PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Eficiência Energética No Hospital de Santa Maria. Carlos Duarte

Fonte: KAWAKAMI (2009)

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL USANDO ENERGY PLUS 8.0

O programa computacional de simulação termo-energética deve possuir, no mínimo, as seguintes características:

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

Desempenho Térmico de edificações

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 11

Fonte:

Telefones: (48) / Apoio:

Laboratório de Eficiência Energética em Edificações

1.- SISTEMA ENVOLVENTE...

Eficiência Energetica em edificações

06/05/2015 AULA 8 CONFORTO AMBIENTAL & BIOCLIMATISMO EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética

ETIQUETAGEM PROCEL/INMETRO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS

Balanço Térmico da Edificação

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

ISOLAMENTO TÉRMICO EM SISTEMAS PREDIAIS SUSTENTÁVEIS Carlos G. Caruy

RELATÓRIO ESCOLA DE ARQUITEURA DA UFMG

O Edifício Solar XXI um exemplo de sustentabilidade na construção. João Mariz Graça, Arq.

Tipo 1: espaços internos livres e área de estar na varanda. Tipo 2: mesa de jantar para 8, escritório e área de estar na varanda.

Transferência de Calor

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos

DIEGO PIZZUTTI ANÁLISE ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÃO COM USO DE PROTEÇÕES SOLARES

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

EXERCÍCIOS PROPOSTOS CARGA TÉRMICA

Quinta do Ourives, Lisboa

Desempenho Térmico de edificações Aula 12: Diretrizes Construtivas para Habitações no Brasil NBR15220

QUANTIFICAÇÃO, SIMULAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Claudia Barroso-Krause Claudio Morgado Alice Brasileiro Ingrid Fonseca

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais

Avaliação do desempenho térmico de Sistema Construtivo em Concreto de Alto Desempenho Estrutural Leve CADEX

Física e Química A 10.º ano

CONFORTO AMBIENTAL Nosso papel na sustentabilidade

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

CONFORTO TÉRMICO RESIDENCIAL ANÁLISE DE CASO EM SANTA ROSA/RS 1

DESEMPENHO TÉRMICO DE 3 EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS EM FLORIANÓPOLIS - SC

ECOLAR. Solar Decathlon Europe

Narrativa RTQ-R 1. INFORMAÇÕES GERAIS 2. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO 1.1. INFORMAÇÕES DO SOLICITANTE 1.2. DADOS GERAIS

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI

PT DISTRIB. CONSUMOS / USO FINAL EM ESCRITÓRIOS

Desempenho Térmico da Edificação AUT0264 CONFORTO AMBIENTAL IV TÉRMICA

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

O ENTENDIMENTO SOBRE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NO EXEMPLO DO CASO BRASILEIRO A importância das questões de conforto

MIEM ESTUDO EXPLORATÓRIO DA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E A CLASSIFICAÇÃO SCE

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 4 - Mecânica e Termodinâmica da Energia. Sorocaba, Fevereiro de 2016

ANEXO A: MODELO DE QUESTIONÁRIO APLICADO PARA FUNCIONÁRIOS

Inovação e sustentabilidade em coberturas cerâmicas

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL ESTUDO DE CASO EM SANTA ROSA - RS 1

DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES NBR 15220

Conforto Térmico e Bioclimatologia

Desempenho térmico. Paredes e Coberturas

Energia e Ambiente. Desenvolvimento sustentável; Limitação e redução dos gases de efeito de estufa; Estímulo da eficiência energética;

ISOLAMENTO DE TELHADOS COM ESPUMA DE POLIURETANO

Desempenho Térmico de edificações

Caracterização genérica Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto

SEL-0437 Eficiência Energética. Sistemas de Refrigeração Parte II

Temperatura, calor e processos de transmissão de calor

ARQ5658 Eficiência Energética e Sustentabilidade em Edificações. Prof. Fernando Simon Westphal

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa.

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA DISCIPLINA DE FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PARA ARQUITECTURA ENUNCIADOS DOS PROBLEMAS DAS AULAS PRÁTICAS

Exercício 1. Exercício 2.

O USO DA SIMULAÇÃO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

VANTAGENS DOS CONSTRUTIVOS ISOTÉRMICOS NA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA

ABNT NBR (2008) Edifícios Habitacionais de Até Cinco Pavimentos Desempenho. Resumo dos itens relacionados ao Desempenho Térmico

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO

Materiais de Construção Sustentáveis

CÁLCULO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE LAJES PRÉ- MOLDADAS COM TAVELAS CERÂMICAS E BLOCOS DE EPS

Desempenho Térmico de edificações Aula 12: Diretrizes Construtivas para Habitações no Brasil NBR15220

Disciplina: Sistemas Térmicos

Isolamento. Saiba mais sobre

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

Figura 9: Parte da matriz do processo cognitivo e objetivos específicos Entender.

