Principais fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade de bactérias. Prof. André Ferraz

Documentos relacionados
Mecanismos microbianos da patogenicidade

Patogênese das doenças bacterianas e relação bactéria-hospedeiro

Microbiologia Geral SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Instituto Federal de Alagoas - Campus Piranhas ENGENHARIA AGRONÔMICA. Patogenicidade e Imunologia

PATOGENICIDADE BACTERIANA

Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia. Genética bacteriana. Vânia Lúcia da Silva

Interação micro-organismo hospedeiro

Patogênese Bacteriana: Os mecanismos da infecção

Patogênese Bacteriana: Os mecanismos da infecção

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Staphylococcus 15/10/2009. Staphylococcus aureus UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INTRODUÇÃO. Família Staphylococcaceae; 41 espécies e 25 subespécies.

Aulas Teórico-Práticas Doenças Infecciosas Ano letivo 2016/2017

13/10/2016 DOENÇA. Patogênese de bactérias anaeróbias. Definições. Infecção: Estabelecimento da bactéria capaz de produzir

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

Identificação de Bacilos Gram-negativos

Mecanismos microbianos da patogenicidade

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

Bacterioses. Prof. Wbio

Morfologia e Citologia Bacteriana

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS AULA 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS (Citologia) PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

Morfologia e estruturas bacterianas. Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3 Bactérias

Resposta Imune Contra Agentes Infecciosos

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

CITOLOGIA BACTERIANA

Procariontes. Procariontes 07/03/2019. Metabolismo. Metabolismo. Heterótrofas: Degradação de matéria orgânica, decompositoras, parasitas;

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Aspectos ecológicos da relação bactéria-hospedeiro

INTERAÇÃO BACTÉRIA-HOSPEDEIRO

Morfologia e citologia bacteriana

Resposta Inata. Leonardounisa.wordpress.com

Bactérias associadas às Infecções de Pele e tecidos moles

Resposta Imune Contra Agentes Infecciosos

23/10/2013. Como desenvolver novas vacinas? Patogênese microbiana -base para o desenvolvimento de uma vacina. Características de um imunógeno

OS TECIDOS PROF LUIS BRUNO

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA

CITOLOGIA 15/10/2009. Prof. Renata F. Rabello PROCARIOTOS X EUCARIOTOS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. BACTERIOLOGIA I, II e III

Resposta imune inata (natural ou nativa)

15/10/2009 IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II. Prof. Renata F. Rabello UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.

è Exemplificar situações de doença e desequilibrio do sistema imunitário.

IMUNOLOGIA. Felipe Seixas

Bactérias associadas às Infecções do Trato Respiratório

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE

Histologia. Professora Deborah

Gram positivos de relevância em saúde humana

Aula: Histologia II. Sangue e linfa. Funções de hemácias, plaquetas e leucócitos.

Bio-Soletrando - Doenças. Prof. Valdiran Wanderley

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

7/10/2011. Características de um imunógeno. Compreendendo a patogênese microbiana como base para o desenvolvimento de uma vacina

Célula bacteriana. Membrana plasmática Parede celular Cápsula. DNA associado ao mesossomo. Mesossomo

MICROBIOLOGIA MÉDICA

Microbiota Normal do Corpo Humano

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1A. leucócitos figurados dissolvidas. água eritrócitos nutrientes. plasma plaquetas metabolismo

Ciências Naturais, 6º Ano. Ciências Naturais, 6º Ano FICHA DE TRABALHO 1A. Escola: Nome: Turma: N.º: Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Sangue

Variedades de Tecido Conjuntivo

Sistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças).

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Profº André Montillo

Tecidos do Corpo Humano

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 11 de julho de 2011

Morfologia e Estrutura Bacteriana

Relações hospedeiro-parasita, Acção patogénica dos microrganismos. Thomas Hänscheid. Microrganismos indígenas do Homem

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version

Estrutura da Célula Bacteriana

Procariotos. Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) aulas 2014

8º Ano/Turma: Data / /2014

O SANGUE HUMANO. Professora Catarina

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini

16/08/2012. Célula. Introdução à Bioquímica Tipos de células. Hierarquia estrutural na organização molecular da célula

Capítulo 07: O SANGUE. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019

Imunologia Veterinária. Aula 1 A defesa do organismo

AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA

Microrganismos indígenas do Homem

Bactérias. Características gerais. Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais

TECIDO CONJUNTIVO. Prof. Cristiane Oliveira

Seminário BMM 160 Microbiologia Básica. Infecções na cavidade oral Streptococcus pyogenes

REINO MONERA (Procariontes)

P R O C A R I O N T E S

REINO MONERA (Procariontes)

SISTEMA IMUNOLÓGICO. Doenças Virais e Bacterianas

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis

Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

INTERAÇÕES MICRORGANISMO- HOSPEDEIRO. Prof. Francis Moreira Borges

TECIDO CONJUNTIVO. O tecido conjuntivo apresenta: células, fibras e sua substância fundamental amorfa.

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor.

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Defesa não Especifica. Realizado por: Ricardo Neves

MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE MICRO-ORGANISMOS. Prof.ª Daniele Ruela Mendes

Guerreiros sempre alerta!

Transcrição:

Principais fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade de bactérias Prof. André Ferraz

Introdução

Portas de entrada - Membranas mucosas. - Pele. - Via parenteral.

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjuntiva

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjutiva

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjutiva Pneumonia e Tuberculose

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjutiva Febre tifoide Shigelose Cólera Eliminados nas fezes (contaminar água e alimentos )

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjuntiva Sífiles Gonorréia

Portas de entrada - Membranas mucosas. Revestem os tratos: 1) respiratório 2) gastrointestinal 3) geniturinária 4) conjuntiva Conjuntivite

Portas de entrada - Pele. Impenetrável para a maioria dos micro-organismos. Acesso ao corpo através de aberturas na pele, como folículos pilosos e ductos sudoríparos. - Bacillus anthracis = palavra grega anthrax = carvão.

Portas de entrada - Pele. - Bacillus anthracis = palavra grega anthrax = carvão.

Portas de entrada - Pele. Antraz ou Carbúnculo - Bacillus anthracis = palavra grega anthrax = carvão.

Portas de entrada - Via parenteral. Penetram na pele ou membranas mucosas: 1) perfurações Tétano Clostridium tetani 2) injeções 3) mordidas 4) cortes 5) ferimentos 6) cirurgias 7) Rompimento de pele ou das membranas mucosas (inchaços)

Número de micro-organismos invasores - A possibilidade da ocorrência de doença aumenta à medida que o número de patógenos se eleva. - DI50 = dose infectante para 50% de uma amostra da população. - Bacillus anthracis = pode causar infecções por três vias.

Número de micro-organismos invasores - Bacillus anthracis = pode causar infecções por três vias. - Pele = antraz cutâneo DI50 é de 10 a 50 endosporos. - Inalatória = antraz inalado DI50 é de 10.000 a 50.000 endosporos. - Gastrintestinal = antraz gastrintestinal DI50 é de 250.000 a 1.000.000 endosporos.

Número de micro-organismos invasores - Bacillus anthracis = pode causar infecções por três vias. - Pele = antraz cutâneo DI50 é de 10 a 50 endosporos. - Inalatória = antraz inalado DI50 é de 10.000 a 50.000 endosporos. - Gastrintestinal = antraz gastrintestinal DI50 é de 250.000 a 1.000.000 endosporos.

Número de micro-organismos invasores - A potência de uma toxina é expressa como DL50. - DL50 = dose letal para 50% de uma amostra da população. - Toxina botulínica = em camundongos, por exemplo, é de 0,03ng/Kg. - Enterotoxina estafilocócica = em camundongos, por exemplo, é de 1350ng/Kg.

Número de micro-organismos invasores - A potência de uma toxina é expressa como DL50. - DL50 = dose letal para 50% de uma amostra da população. - Toxina botulínica = em camundongos, por exemplo, é de 0,03ng/Kg. - Enterotoxina estafilocócica = em camundongos, por exemplo, é de 1350ng/Kg.

Aderência - Etapa necessária para a patogenicidade. - Adesinas ou ligantes = glicoproteínas ou lipoproteínas. - Localizadas = glicocálice, fímbrias, pili, flagelos.

Aderência - Adesinas ou ligantes = glicoproteínas ou lipoproteínas. - Localizadas = glicocálice, fímbrias, pili, flagelos.

