REGULAMENTO ACADÉMICO LICENCIATURAS MESTRADOS



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Transcrição:

LICENCIATURAS MESTRADOS

ÍNDICE I - REGULAMENTO GERAL... 3 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 Objectivo... 3 Condições de funcionamento... 3 Estrutura curricular, plano de estudos e unidades de créditos ECTS... 4 Reconhecimento e transferência de créditos... 5 Reconhecimento de Cursos de Formação Pós-Secundária e/ou Experiência Profissional... 6 Mobilidade Internacional... 6 Avaliação de conhecimentos... 7 Organização das Provas de Avaliação... 7 Estatuto do Estudante... 8 Regulamento Disciplinar... 10 Concessão do Grau... 10 Atribuição de nota final de curso e Sistema de ponderações... 10 Emissão da Carta de Curso e Suplemento ao Diploma... 11 Laureate English Program (LEP)... 12 Bolsas de Estudo... 12 Provedor do Estudante... 12 CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS - LICENCIATURAS... 13 Estrutura curricular e condições de frequência... 13 Estágios Curriculares e Extra Curriculares... 14 Transição de Ano... 21 CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS - MESTRADO... 22 Admissão... 22 Obtenção de Mestrado para Licenciados Pré-Bolonha... 23 Estrutura curricular... 24 Seminários... 25 Estágios Curriculares e Extra Curriculares... 25 Trabalho Final de Curso... 28 ANEXO I PLANOS DE ESTUDOS... 34 1 - Escola de Turismo, Desporto e Hospitalidade... 34 2 - Escola de Tecnologias, Artes e Comunicação... 34 3 - Escola de Ciências Sociais e Empresariais... 34 4 - Licenciaturas Duplas... 34 5 - Duplos Diplomas... 35 ANEXO II - REGULAMENTO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-SECUNDÁRIA E/OU EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL... 36 ANEXO III REGULAMENTO MOBILIDADE INTERNACIONAL... 39 ANEXO IV REGULAMENTO AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS... 46 Pág. 1

ANEXO V - REGULAMENTO DISCIPLINAR... 53 ANEXO VI - REGULAMENTO DO LAUREATE ENGLISH PROGRAM (LEP)... 58 ANEXO VII - REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO... 60 ANEXO VIII - REGULAMENTO DA PROVEDORA DO ESTUDANTE... 63 ANEXO IX TABELA DE PRECEDÊNCIAS, PONDERAÇÕES E CÁLCULO DA MÉDIA FINAL... 67 ANEXO X ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2013/2014... 87 Calendário de Actividades Escolares (Licenciaturas)... 87 Calendário de Actividades Escolares (Mestrados Part-Time)... 87 Calendário de Actividades Escolares (Mestrados Full-Time)... 88 Preçário 2013/2014... 89 Student Services... 92 Faculty Staff Services... 93 Pág. 2

I - REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objectivo 1. O presente regulamento tem por objectivo definir a aplicação das normas que organizam e regulam todas as formações conducentes à obtenção do grau de licenciado/mestre na Universidade Europeia, dando cumprimento ao estabelecido nos artigos 11º do Decreto-Lei n.º 42/2005 de 22 de Fevereiro e 14º / 26º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 107/2008, de 25 de Junho de 2008, e 115/2013, de 7 de Agosto de 2013. 2. As definições e pressupostos necessários à sua correcta aplicação constam do artigo 3º do Decreto- Lei n.º 42/2005 de 22 de Fevereiro. Artigo 2º Condições de funcionamento 1. Estatutos Este Regulamento foi elaborado em harmonia com os estatutos do Estabelecimento de Ensino, devidamente aprovados e publicados no Diário da República nº 121, de 26 de Junho de 2013, portaria nº 209/2013. 2. Entidade Instituidora A Universidade Europeia tem, de acordo com a lei, uma estrutura empresarial e uma estrutura académica, sendo a primeira o suporte e garante dos recursos da segunda. A ENSILIS Educação e Formação, SA. é a Entidade Instituidora do Estabelecimento da Universidade Europeia. 3. Denominação A Universidade Europeia, é um estabelecimento de ensino superior universitário, instituído pela ENSILIS, Educação e Formação, S.A., cujo interesse público foi reconhecido pelo Estado português. 4. Órgãos Académicos Fazem parte da organização académica da Universidade Europeia o Reitor, o Conselho Universitário, o Conselho Científico, Conselho Pedagógico, que se regem pelas disposições estatutárias. 4.1. O Reitor da Universidade Europeia é nomeado e destituído pela entidade instituidora, sendo que o seu mandato é de 3 anos. Tem como principais funções: representar e dirigir a Universidade Europeia. 4.2. Conselho Universitário é o órgão da Universidade Europeia ao qual compete pronunciar-se sobre as linhas gerais de orientação da Universidade, bem como assegurar a coordenação das acções correspondentes. 4.3. O Conselho Científico é o órgão ao qual cabe definir as grandes linhas de orientação das políticas científicas a prosseguir pela Europeia nos domínios do ensino, da investigação, da extensão universitária e da prestação de serviços à comunidade. 4.4. O Conselho Pedagógico é o órgão que estuda e aprecia as orientações, métodos, actos e resultados do ensino e da aprendizagem na Europeia. Pág. 3

Artigo 3º Estrutura curricular, plano de estudos e unidades de créditos ECTS 1. Definições 1.1. Entende-se por unidade curricular a unidade de ensino com objectivos de formação próprios, que é objecto de inscrição administrativa e de avaliação traduzida numa classificação final. 1.2. O ano curricular e semestre/quadrimestre curricular referem-se às partes do plano de estudos do curso que devem ser realizadas pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um ano ou de um semestre/quadrimestre. 1.3. A estrutura curricular de um curso designa o conjunto de áreas científicas que integram um curso e o número de créditos que um estudante deve reunir para cada uma delas. 1.4. O crédito é a unidade de medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas, designadamente sessões de ensino de natureza colectiva, sessões de orientação pessoal de tipo tutorial, estágios, projectos, trabalhos de terreno, estudo, avaliação, etc. A sua medição é feita em horas estimadas de trabalho. 1.5. As horas de contacto designam o tempo utilizado em sessões de ensino de natureza colectiva, designadamente em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial. 1.6. O trabalho estimado a desenvolver por um estudante a tempo inteiro é de 1500 horas por ano curricular e 750 horas por semestre curricular. 1.7. O trabalho estimado a desenvolver por um estudante em regime intensivo é de 2250 horas por ano curricular e 750 horas por quadrimestre curricular. 1.8. Um ano curricular das Licenciaturas e Mestrados é composto por 38 semanas de trabalho efectivo, distribuídas por 28 semanas de aulas e 10 semanas efectivas de avaliação. Um semestre curricular é composto por 19 semanas de trabalho efectivo, distribuídas por 14 semanas de aulas e 5 semanas efectivas de avaliação. 1.9. Um ano curricular dos Mestrados em regime intensivo é composto por 36 semanas de trabalho efectivo, distribuídas por 27 semanas de aulas e 9 semanas efectivas de avaliação. Um semestre curricular é composto por 12 semanas de trabalho efectivo, distribuídas por 9 semanas de aulas e 3 semanas efectivas de avaliação. 1.10. O número de créditos correspondente ao trabalho, realizado a tempo inteiro, é, respectivamente, 30 para um semestre curricular e 60 para um ano curricular. 1.11. O número de créditos correspondente ao trabalho, realizado em regime intensivo, é, respectivamente, 30 para um quadrimestre curricular e 90 para um ano curricular. 1.12. Uma unidade de crédito corresponde a 25 horas de trabalho. 2. Número de créditos de cada unidade curricular 2.1. A estimativa do número de horas de trabalho que um estudante deverá dedicar a uma determinada unidade curricular é a resultante da soma das seguintes estimativas das horas que ocupará com cada uma das seguintes componentes de trabalho a realizar: 2.1.1. Número de horas de contacto, conforme definido no ponto 1.5 do presente artigo. 2.1.2. Número de horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos de terreno e outras actividades sem contacto, no âmbito dessa unidade curricular; 2.1.3. Número de horas de estudo dedicado pelo estudante à unidade curricular em causa; 2.1.4. Número de horas destinado à preparação e realização da avaliação, no âmbito da unidade curricular em causa. 2.2. O número de créditos a atribuir a cada unidade curricular é o resultado do quociente entre o número total de horas de trabalho estimado e o número de horas correspondente a um crédito, de acordo com ponto 1.12 do presente artigo. 2.3. A estimativa referida em 2.1. é da responsabilidade do Reitor, ouvidas as partes envolvidas. O Conselho Científico ratifica a respectiva estimativa. Pág. 4

3. Estrutura curricular 3.1. A estrutura curricular de um curso de licenciatura/mestrado é definida pelo conjunto de áreas científicas que o compõem, bem como pelo número de créditos que o estudante deve obter em cada uma, tendo em conta a duração normal atribuída ao curso e o número de unidades de crédito necessário à obtenção do grau. 3.2. A estrutura curricular do curso de licenciatura/mestrado inclui áreas científicas obrigatórias e áreas científicas optativas. Para cada área científica está fixado o número mínimo de créditos que o estudante deve obter. 3.3. A designação das áreas científicas que compõem as estruturas curriculares está de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março, que enuncia a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação. 3.4. Para a obtenção do grau académico de licenciado, cada estudante deverá reunir 180 créditos. 3.5. Para a obtenção do grau académico de mestre, cada estudante deverá reunir 120 créditos. 3.6. O plano de estudos dos cursos de licenciatura/mestrado da Universidade Europeia são constituídos por: 3.6.1. Unidades curriculares obrigatórias, de pendor científico e técnico da área do curso; 3.6.2. Unidades curriculares optativas; 3.6.3. Seminários e conferências. 3.6.4. Unidades curriculares/estágios opcionais. 3.7. A uma unidade curricular integrante do plano de estudos de mais de um curso de licenciatura/mestrado é atribuído o mesmo número de créditos. 3.8. A organização semestral de cada licenciatura/mestrado, que estabelece as unidades curriculares obrigatórias e optativas, respectivas horas de contacto e créditos ECTS, encontra-se em anexo ao presente regulamento (Anexo I). 4. Transição curricular 4.1. Nas transições curriculares de planos de estudos que não se encontrem em vigor para os planos de estudos em funcionamento na Universidade Europeia serão consideradas as equivalências entre unidades curriculares e os créditos ECTS constantes nos planos de transição aprovados pelo Conselho Científico. 4.2. As transições curriculares de planos de estudos que não se encontrem em vigor para os planos de estudos em funcionamento na Universidade Europeia e para as quais não tenha sido estabelecido um plano de transição serão apreciadas casuisticamente pelo Reitor, que estabelecerá as equivalências entre unidades curriculares e os créditos ECTS, cuja validação é sujeita à ratificação do Conselho Científico. Artigo 4º Reconhecimento e transferência de créditos 1. A mobilidade dos estudantes entre os estabelecimentos de ensino superior nacionais e estrangeiros é assegurada através do sistema europeu de transferência e acumulação de créditos, com base no princípio do reconhecimento mútuo do valor da formação realizada e das competências adquiridas. 2. Tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de grau académico, a Universidade Europeia: 2.1. Credita nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito de outros ciclos de estudos superiores em estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, quer a obtida no quadro da organização decorrente do Processo de Bolonha, quer a obtida anteriormente; 2.2. Credita nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito dos cursos de especialização tecnológica até ao limite de um terço do total dos créditos do ciclo de estudos; 2.3. Reconhece, através da atribuição de créditos, a experiência profissional e a formação póssecundária, de acordo com a legislação e as normas e regulamentos internos. Acreditam as Unidades Pág. 5

Curriculares com aproveitamento até um limite de 50% dos créditos do ciclo de estudo. 2.4. Podem atribuir créditos pela formação realizada nos cursos não conferentes de grau académico em estabelecimentos de ensino nacionais ou estrangeiros, até um limite de 50% do total de créditos dos ciclos de estudo. 2.5. Podem atribuir créditos por outra formação não abrangida nas alíneas anteriores até ao limite de um terço dos créditos dos ciclos de estudo. 2.6. Podem atribuir créditos pela experiência profissional devidamente comprovada, até o limite de um terço do total de créditos do ciclo de estudo. 3. A creditação tem em consideração o nível de créditos e a área científica onde foram obtidos. O conjunto de créditos atribuídos ao abrigo do ponto 2. não pode exceder dois terços do total de créditos do ciclo de estudo. 4. O processo de creditação por via da experiência profissional pode ser total ou parcialmente condicionado à realização de procedimentos de avaliação específicos. 5. Este processo é conduzido pelo Reitor e ratificado pelo Conselho Científico, de acordo com as normas constantes no presente regulamento, nomeadamente o artigo 5º, que regula o reconhecimento de cursos de formação pós secundária e/ou experiência profissional. 6. Com a devida fundamentação, o Reitor e/ou Conselho Científico reservam-se o direito de indeferir os pedidos. Artigo 5º Reconhecimento de Cursos de Formação Pós-Secundária e/ou Experiência Profissional 1. O regulamento aplica-se aos estudantes que frequentam as licenciaturas/mestrados da Universidade Europeia, de acordo com o regime de seriação dos candidatos que se encontre em vigor. 2. Os estudantes referidos em 1.1. podem solicitar, ao Reitor, a conversão da formação pós-secundária por si realizada, bem como da experiência profissional, em unidades de crédito ECTS, nas áreas científicas respectivas. 3. Entende-se por formação pós-secundária toda a formação não conducente a um grau académico superior e cuja frequência obriga à prévia conclusão do ensino secundário ou quando é outorgada por um estabelecimento de ensino universitário ou politécnico. 4. Os estudantes que reúnem as condições referidas nos pontos anteriores do presente artigo, devem formalizar o seu requerimento através de um processo específico de equivalências no qual devem indicar explicitamente as unidades curriculares objecto da sua pretensão. Este requerimento será efectuado via Elpus Online, sendo que os documentos anexos ao presente, podem por vezes, necessitar da sua entrega em papel no Student Services ElpUs, fazendo referência ao número do requerimento efectuado. Encontra-se em anexo o presente regulamento (Anexo II). Artigo 6º Mobilidade Internacional 1. A Universidade Europeia disponibiliza dois programas de Mobilidade Internacional: 1.1. Mobilidade ao abrigo do Programa Garcilaso (Laureate International Universities). Programa que permite a mobilidade dentro das Universidades do grupo Laureate. 1.2. Mobilidade ao abrigo do Programa ERASMUS. Programa gerido pela Agência Nacional PROALV, integrado no Programa Aprendizagem ao Longo da Vida e permite a mobilidade dentro do espaço europeu. 2. O Regulamento da Mobilidade Internacional (Anexo III) define as regras de Mobilidade de Estudantes ao abrigo dos Programas Garcilaso (Laureate International Universities) e de Aprendizagem ao Longo da Vida (ERASMUS) aplicáveis na Universidade Europeia. Pág. 6

Artigo 7º Avaliação de conhecimentos 1. A avaliação de conhecimentos poderá ser contínua ou final, podendo os estudantes escolher o regime através do qual pretendem ser avaliados, desde que observadas as seguintes condições: 1.2. O Regime de Avaliação Contínua prevê, pelo menos, 2 (dois) momentos de avaliação por unidade curricular. O regime de avaliação contínua obriga a uma presença mínima em 70% (setenta) de aulas leccionadas. 1.3. O Regime de Avaliação Final prevê 1 (um) momento de avaliação por unidade curricular no final do semestre lectivo respectivo. O regime de avaliação final não obriga a um número mínimo de presenças em aula. 2. Todas as unidades curriculares possibilitam a realização da avaliação de conhecimentos através das modalidades indicadas no número anterior, podendo os estudantes consultar o Regulamento da avaliação de conhecimentos no Anexo IV. Artigo 8º Organização das Provas de Avaliação 1. Vigilância de Provas 1.1. O mapa de distribuição do serviço de vigilância é disponibilizado pela Secretaria Escolar. 1.2. Os docentes que asseguram o serviço de vigilância deverão apresentar-se no Faculty Services Elp4all 15 minutos antes da prova. 1.3. Os docentes que asseguram o serviço de vigilância devem assinar a folha de presença no dia da avaliação e verificar se não houve violação dos envelopes das provas. 1.4. Antes da entrada na sala, as provas de Frequência/Exame Final são precedidas por uma chamada dos estudantes pelo docente que vigia a prova. Os estudantes que se encontrem já sentados devem primeiro ser convidados a sair da sala. Os estudantes ocuparão sempre o lugar indicado pelo docente. 1.5. Os docentes que asseguram o serviço de vigilância deverão acompanhar a assinatura das folhas de presença dos estudantes e verificar a identidade dos mesmos (BI, carta de condução ou passaporte). 1.6. O papel da prova e do rascunho deve ser datado e rubricado antes da sua distribuição. 1.7. A entrada do estudante na sala pode efectuar-se até 15 minutos após o início da prova. 1.8. Não é permitida a saída do estudante da sala até à conclusão da sua prova. 1.9. A desistência do estudante só pode ser aceite 30 minutos após o início da prova. 1.10. Em cima das mesas só podem ser colocadas as folhas de prova e de rascunho, bem como o documento de identificação e o material necessário para escrever. A utilização de máquinas de calcular, dicionários ou outros, ficam ao critério do docente responsável pela prova. 1.11. A utilização de computadores portáteis nas provas de avaliação é sujeita a autorização prévia do Reitor. 1.12. Os telemóveis devem ser desligados antes do início da prova, não podendo ficar colocados em cima das mesas. Outro material sacos, livros, etc. deve ser colocado no local indicado pelo docente que vigia a prova. 1.13. Devem ser indicadas as horas de início, de fim e de tolerância da prova. 1.14. Não devem ser prestadas quaisquer explicações ou informações relacionadas com o conteúdo da prova. Qualquer esclarecimento deve ser comunicado em voz alta e em todas as salas. Esta última situação terá sempre um carácter excepcional. 1.15. As fraudes detectadas implicam a recolha imediata da(s) folha(s) da prova e eventuais elementos comprovativos. Um relatório sobre a ocorrência deve ser redigido e assinado pelos docentes que asseguram o serviço de vigilância, dirigido ao Reitor. 1.16. O estudante deve rubricar novamente a folha de presença no momento da recolha da prova. 1.17. O docente que assegura o serviço de vigilância deve verificar o número de folhas de continuação entregues pelo estudante e agrafá-las com a folha principal. Pág. 7

1.18. O Reitor reserva-se o direito de fiscalizar ou fazer fiscalizar as salas onde decorram as Provas de Avaliação Final, tendo em vista o devido cumprimento das regras acima referidas. 2. Comunicação das Notas 2.1. As pautas de lançamento de notas e provas escritas são publicadas no ElpUs Online e são entregues pelos docentes no Faculty Services Elp4all, datadas e rubricadas, no prazo máximo de dez dias de calendário a contar da realização da prova. Quando numa única prova o número de estudantes presentes ultrapassar os cinquenta, o referido prazo é prorrogado por mais cinco dias de calendário. Tal procedimento não contempla casos de acumulação de duas ou mais provas. 2.2. As provas do regime de avaliação contínua, realizadas ao longo do ano lectivo devem ser entregues até final de Junho (testes sumativos, trabalhos, etc.). 2.3. Quando a nota final é o resultado da ponderação de vários elementos de avaliação, a pauta deverá explicitar todos os critérios utilizados. 2.4. É absolutamente proibido dar conhecimento prévio aos estudantes do resultado das provas escritas e/ou orais sem ser por publicação. 2.5. A publicação das pautas é da responsabilidade exclusiva do Reitor e/ou da Secretaria Escolar. 3. Faltas dos estudantes às provas de avaliação 3.1. Não estão abrangidos os elementos de avaliação contínua das unidades curriculares semestrais. O docente, neste caso, tem plena liberdade de programar (ou não) um novo elemento de avaliação para o(s) estudante(s) faltoso(s), tendo em conta os argumentos apresentados. 3.2. Relativamente às Provas de Avaliação das Épocas normal, de Recurso, de Trabalhador-Estudante e Finalista, a programação de provas para estudantes faltosos só é admitida em dois tipos de casos: 3.2.1. Casos previstos na lei: a. Estudantes militares; b. Estudantes atletas de alta competição. 3.2.2. Casos omissos a. Falecimento de um parente em 1º grau para um período máximo de quatro dias a partir da data de falecimento e o dia do funeral. Quando se trata de um parente de 2º grau, esta situação aplica-se, exclusivamente, ao dia do funeral; b. Internamento hospitalar: limitado à duração do internamento e aos 15 dias seguintes, necessários para uma eventual recuperação. É sempre necessário justificar a recuperação por um atestado passado pelo estabelecimento hospitalar onde o internamento teve lugar; c. Gravidez/Parto: limitação ao nono mês de gravidez e ao mês a seguir ao parto. 3.3. Situações diferentes e pontuais são analisadas e apreciadas casuisticamente pelo Reitor da Universidade Europeia. 1. Deveres e direitos dos estudantes Artigo 9º Estatuto do Estudante 1.1. Constituem deveres específicos dos estudantes da Universidade Europeia o de respeitar os docentes, os investigadores, os colegas e o pessoal não docente e o de honestidade no trabalho académico. 1.2. Constitui infracção disciplinar dos estudantes a violação culposa de qualquer dos deveres previstos na lei, nos estatutos e nos regulamentos. 1.3. Constituem direitos dos estudantes da Universidade Europeia participar nas respectivas unidades curriculares de harmonia com os programas, metodologias e processos de trabalho definidos; utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida autorização; apresentar ao coordenador críticas e sugestões relativas ao funcionamento do curso; eleger um representante do Curso; Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação. Pág. 8

2. Estatuto de trabalhador-estudante 2.1. Definição 2.1.1. Considera-se trabalhador-estudante aquele que presta uma actividade sob autoridade e direcção de outrem ou que exerce em regime de profissão liberal, com os devidos descontos para a Fazenda Pública e Segurança Social e que frequenta qualquer nível de educação escolar. 2.1.2. A manutenção do Estatuto do Trabalhador-Estudante é condicionada pela obtenção de aproveitamento escolar. 2.2. Direitos 2.2.1. O trabalhador-estudante não está sujeito a limitações quanto ao número de exames a realizar na época de recurso. 2.2.2. Para além do exame final da época normal e do exame final da época de recurso, os trabalhadores-estudantes terão direito a uma época especial de recurso, desde que se inscrevam para o efeito. 2.2.3. O estudante tem, legalmente, benefícios junto da sua entidade patronal. 2.3. Documentação e Prazos 2.3.1. Para efeitos do presente artigo, o trabalhador-estudante deve comprovar, perante o estabelecimento de ensino, a sua qualidade de trabalhador, mediante a apresentação da documentação referida adiante. Em cada ano lectivo, o prazo normal de entrega, no Student Services ElpUs, dos requerimentos e da documentação comprovativa do referido Estatuto deverá ser efectuada no acto da matrícula/renovação, tendo o prazo de 10 dias úteis para entrega de todos os comprovativos necessários. 2.3.2. Todos os requerimentos apresentados fora de prazo estão sujeitos ao pagamento de uma propina suplementar, de acordo com o escalonamento que for decidido pela entidade instituidora. Nestas condições, os pedidos de Estatuto de trabalhador-estudante são impreterivelmente formalizados junto do Student Services ElpUs até ao último dia útil do mês de Julho. Fora deste prazo, o Estatuto é liminarmente negado. 2.3.3. Os estudantes que iniciam a sua actividade profissional no decorrer do ano lectivo têm um mês a contar da data do início da actividade para solicitar o Estatuto de Trabalhador Estudante e entregar todos os comprovativos necessários. 2.3.4. Os estudantes que iniciam a sua actividade no período posterior ao términus das aulas só podem beneficiar do Estatuto no ano seguinte. 2.4. Os comprovativos são constituídos por: 2.4.1. Uma declaração da entidade patronal indicando a data de início de actividade, com data de emissão não superior a 60 dias; 2.4.2. Uma declaração do Centro Regional da Segurança Social comprovando os descontos. 2.5. Os estudantes com actividade liberal ou por conta própria devem apresentar: 2.5.1. Uma cópia da declaração de início de actividade; 2.5.2. Uma declaração do Centro Regional da Segurança Social comprovando os descontos. 3. Pontualidade Os estudantes devem ser pontuais. Para evitar a perturbação que os atrasos podem causar, os docentes reservam-se o direito de recusar a entrada dos estudantes nas salas 15 minutos após o início das aulas, bem como após o terminus do intervalo. 4. Eleição dos Delegados de Turma 4.1. Os Delegados são eleitos pelos estudantes das turmas respectivas para um mandato de um ano lectivo. 4.2. As eleições são convocadas pelo Reitor até 30 de Outubro de cada ano. 4.3. Os Delegados representam as suas turmas junto do Reitor, dos Coordenadores de Curso e da Pág. 9