NORMAS BRASILEIRAS PARA AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO

Disciplina: Sistemas Térmicos

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS PRÓ-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONFORTO TÉRMICO

RICCIANO LIBERALI SIMULAÇÃO PARA ESTUDO DO ENVOLTÓRIO DE UM PRÉDIO

METODOLOGIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DA BIBLIOTECA DE MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS BRASILEIROS PARA SIMULAÇÕES NO VISUALDOE-3.

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47

Consumidores Inteligentes Casas Eficientes. Guia de Eficiência Energética e Hídrica nos Edifícios. 12.ª Edição Maio de Nexus Água-Energia

1.- SISTEMA ENVOLVENTE...

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.

K-FLEX K-FLEX K-FONIK SYSTEM 58 UMA NOVA GERAÇÃO DE MATERIAIS DE ISOLAMENTO

Tabela 3.37: Constantes da Equação

ABRALISO. Associação Brasileira dos Fabricantes de Lãs Isolantes

Incorporadora e Construtora. 38 anos no mercado. 121 empreendimentos lançados

A natureza sempre procura manter o equilíbrio entre os sistemas.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA JÚLIO DANTAS, LOTE 2, R/C Localidade CASCAIS

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R JAIME CORTESAO, 13, R/C DTO Localidade AMADORA

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS SIMULAÇÃO DINÂMICA

EDIFICAÇÕES COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICAS. V ARQ Estudos UNIASSELVI

Conforto Adaptativo. 14 as Jornadas de Engenharia de Climatização. Influência do comportamento dos ocupantes no consumo energético de edifícios

Transcrição:

PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS 1

www.energyplus.gov 2

3

4

Faixa de conforto = de 19,5 à 28 C, máximo 300 h/ano fora da faixa T OP = h Ctbs+h R tr h tbs+tr 2 Clo=Resitsência térmica da vestimenta 5

ESCRITÓRIO COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO Projetado por Simulação FACHADA NORTE 6

ESCRITÓRIO COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO FACHADA SUL 7

8

9

10

11

CARGAS TÉRMICAS INTERNAS PESSOAS: Quantidade: 20 Horário: Das 8h às 12h e das 14h às 18h (ou 13h às 17h) Dissipação: 120 W/pessoa EQUIPAMENTOS: Computador: 1 notebook/pessoa = 20 W/pessoa 1 Frigobar: 100 W, com condensador ventilado externamente 1 Impressora: 275 W 1 Cafeteira: 550 W 1 Micro-ondas: 900 W ILUMINAÇÃO: Lâmpadas LED (eficiência 2x fluorescente) Fração visível: 0,36 Fração infravermelha: 0,37 Fração convectiva: 0,27 Potência: 12 W/m2 Controle de Potência 12

SIMULAÇÃO E ESCOLHA DAS PAREDES 24,5 Temperatura interna média anual (c/ resfriamento evaporativo) 24 23,5 23 22,5 22 21,5 21 20,5 parede leve branca parede leve escura parede isolada branca parede isolada escura 13

SIMULAÇÃO E ESCOLHA DAS PAREDES 2800 Horas de desconforto no ano simulado 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Hrs<19 Hrs>28,5 Hrs<19 Hrs>28,5 Hrs<19 Hrs>28,5 Hrs<19 Hrs>28,5 parede leve branca parede leve escura parede isolada branca parede isolada escura 14

SIMULAÇÃO E ESCOLHA DA COBERTURA 23,9 Temperatura interna média anual 23,85 23,8 23,75 23,7 23,65 23,6 23,55 23,5 23,45 forro leve forro isolado 15

SIMULAÇÃO E ESCOLHA DA COBERTURA 900 Horas de desconforto no ano simulado 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Hrs<19 Hrs>28,5 Hrs<19 Hrs>28,5 forro leve forro isolado 16

SIMULAÇÃO E ESCOLHA DAS JANELAS 650 Horas de desconforto no ano simulado 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Hrs<19 Hrs>28,5 Hrs<19 Hrs>28,5 janelas vidro claro duplo janelas vidro duplo com vidro SKN 17

