Segundo nome Maria, Maria minha filha Maria segundo nome de meu amor Maria cheia de graça Maria mãe do senhor Ah! Maria Tens quanto dias em teu nome Quanta amargura em tua vida Maria, serás sempre minha Maria Serás sempre minha querida Ah! Maria Maria minha saudade Maria dos olhos de mel Maria que me acalma Maria rainha do meu céu Maria,
A você darei meu melhor vinho...
Romeiro Serás feliz... Quando o que é mortal Tocar a tua pele de marfim Quando o que veste negro Se perder nos fios dourados Que levam a terra do sem-fim Quando ajoelhar E minhas preces tocarem os lábios teus Quando consentires que Não amaras outro ser que não sejas eu Serás feliz...
Quanto a ti pedi Sem palavras Porque degelastes minha`lma? Embora sentindo frio O meu coração tinha calma. Quanto a ti pedi Sem palavras
Cumplicidade dissimulada Então... Me diz que não sou apenas eu Que tenho esse amor proibido Que tenho na alma a dor De ter-me apenas como amigo Me diz que não sou apenas eu... Que virei escravo de teu olhar Que não sou apenas eu Que sofro por ti amar. Me diz que não sou apenas eu... Então...
Não temas! Será eterno teu nome...
Carta Eu casaria contigo... Se não amasse tanto a Deus Se pudesse voltar no passado Se tivesse a coragem de prometeu Eu casaria contigo...
Nasce no céu meu Primogênita estrela Refulgente em meio ao breu Degelando em minha terra Aquele que o amor esqueceu
Obôro Como queria dizer não Quando teu campo de amizades tu aumentavas Quando te mentia com verdades Que tu não se importavas Com o peito aberto sangrando Agora tu me deixas Pobre ocidental Que não conhece a magia das gueixas
Maneiras de esconder o breu...
Na caixa postal Há quinze dias céu nublado Pombo correio dormente Do amor que nos separa Tenho toda dor existente Queria te dar um beijo E não esse cartão-postal Se tivesse fé que tal ato Macularia tua`lma com meu mal
Assim tão distante do caminho...
Resposta Eu fugiria contigo... Se dentre tuas falanges Jogasse esse grilhão fora E dissesse não ao algoz Que te prende ao futuro de agora Eu fugiria contigo...
Ice cream Express As 5:30h da tarde... Rua marcada Sorvete expresso Maquina quebrada Encontro despeços As 5:30h da tarde... Nova maquina, quimera, sonho Encontros tão ternos Que tal aquele sorvete Lá na rua do inferno As 5:30h da tarde... Peça completo! Quero as jujubas pra mim Queria que o verão durasse Uma eternidade sem fim As 5:30h da tarde...
Rir é um dom unicamente teu...
Hagar,Hagar Levantei um castelo Fiz a antiga musa cantar Pus a ferros valentes que Ousaram me desafiar - Ei, Vou ter um filho... O castelo caiu A musa emudeceu Os valentes escaparam O procurado sou eu
Mostra-me qual Magia há neste vestido breu Serão as pregas ou o cinto O certo é que no teu corpo Ele enlouquece cada parte do meu
Semigarrapatéia Que me deu o direito De agir como criança Amando a quem não devo? De ter tanta esperança? De lutar por ti e fingir Que acredito em tuas mentiras? Quando diz que não me amas E no abismo de segredos se atira De acreditar na sina doida De um amor aparentemente sem fruto? Talvez o desejo de não Gozar da vida em eterno luto
Iras deixar teu coração sozinho...
Clave de dó O segredo do XXIV semítico Que sucede e louva na língua latina Nasce o acróstico de teu nome Que a eterna musa ensina A cada verso separado desejo Solfejo oitavada Na clave de dó Esperando ser decifrada Dormindo entre poemas Na solida bebida dos deuses embalada
Cigana Só agora percebi O quanto estou perdido... Pois ate teus erros amo... Tua ira passageira A tua boca dissimulando Que não há no mundo a quem tu queiras Tu me olhando disfarçadamente E com todo empenho e corpo Traindo teus olhos mente E ate esses erros amo... Só agora percebi O quanto estou perdido...
Antes que tudo amanheceu...
Lunática A véspera do dia do nosso senhor A penumbra da igreja matriz Um beijo em teus cabelos Desejo repetido, tu me diz Conjure o encantamento E deixa-me ser tua Toca-me novamente com teus lábios Enquanto meu erro e visto apenas pela lua
Por que esquecer é preciso...
XVII Eu não entendia O porquê do meu pranto Quando não te conhecia Faltava-me teu encanto E tu cansaste de me esperar Que triste desventura Quando quis com outro se casar Esquecer é preciso agora Desintoxicar-nos do amor Que sonhamos pro passado de outrora
Esquecer Impreciso