Associação de Estudantes e são elegíveis para o Conselho Pedagógico. Artigo 10º Regulamento Disciplinar 1. O Regulamento Disciplinar (Anexo V) é aplicável aos estudantes da Universidade Europeia, estando de acordo com o que dispõe o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior e com o teor aprovado pelo Conselho Pedagógico. 2. A perda temporária da qualidade de estudante não impede a punição por infracções anteriormente cometidas, executando-se a sanção quando o infractor recupere a qualidade de estudante. 3. O Regulamento tem por finalidades defender as liberdades de aprender e ensinar, garantir a integridade moral e física dos estudantes, docentes, investigadores e restantes colaboradores da Universidade Europeia e preservar o normal funcionamento do Instituto e os seus bens patrimoniais. Artigo 11º Concessão do Grau 1. Licenciaturas: 1.1 O grau de licenciado é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso de licenciatura, tenham obtido o número de créditos afixados. 1.2 A conclusão de algumas licenciaturas pode estar condicionada, adicionalmente, à conclusão de: 1.2.1. Nível de inglês mínimo de B1 de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas (QECR); 1.2.2. Realização de Estágio Curricular; 1.2.3. Realização de período de mobilidade internacional 2. Mestrados: 2.1. O grau de mestre é conferido através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do mestrado e da aprovação do acto público da defesa da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, tenham obtido o número de créditos fixado. 2.2. A conclusão do mestrado pressupõe a participação em seminários em número a definir nas disposições específicas do referido ciclo de estudos. Artigo 12ª Atribuição de nota final de curso e Sistema de ponderações 1. Atribuição da nota final de curso A classificação final do grau académico é expressa através de uma classificação numérica inteira de 10 a 20. 2. Escala europeia de comparabilidade de classificações 2.1. É adoptada a Escala europeia de comparabilidade de classificações, complementando o n.º 1 do presente artigo. 2.2. A escala europeia de comparabilidade de classificações para os resultados de aprovado é constituída por cinco classes, identificadas pelas letras A a E. 2.3. Entre o intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20 e a escala europeia de comparabilidade de classificações, adopta-se a seguinte correspondência: 2.3.1. Letra A: 20 a p, sendo p a classificação que permite abranger, nesta classe, 10% dos estudantes; 2.3.2. Letra B: p - 1 a q, sendo q a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com a classe anterior, 35% dos estudantes; 2.3.3. Letra C: q - 1 a r, sendo r a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com as classes anteriores, 65% dos estudantes; Pág. 10

2.3.4. Letra D: r - 1 a s, sendo s a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com as classes anteriores, 90% dos estudantes; 2.3.5. Letra E: s - 1 a 10. 2.4. A fixação das classificações finais abrangidas por cada uma das classes da escala europeia de comparabilidade de classificações é feita pelo Reitor no respeito pelos seguintes princípios: 2.4.1. É estabelecida para cada par estabelecimento/curso; 2.4.2. Considera a distribuição das classificações finais no conjunto de, pelo menos, os três anos mais recentes, e num total de, pelo menos, 100 diplomados; 2.4.3. Quando uma classificação abranja duas classes classifica-se na primeira delas. 2.5. Quando não for possível atingir a dimensão da amostra a que se refere a alínea 2.4.2. do número anterior, a utilização da escala europeia de comparabilidade de classificações é substituída pela menção do número de ordem da classificação do diploma no ano lectivo em causa e do número de diplomados nesse ano. 2.6. Quando a um grau académico tiver sido atribuído uma qualificação final, entre esta e a escala europeia de comparabilidade de classificações adopta-se a correspondência que for estabelecida pelas normas legais que determinam a adopção de qualificação final. 3. Sistema de Ponderações 3.1. A classificação final do grau académico é resultado de uma média ponderada das classificações de todas as unidades curriculares que compõem o plano de estudos frequentado, de acordo com a tabela de ponderações e cálculo da média final constante no anexo IX. 3.2. As normas conducentes ao cálculo da classificação final do grau académico encontram-se definidas por ciclo de estudos. Artigo 13º Emissão da Carta de Curso e Suplemento ao Diploma 1. Emissão da Carta de Curso 1.1. O grau de licenciado/mestre é titulado por uma Carta de Curso emitida pelo Reitor. 1.2. Os elementos constituintes da Carta de Curso são os seguintes: a) nome do Diplomado, b) nome do Pai, c) nome da Mãe, d) designação do Curso, e) grau académico que o Curso confere, f) classificação final obtida e g) data de conclusão do Curso. 1.3. A emissão da carta de curso é feita até trinta dias após a conclusão de todas unidades curriculares do plano de estudos em que o estudante se encontra matriculado. 2. Suplemento ao diploma 2.1. De acordo com as normas em vigor, é instituído o Suplemento ao Diploma, que: 2.1.1. Descreve o sistema de ensino superior português e o seu enquadramento no sistema educativo à data da obtenção do diploma; 2.1.2. Caracteriza a instituição que ministrou o ensino e que conferiu o diploma; 2.1.3. Caracteriza a formação realizada (grau, área, requisitos de acesso, duração normal, nível) e o seu objectivo; 2.1.4. Fornece informação detalhada sobre a formação realizada e os resultados obtidos; 2.1.5. Refere ainda os créditos obtidos e que não integram o plano curricular do curso. 2.2. O suplemento ao diploma é emitido de acordo com o modelo aprovado por portaria do Ministro da Educação e Ciência. 2.3. O suplemento ao diploma da Universidade Europeia é um documento bilingue, escrito em português e inglês. 2.4. O suplemento ao diploma é emitido obrigatoriamente sempre que é emitido um diploma e só neste caso. 2.5. Pela emissão do suplemento ao diploma não será cobrado qualquer valor. 2.6. O suplemento ao diploma tem natureza informativa, não substitui o diploma nem faz prova da Pág. 11

titularidade da habilitação a que se refere. 2.7. O suplemento ao diploma é assinado pelo Reitor. Artigo 14º Laureate English Program (LEP) 1. O Laureate English Program, adiante designado por LEP, tem como finalidade dotar e melhorar o conhecimento e competências na Língua Inglesa. 2. O LEP resulta de uma combinação de conteúdos e métodos concebidos de acordo com as normas da Cambridge University Press - Enquanto parceiro do programa - e as boas práticas observadas no grupo Laureate International Universities. 3. O LEP é organizado por níveis. O ingresso num determinado nível é possibilitado através de um placement test (PT) ou por via do aproveitamento no nível anterior. Os PT podem ser aplicados online ou em versão de papel, conforme o decidido, em cada momento, pelo Reitor da Universidade Europeia. 4. O regulamento do LEP pode ser consultado no anexo VI. Artigo 15º Bolsas de Estudo 1. A universidade Europeia disponibiliza 3 tipos de bolsa de estudo, cujo regulamento pode ser consultado no anexo VII. 2. Bolsas de estudo ERASMUS 2.1. As bolsas de estudo ERASMUS são atribuídas pela Agência Nacional PROALV directamente à Universidade Europeia. Posteriormente, a Universidade Europeia distribui a respectiva verba pelos estudantes que ingressem em mobilidade no Programa ERASMUS. 2.2. Estas bolsas destinam-se a reconhecer e a recompensar o esforço dos estudantes, tanto de licenciaturas como de mestrados, ministrados na Universidade Europeia, como forma de apoio à sua mobilidade internacional. 3. Bolsas de mobilidade LIU (Laureate International Universities) As bolsas de mobilidade LIU (Laureate International Universities), são bolsas de estudo atribuídas pela Universidade Europeia para internacionalização e destinam-se a reconhecer e recompensar o resultado do esforço e do desempenho dos estudantes das licenciaturas ministradas na Universidade Europeia para estudarem no grupo Student Services ElpUs Laureate. 4. Bolsas de Mérito As Bolsas de Mérito destinam-se a reconhecer e recompensar o resultado do esforço, da qualidade e do desempenho dos Estudantes das Licenciaturas e Mestrados ministradas na Universidade Europeia. Artigo 16º Provedor do Estudante 1. O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pela Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro, estabelece no artigo 25º que em cada instituição de ensino superior existe, nos termos fixados pelos seus estatutos, um Provedor do Estudante, cuja acção se desenvolve em articulação com as associações de estudantes e com os órgãos e os serviços da instituição, designadamente com os Conselhos Pedagógicos, bem como com as suas unidades orgânicas. 2. No sentido de dar cumprimento a este normativo, os Estatutos da Universidade Europeia no Capítulo II, Secção I, artigo 9º, consagram a figura da Provedora do Estudante. Neste artigo abordam-se, de forma genérica, as suas funções e competências, o âmbito da sua actuação, a duração do seu mandato e o modo da sua eleição. 3. Nestes termos, delibera-se aprovar, de acordo com os Estatutos da Universidade Europeia, o Regulamento da Provedora do Estudante (Anexo VIII), no qual se definirá o perfil da figura da Provedora Pág. 12

do Estudante e o papel que a mesma deverá desempenhar na Instituição. CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS - LICENCIATURAS Artigo 17º Estrutura curricular e condições de frequência 1. Estrutura curricular 1.1. Os planos de estudos dos cursos de Licenciatura da Universidade Europeia são constituídos por: 1.1.1. Unidades Curriculares obrigatórias; 1.1.2. Unidades curriculares optativas; 1.2. A escolha das unidades curriculares optativas deve obedecer ao seguinte normativo: 1.2.1. A Direcção do Estabelecimento de Ensino publicará, no início de cada semestre, uma listagem actualizada das unidades curriculares optativas disponíveis (Minor). 1.2.2. A escolha das unidades curriculares optativas é da responsabilidade do estudante, entre aquelas disponibilizadas pelo Estabelecimento de Ensino, aconselhado pelas estruturas académicas. 1.2.3. O conjunto das unidades curriculares optativas que compõem os respectivos Minors correspondem a um percurso alternativo de especialização de um curso correspondendo a uma especialização complementar. 1.2.4. A conclusão do Minor pressupõe a aprovação das três unidades curriculares que compõe a respectiva área de especialização de acordo com o quadro: Minor 4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre Tecnologias da Informação Gestão de Projectos ERP CRM Empreendedorismo Empreendedorismo Estudos de Mercado Startups e Modelos de Financiamento Internacionalização Qualidade e Sustentabilidade Negócios Internacionais Técnicas de Comércio Internacional Gestão Financeira Internacional Gestão da Qualidade Sustentabilidade Empresarial Responsabilidade Social da Empresa Inovação Gestão da Inovação Propriedade Intelectual Processos de Transferência e Aquisição de Tecnologia 1.2.5. Em alternativa, o estudante poderá optar por frequentar unidades curriculares dos diferentes minors ou optar pela substituição destas unidades optativas por estágios currilares; 1.2.6. A substituição de unidades curriculares optativas por estágios, referido no ponto anterior, regese pelas normas dispostas no artigo 18º que consta das disposições específicas das Licenciaturas. 1.2.7. Em cada semestre lectivo, o estudante deverá escolher a unidade curricular ou conjunto de unidades curriculares opcionais que lhe permita realizar os créditos ECTS optativos designados para aquele período de estudos. 1.2.8. A inscrição nas unidades curriculares optativas é realizada nos 20 (vinte) dias úteis posteriores ao início do respectivo semestre, através de formulário próprio, disponível no ElpUs Online. Outras situações serão apreciadas casuisticamente pelo Reitor. 1.2.9. As inscrições apresentadas fora do prazo indicado no número anterior estão sujeitas ao pagamento de uma propina adicional, cujo valor é definido, definido anualmente pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. 1.2.10. O estudante pode realizar as unidades curriculares optativas num turno diferente daquele em Pág. 13

que se encontra inscrito. 1.2.11. A escolha das unidades curriculares optativas está condicionada às precedências em vigor. 1.2.12. O estudante que aguarda os resultados de avaliação em épocas especiais e de recurso poderá, quando os mesmos condicionam a sua transição de ano, efectuar a sua escolha nos 7 dias úteis seguintes à sua eventual transição. Os atrasos obedecem ao referido no ponto 1.2.9. 2. Condições de frequência das Licenciaturas leccionadas total ou parcialmente em Inglês 2.1. A frequência dos cursos de licenciatura leccionados integralmente ou parcialmente em língua inglesa estão condicionados, ao seguinte pré-requisito: 2.1.1. Nível de inglês mínimo de B1 de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas (QECR); 2.1.2. Caso o estudante no momento da sua candidatura não apresente pré-requisitos mínimos de frequência poderá optar por realizar um curso de Inglês (LEP) que permita o acompanhamento das aulas; 2.1.3. Será da responsabilidade do estudante atingir o nível mínimo exigido para a frequência dos referidos ciclos de estudo, bem como, o aproveitamento nas provas de avaliação de conhecimentos. 3. Licenciaturas Duplas 3.1. Dado o interesse científico, cultural e profissional que têm para o mercado de trabalho e para os seus diplomados, a Universidade Europeia desenvolveu duplas licenciaturas, que dão a possibilidade ao estudante de obter duas licenciaturas em áreas científicas contíguas num período de tempo mais reduzido. Para o efeito, foram construídos planos de frequência que orientam o percurso escolar dos estudantes e optimizam a integração de conhecimentos entre ciclos de estudos. 3.2. Atendendo à exigência que as duplas licenciaturas pressupõem, os estudantes só poderão frequentar os planos de frequência que forem aprovados previamente pelo Conselho Científico. 3.3. Os estudantes inscrevem-se numa licenciatura, frequentando as unidades curriculares do outro ciclo de estudos, previstas no plano de frequência, em regime isolado. Finalizado a primeira licenciatura, deverão inscrever-se na segunda, solicitando o reconhecimento das unidades curriculares já realizadas. 3.4. Por razões que se prendem com a sua organização, as duplas licenciaturas não são objecto das limitações fixadas para a frequência de unidades curriculares em regime isolado, no que diz respeito ao número máximo de créditos ECTS que o estudante pode realizar em cada semestre lectivo. 4. Regime de precedências 4.1. O regime de precedências possui um carácter facultativo, recomendando-se aos estudantes de aderirem voluntariamente ao mesmo. 4.2. Este regime pressupõe a existência de Unidades Curriculares cuja possibilidade de inscrição é dependente da aprovação em outra unidade curricular que a precede. 4.3. A aprovação numa unidade curricular precedida depende da aprovação na(s) unidade(s) curricular(es) precedente(s). 4.4. Sempre que o estudante se encontre inscrito simultaneamente em unidades curriculares precedentes e precedidas, o estudante não poderá realizar as provas da unidade curricular precedida enquanto não obtiver aprovação na(s) unidade(s) curricular(es) precedente(s), de acordo com a tabela de precedências constante no anexo IX. Artigo 18º Estágios Curriculares e Extra Curriculares 1. Substituição da unidade curricular Integração de Conhecimentos por Estágio Curricular 1.1. Disposições Gerais 1.1.1. A unidade curricular Integração de Conhecimentos segue, na generalidade, o disposto no Pág. 14

Regulamento das Licenciaturas, publicado no Regulamento Académico. 1.1.2. Aos estudantes que optem por realizar a unidade curricular em apreço sob a forma de trabalho de grupo aplicam-se os prazos estipulados no ponto 1.4 do presente artigo. 1.1.3. Ao optar por realizar a unidade curricular de acordo com o disposto no ponto anterior, o estudante fica impossibilitado de realizar a mesma no âmbito de um Estágio Curricular. 1.1.4. O Estágio Curricular compreende duas componentes de avaliação obrigatórias: a) inserção do estudante em ambiente empresarial e 2) realização de um Relatório de Estágio Curricular. A primeira componente é realizada em regime de tempo parcial, ao longo do 6.º semestre lectivo, ou durante o Verão, em full-time, sendo que a sua duração não poderá ser inferior a 240 horas de trabalho. A segunda componente consiste na realização de um trabalho individual, cujos parâmetros estão definidos em 1.3.1, que será apresentado por escrito e oralmente perante o Orientador de Estágio Curricular ou um outro docente da área científica da Licenciatura. 1.2. Garantia e Validação dos Estágios Curriculares 1.2.1. A Universidade Europeia não garante estágios curriculares e declina qualquer responsabilidade face a situações que inviabilizam a realização dos mesmos nas datas previstas. Neste sentido, o Estágio Curricular é angariado pelos estudantes interessados, sem prejuízo do Student Services ElpUs - Empregabilidade poder, quando lhe é solicitado por uma entidade empregadora, divulgar Estágios Curriculares através dos meios que considere adequados para o efeito. 1.2.2. Os Estágios Curriculares só poderão ser considerados como válidos se a sua natureza (objectivos e funções a desempenhar) e tema forem compatíveis com aqueles que estão fixados para a unidade curricular Integração de Conhecimentos. A validação é realizada pelo Coordenador da Licenciatura, que aprecia e despacha a proposta apresentada pelo estudante. Estas propostas serão formalizadas através de um formulário disponível no Campus Online. 1.2.3. A proposta de Estágio Curricular referida no número anterior é apresentada até ao términus do período de frequências/exames do 5º semestre lectivo. 1.2.4. O deferimento da proposta implica a nomeação de um Orientador, oriundo da Universidade Europeia e um Supervisor de Estágio Curricular, oriundo da instituição de acolhimento. A função de ambos é a de acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelo estudante ao longo do semestre lectivo. 1.2.5. Depois de deferida a proposta do estudante e após a nomeação do Orientador e do Supervisor, o Estágio Curricular é validado através de um protocolo de estágio, assinado pela entidade de acolhimento, pela Universidade Europeia e pelo estudante. 1.3. Relatório de Estágio 1.3.1. No Relatório de Estágio, o estudante deve comprovar a integração e utilização de conhecimentos teóricos e aplicacionais à realidade empresarial, através da utilização de modelos e a pesquisa de soluções sustentadas conceptualmente. Assim, o Relatório de Estágio integra, pelo menos, as seguintes componentes: a) descrição de funções do estagiário, b) descrição das políticas prosseguidas pela organização e dos instrumentos de análise, decisão e aplicação utilizados, c) resultados obtidos e sua análise crítica e d) proposta de alterações, fundamentada teoricamente. Outras situações serão apresentadas casuisticamente pelo Coordenador da Licenciatura. 1.3.2. Os Relatórios de Estágio seguem, obrigatoriamente, as normas em vigor na Universidade Europeia. O documento normativo CIC pode ser descarregado no Campus Online. Contudo, os estudantes após recomendação do docente orientador podem, nas citações, optar pela norma APA, se assim entenderem. Para apoio na realização do relatório o estudante deve consultar, em todas as circunstâncias, o seu docente orientador. 1.3.3. Os trabalhos têm um máximo de 70 páginas (fora os anexos) com tamanho de letra, margens e parágrafos em conformidade com o estipulado no documento referido em 1.3.2. Devem ser entregues 2 (dois) exemplares em papel e uma cópia em formato digital. 1.3.4. Não são admitidas situações de Copy-Paste. A falta de citação das fontes de informação documental e estatística constitui um acto de plágio que será analisado, sob proposta do docente Pág. 15

orientador, pelo Conselho Disciplinar que se pronunciará sobre a reprovação na unidade curricular. 1.3.5. A nota final resulta da média das notas atribuídas pelo orientador (70%) e supervisor (30%) numa escala de 0 a 20 valores. Em todas as circunstâncias, a classificação obtida em ambas as avaliações (orientador e supervisor) deverá ser igual ou superior a 10 (oito) valores, pelo que se a classificação global daí resultante tenha sido inferior a 10 (dez) valores, os estudantes reprovam à unidade curricular. 1.3.6. O Supervisor, oriundo da instituição de acolhimento, deve apresentar um relatório sobre o desempenho do estudante, onde refira, entre outros aspectos, a assiduidade e a pontualidade demonstrada pelo estudante. 1. 4. Prazos de entrega do Relatório de Estágio Curricular: 1.4.1. Estão fixados dois prazos para entrega do Relatório de Estágio Curricular: a) época normal e b) época de recurso/especial. 1.4.2. A época normal termina 12 dias úteis antes do términus da época de recurso do 2º Semestre. Os Relatórios de Estágio Curricular entregues após a primeira semana da época de finalistas não serão considerados no ano lectivo em curso. Os estudantes que se encontram nestas circunstâncias devem efectivar a sua inscrição no ano lectivo seguinte. 1.4.3. Por sua vez, os estágios que se realizam nos meses de Agosto e Setembro, ou se prolongam até ao mês de Setembro, terão até ao último dia útil do mês de Outubro, como data limite para a entrega do relatório em época normal. 1.4.3. A época de recurso/especial termina no final da primeira semana da época de finalistas. 1.4.4. Os Relatórios de Estágio Curricular são formalmente entregues no Student Services ElpUs, que procede ao registo de entrada destes documentos. 1.4.5. Os Relatórios de Estágio Curricular são avaliados pela ordem do registo de entrada no Student Services ElpUs. 1.4.6. O acesso à época de recurso/especial carece do pagamento do valor equivalente a um exame de recurso. De igual forma, os estudantes que reprovem em época normal pagam o valor equivalente a um exame de recurso. 1.4.7. Só serão aceites as datas de início e términus que foram previamente acordadas e inscritas no protocolo de estágio. 1.5. Regime de exclusão: Serão impedidos de concorrer à substituição da unidade curricular Integração de Conhecimentos por Estágio de Final de Curso (Estágio Curricular) mediante apoio do Student Services ElpUs para encontrar o referido estágio: a. Os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário; b. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. 2. Substituição de Unidades Curriculares opcionais por Estágios Extra Curriculares 2.1. Condições de realização e duração 2.1.1. Os estágios têm carácter opcional, ficando a sua realização enquadrada pela unidade curricular optativa de Estágio extra curricular. Para este efeito, as unidades curriculares opcionais podem ser realizadas em regime de estágio extra curricular, sendo que desta forma o estudante poderá optar por realizar este estágio durante o 4º ou 5º semestre. 2.1.2. Os estágios extra curriculares de substituição da unidade curricular opcional do 4º semestre, poderão ser efectuados durante o 4º semestre. 2.1.3. Os estágios extra curriculares de substituição da unidade curricular opcional do 5º semestre, poderão ser efectuados no período de verão, logo após a conclusão do 4º semestre, ou durante o 5º semestre. 2.1.4. A duração mínima do Estágio será de 6 (seis) semanas, em regime de tempo inteiro, quando decorrer durante o período de Verão, entenda-se até ao 1º dia de aulas do calendário escolar, ou 12 (doze) semanas, em regime de tempo parcial (manhã, tarde ou noite). 2.1.5. A realização do estágio extra curricular confere o número de ECTS requeridos para a Pág. 16

realização a(s) unidades(s) curricular(es) optativa(s) do semestre em causa. 2.1.6. O estágio será abrangido pelo seguro escolar. 2.1.7. Os estudantes com mais do que 4 (quatro) unidades curriculares em atraso, por motivos relacionados com o seu sucesso escolar, não poderão candidatar-se à unidade curricular optativa Estágio Extra Curricular. 2.2. Garantia e Validação dos Estágios Extra Curriculares 2.2.1. A Universidade Europeia não garante Estágios extra curriculares e declina qualquer responsabilidade face a situações que inviabilizam a realização dos mesmos nas datas previstas. Neste sentido, o estágio extra curricular é angariado pelos estudantes interessados, sem prejuízo do Student Services ElpUs - Empregabilidade poder, quando lhe é solicitado por uma entidade empregadora, divulgar Estágios extra curriculares através dos meios que considere adequados para o efeito. 2.2.2. Os Estágios extra curriculares só poderão ser considerados como válidos se a sua natureza (objectivos e funções a desempenhar) e tema forem compatíveis com os objectivos do Curso. A validação é realizada pelo Coordenador Científico da Licenciatura, que aprecia e despacha a proposta apresentada pelo estudante. Estas propostas serão formalizadas através de um formulário disponível no Campus Online. 2.2.3. A proposta de substituição da unidade curricular por Estágio Extra Curricular referida no número anterior é apresentada, no limite, até ao 1º dia de aulas do calendário escolar. 2.2.4. O deferimento da proposta implica a nomeação de um Orientador, oriundo da Universidade Europeia e um Supervisor de Estágio Curricular, oriundo da instituição de acolhimento. A função de ambos é a de acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelo estudante ao longo do semestre lectivo. 2.2.5. Depois de deferida a proposta do estudante e após a nomeação do Orientador e do Supervisor, o Estágio Extra Curricular é validado através de um protocolo de estágio, assinado pela entidade de acolhimento, pela Universidade Europeia e pelo estudante. 2.3. Âmbito Os Estágios são realizados em contexto real de trabalho. Neste âmbito, os estudantes desempenharão determinadas funções laborais, de harmonia com as regras internas da entidade de acolhimento. 2.4. Critérios de Seriação A distribuição dos Estágios obedece a uma seriação, construída com base no número de unidades curriculares em atraso. Quando necessário, o desempate será obtido através da média do estudante. As unidades curriculares realizadas até ao 3º semestre, para o primeiro estágio, e até ao 4º semestre, para o segundo estágio, constituem o quadro de referência para a dita seriação. 2.5. Remuneração A remuneração é facultativa. A mesma será da responsabilidade da entidade de acolhimento. 2.6. Alojamento Quando a entidade de acolhimento não se encontrar na área de residência do estudante, esta última poderá providenciar o alojamento ao Estagiário. Contudo, esta possibilidade não tem um carácter obrigatório. 2.7. Avaliação 2.7.1. Durante o período de estágio, o estudante é acompanhado por um docente orientador e por um supervisor na entidade de acolhimento. 2.7.2. Caso o estágio extra curricular, se realize durante o verão ou durante o semestre lectivo, o estudante deverá entregar o relatório de acordo com o quadro 1. Este relatório é objecto de avaliação por parte do orientador e do supervisor. Quadro 1 Datas de entrega do relatório de estágio extra curricular Tipologia de estágio Datas de Entrega Relatório Estágio extra curricular efectuado durante o 4º semestre Fim dos Exames de Recurso do 2.º Semestre Pág. 17