Tabela A.4 Constituições Escolhidas Construção Paredes externas Forro externo Janelas Paredes internas Forro interno Constituição Reboco (25mm) branco + tijolo (100mm) + isolamento de poliuretano (75mm) + tijolo (100mm) + reboco (25mm) branco Impermeabilizante branco + reboco (25mm) + isolamento de poliuretano (75mm) + concreto pesado (200mm) + reboco (25mm) branco Vidro SKN (9mm) + espaço de ar (13mm) + vidro claro (3mm) Reboco (25mm) branco + tijolo (100mm) + isolamento de poliuretano (75mm) + tijolo (100mm) + reboco (25mm) branco Concreto leve (100mm) + Espaço de ar + placa acústica (19,1mm) Piso externo Solo (300mm) + concreto pesado (200mm) 18

Tabela B.1 Propriedades dos elementos construtivos utilizados Tabela B.2 Propriedades dos vidros utilizados Material Condutividade Calor específico Densidade [kg/m3] térmica [W/m.K] [J/kg.K] Reboco 0,72 1858 830 Tijolo 0,89 1920 790 Isolamento de poliuretano 0,0245 24 1590 Placa acústica 0,06 368 590 Concreto pesado 1,95 2240 900 Material Transmitância Transmitância Condutividade solar visível térmica [W/m.K] Vidro claro 0,84 0,90 0,9 Vidro SKN 0,24 0,52 0,9 19

VENTILAÇÃO POR EFEITO DE VENTO Se houver Vento (com velocidade máxima limitada): 1- Se o interior estiver quente e o ar exterior for mais frio que o interior, abrir automaticamente janelas com setas verdes e fechar com seta preta, através de motores; 2- Se o interior estiver frio e o ar exterior for mais quente que o interior, abrir automaticamente janelas com setas verdes e fechar com seta preta, através de motores. 20

VENTILAÇÃO POR EFEITO DE VENTO Se Não houver Vento: 1- Se o interior estiver quente e o ar exterior for mais frio que o interior, abrir automaticamente janelas com setas verdes e fechar com seta preta, através de motores; 2- Se o interior estiver frio e o ar exterior for mais quente que o interior, abrir automaticamente janelas com setas verdes e fechar com seta preta, através de motores (Ventilação reversa). 21

Prateleiras de Luz (Light Shelves) 22

Prateleiras de Luz (Light Shelves) 23

MAPA DE ILUMINAÇÃO SEM PRATELEIRAS DE LUZ Térreo sul, equinócio, 21/03, 15 h 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Série4 Série1 Série10 Série7 Série19 Série16 Série13 2500-3000 2000-2500 1500-2000 1000-1500 500-1000 0-500 24

MAPA DE ILUMINAÇÃO COM PRATELEIRAS DE LUZ Térreo sul, equinócio, 21/03, 15 h 1800 1600 1400 1200 1600-1800 1400-1600 1200-1400 1000 1000-1200 800 600 400 200 0 Série10 Série7 Série19 Série16 Série13 800-1000 600-800 400-600 200-400 0-200 Série4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Série1 25

CONTROLE DA POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO Uso de sensores fotoelétricos e dimmer 26

Mapa de Iluminação e Pontos de Controle Ponto de Controle (setpoint): 500 lux 27

PAINÉIS FOTOVOLTAICOS 22 módulos Kyocera de 205 Wp, área total de 32,67 m² 28

TEMPERATURAS OPERATIVAS 29

RESFRIAMENTO EVAPORATIVO Bomba de 200 W operando continuamente conforme temperatura ambiente 30

CONFORTO TÉRMICO total 149 59 207 31

COLETA DE ÁGUA DA CHUVA Consumo Anual de Água na Torre: 231 m3 Coleta Anual de Água da Chuva: 185 m3 32

CONSUMO E BALANÇO ENERGÉTICO 33

NET-METERING 34

TURBINA EÓLICA 35

CASA PROTEGIDA PELA TERRA (EARTH SHELTERED HOME) 36

LOCALIZAÇÃO DA CASA 37

PLANTA BAIXA Área 85 m2 38

CORTES 39

MODELO SIMULADO 40

41

42

241 horas de desconforto por frio 50 horas de desconforto por calor 291 horas totais (máximo 300) 43

44

MATERIAIS CONSTRUTIVOS 45

46

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ÁGUA QUENTE Área de coletores 6 m2 47

ARMAZENAGEM DE ÁGUA DA CHUVA Área de coleta 21 m2 48

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 22 painéis de 1425x652 mm com 36 células = 20 m2

FACHADA DA CASA

51

EQUIPAMENTOS

53

54

MAPAS E SENSORES DE ILUMINAÇÃO 55

MAPAS E SENSORES DE ILUMINAÇÃO ABNT-NBR 5413 para residências: 300 lux 56

PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS 57