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Transcrição:

Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 2016/0279(COD) 15.12.2016 ALTERAÇÕES 7-36 Projeto de parecer Helga Stevens (PE595.501v01-00) Intercâmbio transfronteiras, entre a União e países terceiros, de cópias em formato acessível de certas obras e outro material protegido por direitos de autor e direitos conexos em benefício das pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de acesso a textos impressos (COM(2016)0595 C8-0380/2016 2016/0279(COD)) AM\1112752.docx PE595.711v01-00 Unida na diversidade

AM_Com_LegOpinion PE595.711v01-00 2/18 AM\1112752.docx

7 Ádám Kósa Citação 1 Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 207.º, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente os artigos 19.º e 207.º, Or. hu Justificação No ponto 113 do seu parecer n.º 3/15, publicado em 8 de setembro de 2016, o Tribunal de Justiça considerou que os artigos 19.º e 207.º eram aplicáveis. 8 Notis Marias Citação 1-A (nova) Tendo em conta o Protocolo n.º 1 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia relativo ao papel dos parlamentos nacionais na União Europeia, Or. el 9 Notis Marias Citação 1-B (nova) Tendo em conta o Protocolo n.º 2 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) relativo à aplicação dos princípios da subsidiariedade e da AM\1112752.docx 3/18 PE595.711v01-00

proporcionalidade, Or. el 10 Notis Marias Considerando 1 (1) As pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de acesso a textos impressos continuam a enfrentar muitos obstáculos para aceder a livros e outro material impresso. A necessidade de aumentar o número de obras e outro material protegido em formatos acessíveis a essas pessoas e de melhorar a sua circulação e divulgação foi reconhecida internacionalmente. O Tratado de Marraquexe para facilitar o acesso a obras publicadas por parte das pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de acesso a textos impressos (designado «Tratado de Marraquexe») foi assinado em nome da União em 30 de abril de 2014 12. Este tratado impõe que as partes contratantes prevejam exceções ou limitações aos direitos exclusivos dos titulares de direitos de autor e direitos conexos para a realização e divulgação de cópias em formatos acessíveis de certas obras e outro material protegido e para o intercâmbio transfronteiras dessas cópias em formato acessível. Os beneficiários do Tratado de Marraquexe são as pessoas cegas, com deficiência visual ou com dificuldades de perceção ou de leitura, incluindo a dislexia, que as impeçam de ler obras impressas na mesma medida que as pessoas sem essa incapacidade, ou que sejam incapazes, devido a uma deficiência física, de segurar ou manusear um livro ou de fixar e deslocar os olhos numa medida que permita a leitura. (1) As pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de acesso a textos impressos continuam a enfrentar muitos obstáculos para aceder a livros e outro material impresso. A necessidade de aumentar o número de obras e outro material protegido em formatos acessíveis a essas pessoas e de melhorar a sua circulação e divulgação foi reconhecida internacionalmente. O Tratado de Marraquexe para facilitar o acesso a obras publicadas por parte das pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de acesso a textos impressos (designado «Tratado de Marraquexe») foi assinado em nome da União em 30 de abril de 2014, após ter sido adotado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual em 2013 12. Este tratado impõe que as partes contratantes prevejam exceções ou limitações aos direitos exclusivos dos titulares de direitos de autor e direitos conexos para a realização e divulgação de cópias em formatos acessíveis de certas obras e outro material protegido e para o intercâmbio transfronteiras dessas cópias em formato acessível. Os beneficiários do Tratado de Marraquexe são as pessoas cegas, com deficiência visual ou com dificuldades de perceção ou de leitura, incluindo a dislexia, que as impeçam de ler obras impressas na mesma medida que as pessoas sem essa incapacidade, ou que sejam incapazes, devido a uma deficiência física, de segurar ou manusear um livro ou de fixar e deslocar os olhos numa medida PE595.711v01-00 4/18 AM\1112752.docx