Estágio extra curricular efectuado após conclusão do 4º semestre Fim da semana de época especial (Conclusão de curso) Estágio extra curricular efectuado durante o 5º semestre Fim dos Exames de Recurso do 1.º Semestre 2.7.3. A nota final resulta da média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e supervisor numa escala de 0 a 20 valores. 2.7.4. A nota do supervisor tem em consideração a assiduidade, o empenho, a criatividade e a qualidade do relatório. Por sua vez, o orientador aprecia a evolução, a forma e o fundo do relatório. 2.7.5. A não aprovação do relatório implica a realização de uma ou mais unidades curriculares optativas até perfazer o número de ECTS requeridos para o semestre em causa. 2.7.6. Caso o estudante não entregue o relatório de estágio dentro do prazo definido no ponto estará automaticamente reprovado na respectiva unidade curricular. 2.8. Obrigações 2.8.1. O protocolo de estágio celebrado pelos intervenientes define o programa do estágio e as obrigações das partes envolvidas. 2.8.2. São obrigações do estagiário: a. Desempenhar com zelo e diligência as funções definidas no protocolo; b. Respeitar os horários estabelecidos, não sendo permitidas faltas injustificadas; c. Respeitar as regras internas de funcionamento da entidade de acolhimento; d. Elaborar e apresentar o relatório das actividades desenvolvidas. Assim, o relatório de estágio integra as seguintes componentes: descrição da Entidade de acolhimento, descrição de funções do estagiário, descrição das políticas prosseguidas pela organização, resultados obtidos no estágio e sua análise crítica e conclusões. e. Garantir o sigilo quanto aos trabalhos realizados e às informações de que venha a ter conhecimento durante o estágio. 2.8.3. São obrigações da Universidade Europeia: a. Designar o orientador do estágio; b. Assegurar-se que o estágio decorre conforme o programa previsto; c. Informar o estudante sobre as condições de realização do estágio; d. Manter organizado e actualizado o processo pedagógico respectivo; e. Assegurar a avaliação do estagiário; f. Manter o contacto com o supervisor na entidade de acolhimento. 2.8.4. São obrigações da entidade de acolhimento: a. Criar as condições necessárias para o bom acolhimento do estagiário; b. Nomear um supervisor interno para assegurar o acompanhamento e a co-avaliação do estagiário; c. Não atribuir ao estagiário tarefas alheias ao definido no protocolo de estágio; d. Informar a Universidade Europeia de qualquer facto relevante que surja no decorrer do estágio. 2.9. Interrupção 2.9.1. O protocolo de estágio pode ser rescindido unilateralmente pela Universidade Europeia ou pela entidade de acolhimento desde que o comportamento do estagiário se revele lesivo para o funcionamento normal da dita entidade ou quando o estágio se revele inadequado à finalidade pretendida. 2.9.2. Por comportamento lesivo entende-se o desrespeito às normas e/ou regras disciplinares em vigor. 2.9.3. Nas condições referidas nos pontos 2.9.1. e 2.9.2. o estudante terá, preferencialmente, de realizar os ECTS optativos por via de um outro estágio quando a causa da rescisão não lhe é imputável. Caso contrário, o estudante deverá frequentar a(s) unidades(s) curricular(es) optativa(s) referente(s) aos semestres em causa. Pág. 18

2.10. Épocas de Avaliação 2.10.1. As provas de avaliação decorrerão de acordo com o estipulado no calendário das actividades escolares. 2.10.2. Os exames de época de recurso das unidades curriculares obedecerão, ao estipulado no calendário das actividades escolares. 2.11. Regime de exclusão Serão impedidos de concorrer às substituição de unidades curriculares por Estágios extra curriculares mediante apoio do Student Services ElpUs para encontrar o referido estágio: 2.11.1. Os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário; 2.11.2. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. 3. Substituição da Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional por Voluntariado 3.1. Condições de realização e duração 3.1.1. O Voluntariado tem carácter opcional, ficando a sua realização enquadrada pela unidade curricular de Ética e Deontologia Profissional. Para este efeito, a unidade curricular em apreço pode ser realizada em regime de Voluntariado, sendo que desta forma o estudante poderá optar por realizar este estágio durante o 5º ou 6º semestre. 3.1.2. O Voluntariado de substituição da unidade curricular Ética e Deontologia Profissional do 6º semestre, poderá ser efectuado no período de verão, logo após a conclusão do 5º semestre, ou durante o 6º semestre. 3.1.3. A duração mínima do Voluntariado será de 6 (seis) semanas, em regime de tempo inteiro, quando decorrer durante o período de Verão, entenda-se até ao 1º dia de aulas do calendário escolar, ou 12 (doze) semanas, em regime de tempo parcial (manhã, tarde ou noite). 3.1.4. A realização do Voluntariado confere o número de ECTS requeridos para a realização a(s) unidades curricular Ética e Deontologia Profissional do semestre em causa. 3.1.5. O Voluntariado será abrangido pelo seguro escolar. 3.1.6. Os estudantes com mais do que 4 (quatro) unidades curriculares em atraso, por motivos relacionados com o seu sucesso escolar, não poderão candidatar-se à substituição da unidade curricular de Ética e Deontologia Profissional por Voluntariado. 3.2. Garantia e Validação dos pedidos de realização de Voluntariado 3.2.1. A Universidade Europeia não garante a realização do Voluntariado e declina qualquer responsabilidade face a situações que inviabilizam a realização dos mesmos nas datas previstas. Neste sentido, o Voluntariado é angariado pelos estudantes interessados, sem prejuízo do Student Services ElpUs - Empregabilidade poder, quando lhe é solicitado por uma entidade empregadora, divulgar propostas de Voluntariado através dos meios que considere adequados para o efeito. 3.2.2. O Voluntariado só poderá ser considerado como válido se a sua natureza (objectivos e funções a desempenhar) e tema forem compatíveis com os objectivos do Curso. A validação é realizada pelo Coordenador da Licenciatura, que aprecia e despacha a proposta apresentada pelo estudante. Estas propostas serão formalizadas através de um formulário disponível no Campus Online. 3.2.3. A proposta de substituição da unidade curricular por Voluntariado referida no número anterior é apresentada, no limite, até ao 1º dia de aulas do 2º semestre escolar. 3.2.4. O deferimento da proposta implica a nomeação de um Orientador, oriundo da Universidade Europeia e um Supervisor de Estágio Curricular, oriundo da instituição de acolhimento. A função de ambos é a de acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelo estudante ao longo do semestre lectivo. 3.2.5. Depois de deferida a proposta do estudante e após a nomeação do Orientador e do Supervisor, o Voluntariado é validado através de um protocolo de Voluntariado, assinado pela entidade de acolhimento, pela Universidade Europeia e pelo estudante. 3.3. Âmbito O Voluntariado é realizado em contexto real de trabalho. Neste âmbito, os estudantes Pág. 19

desempenharão determinadas funções laborais, de harmonia com as regras internas da entidade de acolhimento. 3.4. Remuneração A remuneração é facultativa. A mesma será da responsabilidade da entidade de acolhimento. 3.5. Alojamento Quando a entidade de acolhimento não se encontrar na área de residência do estudante, esta última poderá providenciar o alojamento ao Voluntário. Contudo, esta possibilidade não tem um carácter obrigatório. 3.6. Avaliação 3.6.1. Durante o período de Voluntariado, o estudante é acompanhado por um docente orientador e por um supervisor na entidade de acolhimento. 3.6.2. Caso o Voluntariado, se realize durante o Verão, o estudante deverá entregar o relatório até ao último dia útil do mês de Outubro, como data limite para a entrega do relatório em época normal. Este relatório é objecto de avaliação por parte do orientador e do supervisor. 3.6.2. Caso o Voluntariado, se realize durante o semestre lectivo, o estudante deverá entregar o relatório até o términus da Época de Exames de Recurso do 2º semestre. Este relatório é objecto de avaliação por parte do orientador e do supervisor. 3.6.3. A nota final resulta da média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e supervisor numa escala de 0 a 20 valores. 3.6.4. A nota do supervisor tem em consideração a assiduidade, o empenho, a criatividade e a qualidade do relatório. Por sua vez, o orientador aprecia a evolução, a forma e o fundo do relatório. 3.6.5. A não aprovação do relatório implica a realização de uma ou mais unidades curriculares optativas até perfazer o número de ECTS requeridos para o semestre em causa. 3.6.6. Caso o estudante não entregue o relatório de estágio dentro do prazo definido no ponto estará automaticamente reprovado na respectiva unidade curricular. 3.7. Obrigações 3.7.1. O protocolo de Voluntariado celebrado pelos intervenientes define o programa do Voluntariado e as obrigações das partes envolvidas. 3.7.2. São obrigações do Voluntário: a. Desempenhar com zelo e diligência as funções definidas no protocolo; b. Respeitar os horários estabelecidos, não sendo permitidas faltas injustificadas; c. Respeitar as regras internas de funcionamento da entidade de acolhimento; d. Elaborar e apresentar o relatório das actividades desenvolvidas. Assim, o relatório de voluntariado integra as seguintes componentes: descrição da Entidade de Acolhimento, descrição de funções do voluntário, descrição das políticas prosseguidas pela organização, resultados obtidos no período de voluntariado, bem como as suas conclusões; e. Garantir o sigilo quanto aos trabalhos realizados e às informações de que venha a ter conhecimento durante o período de voluntariado. 3.7.3. São obrigações da Universidade Europeia: a. Designar o orientador do voluntariado; b. Assegurar-se que o voluntariado decorre conforme o programa previsto; c. Informar o estudante sobre as condições de realização do voluntariado; d. Manter organizado e actualizado o processo pedagógico respectivo; e. Assegurar a avaliação do voluntário; f. Manter o contacto com o supervisor na entidade de acolhimento. 3.7.4. São obrigações da entidade de acolhimento: a. Criar as condições necessárias para o bom acolhimento do voluntário; b. Nomear um supervisor interno para assegurar o acompanhamento e a co-avaliação do voluntário; c. Não atribuir ao voluntário tarefas alheias ao definido no protocolo de voluntariado; d. Informar a Universidade Europeia de qualquer facto relevante que surja no decorrer do Pág. 20

período de voluntariado. 3.8. Interrupção 3.8.1. O protocolo de voluntariado pode ser rescindido unilateralmente pela Universidade Europeia ou pela entidade de acolhimento desde que o comportamento do voluntário se revele lesivo para o funcionamento normal da dita entidade ou quando o voluntariado se revele inadequado à finalidade pretendida. 3.8.2. Por comportamento lesivo entende-se o desrespeito às normas e/ou regras disciplinares em vigor. 3.8.3. Nas condições referidas nos pontos anteriores o estudante terá, preferencialmente, de realizar os ECTS da Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional por via de um outro período de voluntariado quando a causa da rescisão não lhe é imputável. Caso contrário, o estudante deverá frequentar a unidades curricular em apreço referente ao 6º semestre. 3.9. Épocas de Avaliação 3.9.1. As provas de avaliação decorrerão de acordo com o estipulado no calendário das actividades escolares. 3.9.2. Os exames de época de recurso das unidades curriculares obedecerão, ao estipulado no calendário das actividades escolares. 3.10. Regime de exclusão Serão impedidos de concorrer às substituição de unidades curriculares por Voluntariado mediante apoio do Student Services ElpUs para encontrar o referido estágio: a. Os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário; b. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. Artigo 19º Transição de Ano 1. Transição de ano 1.1. A inscrição num determinado ano do curso não é permitida se o estudante tiver mais de 5 (cinco) unidades curriculares semestrais, referentes ao(s) ano(s) anterior(es) de curso, em atraso. 1.2. São descontadas do número de unidades curriculares em atraso aquelas que se encontram realizadas por equivalência nos anos posteriores e que resultam dos processos de transição, de ingressos especiais ou ainda de processos de reconhecimento de competências, de formação pós-secundária e de unidades curriculares em regime isolado. 1.3. O número máximo de unidades curriculares em que o estudante se poderá inscrever é igual ao das unidades curriculares do ano em que está inscrito mais cinco semestrais referentes ao(s) ano(s) anterior(es) de curso. A Universidade Europeia não pode, contudo, garantir a compatibilidade dos horários destas unidades curriculares com as restantes. 1.4. Será contabilizada, para efeitos de transição de ano, apenas uma unidade curricular por cada semestre lectivo em que houver lugar à realização de unidades curriculares optativas (2.º, 3.º, 4.º, 5.º e 6.º semestre). Pág. 21

CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS - MESTRADO Artigo 20º Admissão 1. Habilitações 1.1. Estão habilitados a frequentar os Mestrados da Universidade Europeia: 1.1.1. Os titulares de um grau de doutoramento, mestrado ou licenciatura na área científica respectiva ou de um grau equivalente legal. 1.1.2. Os titulares de um grau académico superior estrangeiro reconhecido pelo Conselho Científico como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado. 1.1.3. Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como conferindo a capacidade para realização deste ciclo de estudos. Os processos respectivos são casuisticamente apreciados e despachados pelo Conselho Científico. 1.1.4. O reconhecimento a que se referem o ponto 1.1.3 tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e não confere ao seu titular a equivalência ao grau de Licenciado ou ao reconhecimento desse grau. 2. Vagas e Prazos de Inscrição O número de vagas e os prazos de candidatura são afixados pelo Reitor até noventa dias antes do início das aulas. 3. Seriação 3.1. O processo de seriação dos candidatos é da responsabilidade do Reitor, que submeterá o resultado final para a ratificação do Conselho Científico. 3.2. O processo de seriação considera a seguinte ordem de prioridades: 3.2.1. Os titulares do grau de doutor ou de um grau legalmente equivalente. 3.2.2. Os titulares do grau de mestre ou de um grau legalmente equivalente. 3.2.3. Os titulares do grau de licenciado ou de um grau legalmente equivalente. 3.2.4. Os titulares de um grau académico superior reconhecido pelo Conselho Científico da Universidade Europeia. 3.2.5. Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional reconhecido pelo Conselho Científico da Universidade Europeia como habilitador para este ciclo de estudos. 3.3. A classificação dos candidatos é feita com base nos seguintes critérios: 3.3.1. Média final do curso dos candidatos; 3.3.2. Análise e pontuação dos currículos académicos e profissionais dos candidatos. 3.4. Após análise dos currículos académicos e profissionais, o Reitor pode convocar os candidatos para uma entrevista de motivações, que visa complementar as informações recolhidas no processo de seriação. 3.5. As pontuações dadas a cada um dos critérios de classificação dos candidatos são estabelecidas e actualizadas sob proposta do Reitor e ratificadas pelo Conselho Científico, que estabelecerá, por exemplo, níveis de pontuação de acordo com a natureza e os intervalos de experiência profissional, os cursos de formação, as publicações e outros elementos de interesse curricular. 3.6. Independentemente dos numerus clausus, o Conselho Científico da Universidade Europeia pode recusar candidaturas por considerar que não preenchem as condições e/ou critérios mínimos de acesso. 4. Resultados da Seriação 4.1. Os resultados da seriação serão afixados no prazo de trinta dias após o encerramento do período de candidatura. 4.2. Os candidatos admitidos devem efectivar a sua inscrição no prazo de quinze dias após a afixação dos resultados. 4.3. Passado o prazo referido em 4.2., os candidatos que não procederem à inscrição serão substituídos por outros candidatos de acordo com a ordem de seriação. Pág. 22

Artigo 21º Obtenção de Mestrado para Licenciados Pré-Bolonha 1. Destinatários Os licenciados ao abrigo do sistema anterior ao Processo de Bolonha quer tenham concluído a sua licenciatura na Universidade Europeia, quer noutras instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras poderão obter o grau de mestre, solicitando, para o efeito, a creditação da formação adquirida na Licenciatura, de eventual formação pós-secundária realizada e da experiência profissional adquirida. 2. Creditação 2.1. A creditação prevista no artigo anterior é realizada num mínimo de 60 ECTS. Poderá ainda acrescer, caso o estudante cumpra as condições estabelecidas, a creditação indicada em 3.4. do presente artigo. 2.2. A creditação prevista na alínea anterior é realizada através da avaliação do currículo académico e profissional dos candidatos, em que se analisa a formação adquirida na licenciatura, a formação póssecundária realizada e a experiência profissional obtida. Nestas duas últimas situações aplica-se o disposto no Regulamento de Reconhecimento de Cursos de Formação Pós-Secundária e/ou Experiência Profissional. 2.3. São ainda reconhecidas unidades curriculares frequentadas em outros mestrados, cujo conteúdo esteja em harmonia com os objectivos do mestrado a que o estudante se candidata. 2.4. A creditação a que se referem as alíneas anteriores realiza-se, exclusivamente, na área científica em que os candidatos obtiveram o diploma de licenciatura. 2.5. Para o efeito, os candidatos devem instruir o processo de creditação através de requerimento dirigido ao Reitor, a que juntam os seguintes elementos: 2.5.1. Certificado de habilitações e respectivos conteúdos programáticos; 2.5.2. Certificado de conclusão de formação pós-secundária que, eventualmente, tenham realizado; 2.5.3. Curriculum Vitae; 2.5.4. Publicações científicas em revistas com arbitragem, nacional ou internacional. 2.6. Os candidatos que concluíram a licenciatura e/ou formação pós-secundária na Universidade Europeia estão dispensados da apresentação dos certificados correspondentes. 2.7. A avaliação do currículo académico e profissional dos candidatos cabe a um júri nomeado pelo Reitor. As decisões do júri são verificadas e despachadas pelo Reitor e sancionadas pelo Conselho Científico. 3. Unidades Curriculares a frequentar 3.1. Os candidatos que tenham realizado licenciaturas com duração de 5 anos lectivos ou que tenham realizado formação pós-secundária ou que, tendo realizado licenciaturas com duração de 4 anos lectivos, possuam uma experiência profissional igual ou superior a 5 anos na área de especialização, devem realizar as seguintes unidades curriculares do plano de estudos do 2.º ciclo de estudos em que estão inscritos: 3.1.1. Metodologia de Investigação (6 ECTS); 3.1.2. Análise de Dados (6 ECTS); 3.1.3. Projecto de Dissertação (12 ECTS); 3.1.4. Dissertação de Mestrado (30 ECTS). 3.2. Os candidatos que tenham realizado licenciaturas com duração de 4 anos lectivos devem realizar as seguintes unidades curriculares do plano de estudos do 2.º ciclo de estudos em que estão inscritos: 3.2.1. Metodologia de Investigação (6 ECTS); 3.2.2. Análise de Dados (6 ECTS); 3.2.3. Unidade curricular da área de especialização, escolhida pelos candidatos de entre o leque oferecido pela Universidade Europeia (6 ECTS); 3.2.4. Projecto de Dissertação (12 ECTS); 3.2.5. Dissertação de Mestrado (30 ECTS). 3.3. As unidades curriculares previstas nos números anteriores são realizadas no período de um ano lectivo. Pág. 23

3.4. Os candidatos poderão obter dispensa de frequência de algumas unidades curriculares referidas em 3.1. e 3.2., mediante o cumprimento das seguintes condições: 3.4.1. No caso das unidades curriculares de Metodologia de Investigação e de Análise de Dados, estão dispensados da sua frequência os candidatos que tenham realizado unidades curriculares com objectivos similares no âmbito de outros ciclos de estudos de nível superior; 3.4.2. No caso das unidades curriculares de Metodologia de Investigação ou de Projecto de Dissertação, poderão estar dispensados os candidatos que tenham publicado, em revista com arbitragem, nacional ou internacional, um artigo na área científica de especialização. A equivalência é concedida de acordo com a contribuição científica feita pelo artigo em causa. 3.5. A dispensa de frequência das unidades curriculares referidas na alínea anterior é determinada pelo Conselho Científico, de acordo com o processo de avaliação do currículo académico e profissional dos candidatos, previsto no n.º 2. do presente artigo. Artigo 22º Estrutura curricular 1. A estrutura curricular de um curso de mestrado é definida pelo conjunto de áreas científicas que o compõem, bem como pelo número de créditos que o estudante deve obter em cada uma, tendo em conta a duração normal atribuída ao curso e o número de ECTS necessário para obtenção do grau. 2. A estrutura curricular do curso de mestrado inclui áreas científicas obrigatórias e áreas científicas optativas. Para cada área científica está fixado o número mínimo de créditos que o estudante deve obter. 3. A designação das áreas científicas que compõem as estruturas curriculares está de acordo com a Portaria nº- 256/2005, de 16 de Março, que enuncia a Classificas Nacional das Áreas de Educação e Formação. 4. O plano de estudos do curso de mestrado tem uma componente lectiva e outra de dissertação de natureza científica, ou de projecto aplicado, original e especialmente realizados para este fim, ou de estágio de natureza profissional objecto de relatório, consoante os objectivos específicos visados, nos termos que fixados no artigo 25º ponto 1. 5. A componente lectiva confere 65% (sessenta e cinco) do total dos créditos ECTS, ou seja, 78 ECTS. A participação em seminários e conferências obrigatórias confere créditos ECTS adicionais, que serão lançados no Suplemento ao Diploma. 6. A aprovação na dissertação ou no relatório de estágio ou no projecto aplicado permite a atribuição de 35% (trinta e cinco) do total dos créditos ECTS, ou seja, 42 ECTS. 7. A organização curricular dos cursos de mestrado da Universidade Europeia não obedece a um regime de precedências, dada a natureza das unidades curriculares que a compõe. 8. A escolha das unidades curriculares optativas, nos cursos de mestrado onde estejam previstas, obedece ao seguinte normativo: 8.1. O Reitor publicará, no início de cada semestre, uma listagem actualizada das unidades curriculares optativas disponíveis. 8.2. A escolha das unidades curriculares optativas é da responsabilidade do estudante, dentre aquelas disponibilizadas pelo Estabelecimento de Ensino, aconselhado pelas estruturas académicas (Quadro 2). Quadro 2 Unidades curriculares optativas nos cursos de Mestrado Semestre Unidades Curriculares optativas a frequentar: 1º Sem. / Quad. Negociação Empresarial 1º Sem. / Quad. Gestão Intercultural 2º Sem. / Quad. Jogo de Gestão 2º Sem. / Quad. Estágio Extra-Curricular 2º Sem. / Quad. UC de outro Mestrado 8.3. Em cada semestre lectivo, o estudante deverá escolher a unidade curricular que lhe permita realizar os Pág. 24

créditos ECTS optativos designados para aquele período de estudos. 8.4. O estudante pode realizar as unidades curriculares optativas num turno diferente daquele em que se encontra inscrito. 8.5. A inscrição nas unidades curriculares optativas é realizada nos 5 (cinco) dias úteis posteriores ao início do respectivo semestre, através de formulário próprio, disponível no ElpUs Online. Outras situações serão apreciadas casuisticamente pelo Reitor. Artigo 23º Seminários 1. Os Seminários de Mestrado visam a imersão dos estudantes num ambiente propício ao desenvolvimento de competências de investigação aplicada e de conhecimento alargado do ambiente empresarial português e internacional. 2. São organizados, no decurso dos semestres lectivos, os Seminários de Mestrado e/ou outros Seminários, em número nunca inferior a (4) quatro por semestre, em horários compatíveis com as aulas programadas. 3. Os Seminários de Mestrado não têm avaliação, mas os estudantes obrigam-se a ter uma participação em 10 (dez) seminários, ou o equivalente em ECTS (5 ECTS), sob pena de não defesa da Dissertação/ Projecto Aplicado/ Estágio. 4. Os estudantes referidos no ponto 3. do artigo 21º (Licenciaturas de 5 anos ou 4 anos) obrigam-se a ter uma participação em 5 (cinco) seminários, ou o equivalente em ECTS (2,5 ECTS), sob pena de não defesa da Dissertação / Projecto Aplicado / Estágio. 5. Pela frequência dos Seminários serão atribuídos créditos ECTS, lançados, exclusivamente, no Suplemento ao Diploma. Contabilização dos seminários para mestrado: Tipologia de Seminários IFuture IExecutive Laureate Live Forum alpha Mestrado Nº ECTS Atribuídos 0,25 ECTS 0,5 ECTS 0,5 ECTS 1 ECTS 0,5 ECTS Artigo 24º Estágios Curriculares e Extra Curriculares 1. Estágios Curriculares 1.1. Disposições Gerais O Estágio Curricular compreende três componentes de avaliação obrigatórias: 1) inserção do estudante em ambiente empresarial, 2) realização do Relatório Descritivo e 3) realização de um Relatório de Estágio. A primeira componente é realizada em regime de tempo parcial, ao longo do 3.º Semestre/Quadrimestre lectivo, sendo que a sua duração não poderá ser inferior a 240 horas de trabalho. A segunda e terceira componente consistem na realização de um trabalho individual, cujos parâmetros estão definidos no ponto 5. do artigo 25º do presente regulamento. 1.2. Garantia e Validação dos Estágios Curriculares 1.2.1. A Universidade Europeia não garante estágios curriculares e declina qualquer responsabilidade face a situações que inviabilizam a realização dos mesmos nas datas previstas. Neste sentido, o Estágio Curricular é angariado pelos estudantes interessados, sem prejuízo do Student Services ElpUs - Empregabilidade poder, quando lhe é solicitado por uma entidade empregadora, divulgar Estágios Curriculares através dos meios que considere adequados para o efeito. 1.2.2. Os Estágios são realizados em contexto real de trabalho. Neste âmbito, os estudantes Pág. 25

