CURSINHO PRÓ-ENEM UFMS REPUBLICA LIBERAL OU POPULISTA (1946 A 1964)

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Transcrição:

Prof. Alexandre Goicochea Disciplina: História Curso da Graduação: História-UFMS e-mail: goicochea94@gmail.com Deseje ao universo que você será atendido. Jim Carrey. REPUBLICA LIBERAL OU POPULISTA (1946 A 1964) 1) CARACTERIZAÇÃO GERAL DO PERÍODO: Manutenção de velhas heranças, a exemplo do corporativismo sindical (política trabalhista), práticas nacionalistas (exceto JK), medidas assistencialistas, perseguição aos comunistas (contexto da Guerra Fria), apogeu e decadência do populismo. POPULISMO: formas de governo que se desenvolveram na América Latina, no quadro da transição tardia do capitalismo rural para o industrial, e do crescimento dee segmentos de trabalhadores urbanos, governos esse que passaram a obter altos índices de popularidade através de medidas trabalhistas/assistencialistas junto a essa população empobrecida, procurando associar os anseios básicos da população com supostas propostas políticas do Estado. 2) PRESIDÊNCIA DO MARECHAL EURICO GASPAR DUTRA (1946 A 1951): -Chega ao poder pela aliança PSD-PTB-PSP, via eleição direta; -Realizou um governo conservador de centro-direita; -Rompeu com a URSS, cassou o Partido Comunista (ascensão de Jânio) promoveu 143 intervenções sindicais; -Na economia: queimou divisas com a importação de supérfluos e implantou o fracassado Plano Salte. Adotou uma política econômica emissária, no final do governo, reiniciando um longo e crescente processo inflacionário (cabo eleitoral de Vargas nas eleições de Dez.1950). CURIOSIDADE: Copa do Mundo em 1950 no Brasil (Maracanazo). Fundação da TV Tupi (1950). 3) PRESIDÊNCIA DE GETÚLIO DORNELES VARGAS (1951 A 1954): -Chega ao poder pelo voto direto (FATO INÉDITO COM GETÚLIO), via aliança PTB e PSP; -Período de crescente instabilidade política e econômica (inflação, estagnação do crescimento econômico, boicote americano à nossa economia, greves operárias, crescimento das forças opositoras liberais e conservadoras (UDN) de Carlos Lacerda [ver filme Getúlio-2013], atrito com o capital externo-eua); -Deu continuidade à sua política NACIONALISTA e INTERVENCIONISTA (fundação BNDE [sem o S mesmo] e de grandiosas estatais, procurou limitar as remessas de lucros das multinacionais), contrariando os interesses do capital internacional e da nossa burguesia liberal, que buscava associações externas; -Agravamento das crises sociais no contexto das greves operárias de 1953 e 1954, tendo adotado um indecisa política de valorização do salário mínimo (perde apoio da base operária); -Através de articulações golpista da UDN (com Lacerda), surgem acusações de corrupções no governo (montagem de uma CPI contra Vargas); -Apogeu da crise política no contexto do Atentado da Rua Torneleros (05/08/1954), levando as forças armadas a exigir sua renúncia, optou pelo suicídio, afastando do poder, por algum tempo (até o GOLPE militar de 1964) as forças conservadoras pró-elite, pró-eua, etc. Fone: (67)3345-7250 http://www.pro-enem.ufms.br E-mail: proenem@ufms.br - Pág 1 -

4)REPÚBLICA DE CAFÉ FILHO, CARLOS LUZ, NEREU RAMOS (1954 A 1956): CAFÉ FILHO: vice de Vargas (PSD-ademarista), assinou a instrução 113 da SUMOC (desnacionalização da economia), realizou eleições (com vitória de JK), adoece e deixa o poder; CARLOS LUZ: presidente da câmara dos deputados (PSD), sob influência de Lacerda tenta impedir a posse de JK. É deposto pelo Golpe Preventivo (11/11/1955) do General Henrique Teixeira Lott; NEREU RAMOS: vice do senado (PSD), governou em estado-de-sítio até a posse de JK em Janeiro de 1956. 5)PRESIDÊNCIA DE JUSCELINO KUBITSCHEK (1956 A 1961): -Nacional desenvolventismo 50 anos em 5, apoiado no Plano de Metas (energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação), a construção de Brasília era uma de suas prioridades (ideal de integração nacional, também apoiado na SUDENE); -Desenvolvimento do chamado capitalismo associado ou dependente (vinda das multinacionais); OBS.: Origem do capital para sua política econômica desenvolvimentista: investimentos de empresas nacionais e estrangeiras, empréstimos junto ao FMI e emissões sem-lastro. Crise econômica e impopularidade no final do seu governo (não elegeu seu candidato Gen. Lott). No seu governo tivera origem as Ligas Camponesas. 