12 Decisão 2014/221/UE do Conselho, de 14 de abril de 2014, relativa à assinatura, em nome da União Europeia, do Tratado de Marraquexe para facilitar o acesso a obras publicadas por parte das pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de leitura de material impresso. (JO L 115 de 17.4.2014, p. 1) que permita a leitura. 12 Decisão 2014/221/UE do Conselho, de 14 de abril de 2014, relativa à assinatura, em nome da União Europeia, do Tratado de Marraquexe para facilitar o acesso a obras publicadas por parte das pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de leitura de material impresso (JO L 115, 17.4.2014, p. 1.). Or. el 11 Notis Marias Considerando 2 (2) A Diretiva [ ] procura dar cumprimento às obrigações que incumbem à União por força do Tratado de Marraquexe de forma harmonizada, a fim de melhorar a disponibilidade de cópias em formato acessível a favor das pessoas beneficiárias e a sua circulação no mercado interno. A diretiva obriga os Estados- Membros a introduzir uma exceção obrigatória a certos direitos de titulares de direitos que estão harmonizados pelo direito da União. O presente regulamento tem como objetivos aplicar as obrigações decorrentes do Tratado de Marraquexe no que diz respeito à exportação e importação, entre a União e países terceiros que nele são partes, de cópias em formato acessível a favor das pessoas beneficiárias, bem como estabelecer as condições dessa exportação e importação. Estas medidas só podem ser adotadas a nível da União, uma vez que o intercâmbio de cópias de obras e de outro material em formato acessível diz respeito aos aspetos comerciais da propriedade intelectual. O único instrumento adequado é o regulamento. (2) A Diretiva [ ] procura dar cumprimento às obrigações que incumbem à União por força do Tratado de Marraquexe de forma harmonizada, a fim de melhorar a disponibilidade de cópias em formato acessível a favor das pessoas beneficiárias em todos os Estados- Membros da União Europeia e a sua circulação no mercado interno. A diretiva obriga os Estados-Membros a introduzir uma exceção obrigatória a certos direitos de titulares de direitos que estão harmonizados pelo direito da União. O presente regulamento tem como objetivos aplicar as obrigações decorrentes do Tratado de Marraquexe no que diz respeito à exportação e importação, entre a União e países terceiros que nele são partes, de cópias em formato acessível a favor das pessoas beneficiárias, bem como estabelecer as condições dessa exportação e importação. Estas medidas só podem ser adotadas a nível da União, uma vez que o intercâmbio de cópias de obras e de outro material em formato acessível diz respeito aos aspetos comerciais da propriedade intelectual. O único instrumento adequado AM\1112752.docx 5/18 PE595.711v01-00

é, portanto, o regulamento. Or. el 12 Ádám Kósa Considerando 3 (3) O regulamento assegura que as cópias em formato acessível de livros, publicações periódicas, jornais, revistas e outros escritos, partituras e outro material impresso, que tenham sido realizadas em qualquer Estado-Membro em conformidade com as disposições nacionais adotadas em aplicação da Diretiva [ ] podem ser exportadas para países terceiros que são partes no Tratado de Marraquexe. Os formatos acessíveis incluem Braille, letras grandes, livros digitais adaptados, audiolivros e radiodifusão. A distribuição, comunicação ou colocação à disposição de cópias em formato acessível a pessoas com dificuldades de acesso a textos impressos ou a entidades autorizadas no país terceiro só podem ser realizadas sem fins lucrativos por entidades autorizadas estabelecidas na União. (3) O regulamento assegura que as cópias em formato acessível de livros, livros eletrónicos, publicações periódicas, jornais, revistas e outros escritos, partituras e outro material impresso, que tenham sido realizadas em qualquer Estado-Membro em conformidade com as disposições nacionais adotadas em aplicação da Diretiva [ ] podem ser exportadas para países terceiros que são partes no Tratado de Marraquexe. Os formatos acessíveis incluem Braille, letras grandes, livros digitais adaptados, audiolivros e radiodifusão. A distribuição, comunicação ou colocação à disposição de cópias em formato acessível a pessoas com dificuldades de acesso a textos impressos ou a entidades autorizadas no país terceiro só podem ser realizadas sem fins lucrativos por entidades autorizadas estabelecidas na União. Or. hu 13 Notis Marias Considerando 3 (3) O regulamento assegura que as cópias em formato acessível de livros, publicações periódicas, jornais, revistas e (3) O regulamento assegura que as cópias em formato acessível de livros, publicações periódicas, jornais, revistas e PE595.711v01-00 6/18 AM\1112752.docx