desempenharão determinadas funções laborais, de harmonia com as regras internas da entidade de acolhimento. Nesse sentido, os Estágios Curriculares só poderão ser considerados como válidos se a sua natureza (objectivos e funções a desempenhar) e tema forem compatíveis com aqueles que estão fixados para o Mestrado que o estudante frequenta. A validação é realizada pelo Coordenador de Curso, que aprecia e despacha a proposta apresentada pelo estudante, que é acompanhada por uma declaração de compromisso emitida pela instituição de acolhimento. 1.2.3. A proposta de Estágio Curricular referida no número anterior é apresentada de acordo com o quadro 3. Estas propostas serão formalizadas através de um formulário disponível no ElpUS Online. Quadro 3 - Data de entrega da proposta de estágio curricular Mestrado Data de entrega da proposta de estágio curricular Full-Time Fim de exames do 2º Quadrimestre Part-Time Fim da época de exames especial (trabalhadoresestudantes) Pré-Bolonha 30 Setembro 2014 1.2.4. Para os estudantes referidos no ponto 3. do artigo 21º (Licenciatura 4 ou 5 anos) o Descritivo de Trabalho Final, deverá ser entregue até ao primeiro dia do período lectivo do 3º semestre/quadrimestre, no Student Services ElpUs. 1.2.5. O deferimento da proposta implica a nomeação de um Orientador, oriundo da Universidade Europeia e um Supervisor de Estágio Curricular, oriundo da instituição de acolhimento. A função de ambos é a de acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelo estudante ao longo do semestre lectivo. 1.2.6. Depois de deferida a proposta do estudante e após a nomeação dos Orientadores, o Estágio Curricular é validado através de um protocolo de estágio, assinado pela entidade de acolhimento, pela Universidade Europeia e pelo estudante. 1.2.7. O Orientador oriundo da instituição de acolhimento deve apresentar um relatório sobre o desempenho do estudante, onde refira, entre outros aspectos, a assiduidade e a pontualidade demonstrada pelo estudante. 1.2.8. O estágio será abrangido pelo seguro escolar. 2. Estágios Extra Curriculares 2.1. Condições de realização e duração 2.1.1. Os estágios têm carácter opcional, ficando a sua realização enquadrada pela unidade curricular optativa de Estágio extra curricular do 2.º semestre lectivo do Mestrado. 2.1.2. Os Estágios deverão ser efectuados durante o 2.º semestre/quadrimestre lectivo e terá a duração mínima de 240 horas, em regime full ou part-time. 2.1.3. A Universidade Europeia não garante estágios extra curriculares e declina qualquer responsabilidade face a situações que inviabilizam a realização dos mesmos nas datas previstas. Neste sentido, o Estágio é angariado pelos estudantes interessados, sem prejuízo do Student Services ElpUs - Empregabilidade poder, quando lhe é solicitado por uma entidade empregadora, divulgar Estágios através dos meios que considere adequados para o efeito. 2.1.4. Os Estágios são realizados em contexto real de trabalho. Neste âmbito, os estudantes desempenharão determinadas funções laborais, de harmonia com as regras internas da entidade de acolhimento. Nesse sentido, os Estágios extra curriculares só poderão ser considerados como válidos se a sua natureza (objectivos e funções a desempenhar) e tema forem compatíveis com aqueles que estão fixados para o Mestrado que o estudante frequenta. A validação é realizada pelo Coordenador de Curso, que aprecia e despacha a proposta apresentada pelo estudante, que é acompanhada por uma declaração de compromisso emitida pela instituição de acolhimento. 2.1.5. A proposta de Estágio extra curricular referida no número anterior é apresentada até ao último dia do período de Exames do 1.º semestre/quadrimestre. Estas propostas serão formalizadas através de um formulário disponível no ElpUS Online. 2.1.6. O deferimento da proposta implica a nomeação de um Orientador, oriundo da Universidade Europeia e um Supervisor de Estágio Curricular, oriundo da instituição de acolhimento. A função de Pág. 26

ambos é a de acompanhar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelo estudante ao longo do semestre lectivo. 2.1.7. Depois de deferida a proposta do estudante e após a nomeação dos Orientadores, o Estágio Curricular é validado através de um protocolo de estágio, assinado pela entidade de acolhimento, pela Universidade Europeia e pelo estudante. 2.1.8. O Orientador oriundo da instituição de acolhimento deve apresentar um relatório sobre o desempenho do estudante, onde refira, entre outros aspectos, a assiduidade e a pontualidade demonstrada pelo estudante. 2.1.9. A unidade curricular referida em 2.1.1. confere 6 (seis) ECTS. 2.1.10. O estágio será abrangido pelo seguro escolar. 2.2. Avaliação 2.2.1. Durante o período de estágio, o estudante é acompanhado por um docente orientador e por um supervisor na entidade de acolhimento. 2.2.2. No fim do estágio o estudante, apresenta um relatório a entregar até o términus da época de exames de recurso do 2.º semestre/quadrimestre lectivo do Mestrado. Este relatório é objecto de avaliação por parte do orientador e do supervisor. 2.2.3. A nota final resulta da média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e supervisor numa escala de 0 a 20 valores. 2.2.4. A nota do supervisor tem em consideração a assiduidade, o empenho, a criatividade e a qualidade do relatório. Por sua vez, o orientador aprecia a evolução, a forma e o fundo do relatório. 2.2.5. A não aprovação do relatório implica a realização de uma ou mais unidades curriculares optativas até perfazer o número de ECTS requeridos para o semestre/quadrimestre em causa. 2.2.6. Caso o estudante não entregue o relatório de estágio dentro do prazo definido no ponto 2.2.2., estará automaticamente reprovado na respectiva unidade curricular. 3. Obrigações 3.1. O protocolo de estágio celebrado pelos intervenientes define o programa do estágio e as obrigações das partes envolvidas. 3.2. São obrigações do estagiário: 3.2.1. Desempenhar com zelo e diligência as funções definidas no protocolo; 3.2.2. Respeitar os horários estabelecidos, não sendo permitidas faltas injustificadas; 3.2.3. Respeitar as regras internas de funcionamento da entidade de acolhimento; 3.2.4. Elaborar e apresentar o relatório das actividades desenvolvidas de acordo com o referido no ponto 2.2.2. 3.2.5. Garantir o sigilo quanto aos trabalhos realizados e às informações de que venha a ter conhecimento durante o estágio. 3.3. São obrigações da Universidade Europeia: 3.3.1. Designar o orientador do estágio; 3.3.2. Assegurar-se que o estágio decorre conforme o programa previsto; 3.3.3. Informar o estudante sobre as condições de realização do estágio; 3.3.4. Manter organizado e actualizado o processo pedagógico respectivo; 3.3.5. Assegurar a avaliação do estagiário; 3.3.6. Manter o contacto com o supervisor na entidade de acolhimento. 3.4. São obrigações da entidade de acolhimento: 3.4.1. Criar as condições necessárias para o bom acolhimento do estagiário; 3.4.2. Nomear um supervisor interno para assegurar o acompanhamento e a co-avaliação do estagiário; 3.4.3. Não atribuir ao estagiário tarefas alheias ao definido no protocolo de estágio; 3.4.4. Informar a Universidade Europeia de qualquer facto relevante que surja no decorrer do estágio. 3.5. Interrupção 3.5.1. O protocolo de estágio pode ser rescindido unilateralmente pela Universidade Europeia ou pela entidade de acolhimento desde que o comportamento do estagiário se revele lesivo para o Pág. 27

funcionamento normal da dita entidade ou quando o estágio se revele inadequado à finalidade pretendida. Por comportamento lesivo entende-se o desrespeito às normas e/ou regras disciplinares em vigor. 3.5.2. Nos casos referidos no ponto anterior, o deverá frequentar a(s) unidades(s) curricular(es) optativa(s) referente(s) aos semestres em causa para completar os ECTS previstos para o semestre lectivo. No caso do Estágio Curricular, o estudante deverá optar por um novo trabalho final. Se a interrupção for por razões imputáveis ao estudo, este último, e sem prejuízo de eventuais decisões do Conselho Disciplinar, deverá liquidar as propinas do semestre, bem como aquelas que decorrerão do prolongamento do prazo. Artigo 25º Trabalho Final de Curso 1. Disposições Gerais 1.1. São admitidos a apresentar Trabalho Final de Curso os estudantes que obtiveram aprovação na componente curricular do mestrado. 1.2. O Trabalho Final de Curso será obrigatoriamente um Estágio Curricular ou um Projecto Aplicado ou uma Dissertação. Tipologia 2.º Semestre 3.º Semestre 4.º Semestre Estágio Curricular + Descritivo da Proposta Relatório de Estágio Estágio Curricular Relatório Estágio de Estágio Analítico Aprofundado Analítico Projecto Aplicado Dissertação / Research Paper Descritivo de Projecto Aplicado Descritivo de Dissertação / Research Paper Relatório de Diagnóstico Projecto de Dissertação /Research Paper Relatório Estratégico Dissertação / Research Paper 1.3. O Trabalho Final de Curso deve respeitar as normas para a elaboração de trabalhos académicos, aprovadas pelo Conselho Científico da Universidade Europeia e que constam do anexo ao presente documento. O documento normativo CIC pode ser descarregado no ElpUs Online. Contudo, os estudantes após recomendação do docente orientador podem, nas citações, optar pela norma APA, se assim entenderem. Para apoio na realização do relatório o estudante deve consultar, em todas as circunstâncias, o seu docente orientador 2. Descritivo de Trabalho Final 2.1. O Descritivo do Trabalho Final corresponde ao Descritivo da Proposta de Estágio, ao Descritivo de Projecto Aplicado e/ou ao Descritivo de Dissertação / Research Paper. 2.2. De uma maneira geral, o Descritivo de Trabalho Final é um documento expositivo do tema que os estudantes pretendem abordar, contextualizando o problema e descrevendo a abordagem teórica, de referência e metodológica que deseja aplicar na sua realização. No caso da realização do Estágio, os estudantes devem também entregar os documentos previstos no Artigo 24º do presente Regulamento. 2.3. A entrega do Descritivo de Trabalho Final, qualquer que seja a modalidade de trabalho de final de curso escolhida, será formalizada através de um formulário disponível no ElpUS Online, devendo o mesmo ser submetido de acordo com a seguinte tabela: Mestrado Full- Time Data de Entrega Fim de exames do 2º Quadrimestre Part-Time Fim da época de exames especial (trabalhadoresestudantes) Pré-Bolonha 30 Setembro 2014 Pág. 28

2.4. O Coordenador de Curso aprecia os Descritivos de Trabalho Final apresentados pelos estudantes e efectua proposta dirigida ao Reitor relativa à aprovação dos temas e estágios e aos orientadores que poderão acompanhar os Trabalhos Finais. Esta proposta deverá ser entregue até dia 10 de Outubro ao Reitor. 2.5. Os estudantes que não cumprirem o estipulado em 2.3. deverão observar os prazos de entrega estipulados na edição posterior do Mestrado que frequentam. 3. Nomeação do Orientador 3.1. O Orientador nomeado deve ser possuidor de um doutoramento na área científica respectiva. Excepcionalmente, o Reitor pode nomear um Orientador cujo currículo seja considerado apropriado para a realização do Trabalho Final de Curso em apreço. 3.2. Os trabalhos de Projecto Aplicado ou de Dissertação podem ter um co-orientador, nomeadamente nos Mestrados ministrados em co-tutela ou quando o nível de exigência científica e/ou técnica assim o exigem. 3.3. O Reitor aprecia a proposta apresentada pelo Coordenador de Curso, que a ratifica. Os Orientadores são nomeados até ao primeiro dia de aulas do 3.º semestre/quadrimestre lectivo, de acordo com a distribuição do serviço docente. 3.4. Cada estudante deverá frequentar as sessões de orientação tutorial de acordo com o horário préestabelecido e contactar o orientador que lhe foi destinado e iniciar o Trabalho Final de Curso. 3.5. A mudança do orientador não se encontra prevista no presente regulamento. Situações de excepção serão apreciadas casuisticamente pelo Reitor através da apresentação de requerimento devidamente fundamentado no ElpUs Online. 4. Projecto de Trabalho Final de Curso 4.1. O Projecto de Trabalho Final de Curso corresponde: 4.1.1. Estágio Curricular: período de imersão profissional na instituição de acolhimento e redacção do Relatório Descritivo de Estágio Analítico, que corresponde à descrição de funções do estagiário e à descrição das políticas prosseguidas pela organização e dos instrumentos de análise, decisão e aplicação utilizados; 4.1.2. Projecto Aplicado: redacção do Relatório de Diagnóstico, onde o estudante realiza a análise da estruturação do tema em estudo, bem como uma descrição dos métodos de análise que utilizou na realização do diagnóstico; 4.1.3. Dissertação: redacção do enquadramento teórico, de referência e metodológico da Dissertação que os estudantes pretendem realizar. 4.2. Na redacção do Projecto de Trabalho Final de Curso, em formato Projecto Aplicado/Dissertação/Estágio, os estudantes recebem auxílio do Orientador que lhes foi atribuído por resolução do Reitor, ouvido o Coordenador do Mestrado, através de sessões de acompanhamento em sala em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial. 4.3. O Projecto de Trabalho Final de Curso deverá observar as Normas de apresentação dos trabalhos científicos adoptadas pela Universidade Europeia. Os estudantes deverão entregar 3 (três) exemplares em suporte de papel, assinados e datados, e em suporte digital. 4.4. O Projecto de Trabalho Final de Curso deverá ser entregue no Student Services ElpUs, que procede ao registo de entrada destes documentos, de acordo com as seguintes datas: Projecto de Final de Curso Part-time Full-Time Entrega do projecto de Final de Curso (Época 7 Janeiro 2014 13 Julho 2014 Normal) Entrega Época de Recurso de Projecto de Final 7 Fevereiro 2014 31 Julho 2014 de Curso Entrega época Trabalhador Estudante de Projecto de Final de Curso 22 Fevereiro 2014 3 Setembro 2014 Pág. 29

4.5. O Projecto de Trabalho Final de Curso é apresentado, na época de avaliação do 3.º (terceiro) semestre/quadrimestre, em sessão de discussão coordenada pelo Coordenador do Mestrado. Discussão do Projecto de Final de Curso Part-time Full-Time Discussão do Projecto de Final de Curso até dia 22 Fevereiro Até 30 Julho 2014 2014 Discussão do Projecto de Final de Curso (Fora de Época Normal) 24 a 28 Fevereiro 2014 Até 17 Setembro 2014 4.6. Os estudantes que não cumprirem o estipulado em 4.4. poderão optar pela entrega do projecto de Trabalho Final de Curso na época de recurso ou na época de Trabalhador Estudante. Neste caso o estudante deve liquidar o montante que tenha sido definido pela entidade instituidora. 4.7. Os estudantes que não cumprirem o estipulado em 4.6. deverão observar os prazos de entrega estipulados para a edição posterior do Mestrado que frequentam, pagando a propina de reinscrição na unidade curricular de Projecto de Trabalho Final de Curso. A inscrição deverá ser efectuada durante o período de matrículas do ano seguinte. 4.8. Os estudantes abrangidos pelo ponto 4.6. têm que preceder à inscrição e liquidar a respectiva propina. A inscrição deve ser feita no prazo definido, em cada ano, para a matrícula nos mestrados da Universidade Europeia. 4.9. Na sessão referida em 4.5. estão presentes o Coordenador do Mestrado, os Orientadores de Trabalho Final em discussão e os Docentes do Mestrado que desejem colaborar nesta sessão. Cada estudante dispõe de 15 minutos para a apresentação do seu Trabalho Final de Curso, havendo lugar a perguntas e sugestões dos docentes presentes. A sessão deve ficar concluída em 60 minutos. 4.10. Do Projecto de Trabalho Final de Curso, da sua apresentação e da sua defesa resultará uma classificação final (entre 0 e 20 valores), que será considerada para efeitos do cálculo da Média Final de Curso. 4.11. A classificação final resulta da média aritmética das classificações parciais atribuídas pelo Coordenador do Mestrado e pelo Orientador do Projecto de Trabalho Final de Curso. A classificação parcial resulta da apreciação 1) de considerações de forma e fundo e 2) da apresentação e defesa do Projecto de Trabalho Final de Curso. 4.12. Os temas aprovados são registados, pelo Reitor, num ficheiro próprio. 4.13. A alteração do tema do Projecto de Trabalho Final de Curso terá, obrigatoriamente, de ser efectuada antes da data definida em 4.4., isto é, antes da entrega do Projecto Final de Curso. Deve ser comunicada através de carta, dirigida ao Reitor, na qual o estudante explicita as razões do seu pedido. O estudante deverá entregar, também, um novo Descritivo de Trabalho Final, para que se possa proceder à selecção do orientador indicado para o novo tema. 4.14. Os pedidos de alteração do tema da Trabalho Final apresentados para além do prazo definido em serão liminarmente recusados. 4.15. Os estudantes abrangidos pelo ponto 4.14. têm de proceder à inscrição e liquidar a respectiva propina. A inscrição deve ser feita no prazo definido, em cada ano, para a matrícula nos mestrados da Universidade Europeia. 4.16. Os estudantes que não cumprirem o estipulado em 4.15. deverão observar os prazos de entrega estipulados para a edição posterior do Mestrado que frequentam. Nestas circunstâncias terão de renovar a matrícula e proceder reinscrição na unidade curricular em atraso. 5. Trabalho Final 5.1. O Trabalho Final de Curso corresponde: 5.1.1. Estágio Curricular: redacção do Relatório de Estágio, que realiza a análise dos resultados obtidos e sua análise crítica e proposta de alterações, fundamentada teoricamente; 5.1.2. Projecto Aplicado: redacção do Relatório de Estratégico e/ou de viabilidade económica e financeira. 5.1.3. Dissertação: realização do estudo conceptual, de referência e empírico. Pág. 30

5.2. O Trabalho Final tem 100 (cem) páginas como limite máximo. 5.3. Os estudantes têm 1 (um) semestre/quadrimestre lectivo para proceder à entrega do Trabalho Final, sendo o prazo de entrega o último dia da época de exames de recurso. São formalmente entregues no Student Services ElpUs, que procede ao registo de entrada destes documentos. Entrega do Trabalho de Final de Curso (Dissertação/Estágio/Projecto Aplicado) Part-time Full-Time Época Normal 12 Julho 2014 Até 21 Dezembro 2013 Época de Recurso 30 Julho 2014 Até 11 Janeiro 2014 Entrega após Época de Recurso Até 17 Outubro 2014 Até 11 Abril 2014 5.4. Qualquer pedido de derrogação dos prazos fixados em 5.3. deve ser apresentado ao Reitor, que decidirá em função dos motivos apresentados pelos estudantes e pelos limites temporais definidos pelo calendário escolar em vigor. A derrogação dos prazos fixados implicará o pagamento das propinas adicionais que forem definidas pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. 5.5. Os estudantes que não cumprirem o estipulado em 5.4. têm um prazo de entrega suplementar de 3 (três) meses. 5.6. Os estudantes abrangidos pelo ponto 5.5. têm de proceder à inscrição e liquidar a respectiva propina. A inscrição deve ser feita no prazo definido, em cada ano, para a matrícula nos mestrados da Universidade Europeia. 5.7. A suspensão do Trabalho Final implica o pagamento da totalidade das propinas referentes ao semestre lectivo respectivo. O reinício do Trabalho Final, quando devidamente autorizado pelo Reitor, implica um reingresso, com respectivo pagamento do semestre. 5.8. O orientador deve assegurar o cumprimento de todos os pressupostos metodológicos, conceptuais e, se for o caso, empíricos antes da entrega do Trabalho de Final de Curso, para o efeito da sua apreciação pelo relator que vier a ser designado. 5.9. O Trabalho Final é enviado ao Reitor, acompanhado de um parecer fundamentado do Orientador. O estudante não poderá entregar o Trabalho de Final de Curso sem o parecer favorável do Orientador. 5.10. O Trabalho Final é submetido a um processo de apreciação prévia, que observará o seguinte normativo: 5.10.1. O Reitor, em concertação com o Coordenador de Curso, diligenciará no sentido de obter um parecer de um relator especialista com vista a propor a autorização da defesa pública do Trabalho Final. 5.10.2. O relator nomeado pode ser interno, da Universidade Europeia, ou oriundo de uma outra instituição. Deve possuir um doutoramento ou de uma qualificação académica e profissional de grande relevo na área em apreço. 5.10.3. O relator envia o seu parecer ao Reitor. 5.10.4. O relator pode condicionar o seu parecer favorável a alterações de forma e/ou de fundo a serem introduzidas no Trabalho Final. A referida exigência de alterações será comunicada, por escrito, ao Reitor que, por sua vez, a transmite às partes interessadas. 5.10.5. Ao verificar-se o estipulado em 5.10.4. o candidato terá um prazo de noventa dias de calendário para apresentar, novamente, o trabalho devidamente corrigido. Um novo parecer deve ser redigido e enviado pelo relator ao Reitor. 5.10.6. O parecer do relator é apreciado, independentemente do seu conteúdo, pelo Reitor, sem prejuízo da comunicação da decisão ao Conselho Científico, que decidirá da autorização da defesa pública do trabalho de projecto ou da dissertação. Pág. 31

Entrega do trabalho final C/ parecer favorável orientador; (2 Exemplares) Candidato Entrega quatro exemplares encadernados e um em formato electrónico até 5 dias após notificação; Parecer do relator especialista autoriza a defesa pública (Arguente); Remetido a cada memebro do Júri um exemplar 5.11. Os candidatos autorizados a defenderem o trabalho de projecto ou a dissertação devem entregar, ao Reitor, 5 (cinco) exemplares, dactilografados e encadernados, bem como um exemplar em formato Microsoft Word gravado em suporte electrónico, de acordo com as normas em vigor na Universidade Europeia. A entrega é realizada nos cinco dias úteis a seguir à notificação do candidato. 5.12. A cada membro do Júri é remetido um exemplar do Trabalho Final. 6. Nomeação do Júri 6.1. O Júri é constituído: - No mínimo, por três membros, no caso de Trabalho Final de Dissertação. - No mínimo, por dois membros no caso de Projecto (1º Semestre). Trabalho de final de Curso Projecto (1º Semestre) Dissertação/Estágio/Projecto Constituição do Júri do Mestrado No mínimo dois Membros, devendo um destes ser o orientador Três a cinco Membros, devendo um destes ser o orientador 6.2. São membros do Júri por inerência: 6.2.1. O Reitor, que preside. O Reitor pode fazer-se substituir por um outro docente desde que seja titular de um doutoramento na área científica do Mestrado. 6.2.2. O Orientador ou o Co-Orientador do Trabalho Final em apreço. Sempre que exista mais do que um orientador, apenas um pode integrar o júri. 6.2.3. O relator na qualidade de arguente. 6.3. Os membros nomeados são designados pelo Reitor, ouvido o Coordenador de Curso. Estes membros devem ser doutorados no domínio em que se insere o Trabalho Final. Excepcionalmente, podem ser nomeados especialistas de mérito reconhecido. Os membros podem ser nacionais ou estrangeiros. 6.4. O prazo para a apreciação do Trabalho Final pelos membros do Júri não deve ultrapassar os trinta dias de calendário. Os membros são designados pelo Reitor: Reitor, que preside ou nomea em sua representação o Presidente de Júri Orientador ou o Co-Orientador do Trabalho Final Relator na qualidade de arguente. Prazo entre a apreciação do Trabalho final pelos membros do Júri e a defesa não deve ultrapassar os 30 dias de caléndário 7. Prestação de provas 7.1. A prestação de provas é pública. 7.2. O edital com a data da prestação de provas é afixado, pelo Reitor, nos locais próprios (Campus Online) e na página da internet da Universidade Europeia. No referido edital consta o nome do Pág. 32

candidato, a composição do Júri, o tema do trabalho de projecto ou de dissertação e a data, hora e local de prestação da prova. 7.3. O desenrolar da prova obedece ao seguinte normativo: 7.3.1. O candidato dispõe de 20 (vinte) minutos para apresentar o trabalho de projecto ou de dissertação, assim como outras considerações relacionadas com o acto. 7.3.2. Os membros do Júri usam, individualmente, da palavra para apresentarem a sua apreciação e colocarem ao candidato as perguntas que entendam necessárias. 7.3.3. O candidato responde individual ou colectivamente às perguntas do Júri. 7.4. A duração da prova tem um limite de 120 (cento e vinte) minutos. 7.5. A decisão sobre a aprovação ou reprovação do candidato é tomada por deliberação à porta fechada. 7.6. As deliberações do Júri são tomadas por maioria dos membros que constituem o Júri, através da votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções. 7.7. Em caso de aprovação, é atribuída, ainda, uma classificação de 10 (dez) a 20 (vinte) valores. 7.8. Existe ainda uma classificação qualitativa, destinada exclusivamente para as dissertações, de acordo com a seguinte escala: de 10 a 13 valores, Aprovado; de 14 a 16 valores, Bom; de 17 a 20, Muito Bom. As decisões são tomadas por unanimidade ou por maioria dos membros do júri, sendo esta menção incluída na acta e no certificado de conclusão do Mestrado. 7.9. O resultado final é anunciado publicamente pelo Presidente do Júri na presença do candidato. 7.10 Das reuniões do Júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns elementos do Júri. Pág. 33

