O uso de mapas antárticos em publicações

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Transcrição:

Pesquisa Antártica Brasileira (2004) 4: 191-197 (Brazilian Antarctic Research) ISSN 0103-4049 www.cnpq.br/areas/terra meioambiente/proantar/ O uso de mapas antárticos em publicações JEFFERSON C. SIMÕES 1, JORGE ARIGONY-NETO 1,2 e ULISSES F. BREMER 1 1 Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas, Departamento de Geografia Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Av. Bento Gonçalves, 9500 91501-970 Porto Alegre, RS, Brasil 2 Institut für Physische Geographie, Universität Freiburg Werderring 4, D-79085 Freiburg, Alemanha ABSTRACT This is a short note about the use of Antarctic maps, charts and geographic names in scientific publications. The authors provide six updated maps for the geographical areas where the Brazilian Antarctic Program carries out its fieldwork. Key words: Cartography, place names, publication standards, Brazilian Antarctic Program. INTRODUÇÃO Muitos mapas antárticos utilizados em artigos científicos, por autores brasileiros, são baseados em informação cartográfica desatualizada. Em vários casos, as informações geográficas foram produzidas na década de 1960, antes do advento da cartografia digital e dos levantamentos por Sensoriamento Remoto. No contexto do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), os autores tecem recomendações sobre o uso de mapas, cartas, fontes de informação cartográfica e uso de topônimos. Seis figuras são incluídas no artigo para servirem de modelo aos autores brasileiros. RECOMENDAÇÕES NO USO DE MAPAS E CARTAS ANTÁRTICAS Mapas de localização devem utilizar cartografia atualizada. Para isso, o ex-grupo de Trabalho de Geodésia e Informação Geográfica, atualmente parte do Standing Scientific Group on Geoscience GSSG, do Scientific Committtee on Antarctic Research (SCAR) realiza, desde meados da década de 1990, um esforço de digitalização de todos os mapas antárticos. O produto básico é o Antarctic Digital Database (ADD), já disponível na sua quarta edição. Pode também ser obtido pela Internet (http://www. nerc-bas.ac.uk/public/magic/add home.html). Já o manual da terceira edição pode ser encontrado no http://www.nerc-bas.ac.uk/public/magic/add main. html. Os mapas podem ser impressos por meio de vários sistemas de informação geográfica, principalmente pelo ARC/INFO TM. Os mapas apresentados no final deste artigo foram produzidos a partir do ADD e atualizados pelo Grupo de Sensoriamento Remoto e Geodésia do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (NUPAC) da UFRGS. Versões digitais dos mesmos podem ser solicitadas aos autores. Projeções polares devem ser adotadas para mapas de pequena escala (e.g., Figura 1). Já para mapas, em escalas maiores que 1: 1.000.000, deverá ser adotada a Projeção Cônica Conforme de Lambert (e.g., Figuras 2-6), com o elipsóide de referência WGS84 (World Geodetic System 1984), conforme sugestão de Sievers e Bennat (1989) e recomendações do SCAR WG-GGI. Correspondência para: Jefferson Cardia Simões E-mail: jefferson.simoes@ufrgs.br

192 JEFFERSON C. SIMÕES, JORGE ARIGONY-NETO e ULISSES F. BREMER NOTA SOBRE O USO DE TOPÔNIMOS E TERMOS GEOGRÁFICOS GENÉRICOS A referência básica para a escolha e uso de topônimos deve ser o Composite Gazetteer of Antarctica (Standing Scientific Group on Geoscience 2003), disponível no http://www.pnra.it/scar GAZE. No entanto, ainda não existe uma autoridade, no âmbito do PROANTAR, para definição de topônimos oficiais. Desta maneira, os autores recomendam o uso de topônimos baseados nas regras propostas por Sievers e Thomson (1995) e de amplo uso no âmbito do GSSG do SCAR. Esses autores sugerem a adoção de um nome por feição. No caso de haver mais de um topônimo por feição, vale o primeiro nome que se tem registro, porém, com as seguintes exceções: (a) Se o nome original, publicado em mapas e gazetas, foi omitido em publicações mais recentes ou falta aprovação formal pelas autoridades nacionais; (b) Para evitar confusões, no caso de outra feição, mais conhecida, possuir nome similar ou idêntico; (c) Quando levantamentos mais detalhados confirmarem uma descrição equivocada da feição geográfica; (d) Quando o topônimo for nome de uma pessoa homenageada e estiver escrito de forma incorreta; (e) Quando um nome, mais recente, é amplamente utilizado na literatura científica; (f) Se o nome histórico possui muitos componentes específicos. Os topônimos selecionados possuem, em sua maioria, partes de seu nome que se referem à própria feição (e.g., Thomas Point na baía do Almirantado). No entanto, os autores observaram que os termos geográficos genéricos são freqüentemente mal traduzidos, ou pior, usados em várias línguas na mesma publicação. Evidentemente, esses erros básicos devem ser evitados. Por outro lado, contrário aos topônimos, os termos genéricos podem TABELA I Equivalentes em português para termos genéricos de algumas toponímias. As iniciais indicam o idioma de origem (i.e., in. inglês, es. espanhol, fr. francês). Nome genérico Anchorage (in.) Bay (in.) Bluff (in.) Cordillera (es.) Cove (in.) Crag (in.) Glaciar (fr.) Glacier (in.) Hill (in.) Icefall (in.) Ice field (in.) Ice front (in.) Ice shelf (in.) Ice sheet (in.) Inlet (in.) Mount (in.) Needle (in.) Peak (in.) Point (in.) Promontorio (es.) Punta (es.) Rock(s) (in.) Valley (in.) Equivalência em Português Ancoradouro Baía Costão Cordilheira Angra Escarpa Geleira Geleira Morro Cascata de gelo Campo de gelo Falésia de gelo Plataforma de gelo Manto de gelo Enseada Monte Agulha Pico Ponta Promontório Ponta Rocha(s) Vale ser traduzidos, mas devem seguir a equivalência geográfica correta. A Tabela I apresenta os equivalentes em português para alguns dos termos encontrados em mapas e cartas antárticas. No caso específico de termos genéricos, de feições glaciológicas, sugere-se seguir as sugestões do Glossário de Neve, Gelo e Termos Correlatos da Língua Portuguesa (Simões 2004, neste volume). RESUMO Esta é uma nota sobre o uso de mapas, cartas e topônimos antárticos em publicações científicas. Os autores apresen-