outros escritos, partituras e outro material impresso, que tenham sido realizadas em qualquer Estado-Membro em conformidade com as disposições nacionais adotadas em aplicação da Diretiva [ ] podem ser exportadas para países terceiros que são partes no Tratado de Marraquexe. Os formatos acessíveis incluem Braille, letras grandes, livros digitais adaptados, audiolivros e radiodifusão. A distribuição, comunicação ou colocação à disposição de cópias em formato acessível a pessoas com dificuldades de acesso a textos impressos ou a entidades autorizadas no país terceiro só podem ser realizadas sem fins lucrativos por entidades autorizadas estabelecidas na União. outros escritos, partituras e outro material impresso, que tenham sido realizadas em qualquer Estado-Membro em conformidade com as disposições nacionais adotadas em aplicação da Diretiva [ ] possam ser difundidas e exportadas para países terceiros que são partes no Tratado de Marraquexe. Os formatos acessíveis incluem Braille, letras grandes, livros digitais adaptados, audiolivros e radiodifusão. A distribuição, comunicação ou colocação à disposição de cópias em formato acessível a pessoas com dificuldades de acesso a textos impressos ou a entidades autorizadas no país terceiro só podem ser realizadas sem fins lucrativos por entidades autorizadas estabelecidas na União. Or. el 14 Ivo Vajgl, Marian Harkin Considerando 4-A (novo) 4-A) O presente regulamento deverá assegurar que, nos termos do artigo 9.º do Tratado de Marraquexe, as partes contratantes facultem recursos pessoais e financeiros para facilitar a cooperação internacional entre as entidades competentes, cópias em formato acessível e em número suficiente, bem como o intercâmbio transfronteiras dessas obras. 15 Notis Marias Considerando 5 AM\1112752.docx 7/18 PE595.711v01-00

(5) A fim de melhorar a disponibilidade de cópias em formato acessível e impedir a divulgação ilegal de obras e outro material protegido, as entidades autorizadas que efetuem a distribuição ou disponibilização das cópias em formato acessível devem cumprir certas obrigações. (5) A fim de melhorar a disponibilidade de cópias em formato acessível e impedir a divulgação ilegal de obras e outro material protegido, as entidades autorizadas que efetuem a distribuição ou disponibilização das cópias em formato acessível devem cumprir certas obrigações e responder a certas exigências funcionais. Or. el 16 Tatjana Ždanoka Considerando 5-A (novo) 5-A) É necessário desenvolver linhas diretrizes governamentais ou melhores práticas em matéria de disponibilização de cópias em formato acessível às pessoas beneficiárias, nos termos do Tratado de Marraquexe, em concertação com grupos representativos das entidades autorizadas, tais como as associações de bibliotecas e os consórcios de bibliotecas, juntamente com outras entidades autorizadas a produzir cópias em formato acessível e com os utilizadores, os intervenientes da sociedade civil e os titulares dos direitos. 17 Vilija Blinkevičiūtė Considerando 7 (7) A Convenção das Nações Unidas (7) A Convenção das Nações Unidas PE595.711v01-00 8/18 AM\1112752.docx

sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e o direito a participar na vida cultural, económica e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte desde 21 de janeiro de 2011, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e à comunicação, bem como o direito a participar na vida cultural, económica, política, profissional e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. 18 Notis Marias Considerando 7 (7) A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e o direito a participar na vida cultural, económica e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. (7) A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte e que é vinculativa para os Estados-Membros da União, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e o direito a participar na vida cultural, económica e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. AM\1112752.docx 9/18 PE595.711v01-00