Aderência - Biofilmes = comunidades constituídas por grandes quantidades de micro-organismos e seus produtos extracelulares. - Colonizam = dentes, cateteres médicos, endopróteses, válvulas cardíacas e lentes de contato.

Aderência - Biofilmes = comunidades constituídas por grandes quantidades de micro-organismos e seus produtos extracelulares. - Colonizam = dentes, cateteres médicos, endopróteses, válvulas cardíacas e lentes de contato.

Aderência - Biofilmes = comunidades constituídas por grandes quantidades de micro-organismos e seus produtos extracelulares. Staphylococcus aureus = biofilme em prótese vascular.

- Fatores de virulência = atributos físicos ou propriedades que permitem aos patógenos escaparem dos vários mecanismos de defesa do hospedeiro e causar doença.

A) Cápsula = 1) função antifagocitária, são imunógenos fracos. Ácido hialurônico = cápsula de Streptococcus pyogenes. Ácido hialurônico = tecido conjuntivo humano.

A) Cápsula = 2) se rompe quando capturada por um fagócito. Streptococcus pneumoniae

A) Cápsula = 3) protege contra a destruição no interior do fagolisossomo de um macrófago ou leucócitos. Streptococcus pneumoniae

B) Fímbrias = fixação, incluindo vários tecidos do corpo humano. Neisseria gonorrhoeae

C) Flagelos = permitem invadir áreas aquosas do corpo e escaparem da fagocitose. Helicobacter pylori - Gastrite crônica - Úlcera péptica - Úlcera duodenal - Câncer gástrico

D) Proteína M = permite aderência às células epiteliais do hospedeiro e auxilia na resistência bacteriana à fagocitose. É encontrada na superfície celular quanto nas fímbrias. É resistente ao calor e acidez.

D) Proteína M

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular =??????

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular =?????? - Enzimas hidrolíticas (lisozima, proteases, lipases)

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular = 1) parede celular resistente a digestão. Mycobacterium tuberculosis

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular = 1) parede celular resistente a digestão. Mycobacterium tuberculosis Ácido micólico

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular = 2) produzem fosfolipases que destroem a membrana do fagossoma, evitando, desta forma, a fusão lisossoma-fagossoma. Rickettsia rickettsii - Febre maculosa - Carrapato (vetor)

E) Mecanismos de sobrevivência intracelular = 2) produzem fosfolipases que destroem a membrana do fagossoma, evitando, desta forma, a fusão lisossoma-fagossoma. Rickettsia rickettsii - Febre maculosa - Carrapato (vetor)

F) Exoenzimas = constituem os principais mecanismos pelos quais as bactérias causam doenças. 1) Enzimas necrozantes 7) Lecitinase 2) Coagulase 3) Quinases 4) Hialuronidase 5) Colagenase 6) Hemolisinas

F) Exoenzimas 1) Enzimas necrosantes = destroem tecidos (ex: proteases e lipases)

F) Exoenzimas 2) Coagulase = pode possibilitar ao patógeno coagular o plasma e, a seguir, formar uma cobertura viscosa de fibrina em torno dele próprio para se proteger da fagocitose, dos anticorpos e de outros mecanismos de defesa do hospedeiro. Macrófagos Neutrófilos

F) Exoenzimas 2) Coagulase = pode possibilitar ao patógeno coagular o plasma e, a seguir, formar uma cobertura viscosa de fibrina em torno dele próprio para se proteger da fagocitose, dos anticorpos e de outros mecanismos de defesa do hospedeiro. Macrófagos Neutrófilos

F) Exoenzimas 2) Coagulase

F) Exoenzimas 2) Coagulase

F) Exoenzimas 3) Quinases = são enzimas que lisam (dissolvem) os coágulos; consequentemente, os patógenos que produzem quinases são capazes de escapar dos coagulos (ex: estreptoquinase).

F) Exoenzimas 3) Quinases = são enzimas que lisam (dissolvem) os coágulos; consequentemente, os patógenos que produzem quinases são capazes de escapar dos coagulos (ex: estreptoquinase).

F) Exoenzimas 4) Hialuronidase = permite que os patógenos se espalhem através do tecido conjuntivo dissolvendo o ácido hialurônico, o cimento polissacarídico que mantém agrupados as células do tecido.

F) Exoenzimas 5) Colagenase = destrói o colágeno (proteínas de sustentação encontrada nos tendões, cartilagens e ossos), possibilitando a invasão dos tecidos.

