de exercício ilegal, quando um profissional ou uma organização

contábil atuam sem o devido registro no Conselho, comunicando o órgão caso isso ocorra. Deve, também, apoiar o CRCMG nas atividades relacionadas à manutenção da atualização do cadastro dos profissionais da Contabilidade e das organizações contábeis da jurisdição, evitando, com isto, a inadimplência em função de os profissionais não receberem as correspondências e cobranças do CRCMG devido aos endereços incorretos. É muito importante que o delegado esteja ciente de que sua atuação será em favor do CRCMG. Por isso, ele deverá adotar a postura ética de sempre defender os interesses do CRCMG, considerando que ele é o profissional que está representando o órgão na cidade. Caso tenha qualquer dúvida ou em situações delicadas e polêmicas, deverá se manifestar em nome do CRCMG apenas depois de buscar as devidas orientações no Conselho. No aspecto político-cultural, compete ao Delegado promover articulações políticas e éticas no sentindo de alavancar o reconhecimento do CRCMG e da classe contábil na região, sempre focando na missão, visão e política de qualidade do CRCMG, de forma a demonstrar a importância do órgão para a sociedade. 8) O que um delegado não pode fazer? O artigo 18 da Resolução CRCMG nº 357/2014 define as situações em que poderá ocorrer a perda de mandato. Uma das situações é quando são praticados atos contrários aos interesses do CRCMG. Ou seja, o delegado é o representante institucional e político-cultural do CRCMG, e não dos profissionais locais, de forma individualizada. Em determinadas situações, pode não haver congruência entre os interesses individuais dos profissionais e os do CRCMG, situação que demandará do Delegado uma posição como representante do CRCMG, na defesa dos interesses coletivos. Por isso, é extremamente importante que o delegado esteja ciente de que representa um órgão de fiscalização da profissão, e não um sindicato. Os sindicatos são associações voltadas para o propósito corporativista de defesa dos interesses da categoria profissional. Já o Conselho não tem como função precípua a defesa da categoria profissional, mas sim da sociedade, visando garantir que os serviços contábeis sejam praticados com ética e boa técnica. A defesa dos interesses corporativos da classe contábil poderá ocorrer somente se esses interesses forem ao encontro dos interesses de toda a coletividade, principalmente no que tange aos interesses que devam ser defendidos perante as fazendas públicas.

Como representante do Conselho na sua jurisdição, o delegado muitas vezes terá acesso a informações sigilosas, que não poderá, sob qualquer aspecto, repassar. Portanto, o delegado precisa ser discreto e ético, mantendo o sigilo das informações a que tiver acesso. Além disso, durante o mandato, ele deverá cumprir com as obrigações inerentes ao registro ativo, ou seja, manter-se em dia com o Conselho, caso contrário poderá perder o mandato. 9) Quais devem ser as qualidades de um delegado? Um bom delegado é influente em sua região, diplomático e comunicativo, porém discreto e ético. Deve ser proativo e inovador, conectado com as inovações tecnológicas e bom conhecedor de todas as normas e regras relativas à profissão. Deve ser também, e principalmente, interessado em contribuir, de todas as formas, para a valorização da profissão contábil, uma vez que, com a fiscalização do exercício da profissão, é garantido um mercado mais justo e promissor àqueles que trabalham na área, pois são diferenciados os profissionais que realmente atuam com ética e boa técnica daqueles que se interessam em levar vantagem. 10) Quanto é a verba de representação da delegacia? O exercício da função de delegado é gratuito. No entanto, para arcar com gastos operacionais, a delegacia recebe uma verba de representação quadrimestral, definida na Portaria CRCMG nº 76/2014 (disponível no portal do CRCMG). 11) O que o CRCMG espera de um delegado? O CRCMG espera ter no delegado um apoio para ações operacionais e institucionais, de forma que ele oriente os profissionais da cidade e represente o órgão, inclusive quando indicado pelo presidente para participar de eventos, colações de grau, etc. Para tanto, disponibiliza ferramentas que incentivam e facilitam a atuação dos delegados. Uma delas é o Espaço para delegados, disponível no portal do CRCMG. Com essa ferramenta, o delegado, por meio de um acesso restrito, pode entrar em contato com o Conselho, assim como, desde que aprovado pelo CRCMG, com os profissionais da sua jurisdição, para repassar informes e divulgar eventos. Além disso, o delegado, para se comunicar com o CRCMG, pode utilizar o telefone gratuito disponibilizado pelo órgão (0800 031 8155). Por fim, a Assessoria de Relacionamento Institucional (asrei@crcmg.org.br) é um setor encarregado de dar o devido suporte à atuação das delegacias, juntamente com o Vice-Presidente de Relacionamento Institucional. Caso seja necessário, o delegado ainda tem acesso ao e-mail e telefone diretos do presidente do CRCMG.