Or. el 19 Tatjana Ždanoka Considerando 7 (7) A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e o direito a participar na vida cultural, económica e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. (7) A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (a seguir «CNUDPD»), da qual a UE é parte desde 21 de janeiro de 2011, garante às pessoas com deficiência o direito de acesso à informação e o direito a participar na vida cultural, económica, política e social, em igualdade de condições com as demais pessoas. A CNUDPD exige que as partes signatárias adotem todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. 20 Tatjana Ždanoka Artigo 2 n.º 1 ponto 1 (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por direitos de autor ou direitos (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, em linha ou fora de linha, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por PE595.711v01-00 10/18 AM\1112752.docx

conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; direitos de autor ou direitos conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; 21 Vilija Blinkevičiūtė Artigo 2 n.º 1 ponto 1 (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por direitos de autor ou direitos conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, em linha ou fora de linha, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por direitos de autor ou direitos conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; 22 Ádám Kósa Artigo 2 n.º 1 ponto 1 (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por direitos de autor ou direitos conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; (1) «Obra ou outro material», uma obra sob a forma de um livro, livro eletrónico, publicação periódica, jornal, revista ou outros escritos, incluindo partituras, bem como ilustrações conexas, independentemente do respetivo suporte, incluindo sob a forma sonora, como audiolivros, que se encontre protegida por direitos de autor ou direitos conexos e seja publicada ou licitamente disponibilizada ao público por outros meios; AM\1112752.docx 11/18 PE595.711v01-00

Or. hu 23 Tatjana Ždanoka Artigo 2 n.º 1 ponto 2 alínea c) c) Uma pessoa que tenha uma dificuldade em termos de perceção ou leitura, incluindo a dislexia, e que, consequentemente, seja incapaz de ler obras impressas na mesma medida que uma pessoa não afetada por essa deficiência ou dificuldade; ou c) Uma pessoa que tenha uma dificuldade em termos de perceção ou leitura, incluindo a dislexia, ou qualquer outra deficiência de aprendizagem relevante, e que, consequentemente, seja incapaz de ler obras impressas na mesma medida que uma pessoa não afetada por essa deficiência ou dificuldade; ou 24 Vilija Blinkevičiūtė Artigo 2 n.º 1 ponto 2 alínea c) c) Uma pessoa que tenha uma dificuldade em termos de perceção ou leitura, incluindo a dislexia, e que, consequentemente, seja incapaz de ler obras impressas na mesma medida que uma pessoa não afetada por essa deficiência ou dificuldade; ou c) Uma pessoa que tenha uma dificuldade em termos de perceção ou leitura, incluindo a dislexia, nomeadamente devido a uma deficiência de aprendizagem, e que, consequentemente, seja incapaz de ler obras impressas na mesma medida que uma pessoa não afetada por essa deficiência ou dificuldade; ou 25 Kostadinka Kuneva PE595.711v01-00 12/18 AM\1112752.docx

Artigo 2 n.º 1 ponto 4 (4) «Entidade autorizada», uma organização que preste às pessoas beneficiárias serviços sem fins lucrativos em matéria de educação, formação pedagógica, leitura adaptada ou acesso à informação no quadro da sua atividade principal ou de uma das suas atividades principais ou missões de interesse público. (4) «Entidade autorizada», uma organização que dispõe de pessoal especializado para prestar às pessoas beneficiárias serviços sem fins lucrativos em matéria de educação, formação pedagógica, leitura adaptada, acesso à informação e apoio análogo no quadro da sua atividade principal ou de uma das suas atividades principais ou missões de interesse público. 26 Vilija Blinkevičiūtė Artigo 5 n.º 1 alínea d) d) A publicação e atualização, no seu sítio Web se for caso disso, de informações sobre a forma como dá cumprimento às obrigações previstas nas alíneas a) a c). d) A publicação e atualização, no seu sítio Web se for caso disso, ou através de outros canais, em linha ou fora de linha, de informações sobre a forma como dá cumprimento às obrigações previstas nas alíneas a) a c). 27 Kostadinka Kuneva Artigo 5 n.º 1 alínea d-a) (nova) d-a) A pedido, assistência técnica tendo em vista o acesso ao material disponibilizado. AM\1112752.docx 13/18 PE595.711v01-00