6)PRESIDÊNCIA DE JÂNIO DA SILVA QUADROS (Janeiro a Agosto de 1961): -Chegou ao poder pelo pequeno partido do PDC, mas com APOIO da UDN de Lacerda; -Inaugurou uma política de moralização das instituições públicas (punir e proibir), governo personalista que desconsiderava a existência do Congresso Nacional, que passou a lhe fazer uma forte oposição; -Adotou uma política externa pragmática, atritando-se com os EUA, buscando entendimento com o bloco Socialista, no contexto do apogeu da Guerra Fria. OBS.: Ainda enviou para o congresso uma proposta de limitação da remessa de lucros das empresas estrangeiras, contrariando o capital externo; -No aspecto econômico, interno, procurou combater à inflação com um plano econômico recessivo, impopular; -Num gesto inesperado, renuncia (25/08/1961-GOLPE BRANCO), deixando o país às margens de uma Guerra Civil, somente superada através da CAMPANHA DA LEGALIDADE, assegurando a posse de João Goulart (emenda nº40), com um parlamentarismo provisório. 7) PRESIDÊNCIA DE JOÃO B. MARQUÊS DE GOULART (1961 A 1964): -Vice de Jânio, considerado o último herdeiro do nacionalismo de Vargas; -Governou com poderes reduzidos por 15meses, quando derrotou o parlamentarismo via plebiscito; -Agravamento da crise sócioeconômica do país, o que o levaria a implantar o fracassado Plano Trienal; -Boicotado pelo capital internacional, lançou mãos das REFORMAS DE BASE (contrariando aos interesses da elite e do capital estrangeiro), no comício da Central do Brasil (13/03/1964). OBS.: A resposta conservadora ocorreria com a MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE (19/03/1964); -Em meio a uma divisão das forças políticas e sociais do país (os que eram a favor das Reformas de Base e os que eram contra), fora deposto por um GOLPE MILITAR (31/03/1964). Fone: (67)3345-7250 http://www.pro-enem.ufms.br E-mail: proenem@ufms.br - Pág 2 -

1) (ENEM 2011) Em meio às turbulências vividas na primeira metade dos anos 1960, tinha-se a impressão de que as tendências de esquerda estavam se fortalecendo na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE) encenava peças de teatro que faziam agitação e propaganda em favor da luta pelas reformas de base e satirizavam o imperialismo e seus aliados internos. (KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2003). No início da década de 1960, enquanto vários setores da esquerda brasileira consideravam que o CPC da UNE era uma importante forma de conscientização das classes trabalhadoras, os setores conservadores e de direita (políticos vinculados à União Democrática Nacional - UDN -, Igreja Católica, grandes empresários etc.) entendiam que esta organização a) constituía mais uma ameaça para a democracia brasileira, ao difundir a ideologia comunista. b) contribuía com a valorização da genuína cultura nacional, ao encenar peças de cunho popular. c) realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do Estado, ao pretender educar o povo por meio da cultura. d) prestava um serviço importante à sociedade brasileira, ao incentivar a participação política dos mais pobres. e) diminuía a força dos operários urbanos, ao substituir os sindicatos como instituição de pressão política sobre o governo. 2) (ENEM 2009) A mais profunda objeção que se faz à ideia da criação de uma cidade, como Brasília, é que o seu desenvolvimento não poderá jamais ser natural. É uma objeção muito séria, pois provém de uma concepção de vida fundamental: a de que a atividade social e cultural não pode ser uma construção. Esquecem-se, porém, aqueles que fazem tal crítica, que o Brasil, como praticamente toda a América, é criação do homem ocidental.