ANEXO I PLANOS DE ESTUDOS 1- Escola de Turismo, Desporto e Hospitalidade: Licenciatura em Gestão do Desporto (Despacho nº 7526/2013, de 11/06/2013) Licenciatura em Gestão Hoteleira (Despacho nº 14999/2011, de 04/11/2011) Licenciatura em Turismo (Despacho nº 15442/2011, de 14/11/2011) 2 - Escola de Tecnologias, Artes e Comunicação Licenciatura em Ciências da Comunicação (Despacho nº 8690/2012, de 28/06/2012) Licenciatura em Design (Despacho nº 10293/2012, de 31/07/2012) Licenciatura em Engenharia Informática (Despacho nº 12981/2012, de 02/10/2012) Licenciatura em Informática de Gestão (Despacho nº 14996/2011, de 04/11/2011.) Licenciatura em Sistemas de Informação, Web e Multimédia (Despacho nº 14995/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Sistemas de Informação para a Gestão (Despacho nº 14990/2011, de 04/11/2011) 3 - Escola de Ciências Sociais e Empresariais Licenciatura em Gestão da Banca e Mercados Financeiros (Despacho nº 6614/2013, de 21/05/2013) Licenciatura em Gestão de Empresas (Despacho nº 15000/2011, de 04/11/2011) Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica (Despacho nº 15044/2011, de 07/11/2011) Licenciatura em Gestão da Segurança e Protecção Civil (Despacho nº 14998/2011, de 04/11/2011) Licenciatura em Management & Business Administration (Despacho nº 6055/2013, de 09/05/2013) Licenciatura em Marketing, Publicidade e Relações Públicas (Despacho nº 15001/2011, de 04/11/2011) Licenciatura em Psicologia (Despacho nº 7244/2013, de 04/06/2013) Licenciatura em Secretariado e Comunicação Empresarial (Despacho nº 14997/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Empreendedorismo e Gestão da Inovação (Despacho nº 14991/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Estratégia Empresarial (Despacho nº 14994/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Gestão e Estratégia Empresarial (Despacho nº 11020/2013, de 26/08/2013) Mestrado em Gestão de Recursos Humanos (Despacho nº 14992/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Marketing - Especialização em Marketing (Despacho nº 10591/2012, de 06/08/2012) Mestrado em Marketing - Especialização em Comunicação Organizacional (Despacho nº 10591/2012, de 06/08/2012) Mestrado em Marketing Digital (Despacho nº 14993/2011, de 04/11/2011) Mestrado em Negócios Internacionais (Despacho nº 10590/2012, de 06/08/2012) 4 - Licenciaturas Duplas Sistemas de Informação Web e Multimédia + Engenharia Informática» Informática de Gestão + Engenharia Informática» Gestão de Empresas + Marketing, Publicidade e Relações Públicas» Ciências da Comunicação + Marketing, Publicidade e Relações Públicas» Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica + Gestão de Empresas» Informática de Gestão + Gestão de Empresas» Sistemas de Informação, Web e Multimédia + Informática de Gestão» Gestão Hoteleira + Gestão de Empresas» Turismo - Gestão de Empresas Turísticas + Gestão Hoteleira» Secretariado e Comunicação Empresarial + Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica» Gestão da Banca e Mercados Financeiros + Gestão de Empresas» Psicologia + Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica» Pág. 34

Management & Business Administration + Gestão do Desporto» 5 - Duplos Diplomas 5.1 Universidad Europea de Madrid Espanha: Gestão de Empresas + Dirección y Creación de Empresas Gestão de Empresas + Finanzas Turismo + Dirección Internacional de Empresas de Turismo Y Ocio Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica + Dirección y Creación de Empresas Gestão Hoteleira + Dirección Internacional de Empresas de Turismo Y Ocio Marketing, Publicidade e Relações Públicas + Dirección Comercial Informática de Gestão + Ingeniería Informática 5.2 Universidade Anhembi Morumbi - São Paulo, Brasil: Gestão de Empresas + Administração Gestão Hoteleira + Hotelaria 5.3 Kendall College - Chicago, EUA: Gestão Hoteleira + Hospitality Pág. 35

ANEXO II - REGULAMENTO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-SECUNDÁRIA E/OU EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 1. Antecedentes Considerando: O Estatuto do Ensino Superior Particular e Cooperativo; A legislação relativa aos ingressos, reingressos e ingressos especiais; Os princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior, objecto do Decreto-lei 42/2005, de 22 de Fevereiro; O Decreto-lei 64/2006, de 21 de Março, que define o quadro de acesso aos maiores de 23 anos; O Decreto-lei 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-lei 115/2003, de 7 de Agosto, aprova o regime jurídico dos graus académicos e diplomas do ensino superior; Os Estatutos e demais regulamentos internos da Universidade Europeia. 2. Âmbito A Reitoria elaborou o presente regulamento de reconhecimento de cursos de formação póssecundária e/ou da experiência profissional. 2.1. O regulamento aplica-se aos alunos que frequentam as licenciaturas da Universidade Europeia, de acordo com o regime de seriação dos candidatos que se encontre em vigor. 2.2. Os alunos referidos em 2.1. podem solicitar, à Reitoria, a conversão da formação pós-secundária por si realizada, bem como da experiência profissional, em unidades de crédito ECTS, nas áreas científicas respectivas. 2.3. Entende-se por formação pós-secundária toda a formação não conducente a um grau académico superior e cuja frequência obriga: a) A prévia conclusão do ensino secundário ou b) Quando é outorgada por um estabelecimento de ensino universitário ou politécnico. 3. Procedimento 3.1. Os alunos que reúnem as condições referidas em 2. devem formalizar o seu requerimento através de um processo específico de equivalências no qual devem indicar explicitamente as unidades curriculares objecto da sua pretensão. 3.2. O processo específico de equivalências deve conter todos os elementos curriculares e extra curriculares que comprovam e sustentam o pedido. Fazem parte destes elementos: a) O curriculum detalhado das funções exercidas quando o objectivo é o reconhecimento da experiência profissional. Deve ser dado particular destaque às áreas relacionadas com as unidades curriculares pretendidas. b) As declarações das entidades patronais e demais comprovativos das funções devem ser assinados por quem obriga a entidade emissora, identificando o(s) nome(s) e a(s) função(ões) do(s) signatário(s) e reconhecidos, na qualidade, de acordo com a legislação em vigor. c) As declarações referidas em b) devem descrever pormenorizadamente as funções exercidas e especificar períodos e datas. Pág. 36

4. Júri d) Os certificados de formação pós-secundária especificando a sua natureza, as disciplinas frequentadas, a avaliação respectiva e o resultado final obtido. e) Os certificados referidos na alínea c) são considerados como válidos quando acompanhados dos conteúdos programáticos de cada disciplina. Os ditos conteúdos devem ser devidamente visados pela entidade formadora. f) Outros documentos complementares que podem contribuir para a comprovação e sustentação da candidatura tais como as carteiras profissionais, a inscrição na Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, as certificações de competências, declarações da Segurança Social, publicações, projectos realizados e coordenados, etc. 3.3. A Entidade Instituidora da Universidade Europeia define, anualmente, as verbas a liquidar pelo candidato para efeito de abertura, apreciação e eventual atribuição das equivalências pelo Júri. A aprovação ou a recusa pelo Júri, de uma ou mais equivalências, não dá lugar a reembolso. 4.1. O processo é analisado por um Júri constituído pelo Reitor e por um docente da área científica de cada unidade curricular que integra o referido processo. 4.2. Os docentes que integram o Júri são designados pelo Reitor. 4.3. O Reitor pode nomear, se necessário, um outro docente em sua representação. 4.4. O Júri é presidido pelo Reitor ou por quem o representa e tem voto de qualidade. 5. Apreciação do Processo 5.1. Os membros do Júri analisam previamente os processos. 5.2. O Júri pode solicitar ao candidato elementos complementares e proceder, se assim o entender, à averiguação da informação fornecida. A autorização para o efeito é formalmente concedida pelo candidato aquando da apresentação do processo. 5.3. Quando se trata do reconhecimento da experiência profissional, o candidato é sempre convocado para uma ou mais entrevistas para avaliar os seus conhecimentos na(s) unidade(s) curricular(es) em apreço, bem como discutir as informações contidas no seu curriculum. 5.4. O Júri pronuncia-se numa acta sobre o resultado da sua deliberação, atribuindo uma nota compreendida entre 10 (dez) e 20 (vinte) valores para cada unidade curricular objecto da candidatura por si aprovada. 5.5. A deliberação passa a definitiva aquando da sua ratificação pelo Conselho Científico. 5.6. Sem prejuízo de uma divulgação preliminar, as notas são lançadas na ficha curricular do aluno após a sua ratificação pelo Conselho Científico. 5.7. Os ECTS concedidos pelo Júri, para cada disciplina, serão sempre iguais àqueles que são atribuídos a cada unidade curricular equivalente do curso de ingresso do aluno. 6. Recurso 6.1. Os pedidos de recurso das decisões do Júri são enviados ao Conselho Científico. Pág. 37

6.2. O Conselho Científico apreciará os fundamentos dos pedidos de recurso e decidirá se existe matéria suficiente para a reapreciação do processo. Na positiva, o Conselho Científico nomeará um novo Júri constituído por dois docentes, um dos quais obrigatoriamente da área científica da unidade curricular em causa. Os docentes que apreciaram o primeiro processo não podem integrar o novo Júri. 6.3. A introdução do recurso implica o pagamento pelo candidato de uma verba, por unidade curricular, cujo montante é anualmente definido e actualizado pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. 6.4. A verba referida em 6.3. é integralmente restituída ou creditada na conta-corrente do aluno quando a decisão do Júri de Recurso se traduz por uma aprovação na(s) unidade(s) curricular(es) em causa (em caso de reprovação na apreciação anterior) ou por uma nota superior (em caso de aprovação na apreciação anterior). 7. Regime de Excepção 7.1. O presente regulamento não se aplica aos pedidos de equivalência para unidades curriculares realizadas no âmbito de cursos que conferem grau académico tais como Mestrados e Doutoramentos. Neste caso, os requerimentos são analisados caso a caso, de harmonia com a legislação em vigor e no âmbito dos procedimentos em uso na Universidade Europeia. 7.2. A formação pós-secundária realizada na Universidade Europeia não carece do fornecimento de conteúdos programáticos. 7.3. As disciplinas frequentadas no âmbito dos CET-Cursos de Especialização Tecnológica, quando abrangidos por protocolos celebrados com a Universidade Europeia, beneficiam de equivalências directas desde que o curso seja devidamente concluído. Pág. 38

ANEXO III REGULAMENTO MOBILIDADE INTERNACIONAL 1. Objecto O presente Regulamento define as regras de Mobilidade de Estudantes ao abrigo dos Programas Garcilaso (Laureate International Universities) e de Aprendizagem ao Longo da Vida (ERASMUS) aplicáveis na Universidade Europeia. 2. Atribuições do Student Services ElpUs São atribuições do Student Services ElpUs, nomeadamente: 2.1. A organização da candidatura anual ao programa ERASMUS; 2.2. A elaboração dos impressos para a candidatura anual; 2.3. A selecção dos estudantes a admitir nos programas existentes; 2.4. A divulgação dos candidatos admitidos para mobilidade; 2.5. A divulgação dos resultados da seriação dos candidatos às bolsas de estudos; 2.6. A entrega aos estudantes dos documentos necessários para o período de mobilidade nas Universidades de Acolhimento; 2.7. O envio às Universidades de Acolhimento de todo o processo dos candidatos à mobilidade; 2.8. A gestão do período de mobilidade dos estudantes estrangeiros que venham a frequentar a Universidade Europeia; 2.9. A gestão da mobilidade de Docentes da Universidade Europeia. 3. Mobilidade de Docentes A mobilidade de Docentes é analisada casuisticamente pelo Reitor. 4. Estudantes elegíveis para mobilidade 4.1. Podem concorrer ao Programa Garcilaso estudantes de Licenciatura e de Mestrado da Universidade Europeia que pretendam frequentar, num determinado período lectivo, unidades curriculares numa das instituições do grupo Laureate International Universities com as quais a Universidade Europeia tem um Acordo Bilateral válido para esse ano lectivo. 4.2. Podem concorrer ao Programa ERASMUS estudantes de Licenciatura e de Mestrado da Universidade Europeia que pretendam frequentar, num determinado período lectivo, unidades curriculares numa das instituições europeias com as quais a Universidade Europeia tem um Acordo Bilateral válido para esse ano lectivo. 4.3. Os estudantes ERASMUS devem ser nacionais de um estado membro participante no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, ou nacionais de outro país, desde que inscritos num curso regular numa IES do país participante detentora de uma EUC válida, tendo em conta a natureza do programa. 4.4. Qualquer estudante com três ou mais unidades curriculares em atraso pode fazer Mobilidade, no entanto, deixa de ter qualquer direito a bolsa 4.5. Só podem candidatar-se uma vez à mobilidade de estudo do programa ERASMUS e/ou Garcilaso durante cada ciclo de estudos, Licenciatura e Mestrado. 4.6. Os estudantes não poderão efectuar uma mobilidade duas vezes, para a mesma Instituição de acolhimento, a menos que os programas de mobilidade sejam diferentes e, adicionalmente, sejam realizados em diferentes ciclos de estudos. 4.7. Os estudantes devedores à Universidade Europeia não podem ser admitidos nos programas de mobilidade internacional. 4.8. Licenciaturas: Só podem concorrer ao programa ERASMUS durante o 3º, 4º e 5º semestre lectivos. 4.9. Mestrados: Só podem concorrer no 1º, 2º e 3º semestre lectivos quando o Mestrado é frequentado em regime de part-time ou no 1º, 2º e 3º quadrimestre quando o Mestrado é frequentado em regime de full-time. Pág. 39

Critérios de Elegibilidade 1 Acordo Bilateral válido com a Universidade de Acolhimento 2 Para o programa ERASMUS a UE tem que ser detentora de EUC válida 3 Só podem candidatar-se uma vez a cada programa de mobilidade (ERASMUS/Garcilaso), por ciclo de estudos 4 Não podem ser devedores à Universidade Europeia 5 Licenciaturas Mobilidade 3º, 4º e 5º semestre 6 Mestrados Mobilidade 1º, 2º 2 3º semestre/quadrimestre 5. Duração da mobilidade 5.1. O período de mobilidade Garcilaso é de 6 meses, passível de ser alargada a 12 meses. 5.2. O período mínimo de mobilidade ERASMUS é de 3 meses ou o equivalente a um trimestre académico, sendo o período máximo de 12 meses, ou o equivalente a um ano académico completo. 5.3. Nos casos em que o período de mobilidade seja inferior a um semestre lectivo, o estudante deverá informar-se junto do Student Services ElpUs se os ECTS conferidos são suficientes para o reconhecimento de equivalência às unidades curriculares do seu plano de estudo na Universidade Europeia. Em todos os casos é a Reitoria que deve aprovar estes pedidos de mobilidade. 6. Universidades em concurso 6.1. Os estudantes podem concorrer às Universidades com as quais a Universidade Europeia tenha um Acordo Bilateral no âmbito dos Programas Garcilaso e ERASMUS válido durante o ano lectivo a que se refere a candidatura. 6.2. O estudante poderá ainda concorrer a outras Universidades estrangeiras com as quais a Universidade Europeia não tenha celebrado um Acordo Bilateral, desde que haja indicações prévias neste sentido na Universidade potencial de acolhimento. Neste caso deverá, ser previamente solicitada esta aprovação junto das mesmas. Para o efeito, o estudante deverá manifestar o seu interesse em frequentar a referida Universidade ao Student Services ElpUs, que efectuará posteriormente os contactos necessários para o estabelecimento do eventual Acordo Bilateral. 7. Processo de pré-candidatura de estudantes 7.1. Para o efeito de candidatura às Universidades a concurso, os estudantes devem preencher o impresso de pré-candidatura, no qual mencionarão, por ordem de preferência, os países e as Universidades Parceiras a que concorrem. 7.2. A data limite para a entrega dos impressos de pré-candidatura aos Programas é definido por calendário próprio, emitido todos os anos lectivos pelo Student Services ElpUs. 8. Processo de selecção 8.1. Terminado o processo de pré-candidatura, serão afixados os resultados por ordem de seriação dos estudantes de acordo as Universidades a que concorrem no Student Services ElpUs. 8.2. Para efeitos de seriação de candidatura à mobilidade serão considerados os seguintes elementos: a média do estudante, o número de unidades curriculares efectuadas e o número de créditos ou ECTS obtidos. Estes elementos são registados após a época de exames imediatamente anterior à data de selecção dos candidatos, em função dos seguintes critérios: 8.2.1. Número de unidades curriculares já realizadas. 8.2.2. Média de curso; 8.3. Os estudantes que simultaneamente tenham concluído todas as unidades curriculares e obtido uma média mais elevada terão prioridade na escolha das Universidades a que se candidataram. 8.4. Os estudantes com apenas uma unidade curricular em atraso terão prioridade em relação aos estudantes com duas unidades curriculares em atraso. Por sua vez, estes terão prioridade em relação aos estudantes com três unidades curriculares em atraso. Pág. 40

8.5. Os estudantes com mais de três unidades curriculares em atraso não serão elegíveis para seriação para a mobilidade, conforme referido em 4.4. 8.6. Casos omissos serão casuisticamente analisados pelo Reitor da Universidade Europeia. Nestes casos, o estudante deverá apresentar um requerimento via ElpUs online. 9. Procedimentos após a selecção dos candidatos 9.1. Após a selecção e ordenação dos estudantes, as listas são afixadas no Student Services ElpUs para consulta. 9.2. O período para a seriação e afixação dos resultados por parte do Student Services ElpUs será fixado anualmente no calendário de mobilidade internacional. 9.3. As eventuais reclamações devem ser dirigidas, por requerimento via ElpUS Online, ao Reitor, num prazo máximo de 5 dias após a data de publicação da seriação. O estudante poderá ainda ser ouvido pela Provedora do Estudante. O despacho de resposta não admite recurso. 9.4. Os estudantes devem, sob a orientação do Coordenador do respectivo curso da Universidade Europeia e do Student Services ElpUs, preencher o formulário de proposta de equivalência entre as unidades curriculares a realizar na Universidade de Acolhimento e as da Universidade Europeia, tendo atenção às unidades curriculares que são leccionadas no 1º ou no 2º semestre. Este documento será o suporte para o preenchimento do Acordo Didáctico. 10. Formalização da candidatura 10.1. O período para a formalização da candidatura será fixado anualmente pelo Student Services ElpUs. 10.2. Para a formalização da candidatura, o processo do estudante deverá conter os seguintes documentos: 10.2.1. Ficha de Candidatura - disponível online, podendo ser feito o download ou, em alternativa, solicitada ao Student Services ElpUs a sua versão em papel; 10.2.2. Proposta de Equivalência - Plano de Estudos que pretende realizar na Universidade de Acolhimento para a qual foi seleccionado; 10.2.3. Cópia do Bilhete de Identidade ou do Cartão do Cidadão; 10.2.4. Cópia do Cartão de Contribuinte ou do Cartão do Cidadão; 10.2.5. Número de Identificação Bancária; 10.2.6. Fotografia actualizada; 10.2.7. Documento de conhecimento das Normas do Programa Internacional seleccionado, devidamente datado e assinado, facultado pelo Student Services ElpUs; 10.2.8. Passaporte (cópia), para os estudantes que se deslocarem para fora da União Europeia. 11. Desistências Se o estudante pretender desistir do programa em que está inscrito deverá comunicar com a devida justificação, por escrito, a sua decisão ao Student Services ElpUs. Esta obrigação de comunicação deverá ser efectuada em qualquer fase do concurso (antes ou depois da divulgação dos respectivos resultados). 12. Preparação da Mobilidade 12.1. O tratamento de todas as questões práticas, como a viagem, o alojamento e os seguros, é da inteira responsabilidade do estudante. 12.2. Cabe ao estudante assegurar-se do cumprimento dos prazos estipulados e da entrega de todos os documentos necessários, nomeadamente os solicitados pelas Universidades de Acolhimento. 12.3. O Estudante deverá comparecer na Universidade Parceira, o mais tardar no primeiro dia do calendário lectivo. 13. Documentos obrigatórios antes do início da mobilidade 13.1. Application form formulário de candidatura da Universidade de Acolhimento. Algumas Pág. 41

Universidades exigem que seja efectuada uma candidatura online, cabendo ao estudante o seu preenchimento e o respectivo envio. Nestes casos, deve ser entregue uma cópia da referida candidatura no Student Services ElpUs. 13.2. Learning Agreement programa de estudos no qual estão discriminadas as unidades curriculares que o estudante se propõe frequentar na Universidade de Acolhimento, bem como o número de ECTS correspondente a cada uma delas. Este deve ser acordado e assinado pelas Instituições de Ensino Superior de origem e de acolhimento e pelo estudante, antes do início da mobilidade. 13.3. Cartão Europeu de Seguro de Doença - documento que se destina a assegurar a assistência médica em países membros da União Europeia. Deverá ser requerido no Centro Distrital de Segurança Social da área de residência, nos Serviços Locais e Lojas do Cidadão ou através da internet. No caso de mobilidade para um país não pertencente à União Europeia onde não seja válido o Cartão Europeu de Seguro de Doença, o estudante deverá fazer um Seguro de Saúde. 13.4. Contrato e Carta de Estudante do Programa Internacional seleccionado - direitos e obrigações do Estudante Garcilaso/ERASMUS, a ser assinado pelas partes antes do início da mobilidade. Documentos necessários 1 Application form 2 Learning Agreement 3 Cartão Europeu de Seguro de Doença 4 Contrato e Carta de Estudante do Programa Internacional 14. Preparação da Mobilidade 14.1. O tratamento de todas as questões práticas, como a viagem, o alojamento e os seguros, é da inteira responsabilidade do estudante. 14.2. Cabe ao estudante assegurar-se do cumprimento dos prazos estipulados e da entrega de todos os documentos necessários, nomeadamente os solicitados pelas Universidades de Acolhimento. 14.3. O Estudante deverá comparecer na Universidade Parceira, no primeiro dia do calendário lectivo. 15. Documentos obrigatórios no decurso da mobilidade 15.1. Confirmação de chegada atesta que o estudante deu entrada na Universidade de Acolhimento e deu início ao seu período de mobilidade. Este documento deve ser assinado e carimbado pela Universidade de Acolhimento, à chegada do estudante e enviado para o Student Services ElpUs da Universidade Europeia; 15.2. Alteração ao Learning Agreement (quando aplicável) documento que formaliza, após a chegada do estudante à Universidade de Acolhimento, as alterações ocorridas ao programa de estudos inicialmente acordado. 15.2.1. Qualquer alteração carece da aprovação do Coordenador de Curso e só será válida se tiver o acordo da Universidade Europeia e da Universidade de Acolhimento. 15.2.2. As alterações ao plano de estudos não autorizadas implicarão o não reconhecimento da equivalência que o estudante venha a obter na Universidade de Acolhimento. 15.2.3. As eventuais alterações terão de estar concluídas no prazo máximo de 30 dias. Procedimentos e Prazos 1 Confirmação de Chegada 2 Alteração ao Learning Agreement (quando aplicável) 3 Aprovação da Alteração ao Learning Agreement pelo Coordenador (máx.30 dias) 16. Documentos obrigatórios após a conclusão da mobilidade 16.1. Declaração de Estada documento que confirma o período de estudos no estrangeiro, a ser assinado e carimbado pela Universidade de Acolhimento no fim do período de estada na mesma, a ser Pág. 42

entregue no Student Services ElpUs da Universidade Europeia; 16.2. Relatório de Estudante, para estudantes ERASMUS Todos os estudantes que a realizarem devem preencher um relatório final individual (do respectivo ano académico), o mais tardar, até 15 dias após o seu regresso, fazendo uso de uma ferramenta electrónica especificamente desenvolvida para esse efeito, disponível no endereço http://relatorios.proalv.pt:8080/mriweb/eflogin.asp. 16.3. Cópia do Certificado da Transcrição de Notas emitido pela Universidade de Acolhimento. Documentos necessários 1 Declaração de Estada 2 Relatório de Estudante, para estudantes ERASMUS 3 Cópia do Certificado da Transcrição de Notas emitido pela Universidade de Acolhimento 17. Atribuição de Bolsas 17.1. As bolsas de estudo disponíveis para efeitos de mobilidade são atribuídas com base num processo de seriação que considere o número de unidades curriculares em atraso e a média do estudante à altura da atribuição da bolsa, tendo em consideração as condições de elegibilidade e processo de seriação de candidatos, que constam do ponto 4. e 8. do presente regulamento. 17.2. Os candidatos não contemplados pela bolsa ERASMUS, atribuída pela Agência Nacional, só podem integrar o regime de mobilidade no limite das isenções de propinas decididas anualmente pela Entidade Instituidora. As isenções serão, de igual modo, atribuídas de acordo com o processo de seriação. 17.3. Se o número de candidatos exceder o número de bolsas de estudos definido anualmente, quer pela Agência Nacional quer pela Entidade Instituidora, poderá verificar-se a existência de candidatos seleccionados que não venham a usufruir de bolsa de estudo para a mobilidade. 17.4. O estudante que tenha mais de três unidades curriculares em atraso, pode fazer Mobilidade, mas deixa de ter qualquer direito a bolsa. 17.5. A atribuição de bolsas de estudo rege-se pelas normas dispostas no Regulamento de Bolsas de Estudo. 18. Condições para o reconhecimento de unidades curriculares 18.1. As unidades curriculares concluídas com aproveitamento na Universidade de Acolhimento são reconhecidas pela Universidade Europeia, desde que correspondam ao plano de estudos acordado. 18.2. Para efeitos do previsto no ponto 18.1., o candidato deve comunicar quaisquer alterações ao plano de estudo que ocorram durante a sua estadia na Universidade de Acolhimento. Para este efeito, deverá remeter ao Responsável pelo Student Services ElpUs, no prazo máximo de 30 dias após a chegada à Universidade de Acolhimento, o(s) conteúdo(s) programático(s) da(s) nova(s) unidade(s) curricular(es) e demais informações complementares, nomeadamente carga(s) horária(s) e número(s) de créditos ECTS. Aplica-se o disposto na alínea 15.2. (Alteração ao Learning Agreement ). 18.3. A não aprovação das alterações referidas na alínea 18.2. inviabiliza o reconhecimento/equivalência. 18.4. O reconhecimento só pode ser considerado mediante apresentação do Transcript of Records (Certificado de Notas), emitido pela Universidade Parceira. 18.5. A entrega das classificações obtidas no âmbito dos Programas Internacionais não deverá ultrapassar o semestre seguinte à conclusão da estadia na Universidade de Acolhimento. 19. Equivalência e classificação 19.1. Os estudantes não podem realizar unidades curriculares no período de mobilidade que já tenham realizado na Universidade Europeia, para efeito de melhoria de classificação final. A frequência e a classificação obtidas serão nulas, não produzindo efeito no processo académico do estudante. 19.2. O reconhecimento das unidades curriculares não implica que as notas obtidas na Universidade de Pág. 43