28 Tatjana Ždanoka Artigo 5 n.º 2 parte introdutória 2. Uma entidade autorizada estabelecida num Estado-Membro que empreenda as atividades referidas nos artigos 3.º e 4.º deve fornecer as seguintes informações, mediante pedido, a qualquer pessoa beneficiária ou titular do direito: 2. Uma entidade autorizada estabelecida num Estado-Membro que empreenda as atividades referidas nos artigos 3.º e 4.º deve fornecer as seguintes informações, mediante pedido e de forma acessível, a qualquer pessoa beneficiária ou titular do direito: 29 Vilija Blinkevičiūtė Artigo 5 n.º 2 parte introdutória 2. Uma entidade autorizada estabelecida num Estado-Membro que empreenda as atividades referidas nos artigos 3.º e 4.º deve fornecer as seguintes informações, mediante pedido, a qualquer pessoa beneficiária ou titular do direito: 2. Uma entidade autorizada estabelecida num Estado-Membro que empreenda as atividades referidas nos artigos 3.º e 4.º deve fornecer as seguintes informações acessíveis, mediante pedido, a qualquer pessoa beneficiária ou titular do direito: 30 Ivo Vajgl, Marian Harkin Artigo 5 n.º 2 alínea b-a) (nova) b-a) Uma base de dados pública PE595.711v01-00 14/18 AM\1112752.docx

nacional que elenque o conjunto das cópias em formato acessível produzidas, bem como todas as obras acessíveis importadas e suas fontes de distribuição, para que todas as partes interessadas possam dispor das informações pertinentes e evitar qualquer insegurança jurídica; 31 Tatjana Ždanoka Artigo 5 n.º 2-A (novo) 2-A. Os Estados-Membros ajudam as suas entidades autorizadas a disponibilizar informações sobre as suas práticas de acordo com o disposto nos artigos 3.º e 4.º, tanto através do intercâmbio de informação entre entidades autorizadas, como da disponibilização, de forma acessível, de informações sobre as suas políticas e práticas, designadamente as informações relativas ao intercâmbio transfronteiriço de cópias em formato acessível às partes interessadas e ao público. 32 Tatjana Ždanoka Artigo 7 n.º 1 Não antes de decorridos [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais Até [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento AM\1112752.docx 15/18 PE595.711v01-00

conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. O relatório da Comissão deve ter em conta os pontos de vista dos intervenientes relevantes da sociedade civil, inclusive das organizações que trabalham para, e com, as pessoas com deficiência e das que representam as pessoas idosas. 33 Vilija Blinkevičiūtė Artigo 7 n.º 1 Não antes de decorridos [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Até [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. O relatório da Comissão deve ter em conta os pontos de vista dos parceiros sociais pertinentes, inclusive das organizações que trabalham para, e com, as pessoas com deficiência e das que representam as pessoas idosas. 34 Ádám Kósa Artigo 7 n.º 1 PE595.711v01-00 16/18 AM\1112752.docx

Não antes de decorridos [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Não antes de decorridos [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento - tendo em conta o desenvolvimento tecnológico e, designadamente, das tecnologias disponíveis para ajudar as pessoas com deficiência, bem como do acesso a estas tecnologias - e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Or. hu 35 Dominique Martin, Joëlle Mélin Artigo 7 n.º 1 Não antes de decorridos [cinco anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Não antes de decorridos [três anos após a data de aplicação], a Comissão deve proceder a uma avaliação do presente regulamento e apresentar as principais conclusões ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, acompanhadas, se for caso disso, de propostas de alteração do presente regulamento. Or. fr 36 Dominique Martin, Joëlle Mélin Artigo 7 n.º 1-A (novo) Esta revisão deve ser justificada e respeitar um justo equilíbrio entre o AM\1112752.docx 17/18 PE595.711v01-00

direito de propriedade dos titulares de direitos e o direito fundamental de acesso à cultura dos beneficiários, as pessoas com deficiência. Esta revisão está sujeita à consulta prévia das associações e dos sindicatos nacionais dos autores-compositores, bem como dos beneficiários, tal como definidos no artigo 2.º, ponto 2), para garantir o equilíbrio necessário entre as partes interessadas. Or. fr PE595.711v01-00 18/18 AM\1112752.docx