(pedrosa, M. Utopia: obra de arte. Vis Revista do Programa de Pós-graduação em Arte (UnB), Vol. 5, n. 1, 2006 (adaptado)). As ideias apontadas no texto estão em oposição, porque a) a cultura dos povos é reduzida a exemplos esquemáticos que não encontram respaldo na história do Brasil ou da América. b) as cidades, na primeira afirmação, têm um papel mais fraco na vida social, enquanto a América é mostrada como um exemplo a ser evitado. c) a objeção inicial, de que as cidades não podem ser inventadas, é negada logo em seguida pelo exemplo utópico da colonização da América. EXERCÍCIOS: ERA VARGAS E POPULISMO d) a concepção fundamental da primeira afirmação defende a construção de cidades e a segunda mostra, historicamente, que essa estratégia acarretou sérios problemas. e) a primeira entende que as cidades devem ser organismos vivos, que nascem de forma espontânea, e a segunda mostra que há exemplos históricos que demonstram o contrário. 3) (ENEM 2008) O ano de 1954 foi decisivo para Carlos Lacerda. Os que conviveram com ele em 1954, 1955, 1957 (um dos seus momentos intelectuais mais altos, quando o governo Juscelino tentou cassar o seu mandato de deputado), 1961 e 1964 tinham consciência de que Carlos Lacerda, em uma batalha política ou jornalística, era um trator em ação, era um vendaval desencadeado não se sabe como, mas que era impossível parar fosse pelo método que fosse. (Hélio Fernandes. Carlos Lacerda, a morte antes da missão cumprida. In: Tribuna da Imprensa, 22/5/2007 (com adaptações)). Com base nas informações do texto acima e em aspectos relevantes da história brasileira entre 1954, quando ocorreu o suicídio de Vargas (em grande medida, devido à pressão política exercida pelo próprio Lacerda), e 1964, quando um golpe de Estado interrompe a trajetória democrática do país, conclui-se que a) a cassação do mandato parlamentar de Lacerda antecedeu a crise que levou Vargas à morte. b) Lacerda e adeptos do getulismo, aparentemente opositores, expressavam a mesma posição políticoideológica. c) a implantação do regime militar, em 1964, decorreu da crise surgida com a contestação à posse de Juscelino Kubitschek como presidente da República. d) Carlos Lacerda atingiu o apogeu de sua carreira, tanto no jornalismo quanto na política, com a instauração do regime militar. e) Juscelino Kubitschek, na presidência da República, sofreu vigorosa oposição de Carlos Lacerda, contra quem procurou reagir. 4) (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário. A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta. Fone: (67)3345-7250 http://www.pro-enem.ufms.br E-mail: proenem@ufms.br - Pág 3 -

a) Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República. b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro. c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas. d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart. e) No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto. 5) (ENEM) Zuenir Ventura, em seu livro Minhas memórias dos outros (São Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se ao fim da "Era Vargas" e ao suicídio do presidente em 1954, comenta: Quase como castigo do destino, dois anos depois eu iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigo mortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi tão próprio). Diante daquele contexto histórico, muitos estudiosos acreditam que, com o suicídio, Getúlio Vargas atingiu não apenas a si mesmo, mas o coração de seus aliados e a mente de seus inimigos. A afirmação que aparece "entre parênteses" no comentário e uma consequência política que atingiu os inimigos de Vargas aparecem, RESPECTIVAMENTE, em: a) a conspiração envolvendo o jornalista Carlos Lacerda é um dos elementos do desfecho trágico e o recuo da ação de políticos conservadores devido ao impacto da reação popular. b) a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presidente que discordavam de suas ideias e o avanço dos conservadores foi intensificado pela ação dos militares. c) o presidente sentiu-se impotente para atender a seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pressionavam contra a ditadura e os aliados do presidente teriam que aguardar mais uma década para concretizar a democracia progressista. d) o jornalista Carlos Lacerda foi responsável direto pela morte do presidente e este fato veio impedir definitivamente a ação de grupos conservadores. e) o presidente cometeu o suicído para garantir uma definitiva e dramática vitória contra seus acusadores e oferecendo a própria vida