Acolhimento coincidam com as notas que venham a ser atribuídas pela Universidade Europeia. 19.3. Cada unidade curricular efectuada na Universidade de Acolhimento terá equivalência apenas a uma unidade curricular da Universidade Europeia. 19.4. As unidades curriculares realizadas na Universidade de Acolhimento sem correspondência a unidades curriculares do plano de estudos da Universidade Europeia são reconhecidas a título de unidades extra-curriculares. 19.5. As unidades curriculares referidas na alínea 19.3. poderão ser consideradas para a obtenção de equivalências a título de unidades curriculares opcionais. 19.6. As unidades curriculares realizadas na Universidade de Acolhimento que excedam o número de unidades curriculares optativas no plano de estudo do curso que o estudante frequenta na Universidade Europeia constarão do Suplemento ao Diploma. 20. Conversão de notas 20.1. O reconhecimento das unidades curriculares não implica que as notas obtidas na Universidade de Acolhimento coincidam com as notas que venham a ser atribuídas pela Universidade Europeia. 20.2. O reconhecimento de unidades curriculares realizadas na Universidade de Acolhimento determina a atribuição dos créditos ECTS estabelecidos na Universidade Europeia. 20.3. Às unidades curriculares realizadas em Universidades onde não vigore o sistema de créditos ECTS são atribuídos os créditos correspondentes às unidades curriculares homólogas do plano de estudos da Universidade Europeia. 20.4. As classificações obtidas na Universidade de Acolhimento são convertidas na escala de 0 a 20, de acordo com a Tabela de Conversão de Notas. Serão consideradas para efeitos de equivalências apenas as unidades curriculares com classificação igual ou superior a 10 valores. 20.5. Os casos omissos serão casuisticamente apreciados pelo Reitor da Universidade Europeia. 20.6. As equivalências e classificações são homologadas pelo Conselho Científico da Universidade Europeia. 21. Exames Época Especial Internacional 21.1. Os estudantes em regime de mobilidade têm direito a uma época especial para a realização das unidades curriculares do semestre da sua ausência, podendo esta época ficar concomitante com a época de Trabalhador Estudante. Na situação em que os estudantes (EUA e Brasil) se encontram em quadrimestres invertidos, deveremos marcar os referidos exames à medida. A referida época especial diz respeito às seguintes situações: 21.1.1. Quando o estudante ficou impossibilitado de se apresentar, na Universidade Europeia, ao exame da época normal de uma determinada unidade curricular; 21.1.2. Quando o estudante não obteve aproveitamento a uma determinada unidade curricular na Universidade de Acolhimento; 21.2. As referidas épocas de exames têm lugar, em cada ano lectivo, nos períodos aprovados pelo Reitor e dizem respeito a unidades curriculares a que o estudante não obteve equivalência ou reprovou em processo de mobilidade. Estas épocas são divulgadas pelo Student Services ElpUs. 21.3. As unidades curriculares a que os estudantes não obtiveram aproveitamento antes do período de mobilidade não beneficiam de época especial de mobilidade. 21.4. O calendário de actividades escolares das Universidades de Acolhimento pode coincidir com os exames de época de recurso e/ou trabalhador-estudante da Universidade Europeia. Nestas condições, e caso o candidato já se encontre, em mobilidade não haverá lugar a marcação de novas datas. 21.5. Os estudantes que pretendam realizar melhoria de nota a uma unidade curricular a que obtiveram aproveitamento na Universidade de Acolhimento podem fazê-lo, impreterivelmente, até ao final do ano lectivo imediato àquele em que obtiveram aprovação na unidade curricular. 21.6. Os exames de melhoria de nota apenas podem decorrer em épocas normais ou de recurso e seguem as normas e regras gerais de exames de melhoria. 21.7. A inscrição nos referidos exames deve ser efectuada através do ElpUs Online -> Formulário: Pág. 44

Inscrição em UC/Exames -> Tipo de Inscrição: Época Especial Internacional. 21.8. Os calendários de exames serão divulgados até dez dias após o término do período de inscrição no Campus Online em: Calendário de Exames -> Época Especial Internacional. 22. Cancelamento da mobilidade 22.1. Ouvido o Student Services ElpUs, o Reitor reserva-se o direito de instruir o regresso do estudante em casos tais como: 22.1.1. Ausência de condições logísticas de acolhimento; 22.1.2. Não conformidade das unidades curriculares aprovadas no Learning Agreement com as unidades curriculares ministradas na Universidade de Acolhimento; 22.1.3. Verificação, a posteriori, de eventuais irregularidades no processo do estudante; 22.1.4. Problemas disciplinares e/ou comportamentais do estudante em mobilidade; 22.1.5. Outras situações que possam obrigar a tal procedimento. 23. Incumprimento 23.1. O incumprimento das normas dos Programas Garcilaso e ERASMUS, assim como do presente Regulamento, pode determinar sanções como o não reconhecimento do período de estudos ou a devolução, pelo estudante, da Bolsa de estudos que, eventualmente, lhe tenha sido concedida. 23.2. As sanções previstas no número anterior são aplicadas pelo Reitor, ouvido o estudante em incumprimento e o Student Services ElpUs. Em casos considerados como graves, os visados serão submetidos ao Conselho Disciplinar. 23.3. Situações de incumprimento inviabilizam novas candidaturas no âmbito do ciclo de estudos respectivo. 24. Situações Omissas 24.1. As situações omissas neste Regulamento serão casuisticamente analisadas e despachadas pelo Reitor. 24.2. O Reitor poderá, para este efeito, consultar e/ou ouvir outros órgãos da Universidade Europeia, bem como a Agência Nacional. Pág. 45

ANEXO IV REGULAMENTO AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 1. Disposições Gerais 1.1. A avaliação de conhecimentos poderá ser contínua ou final, podendo os estudantes escolher o regime através do qual pretendem ser avaliados, desde que observadas as seguintes condições: 1.1.1. O Regime de Avaliação Contínua prevê, pelo menos, 2 (dois) momentos de avaliação por unidade curricular. O regime de avaliação contínua obriga a uma presença mínima em 70% (setenta) de aulas leccionadas. 1.1.2. O Regime e de Avaliação Final prevê 1 (um) momento de avaliação por unidade curricular no final do semestre lectivo respectivo. O regime de avaliação final não obriga a um número mínimo de presenças em aula. 1.2. Todas as unidades curriculares possibilitam a realização da avaliação de conhecimentos através das modalidades indicadas no número anterior, podendo os estudantes eleger, na época de avaliação normal, apenas uma das opções disponibilizadas. 1.3. Os estudantes terão direito à realização de uma avaliação, em cada unidade curricular, de forma gratuita, quer se realize na época normal ou na época de recurso e independentemente da modalidade de avaliação que decidam seleccionar. 1.4. Para além das provas previstas no Regime de Avaliação Contínua e no Regime de Avaliação Final, os estudantes que vierem a reprovar nesta época terão direito à prestação de um exame em época de recurso e/ou de trabalhador-estudante, desde que se inscrevam para o efeito e que preencham as condições necessárias para inscrição na época destinada aos trabalhadores-estudantes. 1.5. Por sua vez, os finalistas, a quem para a conclusão do curso falte apenas obter aprovação até três unidades curriculares, terão direito a uma época especial de conclusão de curso, desde que se inscrevam para o efeito. 1.6. Para o ciclo de estudos de Licenciatura, a unidade curricular de Projecto Aplicado não será considerada na contagem das unidades curriculares referidas no ponto 1.5. 1.7. Os estudantes que tiverem propinas em dívida não poderão realizar os momentos de avaliação supracitados. 1.8. A inscrição em qualquer época de exame de recurso, de trabalhador-estudante e de conclusão de curso deverá ser realizada no ElpUs Online, de acordo com o calendário previamente definido em cada ano lectivo. A inscrição fora dos prazos definidos, por motivos considerados válidos pela Universidade Europeia, está sujeita a requerimento e deverá ser realizada com um mínimo de 3 dias úteis de antecedência em relação à data agendada para o exame da unidade curricular. 1.9. Da época de exames de recurso seguinte até ao final do ano lectivo subsequente à obtenção da aprovação numa unidade curricular, os estudantes poderão realizar um exame, e apenas um, para cada unidade curricular, para melhoria de classificação. Não é possível fazer melhoria de nota a disciplinas em que tenham obtido equivalência. Esta prova terá uma cotação de 100% e contará apenas se a nota obtida neste exame for superior à obtida anteriormente. 1.10. Os estudantes que realizaram um intercâmbio ao abrigo dos programas Garcilaso e Erasmus beneficiam de uma época especial de exames que abrange, exclusivamente, as unidades curriculares do semestre ou do ano de curso em que estiveram ausentes. O usufruto desta época invalida, se for o caso, a realização das mesmas provas em Regime de Avaliação Final. 2. Classificação das unidades curriculares 2.1. A avaliação final de uma unidade curricular é expressa através de uma classificação numérica inteira de 0 a 20. 2.2. Considera-se aprovado numa unidade curricular um estudante que nela obtenha uma classificação não inferior a 10. 2.3. Em todas as unidades curriculares sejam elas sujeitas ao regime de avaliação contínua ou final que compreendam 2 (dois) ou mais elementos de avaliação, as classificações parciais não são arredondas às unidades, sendo este processo realizado apenas no cálculo da classificação final. Pág. 46

3. Escala europeia de comparabilidade de classificações 3.1. É adoptada a Escala europeia de comparabilidade de classificações, complementando o n.º 1 do presente artigo. 3.2. A escala europeia de comparabilidade de classificações para os resultados de aprovado é constituída por cinco classes, identificadas pelas letras A a E. 3.3. Entre o intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20 e a escala europeia de comparabilidade de classificações, adopta-se a seguinte correspondência: 3.3.1. Letra A: 20 a p, sendo p a classificação que permite abranger, nesta classe, 10% dos estudantes; 3.3.2. Letra B: p - 1 a q, sendo q a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com a classe anterior, 35% dos estudantes; 3.3.3. Letra C: q - 1 a r, sendo r a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com as classes anteriores, 65% dos estudantes; 3.3.4. Letra D: r - 1 a s, sendo s a classificação que permite abranger, no conjunto desta classe com as classes anteriores, 90% dos estudantes; 3.3.5. Letra E: s - 1 a 10. 3.4. A fixação das classificações das unidades curriculares abrangidas por cada uma das classes da escala europeia de comparabilidade de classificações é feita pelo Reitor, no respeito pelos seguintes princípios: 3.4.1. É estabelecida para cada unidade curricular; 3.4.2. Considera a distribuição das classificações finais dos estudantes aprovados nessa unidade curricular no conjunto de, pelo menos, os três anos mais recentes, e num total de, pelo menos, 100 diplomados: 3.4.3. Quando uma classificação abranja duas classes classifica-se na primeira delas. 3.5. Quando não for possível atingir a dimensão da amostra a que se refere a alínea 3., do número anterior, a utilização da escala europeia de comparabilidade de classificações é substituída pela menção do número de ordem da classificação do estudante no conjunto dos aprovados na unidade curricular no ano lectivo em causa e o número de aprovados nesse ano. Por exemplo, um estudante que tenha sido o décimo classificado num universo de cinquenta, a notação será 10 classificado / 50 estudantes. 4. Regimes de Avaliação 4.1. Regime de Avaliação Contínua 4.1.1. O presente regime tem aplicação a todas as unidades curriculares leccionadas, sem prejuízo dos estudantes terem sempre direito à opção pela avaliação final, excepto a unidade curricular de Integração de Conhecimentos que é necessariamente por avaliação continua. 4.1.2. O regime de avaliação contínua incluirá pelo menos dois momentos de avaliação. É obrigatória a realização de uma prova escrita de frequência que pode prever uma prova oral complementar, unicamente no caso das Unidade Curriculares de Línguas, a realizar na época de avaliação normal. Esta deverá ter uma ponderação de 50% (cinquenta) na aferição da classificação final da unidade curricular, sendo que os 50% (cinquenta) restantes deverão ser destinados aos elementos de avaliação Intermédia realizados pelos estudantes ao longo do semestre. 4.1.3. A avaliação contínua poderá comportar elementos de avaliação tais como: trabalhos escritos, apresentações orais, prova escritas, trabalhos práticos, entre outros, adequados à natureza da unidade curricular. 4.1.4. Os elementos de avaliação que ponderem a assiduidade não podem ultrapassar os 20% (vinte). 4.1.5. No Regime de Avaliação Contínua, devem observar-se as seguintes regras: a. a. Os estudantes estão obrigados a um regime presencial, com uma tolerância de faltas de 30% (trinta). A tolerância de faltas é, excepcionalmente, de 50% (cinquenta), no caso exclusivo dos trabalhadores estudantes dos cursos sem turno nocturno, dos trabalhadores estudantes com regime de turnos nos seus empregos e das unidades curriculares em atraso quando se Pág. 47

verifica uma sobreposição com as unidades curriculares do ano de inscrição. A derrogação neste último caso, aplica-se unicamente às unidades curriculares em atraso e deve ser solicitada pelos estudantes por requerimento; b. A contabilização de faltas é obrigatória em todas as aulas. Assim, os docentes deverão garantir o cumprimento de todos os procedimentos do sistema de controlo de assiduidade nas suas aulas. Quando os docentes considerarem necessário, poderão, pontualmente, fazer a chamada para conferir a presença dos estudantes. c. Na semana de preparação para a época de avaliação, e antes da prova escrita, o docente deverá publicitar a taxa de presença de cada estudante, onde deverá assinalar aqueles que, eventualmente, não cumpram os requisitos fixados em a. ou b. e que, assim, serão remetidos para o Regime de Avaliação Final; d. Os estudantes devem, igualmente, realizar todos os elementos de avaliação Intermédia previstos em cada unidade curricular. Os estudantes que não derem cumprimento a esta alínea são remetidos para o Regime de Avaliação Final, não podendo os elementos de avaliação Intermédia que eventualmente tenham realizado ao longo do semestre ser contabilizados para o cálculo da classificação final. 4.1.6. Os estudantes que, ao abrigo do Regime de Avaliação Contínua, não obtenham, numa determinada unidade curricular, uma classificação final igual ou superior a 10 (dez) valores ou que a classificação não tenha sido, em todos os elementos de avaliação, igual ou superior a 8 (oito) valores (sem arredondamento) e/ou que a classificação final daí resultante tenha sido inferior a 10 (dez) valores reprovam à unidade curricular, estando sujeitos ao Regime de Avaliação de Recurso, de Trabalhador-Estudante e, se for o caso, de Conclusão de Curso. 4.1.7. Os estudantes realizam a prova escrita de frequência das unidades curriculares sujeitas ao Regime de Avaliação Contínua na época Normal. 4.1.8. Os estudantes são remetidos para Regime de Avaliação Final, sem pagamento adicional, quando: a. Obtenham uma classificação inferior a 8 (oito) valores (sem arredondamento) num dos elementos de avaliação directa em aula, trabalhos práticos adequados à natureza da unidade curricular e um ou mais testes escritos e/ou orais, realizados no decurso do semestre lectivo; b. Desejem abdicar da classificação obtida pela realização dos elementos de avaliação directa em aula, trabalhos práticos adequados à natureza da unidade curricular e um ou mais testes escritos e/ou orais, realizados no decurso do semestre lectivo. Nestes casos, os estudantes devem dar conhecimento por escrito, em momento anterior à data aprazada para realização do Exame Final, ao docente do seu desejo de abdicar da classificação obtida, isto é, até ao final da última semana de aulas; c. Faltem, sem motivo previstos na Lei e no presente Regulamento, à prova escrita de frequência final, a realizar na Época Normal. Neste caso, os docentes deverão contabilizar como elemento(s) de avaliação os trabalhos realizados e/ou outros processos de avaliação que tenham sido utilizados na época de avaliação anterior para efeitos do cálculo da nota final, desde que contribua para a melhoria desta última. Estes elementos deverão ter uma ponderação de 50% (cinquenta) na aferição da classificação final da unidade curricular. 4.1.9. Para cada unidade curricular, na descrição do modo de avaliação contínua e após obtida aprovação prévia do respectivo Coordenador de Curso, o docente responsável fará menção, na planificação entregue no início do semestre lectivo, às diversas provas obrigatórias, ponderações correspondentes a ter em conta na formação da nota final, bem como aos prazos de entrega dos trabalhos obrigatórios. 4.1.10. A consulta das provas de avaliação, após a publicação das classificações, é um direito que assiste aos estudantes. O docente deverá marcar uma data e uma hora para o atendimento dos estudantes, a comunicar impreterivelmente aquando da publicação das classificações. Pág. 48

Avaliação final Épocas de recurso e/ou especiais Não Não Não Não Assiduidade 70% Sim Provas intercalares de AC 8 valores Sim Frequência 8valores Sim Média 10 valores Sim Aprovação na UC 4.2. Regime de Avaliação Final 4.2.1. A avaliação final poderá consistir numa prova escrita, numa prova escrita e numa prova oral ou numa prova escrita e uma prova prática. Estas provas valerão 100% (cem) da classificação final da unidade curricular. 4.2.2. Os estudantes podem optar pela realização do Regime de Avaliação Final na época normal ou na época de exames de recurso, sem pagarem qualquer verba pela opção que vierem a efectuar. 4.2.3. Os estudantes que vierem a optar pela realização da Avaliação Final de uma determinada unidade curricular na época de recurso perdem, automaticamente, o direito de realizar o exame de recurso à mesma. No entanto, os trabalhadores-estudantes, por um lado, e os finalistas a quem, para a conclusão do curso, falte apenas obter aprovação em até três unidades curriculares, por outro, terão direito às épocas especiais de recurso previstas nas Disposições Gerais deste artigo, desde que se inscrevam para o efeito. 4.2.4. Os estudantes que, ao abrigo do Regime de Avaliação Final, não obtenham, numa determinada unidade curricular, uma classificação global igual ou superior a 10 (dez) valores ou que a classificação não tenha sido, em todas as provas, igual ou superior a 8 (oito) valores (sem arredondamento) e/ou que a classificação global daí resultante tenha sido inferior a 10 (dez) valores reprovam à unidade curricular. 4.2.5. Os docentes poderão, pontualmente, convocar os estudantes que tenham obtido, no Exame Final escrito, uma nota igual ou superior a 16 valores, para a realização de uma prova oral. A referida convocação deverá ser fundamentada pelo respectivo docente e ratificada pelo Coordenador de Curso do estudante em causa. 4.2.6. A consulta das provas de avaliação, após a publicação das notas, é um direito que assiste ao estudante. O docente deverá marcar uma data e uma hora para o atendimento dos estudantes, a comunicar impreterivelmente com a entrega das pautas. Pág. 49

Exame 10 valores N S Épocas de recurso e/ou especiais Aprovação na UC S 4.3. Regime de Avaliação de Recurso e Trabalhador-Estudante 4.3.1. Têm acesso à Época de Recurso: a. Os estudantes que não obtiveram aprovação a uma unidade curricular através dos procedimentos previstos no Regime de Avaliação Contínua. b. Os estudantes que não obtiveram aprovação a uma unidade curricular através dos procedimentos previstos no Regime de Avaliação Final. 4.3.2. Têm acesso à Época de Trabalhador-Estudante a. Os estudantes que, tendo optado pelo Regime de Avaliação Contínua ou Final, não obtiveram aprovação através dos procedimentos previstos naqueles regimes, e posteriormente, não obtiveram aprovação através dos procedimentos previstos no Regime de Avaliação de Recurso e sejam detentores do Estatuto de Trabalhador-Estudante. 4.3.3. Os estudantes que se submetam à Avaliação nas Épocas de Recurso e Trabalhador-Estudante estão sujeitos ao pagamento de uma propina suplementar, cujo valor é definido, anualmente, pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. 4.3.4. No caso dos estudantes que tenham optado pelo Regime de Avaliação Contínua e que tenham reprovado na prova de frequência escrita, os docentes deverão contabilizar como elemento(s) de avaliação os trabalhos realizados e/ou outros processos de avaliação que tenham sido para efeitos do cálculo da classificação final daquele regime, desde que contribua para a melhoria desta última. Estes elementos deverão ter uma ponderação de 50% (cinquenta) na aferição da classificação final da unidade curricular. 4.3.5. Os estudantes que, ao abrigo do Regime de Avaliação nas Épocas de Recurso e Trabalhador- Estudante, não obtenham, numa determinada unidade curricular, uma classificação global igual ou superior a 10 (dez) valores ou que a classificação não tenha sido, em todas as provas, igual ou superior a 8 (oito) valores (sem arredondamento) e/ou que a classificação global daí resultante tenha sido inferior a 10 (dez) valores reprovam à unidade curricular. 4.3.6. A consulta das provas de avaliação, após a publicação das notas, é um direito que assiste aos estudantes. Os docentes deverão marcar uma data e uma hora para o atendimento dos estudantes, a comunicar impreterivelmente aquando da entrega das pautas. 4.3.7. Ao não comparecer a um exame de Regime de Avaliação nas Épocas de Recurso e Trabalhador-Estudante de uma determinada unidade curricular ao qual se tenha inscrito previamente, o estudante perde o direito à época em causa. Para a realização da época de recurso, o estudante deve inscrever-se e liquidar o montante que tenha sido definido pela entidade instituidora. Pág. 50

4.4. Revisão de Provas 4.4.1. Os estudantes têm direito à revisão das provas escritas de Avaliação Final e de épocas de recurso. Para o efeito, devem requerer, através do ElpUs Online, a revisão de prova até 48 horas após a consulta da prova, marcada pelo docente da unidade curricular em causa. 4.4.2. As provas de avaliação cuja classificação resulta da decisão de um júri não admitem revisão de prova. 4.4.3. O pedido é dirigido ao Reitor, que solicita a correcção da prova a outro docente da mesma área científica, para efeitos da avaliação da prova realizada. 4.4.4. Pela utilização deste procedimento é devido o pagamento de uma propina suplementar, definida anualmente pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. Se da correcção da prova resultar uma classificação superior à que tiver sido contestada, é restituído ao estudante a totalidade do valor pago. Se da correcção da prova resultar uma nota igual ou inferior à que tiver sido contestada, não haverá lugar a qualquer restituição. 4.4.5. O Reitor ou o Coordenador do Curso, por delegação, fica habilitado a rectificar as notas obtidas nas revisões de prova, quando forem superiores em 3 (três) valores à classificação inicial. O Reitor ou o Coordenador do Curso podem ainda ouvir os revisores das provas que se encontrem nestas condições e solicitar, em caso de dúvida, a opinião de outro(s) docente(s) das áreas científicas das provas em apreço. 4.4.6. Na ficha curricular do estudante será sempre lançada a classificação mais elevada. 5. Regime de Excepção 5.1. Licenciaturas: 5.1.1. Substituição da unidade curricular Integração de Conhecimentos por Estágio Curricular: a. Os estudantes de todas as licenciaturas em que o plano de estudos inclua a unidade curricular Integração de Conhecimentos, podem optar pela sua substituição por um Estágio Curricular; b. As regras e procedimentos a aplicar ao Estágio Curricular são aquelas que constam no respectivo regulamento. 5.1.2. Substituição da unidade curricular Ética e Deontologia Profissional por Voluntariado: a. Os estudantes de todas as licenciaturas em que o plano de estudos inclua a unidade Pág. 51

curricular Ética e Deontologia Profissional, podem optar pela sua substituição por Voluntariado; b. As regras e procedimentos a aplicar no Voluntariado são aquelas que constam no respectivo regulamento. 5.2. Mestrados: 5.2.1. O trabalho final de curso será obrigatoriamente um estágio curricular, um projecto aplicado ou uma dissertação e que se rege pelo disposto nas normas específicas dos Mestrados. 5.2.2. As regras e procedimentos referentes ao trabalho final de curso são as que constam nos respectivos regulamentos. Pág. 52