O USO DE MAPAS ANTÁRTICOS EM PUBLICAÇÕES 193 Fig. 1 Mapa do Continente Antártico atualizado conforme dados disponíveis no Antarctic Digital Database (ADD) terceira edição. As áreas em cinza representam plataformas de gelo (partes flutuantes do manto de gelo antártico). A cruz marca o Pólo Sul Geográfico. tam seis mapas atualizados das áreas geográficas onde o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) realiza seus trabalhos. Palavras-chave: Cartografia, topônimos, padrões para publicação, Programa Antártico Brasileiro. REFERÊNCIAS Arigony-Neto J. 2001. Determinação e interpretação de características glaciológicas e geográficas com sistema de informações geográficas na Área Antártica Especialmente Gerenciada Baía doalmirantado, Ilha Rei George, Antártica. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 84 p. Dissertação de mestrado inédita. Braun M, Simões JC, Vogt S, Bremer UF, Saurer H, Aquino FE e Ferron FA. 2004. A new satellite image map for King George Island, Antarctica. Pesq Antart Bras 4: 199 203. Sievers J e Bennat H. 1989. Reference systems of maps and geographic information systems of Antarctica. Antarct Sci 1: 351 362. Sievers J e Thomson JW. 1995. Adopting one name per feature on maps of Antarctica: an experimental application Topographic map (satellite Image Map) 1: 250 000, Trinity Peninsula SP 21-22/13. Polarforschung 65: 123 131. Simões JC. 2004. Glossário da língua portuguesa da neve, do gelo e termos correlatos. Pesq Antart Bras 4: 119 154. Standing Scientific Group on Geoscience (GSSG). 2003. Composite Gazetteer of Antarctica. http://www.pnra.it/scar GAZE.

194 JEFFERSON C. SIMÕES, JORGE ARIGONY-NETO e ULISSES F. BREMER Fig. 2 Mapa da penínsulaantártica, conforme dados da terceira edição doadd.áreas em cinza identificam as plataformas de gelo. As ilhas Shetland do Sul são identificadas pelo quadrado, que representa a área mostrada na Figura 3.

O USO DE MAPAS ANTÁRTICOS EM PUBLICAÇÕES 195 Fig. 3 Mapa das ilhas Shetland do Sul conforme a terceira edição do ADD. Fig. 4 Mapa da ilha Rei George conforme o ADD e atualizado principalmente pelos levantamentos efetuados na década de 1990 pelo Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas da UFRGS e o Institut für Physische Geographie (IPG), Universität Freiburg, Alemanha (Braun et al. 2004, neste volume). As áreas não cobertas por gelo estão em cinza.

196 JEFFERSON C. SIMÕES, JORGE ARIGONY-NETO e ULISSES F. BREMER Fig. 5 Mapa da baía do Almirantado mostrando a linha de costa e áreas sem cobertura de gelo (cinza) conforme atualização por Arigony-Neto (2001 inédita).

O USO DE MAPAS ANTÁRTICOS EM PUBLICAÇÕES 197 Fig. 6 Mapa da baía do Almirantado mostrando os limites da Área Antártica Especialmente Gerenciada AAEG (linha tracejada) e da Área de Interesse Científico Especial N 8 (linhas paralelas), posição de estações e refúgios (quadrados vazios); conforme atualização por Arigony- Neto (2001 inédita). Áreas sem cobertura de gelo em cinza.