Vargas facilitou as estratégias de regimes autoritários no país. 6) (ENEM 2012) Fugindo à luta de classes, a nossa organização sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperação entre o capital e o trabalho. Não se limitou a um sindicalismo puramente operário, que conduziria certamente a luta contra o patrão, como aconteceu com outros povos. (FALCÃO, W. Cartas sindicais. In: Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaptado)). Nesse documento oficial, à época do Estado Novo (1937-1945), é apresentada uma concepção de organização sindical que a) elimina os conflitos no ambiente das fábricas. b) limita os direitos associativos do segmento patronal. c) orienta a busca do consenso entre trabalhadores e patrões. d) proíbe o registro de estrangeiros nas entidades profissionais do país. e) desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres da classe trabalhadora. 7) (ENEM 2011) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que o povo assistiu àquilo bestializado. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930. (MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado)). O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas. b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia. c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha. d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder. e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação. 8) (Espcex(Aman)2015) Leia as afirmações abaixo relacionadas ao Brasil. I. O Estado devia associar-se ao capital privado nacional e estrangeiro, para promover a industrialização acelerada do país. II. O Estado devia intervir na economia, controlando as indústrias de base e os setores de energia, comunicações e transporte. Fone: (67)3345-7250 http://www.pro-enem.ufms.br E-mail: proenem@ufms.br - Pág 4 -

III. O governo devia limitar a remessa de lucros. IV. O governo buscava atrair capitais estrangeiros, concedendo às empresas multinacionais facilidades para importar maquinário e isenção de impostos por vários anos. Pode-se afirmar que as medidas a) I e IV são características do nacionalismo de Vargas, e II e III são características do nacionalismo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. b) I e IV são características do nacionalismo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, e II e III são características nacionalismo de Vargas. c) I e III são características da industrialização com limitação da remessa de lucros de Juscelino Kubitschek, e II e IV são características do nacionalismo limitado de Getúlio. d) I e III são características da política industrial de Getúlio Vargas no pós-ii Guerra Mundial, e II e IV correspondem ao nacionalismo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. e) I, III e IV são características da política industrial de Juscelino Kubitschek incluídas no Plano de Metas, e a característica II pertence ao nacionalismo pragmático de Getúlio Vargas. 9) (Espcex(Aman)2014) Durante o governo Vargas (1930-1945), surgiram no Brasil duas agremiações políticas, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) e a Ação Integralista Brasileira (AIB). Leia as afirmações abaixo. I. A ANL era de tendência fascista e a AIB tinha tendência socialista. II. Ambas defendiam a moratória (não pagamento da dívida externa), a nacionalização das empresas estrangeiras e o combate aos latifúndios. III. O líder da AIB era Plínio Salgado. IV. Argumentando a existência de um Plano Cohen, o governo Vargas ordenou a dissolução do Congresso Nacional. V. Em novembro de 1935, a ANL fracassou na tentativa de tomar o poder através de um golpe (Intentona Comunista). Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmações corretas. a) I e III b) II e IV c) III e V d) II e V e) I e IV GABARITO QUALQUER DÚVIDA QUE APARECER, ME PERGUNTE ATÉ O DIA 07 DE NOVEMBRO!! CONFIE EM VOCÊ...O DIA 08 E O DIA 09 DE NOVEMBRO SERÁ O SEU DIA! LEMBRE-SE DAS NOSSAS CONVERSAS... SÓ AS BOAS OK?! EU E O REI DO CAMAROTE CONFIAMOS EM VOCÊ!!! BOA PROVA...NOS VEMOS NO TROTE 2015!! 1 - A 2 - E 3 - E 4 - E 5 - A 6 - C 7 - D 8 - B 9 - C Fone: (67)3345-7250 http://www.pro-enem.ufms.br E-mail: proenem@ufms.br - Pág 5 -