ANEXO V - REGULAMENTO DISCIPLINAR Regulamento Disciplinar 1. Princípios fundamentais 1.1. Âmbito de aplicação 1.1.1. O presente Regulamento Disciplinar é aplicável aos estudantes da Universidade Europeia, estando de acordo com o que dispõe o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior e com o teor aprovado pelo Conselho Pedagógico. 1.1.2. A perda temporária da qualidade de estudante não impede a punição por infracções anteriormente cometidas, executando-se a sanção quando o infractor recupere a qualidade de estudante. 1.2. Finalidades O Regulamento tem por finalidades defender as liberdades de aprender e ensinar, garantir a integridade moral e física dos estudantes, docentes, investigadores e restantes colaboradores da Universidade Europeia e preservar o normal funcionamento do Instituto e os seus bens patrimoniais. 2. Procedimento disciplinar 2.1. Intervenientes São intervenientes no processo disciplinar os queixosos, os arguidos, o Reitor da Universidade Europeia, o Conselho Disciplinar e a Entidade Instituidora. 2.2. Queixosos Qualquer estudante, docente, investigador ou colaborador da Universidade Europeia tem o direito e o dever de transmitir ao Reitor da Universidade Europeia comportamentos dos estudantes passíveis de pôr em causa as liberdades de aprender e ensinar, a integridade moral e física dos estudantes, docentes, investigadores e restantes colaboradores da Universidade Europeia, o normal funcionamento do Instituto ou os seus bens patrimoniais. 2.3. Reitor da Universidade Europeia 2.3.1. Compete ao Reitor da Universidade Europeia receber as queixas que lhe venham a ser apresentadas por qualquer estudante, docente, investigador ou colaborador da Universidade Europeia, bem como iniciar e conduzir o procedimento disciplinar, instruindo o processo, directamente ou através de comissão de instrução por si nomeada. 2.3.2. O Reitor da Universidade Europeia ou a comissão de instrução por si nomeada pode convocar e ouvir qualquer pessoa ou entidade considerada relevante para a apresentação das suas conclusões sobre o inquérito ao Conselho Disciplinar. 2.3.3. No final da instrução, o Reitor da Universidade Europeia deve apresentar as conclusões ao Conselho Disciplinar para decisão, juntando parecer devidamente fundamentado. 2.4. Conselho Disciplinar 2.4.1. O Conselho Disciplinar é um órgão do Estabelecimento de Ensino com competência para adoptar decisões sobre os processos disciplinares que lhe venham a ser apresentados pelo Reitor da Universidade Europeia. 2.4.2. O Conselho Disciplinar é constituído pelo Presidente da Entidade Instituidora, que preside, pelo Reitor da Universidade Europeia, pelo Presidente do Conselho Pedagógico, pela Provedora do Estudante quando esse último tomar posse e pelo Presidente da Associação Académica. 2.4.3. Cada membro pode delegar a sua representação num outro membro que pertença ao mesmo órgão. 2.4.4. Em caso de ausência do Presidente da Entidade Instituidora, ou de membro que o substitua por delegação, a Presidência do Conselho Disciplinar caberá ao Reitor da Universidade Europeia. 2.4.5. O Conselho Disciplinar é convocado pelo Presidente da Entidade Instituidora, por sua Pág. 53

iniciativa ou a pedido do Reitor da Universidade Europeia. 2.4.6. Cabe ao Conselho Disciplinar deliberar sobre os processos disciplinares cujas conclusões lhe sejam submetidas pelo Reitor da Universidade Europeia, podendo, antes da adopção da decisão final, convocar e ouvir qualquer pessoa ou entidade considerada relevante para a mesma. 2.4.7. O Conselho Disciplinar delibera com a presença mínima de metade dos seus membros ou de quem os represente. 2.4.8. O Conselho Disciplinar delibera por maioria dos votos dos membros presentes ou representados. 2.4.9. O Presidente do Conselho Disciplinar tem voto de qualidade em caso de empate na votação. 2.4.10. As deliberações do Conselho Disciplinar são lançadas em livro de actas próprio. 2.5. Entidade Instituidora Compete à Entidade Instituidora, cujo Presidente integra o Conselho Disciplinar, decidir sobre os recursos dos estudantes das decisões adoptadas pelo Conselho Disciplinar. 3. Infracções e sanções disciplinares 3.1. Infracções disciplinares Pratica uma infracção disciplinar o estudante que, de forma culposa, violar os valores referidos no Artigo 2.º, nomeadamente quando: 3.1.1. Impedir ou constranger, por meio de violência ou ameaça de violência, o normal decurso de aulas, provas académicas ou actividades de investigação; 3.1.2. Impedir ou constranger, por meio de violência ou ameaça de violência, o normal funcionamento de órgãos ou serviços do Instituto; 3.1.3. Ofender a honra, a liberdade, a integridade física ou a reserva da vida privada de colegas, docentes, investigadores e restantes funcionários; 3.1.4. Falsear os resultados de provas académicas, por meio, nomeadamente, de utilização de material e suportes não autorizados, de obtenção fraudulenta de enunciados, substituição fraudulenta de respostas, simulação de identidade pessoal ou falsificação de pautas, termos e enunciados; 3.1.5. Utilização de suportes e materiais não autorizados, nomeadamente situações de plágio e de violação dos direitos do autor; 3.1.6. Danificar, subtrair ou apropriar-se ilicitamente de bens patrimoniais pertencentes ao Instituto, bem como a colegas, docentes, investigadores e funcionários; 3.1.7. Prejudicar com o seu comportamento a imagem e o normal funcionamento do Instituto, nomeadamente com atitudes, dentro do estabelecimento de ensino, não adequadas ao ambiente académico. 3.2. Sanções disciplinares 3.2.1. Nos termos do presente Regulamento, são sanções disciplinares aplicáveis pelas infracções descritas no artigo anterior: a. A advertência; b. A multa; c. A suspensão temporária das actividades escolares; d. A suspensão da avaliação escolar durante um ano; e. A interdição da frequência da instituição até cinco anos. 3.2.2. A advertência, oral ou por escrito, consiste numa mera repreensão pela infracção cometida. 3.2.3. A multa consiste numa sanção pecuniária, que terá como limite máximo o valor equivalente a três propinas mensais, e que reverterá integralmente para a Associação de Estudantes. 3.2.4. A suspensão temporária das actividades escolares consiste na proibição de frequência das aulas e de prestação das provas académicas, tendo a duração mínima de três dias e a duração máxima de um mês. 3.2.5. A suspensão da avaliação escolar consiste na proibição de frequência das aulas e de prestação de quaisquer provas de avaliação, tendo a duração máxima de um ano. 3.2.6. A interdição da frequência da instituição consiste na perda da qualidade de estudante da Pág. 54

Instituição por parte do infractor, tendo a duração máxima de cinco anos. 3.2.7. Não pode ser aplicada mais de uma sanção por cada infracção ao mesmo estudante. 3.2.8. As sanções disciplinares são comunicadas aos visados por correio registado com aviso de recepção e serão sempre objecto de uma afixação pública nos locais considerados apropriados dentro das instalações da Universidade Europeia. 3.2.9. As sanções disciplinares são lançadas no processo individual do estudante. 3.3. Determinação da sanção disciplinar 3.3.1. A sanção disciplinar é determinada em função da culpa do estudante e das exigências de prevenção, tendo em conta, nomeadamente: a. O número de infracções cometidas; b. O modo de execução e as consequências de cada infracção; c. O grau de participação do estudante em cada infracção; d. A intensidade da culpa; e. As motivações e finalidades do estudante; f. A conduta anterior e posterior à prática da infracção. 3.3.2. Na decisão de aplicação de uma sanção disciplinar devem ser expressamente referidos os fundamentos da determinação da mesma. 3.3.3. A sanção de interdição da frequência da instituição é aplicada apenas quando as outras sanções se revelarem insuficientes ou inadequadas no caso, devendo a decisão de aplicação daquela sanção conter expressamente os motivos da não aplicação das outras sanções disciplinares. 4. Processo disciplinar 4.1. Inquérito disciplinar 4.1.1. O inquérito disciplinar tem por finalidades apurar a existência de uma infracção disciplinar e determinar os seus agentes, cabendo ao Reitor da Universidade Europeia ou à comissão de instrução ordenar, oficiosamente ou mediante requerimento, a produção de todos os meios de prova que repute necessários à descoberta da verdade. 4.1.2. A comissão de instrução, composta por três membros, é nomeada pelo Reitor da Universidade Europeia entre os seus adjuntos e os Directores ou Coordenadores de Curso, podendo ser, ainda, integrada por um membro da Entidade Instituidora. 4.1.3. O inquérito inicia-se no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data da recepção da queixa, quando o inquérito for dirigido pelo Reitor da Universidade Europeia, ou da nomeação da comissão de instrução, quando o inquérito for conduzido por esta, sendo concluído no prazo máximo de dois meses a contar da data do seu início. 4.1.4. Os prazos referidos no ponto anterior ficam, automaticamente suspensos nos períodos de férias, definidos, em cada ano, pelo Calendário de Actividades Escolares. 4.1.5. No prazo máximo de dez dias úteis a contar da conclusão do inquérito, o Reitor da Universidade Europeia ou a comissão de instrução elabora um relatório, no qual propõe o arquivamento do processo ou a aplicação de uma sanção disciplinar ao estudante. 4.1.6. No caso do inquérito ter sido conduzido pelo Reitor da Universidade Europeia este deve, no prazo máximo de cinco dias úteis, remeter as conclusões do inquérito ao estudante para que este se pronuncie sobre as mesmas. 4.1.7. No caso do inquérito ter sido conduzido por uma comissão de inquérito esta deve, no prazo máximo de cinco dias úteis, remeter as conclusões do inquérito ao Reitor da Universidade Europeia que, em prazo igual, remeterá as mesmas ao estudante para que este se pronuncie. 4.1.8. O estudante pode, no prazo de dez dias úteis após lhe ter sido comunicada a instauração de um processo disciplinar, contestar a imputação de um infracção disciplinar, apresentando documentos e rol de testemunhas (cujo número não deverá exceder três por cada facto e dez no total) e requerer a realização de quaisquer diligências necessárias ao esclarecimento da verdade. 4.1.9. O estudante pode consultar o processo e requerer certidões de quaisquer elementos dele constantes, durante o prazo fixado para a contestação. Pág. 55

4.1.10. O estudante tem o direito de ser ouvido pelo Reitor ou pela comissão de instrução em qualquer fase do processo de inquérito. 4.1.11. O estudante dispõe de um prazo de cinco dias úteis para se pronunciar sobre as conclusões do inquérito disciplinar, antes da decisão do Conselho Disciplinar. 4.2. Impedimento, recusa e escusa dos membros da comissão de instrução. 4.2.1. Não pode ser nomeado para a comissão de instrução do inquérito disciplinar um membro que for ofendido pela infracção ou parente ou afim, em linha recta ou até ao terceiro grau da linha colateral do ofendido ou do agente da infracção. 4.2.2. Para além dos casos previstos no número anterior e no prazo máximo de cinco dias a contar da nomeação da comissão de instrução, o estudante pode requerer ao Reitor da Universidade Europeia a recusa de um ou vários membros, quando a intervenção deste ou destes correr o risco de ser considerada suspeita, por existir motivo sério e grave adequado a gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade. 4.2.3. O Reitor da Universidade Europeia decide sobre o requerimento de recusa ou o pedido de escusa no prazo máximo de dez dias. 4.3. Suspensão preventiva A requerimento da comissão de instrução do processo ou por sua iniciativa, o Reitor da Universidade Europeia pode suspender preventivamente o estudante por um período de tempo não superior a 30 dias, se se verificar perigo, em razão da natureza da infracção disciplinar ou da personalidade do estudante, de perturbação do normal decurso de aulas, provas académicas ou actividades de investigação ou de perturbação do normal funcionamento de órgãos ou serviços do Instituto. 4.4. Decisão disciplinar O Conselho Disciplinar aprecia o parecer do Reitor da Universidade Europeia sobre as conclusões do inquérito disciplinar e a posição do estudante sobre as referidas conclusões no prazo máximo de 10 dias úteis a contar da data da recepção da resposta do estudante ou da data em que esta já não pode ser recebida. 4.5. Garantias de defesa do estudante: 4.5.1. O estudante presume-se inocente até à aplicação da sanção disciplinar. 4.5.2. O estudante não pode ser responsabilizado disciplinarmente mais do que uma vez pela prática da mesma infracção. 4.5.3. O estudante é notificado pessoalmente ou, não sendo esta forma de notificação possível, mediante carta registada com aviso de recepção: a. Da instauração do processo disciplinar e da eventual nomeação da comissão de instrução; b. Da imputação da prática de uma infracção disciplinar; c. Das conclusões do processo de inquérito; d. Da decisão do Conselho Disciplinar de aplicação de uma sanção disciplinar ou do arquivamento do processo. 4.5.4. A Associação Académica, por estar representada no Conselho Disciplinar, zela pela apreciação objectiva do processo. 4.5.5. O estudante dispõe de dez dias úteis para recorrer da aplicação de uma sanção disciplinar. 4.6. Recurso 4.6.1. O estudante dispõe de dez dias úteis para recorrer da aplicação de uma sanção disciplinar. 4.6.2. O recurso, devidamente fundamentado, deve ser dirigido ao Presidente do Conselho Disciplinar. 4.6.3. No prazo de 15 dias, o Conselho Disciplinar apreciará os fundamentos apresentados, elaborando relatório que será transmitido à Entidade Instituidora, para decisão. 4.6.4. A Entidade Instituidora poderá decidir a reabertura do processo, o seu arquivamento ou ratificar a decisão do Conselho Disciplinar. 4.6.5. Em caso de reabertura do processo será nomeada pelo Reitor uma nova Comissão de Instrução composta por membros diferentes. Pág. 56

4.6.6. Em todas as etapas o novo processo será instruído, apreciado e decidido de acordo com o presente Regulamento. 4.7. Prescrição do procedimento disciplinar e da sanção 4.7.1. O procedimento disciplinar prescreve: a. Dois anos depois da prática da infracção; b. Um mês depois do conhecimento da infracção pelo Reitor da Universidade Europeia, sem que se tenha dado início ao inquérito disciplinar. 4.7.2. A sanção disciplinar prescreve no prazo de um ano, a contar da data da sua aplicação. 4.7.3. A perda temporária da qualidade de estudante determina a suspensão do prazo previsto no número anterior. 4.8. Revisão do processo disciplinar 4.8.1. A revisão do processo disciplinar é admitida a todo o tempo e tem como pressuposto o surgimento de novos meios de prova que suscitem graves dúvidas sobre a justiça da decisão de aplicação da sanção disciplinar. 4.8.2. A revisão do processo disciplinar é determinada pelo Reitor da Universidade Europeia, por sua iniciativa ou a requerimento do estudante. 4.8.3. Na pendência do processo de revisão, o Conselho Disciplinar que tiver aplicado a sanção pode suspender a sua execução por proposta fundamentada, se estiverem reunidos indícios de injustiça da condenação. 4.8.4. Da revisão do processo disciplinar não pode resultar agravação da responsabilidade do estudante. 4.8.5. Se a revisão do processo disciplinar determinar a revogação ou a atenuação da sanção, o Reitor da Universidade Europeia tornará público o resultado da revisão. 5. Reabilitação do estudante 5.1. O estudante que tenha sido interdito de frequentar a Instituição pode requerer a sua reabilitação ao Reitor da Universidade Europeia, decorrido um ano sobre a data em que tiver início o cumprimento da sanção. 5.2. Juntamente com o requerimento, o estudante pode apresentar documentos e rol de testemunhas, cujo número não deverá exceder dez, que abonem no sentido da boa conduta posterior à interdição de frequência da Instituição. 6. Disposições finais 6.1. Aplicação Supletiva Em tudo o que não estiver regulado no presente Regulamento são aplicáveis as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. Pág. 57

ANEXO VI - REGULAMENTO DO LAUREATE ENGLISH PROGRAM (LEP) Artigo 1º Objectivo O Laureate English Program, adiante designado por LEP, tem como finalidade dotar e melhorar o conhecimento e competências na Língua Inglesa. Artigo 2º Organização 1. O LEP resulta de uma combinação de conteúdos e métodos concebidos de acordo com as normas da Cambridge University Press - Enquanto parceiro do programa - e as boas práticas observadas no grupo Laureate International Universities. 2. O LEP é organizado por níveis. 3. O ingresso num determinado nível é possibilitado através de um Placement Test (PT) ou por via do aproveitamento no nível anterior. Os PT podem ser aplicados online ou em versão de papel, conforme o decidido, em cada momento, pelo Reitor da Universidade Europeia. 4. O estudante não pode solicitar a mudança do nível e da turma nos quais venha a ser colocado. 5. As proporções referidas na cláusula anterior são publicadas pelo Reitor. Artigo 3º Códigos de acesso e livros 1. Os estudantes do LEP têm acesso à plataforma da Cambridge University Press Learning Management System (CUP LMS) e dispõem, para o efeito, de um código de acesso pessoal e intransmissível (General English: Cambridge Touchstone). 2. Os livros são fornecidos pela Universidade Europeia de acordo com o nível de Inglês onde cada estudante se encontra inscrito. Por sua vez, os conteúdos respectivos são alinhados com a plataforma CUP LMS. 3. Ao receber o material didáctico (código e livro), o estudante preenche e assina um termo de responsabilidade pelo bom uso e conservação do mesmo. 4. O código de acesso é activado pelo estudante. O estudante recebe, a posteriori, as instruções para o registo e início do estudo online, em conjunto com o livro. 5. No caso de perda, danificação ou extravio do material didáctico, o estudante deverá, obrigatoriamente, custear a sua reposição. 6. Não é permitida qualquer alteração de dados após a activação do código na plataforma. 7. Ao errar na activação do código na plataforma Learning Management System (CUP LMS), o estudante deverá adquirir um novo livro conforme os procedimentos em uso pela Cambridge University Press. Artigo 4º Destinatários Os programas do LEP podem ser realizados em Regime Curricular, Extra Curricular ou, ainda, em Regime Livre. 1. Regime Curricular 1.1. Este regime destina-se aos estudantes que têm o Inglês como unidade curricular obrigatória na Universidade Europeia. 1.2. As aulas presenciais, bem como online, constituem parte integrante das duas unidades curriculares de Língua Inglesa previstas nos planos de estudo de cada licenciatura frequentada. 1.3. Neste Regime, a avaliação obedece ao estipulado no regulamento em conformidade com o referido no Guia do Estudante. Pág. 58

1.4. Não são atribuídas equivalências directas a programas frequentados fora da Universidade Europeia ou de um ciclo de estudo do ensino superior. 1.5. Adicionalmente, o estudante pode, no terminus de cada nível, optar por realizar o Laureate English Program Online Level Test (LPOLT) para a obtenção do respectivo certificado de acordo com o Quadro Europeu Comum de referência para as Línguas. 1.6. O calendário do LPOLT é definido e publicado ciclicamente pelo Reitor. 2. Regime Extra Curricular 2.1. O regime extra curricular destina-se aos estudantes do primeiro, segundo e terceiro ciclo da Universidade Europeia que querem adquirir e/ou aprofundar os seus conhecimentos e competências em Inglês. 2.2. Neste regime, a avaliação é exclusivamente realizada por via do LPOLT que confere, nas mesmas condições, um certificado emitido pela Laureate International Universities. 2.3. A avaliação referida em b) é facultada apenas a estudantes com uma assiduidade mínima de 50% às aulas presenciais. 2.4. O calendário do LPOLT é definido e publicado ciclicamente pelo Reitor. 2.5. Neste regime, são, ainda, concedidos ECTS que são lançados no suplemento ao diploma. Os créditos, assim atribuídos, não podem, de forma alguma, conferir equivalências a unidades curriculares dos planos dos ciclos de estudo. 3. Regime Livre 3.1. O regime Livre destina-se ao público em geral em geral com idade superior a 16 anos, isto é ano em que completa 16 anos. 3.2. Neste regime, a avaliação é exclusivamente realizada por via do LPOLT que confere, nas mesmas condições, um certificado emitido pela Laureate International Universities. 3.3. A avaliação referida em b) é facultada apenas a estudantes com uma assiduidade mínima de 50% às aulas presenciais. 3.4. O calendário do LPOLT é definido e publicado ciclicamente pelo Reitor. 4. Propinas 4.1. As propinas ajustadas aos regimes Extra Curricular e Livre são fixadas anualmente pela Entidade Instituidora da Universidade Europeia. 4.2. No caso de não aproveitamento, aplica-se aos estudantes do regime curricular a tabela de propinas prevista para as épocas de recurso e especiais. 5. Situações omissas As situações omissas neste regulamento são casuisticamente decididas pelo Reitor em harmonia com os poderes estatutários que lhe são conferidos. Pág. 59

ANEXO VII - REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO Artigo 1º Bolsas ERASMUS 1. Objecto 1.1. As bolsas de estudo ERASMUS são atribuídas pela Agência Nacional PROALV directamente à Universidade Europeia. Posteriormente, a Universidade Europeia distribui a respectiva verba pelos estudantes que ingressem em mobilidade no Programa ERASMUS. 1.1.2. Estas bolsas destinam-se a reconhecer e a recompensar o esforço dos estudantes, tanto de licenciaturas como de mestrados, ministrados na Universidade Europeia, como forma de apoio à sua mobilidade internacional. 2. Âmbito 2.1. A atribuição das bolsas de estudo ERASMUS diz respeito, exclusivamente, ao desconto no pagamento do valor da propina no ano a que se refere a seriação. Não dispensa, portanto, os contemplados do pagamento dos valores referentes à matrícula, inscrição, biblioteca, seguro escolar e outras verbas eventuais que sejam inscritas no preçário da Universidade Europeia. 2.2. O número de bolsas de estudo ERASMUS alocado ao programa de mobilidade internacional será actualizado e publicado anualmente pela Entidade Instituidora. 3. Prazos de publicação As bolsas de estudo ERASMUS só são divulgadas após a Agência Nacional PROALV comunicar à Universidade Europeia o valor da verba atribuída à Instituição e após estar concluída a seriação dos candidatos para o Programa ERASMUS, de acordo com os critérios anteriormente anúncios. 4. Repartição e critérios de atribuição 4.1. Repartição 4.1.1. O estudante a quem for atribuída a bolsa de estudos ERASMUS não fica isento do pagamento das propinas na Universidade Europeia; 4.1.2. Durante o período de mobilidade, será efectuada uma transferência bancária ao estudante mediante os dados do contrato de mobilidade para estudos, com o valor da bolsa que lhe vier a ser atribuída anualmente. 4.2. Critérios de Atribuição 4.2.1. Número de unidades curriculares em atraso; 4.2.2. Média do estudante à altura da atribuição da bolsa; 4.2.3. As alíneas (a e b) anteriores não invalidam o disposto no Regulamento de Mobilidade ERASMUS (PROALV). 5. Regime de exclusão 5.1. Serão impedidos de concorrer às bolsas de estudo ERAMUS: 5.1.1. Os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário; 5.1.2. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. 5.1.3. Os estudantes com mais de 3 (três) Unidades Curriculares em atraso. 5.2. Por sua vez, os inquéritos disciplinares produzem um efeito de suspensão de candidatura até a sua transição no Conselho Disciplinar. 5.3. Outras situações poderão ser determinadas pela Entidade Instituidora, ouvido o Reitor. 6. Situações omissas As situações omissas neste Regulamento serão resolvidas por despacho comum da Entidade Pág. 60

Instituidora e do Reitor. Artigo 2º Bolsas de Mobilidade LIU (Laureate International Universities) 1. Objecto As bolsas de estudo para internacionalização destinam-se a reconhecer e recompensar o resultado do esforço e do desempenho dos estudantes das licenciaturas ministradas na Universidade Europeia para estudarem no grupo Laureate. 2. Âmbito 2.1. A atribuição das bolsas de estudo internacional diz respeito, exclusivamente, ao desconto no pagamento do valor da propina no ano a que se refere a seriação. Não dispensa, portanto, os contemplados do pagamento dos valores referentes à matrícula, inscrição, biblioteca, seguro escolar e outras verbas eventuais que sejam inscritas no preçário da Universidade Europeia. 2.2. O número de bolsas de estudo alocado à aos programas de mobilidade internacional será actualizado e publicado anualmente pela Entidade Instituidora. 3. Repartição e critérios de atribuição 3.1. O valor da bolsa de estudo internacional será fraccionadamente descontado no pagamento mensal das propinas. 3.2. Os critérios de seriação são: a. Média escolar no momento do processo de seriação; b. Número de estudantes inscritos, em cada semestre, para os programas de mobilidade; c. País de destino onde irá fazer mobilidade internacional. 4. Prazos de publicação As bolsas de estudo internacional serão divulgadas de acordo com o período de candidatura aos programas de mobilidade, que decorrerão no 1º e no 2º Semestre de cada ano lectivo. 5. Regime de exclusão 5.1. Serão impedidos de concorrer às bolsas de estudo internacional os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário. 5.2. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. 5.3. Por sua vez, os inquéritos disciplinares produzem um efeito de suspensão de candidatura até a sua transição no Conselho Disciplinar. 5.4. Os estudantes com mais de 3 (três) Unidades Curriculares em atraso. 5.5. Outras situações poderão ser determinadas pela Entidade Instituidora, ouvido o Reitor. 6. Situações omissas As situações omissas neste regulamento serão resolvidas por despacho comum da Entidade Instituidora e do Reitor. Artigo 3º Bolsas de Mérito 1. Objecto As Bolsas de Mérito destinam-se a reconhecer e a premiar o desempenho académico de excelência dos estudantes das licenciaturas, mestrados e doutoramentos ministrados na Universidade Europeia. Pág. 61