F) Exoenzimas 6) Hemolisinas = são enzimas que causam danos aos eritrócitos do hospedeiro. A lise dos eritrócitos prejudica não somente o hospedeiro, mas também fornece uma fonte de ferro aos patógenos.

F) Exoenzimas 7) Lecitinase = degrada os fosfolipídios, coletivamente chamados de lecitina. Esta enzima destrói as membranas celulares dos eritrócitos e de outros tecidos (especialmente o tecido muscular).

G) Toxinas 1) Endotoxinas 2) Exotoxinas 3) Superantígenos

G) Toxinas 1) Endotoxinas Bactéria Gram negativa

G) Toxinas 1) Endotoxinas Bactéria Gram negativa Lipopolissacarídeo

G) Toxinas 1) Endotoxinas Lipopolissacarídeo Endotoxina febre e choque (3) Polissacarídeo externo (2) Polissacarídeo central (1)Fosfolipídeo Efeitos tóxicos

G) Toxinas 1) Endotoxinas Septcemia - Calafrios - Febre - Prostração (extremo cansaço)

G) Toxinas 1) Endotoxinas Septcemia - Calafrios Macrófagos Células B - Febre - Prostração (extremo cansaço) Outras células

G) Toxinas 1) Endotoxinas Septcemia - Calafrios Macrófagos Células B - Febre - Prostração (extremo cansaço) Outras células Produção e liberação de Citocinas

G) Toxinas 1) Endotoxinas Septcemia - Choque MORTE Macrófagos Células B Outras células ALTA Produção e liberação de Citocinas

G) Toxinas 1) Endotoxinas Septcemia Coagulação intravascular disseminada (CID) Macrófagos Células B Outras células ALTA Produção e liberação de Citocinas (ativação das vias de coagulação do sangue)

G) Toxinas 1) Endotoxinas Lipopolissacarídeo Neisseria meningitidis Petéquias (manchas na pele resultantes do extravasamento capilar) (pequena hemorragia de vasos sanguíneos)

G) Toxinas 1) Exotoxinas - Tetanospasmina = Clostridium tetani - Toxina botulínica = Clostridium botulinum Neurotoxinas - Enterotoxinas (afetam o trato gastrointestinal) = Vibrio cholerae - Toxina esfoliativa (toxina epidermolítica) = Staphylococcus aureus - Toxina eritrogênica (causa escarlatina) = Streptococcus pyogenes - Leucocidinas (destroem leucócitos) = Streptococcus pneumoniae

G) Toxinas 1) Exotoxinas Corynebacterium diphteriae

G) Toxinas 1) Exotoxinas - Alvos bioquímicos das exotoxinas: - Ribossomos - Mecanismos de transporte e sinalização celular Efeitos variam desde diarreia até a perda da função neural e morte

G) Toxinas 1) Exotoxinas Clostridium tetani

G) Toxinas 1) Exotoxinas Clostridium botulinum (Acetilcolina)

G) Toxinas 1) Superantígenos

G) Toxinas 1) Superantígenos Síndrome do choque tóxico - Staphylococcus aureus - Caso fatal - Envolvimento cutâneo e outros tecidos - Toxina-1 da síndrome do choque tóxico (superantígeno produz poros ou destruição das células endoteliais)

H) Variação antigênica = alguns patógenos são capazes de alterar, periodicamente, seus antígenos de superfície. Neisseria gonorrhoeae

I) Mimetismo molecular = os antígenos de superfície do patógeno fazem lembrar os antígenos do hospedeiro e, em consequência, não são reconhecidos como estranhos. - Streptococcus pyogenes - Reação cruzada - Ácido hialurônico (cápsula) - Ácido hialurônico do tecido conjuntivo

I) Mimetismo molecular = os antígenos de superfície do patógeno fazem lembrar os antígenos do hospedeiro e, em consequência, não são reconhecidos como estranhos. - Mycoplasma pneumoniae - Não possuem peptideoglicano - Incorpora esteróides do hospedeiro em suas membranas - Anticorpos produzidos - Danos ao coração, pulmão, cérebro e hemácias do hospedeiro.

J) Destruição de anticorpos = diversos patógenos produzem uma enzima (IgA protease) que destrói os anticorpos IgA. Streptococcus pneumoniae