2. Âmbito 1. As Bolsas de Mérito conferem, exclusivamente, isenção de pagamento de 50% do valor da propina no ano a que se refere a seriação. Deste modo, a sua atribuição não dispensa os contemplados do pagamento dos valores referentes à matrícula, inscrição, biblioteca, seguro escolar e de outras verbas eventuais que sejam inscritas no preçário da Universidade Europeia. 2. O número de bolsas alocado a cada licenciatura será actualizado e publicado, anualmente, pela Entidade Instituidora. 3. Repartição e critérios de atribuição 1. A atribuição das Bolsas de Mérito obedece a um processo prévio de seriação. 2. As Bolsas de Mérito são atribuídas de acordo com a seguinte repartição: a) 10 Bolsas de Estudo para os estudantes que ingressaram pela via do concurso institucional (12º ano e provas de acesso) que tenham obtido uma média final de acesso igual, ou superior, a 15,00 valores; b) 15 Bolsas de Estudo para os actuais estudantes, em transição para o segundo ano da sua licenciatura, com média igual, ou superior a 15,00 valores e que não tenham reprovado nos exames de primeira época; c) 15 Bolsas de Estudo para os actuais estudantes, em transição para o terceiro ano da sua licenciatura, com média igual, ou superior a 15,00 valores e que não tenham reprovado nos exames de primeira época; d) 5 Bolsas de Estudo para os actuais estudantes, em transição para o Mestrado, com média igual, ou superior a 15,00 valores e que não tenham reprovado nos exames de primeira época; e) 1 Bolsa de Estudo para o estudante, em transição para o Doutoramento, que tenha obtido a melhor qualificação entre todos os Mestrandos. 3. As situações de empate serão resolvidas com base nas médias obtidas no ano anterior àquele que constitui a referência da seriação. 4. Nas três categorias referidas na alínea anterior, a distribuição das bolsas entre as licenciaturas obedece aos seguintes critérios: a)- Para o primeiro ano, de acordo com o número de alunos admitidos, em cada licenciatura, ao abrigo do concurso institucional; b)- Para o segundo e terceiro anos, de acordo com o número total de alunos que frequentam cada licenciatura, independentemente do seu modo de ingresso. 4. Prazos de publicação 1. Os resultados são publicados no termo da seriação para a ocupação de vagas, no que se refere aos candidatos provenientes directamente do ensino secundário, que ingressam pela primeira vez no primeiro ano e se encontram devidamente matriculados e inscritos na Universidade Europeia. 2. Para os estudantes em transição de ano, os resultados serão anunciados depois da publicação de todas as classificações das provas de avaliação das unidades curriculares realizadas em primeira época. 3. As Bolsas de Mérito serão entregues aos estudantes no Forum Alpha. 5. Regime de exclusão 1. Os estudantes devedores de propinas, de propinas suplementares e de outros valores previstos no preçário. 2. Os estudantes que foram objecto de sanções disciplinares. 3. Os estudantes que tenham inquéritos disciplinares em curso, até à sua análise e posterior decisão em Conselho Disciplinar. 4. Outras situações que poderão ser determinadas pela Entidade Instituidora, ouvido o Reitor. 6. Situações omissas As situações omissas neste Regulamento serão objecto de Despacho comum por parte da Entidade Instituidora e do Reitor. 7. Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no ano lectivo de 2013/2014. Pág. 62

ANEXO VIII - REGULAMENTO DA PROVEDORA DO ESTUDANTE O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pela Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro, estabelece no artigo 25º que em cada instituição de ensino superior existe, nos termos fixados pelos seus estatutos, um Provedor do Estudante, cuja acção se desenvolve em articulação com as associações de estudantes e com os órgãos e os serviços da instituição, designadamente com os Conselhos Pedagógicos, bem como com as suas unidades orgânicas. No sentido de dar cumprimento a este normativo, os Estatutos da Universidade Europeia, no Capítulo II, Secção I, artigo 9º, consagram a figura da Provedora do Estudante. Neste artigo abordam-se, de forma genérica, as suas funções e competências, o âmbito da sua actuação, a duração do seu mandato e o modo da sua eleição. Nestes termos, delibera-se aprovar, de acordo com os Estatutos da Universidade Europeia, o Regulamento da Provedora do Estudante, no qual se definirá o perfil da figura da Provedora do Estudante e o papel que a mesma deverá desempenhar na Instituição. Artigo 1º Funções A Provedora do Estudante, adiante designada como Provedora, tem como funções: 1. Promover e zelar pelo bem-estar dos estudantes, defendendo os seus direitos e interesses legítimos; 2. Dirimir situações de conflito; 3. Desenvolver iniciativas para a promoção e defesa dos estudantes no seio da Instituição; 4. Elaborar recomendações internas que contribuam para a qualidade do ambiente académico da Universidade Europeia. Artigo 2º Âmbito de Aplicação 1. A actividade da Provedora abrange todos os órgãos e serviços da Universidade Europeia. 2. A Provedora não tem competência para anular, revogar ou modificar quaisquer actos dos órgãos estatutariamente competentes. 3. A Provedora só pode tomar conhecimento das queixas, participações ou reclamações depois de terem sido esgotados, nos prazos legais e previamente fixados, os meios de os solucionar ou de os decidir no âmbito dos órgãos competentes da Universidade Europeia. Artigo 3º Eleição, Mandato 1. A Provedora é nomeada pela Entidade instituidora para um mandato de dois anos, renovável por iguais períodos, sendo o seu titular escolhido de entre personalidades de reconhecido mérito e independência, mediante parecer prévio do Conselho Pedagógico. 2. A Provedora mantém-se em funções até à posse do novo Provedor, que deve ser nomeado trinta dias antes do termo do mandato do seu antecessor. Artigo 4º Independência 1. A Provedora é um órgão independente, nos termos dos Estatutos da Universidade Europeia e deste Regulamento, gozando, no exercício das suas funções, de total autonomia relativamente aos restantes órgãos da Universidade Europeia. 2. A Provedora não pode apreciar ou tomar decisões relativamente a questões em relação às quais possa ter qualquer interesse pessoal. Pág. 63

3. A Provedora poderá exercer funções a tempo parcial, mas as suas funções são incompatíveis com o exercício de qualquer outro cargo num órgão de governo da Universidade Europeia. Artigo 5º Competências Compete à Provedora: 1. Agir como mediador entre estudantes ou entre estes e outros membros, órgãos ou serviços da Universidade Europeia, privilegiando o contacto pessoal com todos os estudantes; 2. Detectar problemas no funcionamento dos diferentes Departamentos da Universidade Europeia; 3. Apreciar as queixas e as reclamações dos estudantes contra actos ou omissões dos órgãos da Universidade Europeia; 4. Receber, no âmbito das suas competências, as propostas e as sugestões que lhe forem apresentadas pelos estudantes da Universidade Europeia; 5. Recomendar ao Reitor que sejam realizadas as averiguações ou os inquéritos que julgue convenientes; 6. Apresentar propostas aos órgãos da Universidade Europeia acerca de quaisquer Regulamentos vigentes na Instituição; 7. Emitir parecer sobre todas as questões que se encontrem no âmbito das suas funções; 8. Propor soluções para os problemas individuais ou colectivos que lhe forem apresentados, devendo, para tal, manter reuniões periódicas com os Delegados dos estudantes; 9. Elaborar um Relatório anual que dirige ao Reitor, à Entidade Instituidora, à Associação Académica da Universidade Europeia e aos superiores hierárquicos dos serviços envolvidos, no qual refere as acções que desenvolveu acerca de todos os factos que tiver averiguado; 10.Estabelecer contactos e intercâmbios de informação com os Provedores de outros estabelecimentos de ensino. Artigo 6º Dever de colaboração 1. Todos os órgãos da Universidade Europeia têm o dever de colaborar com a Provedora, prestando informações e entregando os documentos requeridos, de modo a garantir o eficaz cumprimento das suas funções. 2. A entidade reclamada deve responder às recomendações recebidas da Provedora, em prazo não superior a 30 dias, transmitindo-lhe as acções adoptadas ou fundamentando as razões que levaram à não adopção das medidas recomendadas. 3. Ao Reitor da Universidade Europeia cabe assegurar a divulgação e a concretização das recomendações da Provedora. 4. A Administração da Universidade Europeia assegura à Provedora os meios necessários à boa execução das suas funções. Artigo 7º Reclamações 1. As Reclamações podem ser apresentadas à Provedora, individual ou colectivamente, por grupos de estudantes, ou, ainda, pela Associação Académica da Universidade Europeia. 2. Os estudantes podem apresentar queixas, reclamações e petições por actos ou omissões dos órgãos da Universidade Europeia sobre matérias pedagógicas, administrativas ou outras, que considerem lesivas dos seus direitos. Pág. 64

Artigo 8º Requisitos da Queixa 1. A queixa é apresentada à Provedora, por carta, correio electrónico ou presencialmente e deve incluir os seguintes dados: 1.1. Identificação do queixoso, nomeadamente, nome, morada, contacto telefónico e número de estudante; 1.2. Os factos que considera lesivos dos seus legítimos direitos ou interesses; 1.3. Os autores dos actos praticados, quando conhecidos; 1.4. A fundamentação da queixa; 1.5. A assinatura do queixoso. 2. Se na queixa apresentada faltar algum dos elementos referidos, deverá ser concedida uma nova oportunidade ao queixoso para rectificar a queixa. 3. A queixa deve ser apresentada no prazo máximo de 90 dias a contar da data em que os factos relatados ocorreram ou chegaram ao seu conhecimento. Artigo 9º Rejeição da queixa 1. As queixas são rejeitadas quando: 1.1. O queixoso não tenha incluído na queixa os elementos elencados nas alíneas a) a e) do n.º 1 do artigo anterior, nem tenha procedido à necessária rectificação; 1.2. Careçam de fundamento ou de razoabilidade; 1.3. Tenha sido ultrapassado o prazo de 90 dias previsto no artigo anterior; 1.4. O queixoso não tenha apresentado a sua reclamação ou petição previamente nos organismos próprios, fixados pelo Universidade Europeia. 2. Em caso de rejeição da queixa, a Provedora informará o estudante, por escrito, da sua decisão de não proceder à averiguação. 3. Não serão consideradas quaisquer queixas anónimas. Artigo 10º Instrução 1. As queixas, as reclamações ou as petições dos estudantes serão constituídas em processos devidamente numerados e identificados. 2. A Provedora reunirá os elementos que considere necessários para o apuramento dos factos, solicitando, caso entenda necessário, a prestação de informações à entidade reclamada ou a qualquer órgão da Universidade Europeia, no período de tempo estipulado para a sua resposta. 3. Quando tal se justifique, a Provedora pode, ainda, recorrer à audição da Associação Académica da Universidade Europeia. 4. A Provedora pode, através dos órgãos hierarquicamente competentes, solicitar a prestação de informações aos docentes, trabalhadores não docentes ou aos estudantes. Artigo 11º Aceitação da queixa No prazo máximo de 10 dias após a recepção da queixa, a Provedora deverá enviar ao queixoso uma comunicação escrita, informando-o sobre as diligências já efectuadas. Artigo 12º Arquivamento 1. As queixas, participações ou reclamações serão arquivadas quando: Pág. 65

1.1. A Provedora considere que carecem de fundamento ou que não existem elementos suficientes para ser adoptado qualquer procedimento; 1.2. A ilegalidade ou a injustiça que as motivaram tenham sido, entretanto, sanadas; 2. Sempre que a Provedora arquive uma queixa, deverá informar, por escrito, o queixoso da sua decisão, explicando os motivos pelos quais procedeu ao arquivamento. Artigo 13º Relatórios e Recomendações 1. A Provedora elabora um Relatório anual que conterá as conclusões e as decisões a que chegou, assim como as recomendações que considere pertinentes. 2. A Provedora dirige o Relatório ao Reitor, à Entidade Instituidora, à Associação Académica da Universidade Europeia e aos superiores hierárquicos dos serviços envolvidos. 3. Quando o procedimento tiver sido despoletado por uma queixa, a Provedora enviará o Relatório, igualmente, ao queixoso. 4. Do Relatório devem ser excluídas todas as informações que afectem a privacidade dos intervenientes do processo, já que a Provedora tem o dever de preservar a confidencialidade dos dados e das informações de carácter pessoal ou reservado, que obteve no desempenho das suas funções e que se relacionem com a vida privada dos queixosos. Artigo 14º Dúvidas e Omissões As dúvidas e omissões que surjam na aplicação do presente Regulamento deverão ser resolvidas pelo Reitor da Universidade Europeia. Pág. 66

ANEXO IX TABELA DE PRECEDÊNCIAS, PONDERAÇÕES E CÁLCULO DA MÉDIA FINAL I - LICENCIATURAS GESTÃO DA SEGURANÇA E PROTECÇÃO CIVIL Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Ciência do Fogo --- 3 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Ciência dos Materiais --- 3 Optativas --- 1 Direito da Protecção Civil --- 2 Enquadramento da Protecção Civil --- 3 Estatística --- 2 Estudo e Investigação de Ocorrências Ética e Deontologia Profissional / Voluntariado Enquadramento da Protecção Civil --- 1 Planeamento, Avaliação e Gestão de Crises e Emergências Planeamento, Gestão e Ordenamento do Território Protecção, Prevenção e Gestão Florestal Enquadramento da Protecção Civil --- 3 --- 3 3 Química --- 2 Riscos Ambientais e Antropológicos --- 3 Física --- 2 Saúde Pública e Protecção Civil --- 3 3 Gestão da Segurança em Edifícios --- 3 Sismologia --- 3 Gestão de Equipas --- 3 Sistemas de Apoio à Decisão --- 3 Hidrologia e Recursos Hídricos --- 3 Sistemas de Informação Geográfica --- 3 Infomática Aplicada à Protecção Civil I Infomática Aplicada à Protecção Civil II Inglês I / Espanhol I --- 1 --- 3 Sistemas Informáticos I --- 1 --- 3 Sistemas Informáticos II --- 1 Técnicas de Controlo e Segurança de Produtos Nucleares, Biológicos --- 3 Inglês II / Espanhol II Espanhol I 1 Técnicas Quantitativas --- 2 Logística, Tecnologia e Equipamentos --- 3 Topografia e Cartografia --- 3 Meteorologia e Climatologia --- 3 Toxicologia --- 3 Pág. 67

GESTÃO DE EMPRESAS Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Análise de Projectos de Investimento Gestão Financeira I 3 Fundamentos do Marketing --- 3 Auditoria --- 3 Gestão de Recursos Humanos --- 3 Banca e Seguros --- 3 Gestão Empresarial --- 3 Cálculo Financeiro --- 3 Gestão Financeira I Contabilidade II 3 Competências Comunicacionais Contabilidade Analítica I Contabilidade I 3 Contabilidade Analítica II Contabilidade Analítica I 3 --- 1 Gestão Financeira II Gestão Financeira I 3 Inglês de Negócios I / Espanhol de Negócios I Inglês de Negócios II / Espanhol de Negócios II --- 1 Espanhol de Negócios I 1 Contabilidade I --- 3 Integração de Conhecimentos --- 4 Contabilidade II Contabilidade I 3 Investigação Operacional --- 2 Controlo de Gestão Contabilidade Analítica I 3 Criatividade e Pensamento Crítico Direito Empresarial --- 2 Logística e Gestão de Operações --- 3 --- 1 Matemática --- 2 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Economia --- 2 Optativas --- 1 Estatística --- 2 Planeamento Estratégico de Marketing Fundamentos do Marketing 3 Estratégia --- 3 Sistemas Informáticos I --- 1 Ética e Deontologia Profissional / Voluntariado --- 1 Sistemas Informáticos II --- 1 Fiscalidade --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Pág. 68

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Competências Comunicacionais Contabilidade --- 2 Criatividade e Pensamento Crítico --- 1 Gestão Financeira Contabilidade 2 --- 1 Inglês de Negócios I / Espanhol de Negócios I Inglês de Negócios II / Espanhol de Negócios II --- 1 Espanhol de Negócios I 1 Direito da Segurança Social Direito do Trabalho I 3 Integração de Conhecimentos --- 4 Direito de Trabalho II Direito do Trabalho I 3 Liderança e Gestão de Equipas --- 4 Direito do Trabalho I --- 3 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Direito Empresarial --- 2 Optativas --- 1 Economia --- 2 Psicologia --- 2 Economia do Trabalho --- 3 Psicologia Diferencial Psicologia 2 Estatística --- 2 Estratégia --- 2 Ética e Deontologia Profissional / Voluntariado Gestão Administrativa de Recursos Humanos Racionalização e Produtividade Segurança e Higiene no Trabalho --- 3 --- 3 --- 1 Selecção e Recrutamento Gestão de Recursos Humanos 3 Gestão de Recursos Humanos 3 Sistemas de Informação de Recursos Humanos --- 3 Gestão da Formação --- 3 Sistemas Informáticos I --- 1 Gestão de Recursos Humanos --- 3 Sistemas Informáticos II --- 1 Gestão de Remunerações e Recompensas Gestão de Recursos Humanos 3 Sociologia --- 2 Gestão Empresarial --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Pág. 69

GESTÃO HOTELEIRA Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Competências Comunicacionais --- 1 Inglês V --- 3 Contabilidade --- 3 Inglês VI --- 3 Contabilidade Analítica Contabilidade 3 Direito do Turismo e Hotelaria --- 2 Integração de Conhecimentos / Estágio Profissional Introdução ao Turismo e Hotelaria --- 4 --- 3 Economia --- 2 Língua Estrangeira I --- 3 E-Marketing Marketing Turístico e Hoteleiro 3 Língua Estrangeira II Língua Estrangeira I 3 Estatística --- 2 Língua Estrangeira III Língua Estrangeira II 3 Estratégia --- 2 Língua Estrangeira IV Língua Estrangeira III 3 Gestão de Alimentos e Bebidas --- 3 Língua Estrangeira V Língua Estrangeira IV 3 Gestão de Alojamentos --- 3 Língua Estrangeira VI Língua Estrangeira V 3 Gestão de Equipamentos e Design Hoteleiro --- 3 Gestão de Recursos Humanos --- 3 Marketing Turístico e Hoteleiro Metodologia das Ciências Sociais --- 3 --- 1 Gestão Financeira Contabilidade 3 Optativas --- 1 Informática Aplicada à Hotelaria --- 3 Plano de Negócios Gestão Financeira 3 Inglês I --- 3 Qualidade de Serviço --- 3 Inglês II --- 3 Revenue Management --- 3 Inglês III --- 3 Sistemas Informáticos --- 1 Inglês IV --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Pág. 70

INFORMÁTICA DE GESTÃO Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Análise de Sistemas --- 3 Inglês de Negócios I / Espanhol de Negócios I --- 1 Arquitectura e Configuração Inglês de Negócios II / --- 3 de Computadores Espanhol de Negócios II Espanhol de Negócios I 1 Auditoria e Planeamento de Sistemas de Informação --- 3 Integração de Conhecimentos --- 4 Base de Dados --- 3 Investigação Operacional --- 2 Competências Comunicacionais --- 1 Marketing e Comunicação Digital --- 3 Contabilidade --- 3 Matemática --- 2 Criatividade e Pensamento Crítico Direito Empresarial --- 2 --- 1 Matemática Discreta --- 2 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Economia --- 2 Optativas --- 1 Estatística --- 2 Programação I --- 3 Estrutura de Dados e Algoritmos Estruturação do Pensamento Lógico Ética e Deontologia Profissional / Voluntariado Gestão de Projectos Informáticos Programação I 3 Programação II Programação I 3 Programação I 3 --- 1 Programação Orientada por Objectos Redes e Comunicação de Dados Programação II 3 --- 3 --- 3 Sistemas de Operações --- 3 Gestão de Recursos Humanos --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Gestão Empresarial --- 3 Tecnologias da Informação I --- 3 Gestão Financeira Contabilidade 3 Tecnologias da Informação II Tecnologias da Informação I 3 Pág. 71

MARKETING, PUBLICIDADE E RELAÇÕES PÚBLICAS Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Assessoria Mediática Fundamentos das Relações Públicas 3 Inglês de Negócios II / Espanhol de Negócios II Espanhol de Negócios I 1 Competências Comunicacionais Comportamento do Consumidor --- 1 Sondagens de Opinião e Estudos de Mercado + Psicologia 3 Laboratório de Marketing e Comunicação Logística e Gestão de Operações --- 4 --- 3 Contabilidade --- 2 Marketing Digital --- 3 Criatividade e Pensamento Crítico --- 1 Marketing Internacional --- 3 Direito Empresarial --- 2 Marketing Relacional --- 3 Economia --- 2 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Estatística --- 2 Optativas --- 1 Estratégias Publicitárias Fundamentos da Publicidade 3 Ética e Deontologia Profissional / Voluntariado --- 1 Planeamento de Media e Merchandising Planeamento Estratégico de Marketing Fundamentos da Publicidade 3 Fundamentos do Marketing 3 Fundamentos da Publicidade --- 3 Psicologia --- 2 Fundamentos das Relações Públicas --- 3 Sistemas Informáticos I --- 1 Fundamentos do Marketing --- 3 Sistemas Informáticos II --- 1 Gestão do Produto e da Inovação --- 3 Sociologia --- 2 Gestão Empresarial --- 3 Sondagens de Opinião Estatística 3 Gestão Financeira Contabilidade 2 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Inglês de Negócios I / Espanhol de Negócios I --- 1 Teoria da Comunicação --- 3 Pág. 72

SECRETARIADO E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Competências Comunicacionais --- 1 Língua Estrangeira I --- 3 Contabilidade --- 3 Língua Estrangeira II Língua Estrangeira I 3 Criatividade e Pensamento Crítico --- 1 Língua Estrangeira III Língua Estrangeira II 3 Direito Empresarial --- 2 Língua Estrangeira IV Língua Estrangeira III 3 Economia --- 2 Língua Estrangeira V Língua Estrangeira IV 3 Estatística --- 2 Língua Estrangeira VI Língua Estrangeira V 3 Fundamentos do Marketing --- 3 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 Gestão de Recursos Humanos --- 3 Optativas --- 1 Gestão Documental --- 3 Gestão Empresarial --- 3 Gestão Financeira Contabilidade 3 Práticas de Secretariado e de Assessoria I Práticas de Secretariado e Assessoria II Práticas de Secretariado e Assessoria III --- 3 Práticas de Secretariado e de Assessoria I Práticas de Secretariado e de Assessoria II 3 3 Imagem e Relações Públicas --- 3 Protocolo e Gestão de Eventos --- 3 Inglês I --- 3 Inglês II --- 3 Sistemas Informáticos I (Sistemas Informáticos + Word) Sistemas Informáticos II (Excell Access) --- 3 Sistemas Informáticos I (Sistemas Informáticos + Word) 3 Inglês III --- 3 Softwares de Gestão Empresarial --- 3 Inglês IV --- 3 Inglês V --- 3 Inglês VI --- 3 Técnicas de Comunicação e de Expressão I Técnicas de Comunicação e de Expressão II Técnicas de Comunicação e de Expressão III --- 3 Técnicas de Comunicação e de Expressão I Técnicas de Comunicação e de Expressão II 3 3 Pág. 73

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, WEB E MULTIMÉDIA Pág. 74

TURISMO - VERTENTE INFORMAÇÃO E ANIMAÇÃO TURÍSTICA Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Animação Turística --- 3 Inglês VI --- 3 Competências Comunicacionais Direito do Turismo e Ambiente --- 1 Introdução ao Turismo --- 3 --- 2 Economia --- 2 Itinerários Turísticos Internacionais Itinerários Turísticos Nacionais --- 3 --- 3 Estatística --- 2 Língua Estrangeira I --- 3 Etnologia e Etnografia --- 3 Língua Estrangeira II Língua Estrangeira I 3 Geografia --- 3 Língua Estrangeira III Língua Estrangeira II 3 História da Arte em Portugal --- 3 Língua Estrangeira IV Língua Estrangeira III 3 História de Portugal --- 3 Língua Estrangeira V Língua Estrangeira IV 3 História Geral da Arte --- 3 Língua Estrangeira VI Língua Estrangeira V 3 História Geral da Civilização --- 3 Marketing Turístico --- 3 Incentivos, Congressos e Eventos Informática Aplicada ao Turismo --- 3 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 --- 3 Optativas --- 1 Inglês I --- 3 Património Cultural --- 3 Inglês II --- 3 Sistemas Informáticos --- 2 Inglês III --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Inglês IV --- 3 Técnicas de Guia e de Correio Turístico --- 3 Inglês V --- 3 Turismo e Ambiente --- 3 Pág. 75

TURISMO - VERTENTE GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS Unidade Curricular Precedências Ponderação Unidade Curricular Precedências Ponderação Competências Itinerários Turísticos --- 1 Comunicacionais Internacionais --- 3 Contabilidade --- 3 Itinerários Turísticos Nacionais --- 3 Direito do Turismo e Ambiente --- 2 Língua Estrangeira I --- 3 Economia --- 2 Língua Estrangeira II Língua Estrangeira I 3 E-Marketing --- 3 Língua Estrangeira III Língua Estrangeira II 3 Estatística --- 2 Língua Estrangeira IV Língua Estrangeira III 3 Gestão de Empresas Turísticas Gestão Empresarial 3 Língua Estrangeira V Língua Estrangeira IV 3 Gestão Empresarial --- 3 Língua Estrangeira VI Língua Estrangeira V 3 Gestão Financeira Contabilidade 3 Marketing Turístico --- 3 Incentivos, Congressos e Eventos Informática Aplicada ao Turismo --- 3 Metodologia das Ciências Sociais --- 1 --- 3 Optativas --- 1 Inglês I --- 3 Planeamento Turístico --- 3 Inglês II --- 3 Plano de Negócios Gestão Financeira 3 Inglês III --- 3 Produtos Turísticos --- 3 Inglês IV --- 3 Promoção Turística --- 3 Inglês V --- 3 Sistemas Informáticos --- 2 Inglês VI --- 3 Técnicas de Expressão Escrita --- 1 Introdução ao Turismo --- 3 Turismo e Transportes --- 3 Pág. 76

CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO Pág. 77