02685/2015. Senhor Presidente

Documentos relacionados
PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ENERGIA SOLAR AS VANTAGENS DE UM PAÍS TROPICAL

GABINETE VEREADOR ALIPIO RODRIGUES EXIMO. SENHOR PRESIDENTE DA CAIVIARA MUNICIPAL DE FORTALEZA:

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Fonte Características Vantagens Desvantagens

ENTRETENIMENTO PRODUTIVIDADE

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Cidades Solares. Osvaldo Soliano Pereira, Ph.D. Universidade Salvador UNIFACS. Salvador, dezembro 2006

Tipos de Usinas Elétricas

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

Recursos Energéticos e Ambiente. Aula 4. Organização da Aula. Energia Solar. Contextualização Parte 1. Instrumentalização. 1.

Estudo da energia solar e análises de seus potenciais no Brasil, nordeste e no estado da Paraíba

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

FÍSICA E MEIO AMBIENTE PROF MSC WILDSON W DE ARAGÃO

Exemplos Práticos de Aplicação da Energia Fotovoltaica no meio Rural Curso Energias Renováveis 02 a 06 de outubro de 2017 Concórdia/SC

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Energia & Sustentabilidade

ENEM 2002 QUESTÕES DE FÍSICA

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO

M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 1. ENG1116 Tópicos especiais Energia solar

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

AS ENERGIAS RENOVÁVEIS

Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica. Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis.

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA VINÍCIUS YAMAGUTI 2015

Energia Fotovoltaica

As aplicações mais difundidas da tecnologia solar referem-se a conversão da radiação solar em energia térmica, e em energia elétrica.

Geração de Energia Sistemas Fotovoltaicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Tipos de Usinas Elétricas

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS

Energia Solar Fotovoltaica

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica

Assunto: Eletricidade Público Alvo: EJA Elaboradores: Edimilson, Jasiel e Jaelson. Professor: Luiz Cláudio.

Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh.

USO DA ENERGIA SOLAR EM RESIDÊNCIAS

PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais. Prof. Marco Saidel

PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

Engenharia Elétrica Especializada ENERGIA SOLAR. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO

Energias Renováveis em São Tomé e Príncipe

CANTEIRO DE OBRA SUSTENTÁVEL: A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA COMO ALTERNATIVA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM OBRAS DE MÉDIO PORTE.

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

O que é uma Energia Renovável?

EFICIÊNCIA DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS RELACIONADO A LIMPEZA

A ENERGIA QUE MOVIMENTA O MUNDO. As fontes de energia e o meio ambiente

Implantação de usina piloto por meio de integração da fonte de geração termosolar ao complexo de energias renováveis da UHE Porto Primavera

PROJETO DE LEI Nº 300, DE

Pré-Aula. alternativas.htm

ENERGIA SOLAR NO BRASIL

BELO HORIZONTE É PIONEIRA EM GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR E FOTOVOLTAICA

PROJETO DE UM MICROGERADOR FOTOVOLTAICO PARA O CEFET-MG UNIDADE CURVELO

ENERGIAS RENOVÁVEIS. Prof. Jean Galdino IFRN São Paulo do Potengi

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES

Sumário. Módulo Inicial. Das Fontes de Energia ao Utilizador 25/02/2015

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início

Workshop Técnico Eficiência Energética em Edificações: Contribuições do Gás LP

!*+%,"##$ $%!*+"!%&'(!) $! -.%,*'+ %!,,#,-# $./

A Construção Sustentável no contexto da Política Municipal de Combate às Mudanças Climáticas

RENOVE-SE.

PROSPECÇÃO DE PATENTES RELACIONADAS A TECNOLOGIAS SOLARES

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015

Uma Viagem Fotovoltaica pelo Brasil. Prof. Dr.-Ing. João Tavares Pinho GEDAE/UFPA

ENERGIA. origem do grego érgon, que significa trabalho. Assim, en + érgon queria dizer, na Grécia Antiga, em trabalho, em atividade, em ação.

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc)

COMPARATIVO ENTRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA VERSUS EXTENSÃO DE REDE, APLICADO EM CASO CONCRETO DE UMA COMUNIDADE CARENTE E REMOTA

ANÁLISE DE EFICIENCIA DE UM COLETOR SOLAR PVT POR SIMULAÇÃO NUMÉRICA COM BASE NO MAPA SOLARIMETRICO DE MINAS GERAIS

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO

SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS

DESENVOLVIMENTO DE UM AQUECEDOR SOLAR PARABOLOIDE DE BAIXO CUSTO: andamento. Eduardo Kilian Santos da Silva¹; Kleber Ersching² RESUMO INTRODUÇÃO

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B

INSTALAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NO IFC CAMPUS LUZERNA PARA PESQUISAS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS

2º ano do Ensino Médio

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

DE ONDE VEM A ENERGIA? Energia eletromagnética, Energia Mecânica e Energia térmica

O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção.

Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama

Máquinas Térmica Introdução. Jurandir Itizo Yanagihara

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA

ENERGIA RENOVÁVEIS ÍVISSON REIS

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

EM BUSCA DE NOVOS PROJETOS

Fontes de Energias Renováveis e Não Renováveis. Aluna : Ana Cardoso

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol

Atividade: Combate ao desperdício de energia elétrica. /

Energia. Fontes e formas de energia

Classificação das Fontes de Energia

Energia solar fotovoltaica:

Transcrição:

Senhor Presidente INDICAMOS AO EXMO. SENHOR PREFEITO MUNICIPAL, nos termos regimentais, que se digne determinar à PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL, para que realize estudos emergenciais a fim de criar Projeto de Lei para implantação de Coletores de Energia Solar em todos os próprios públicos municipais para a redução do consumo e economia para os cofres públicos. O objetivo da presente indicação é atender aos benefícios que o sistema de captação de energia solar pode trazer não só para o meio ambiente, mas para a redução de custos com a energia que é gasta nos próprios públicos municipais, visto que, assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável - e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água. As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas. 1 de 5

Conforme dados do relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, que poderiam estar operando e contribuindo para diminuir a pressão para construção de barragens para hidrelétricas, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos para produção de lenha e construção de usinas atômicas. No Brasil, entre os esforços mais recentes e efetivos de avaliação da disponibilidade de radiação solar, destacam-se os seguintes: a) Atlas Solarimétrico do Brasil, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB); b) Atlas de Irradiação Solar no Brasil, elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os resultados destes trabalhos mostram que a radiação solar no país varia de 8 a 22 MJ/m2 durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses de maio a julho, quando a radiação varia entre 8 e 18 MJ/m2. Ainda de acordo com o resultado dos estudos, o Nordeste brasileiro é a região de maior radiação solar, com média anual comparável às melhores regiões do mundo, como a cidade de Dongola, no deserto do Sudão, e a região de Dagget, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA. A energia solar térmica pode ser implantada com sucesso em qualquer latitude. Mesmo regiões que apresentam poucos índices de radiação podem possuir grande potencial de aproveitamento energético. Conforme o Balanço de Energia Útil publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) fonte: (http://www.energiabrasil. gov.br/ben/balancoenergiautil.pdf), uma parcela significativa de toda a energia gerada no Brasil é consumida na forma de calor de processo e aquecimento direto. Parte desta demanda poderia ser suprida por energia termo solar, inclusive na forma de pré-aquecimento para processos que demandam temperaturas mais altas. 2 de 5

Fica evidente da importância que a energia solar térmica poderia ter no sistema elétrico brasileiro, principalmente quando sabemos que somente com aquecimento doméstico de água para banho, via chuveiro elétrico, são gastos anualmente bilhões de kwh de energia elétrica que poderiam ser supridos com aquecedores solares, com vantagens socioeconômicas e ambientais. Mais grave ainda é o fato de que quase toda essa energia costuma ser consumida em horas específicas do dia, o que gera uma sobrecarga no sistema elétrico. O grande argumento para a difusão e o desenvolvimento da tecnologia solar térmica é o fato de o aquecimento solar, para aquecimento de água, proporcionar medidas eficazes de conservação de energia, com atenuação e deslocamento do horário de ponta (entre 17h e 21h) das concessionárias de energia. A energia solar térmica, além de ser uma "geração distribuída" - e por isso não provocar demanda por "upgrade" de linhas de transmissão -, não requer investimentos governamentais, aumenta a "renda média" da população assalariada das classes mais baixas (na medida em que reduz a conta de energia elétrica) e reduz a demanda por investimentos em novas usinas geradoras de eletricidade. Se a comparação a ser considerada é a termoelétrica, o aquecedor solar ainda pode ser considerado uma alternativa para a redução de emissões de gases ácidos ou poluentes e, conseqüentemente, contribuir para redução do efeito estufa. Um exemplo bastante positivo de utilização de aquecedores solares no setor residencial é o que ocorre na cidade de Belo Horizonte (MG), área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde há cerca de 800 prédios com instalação de aquecimento solar central. A iniciativa é atribuída à própria concessionária mineira em parceria com empresas de aquecedores solares e universidades do Estado de Minas Gerais. A energia solar térmica é obtida por meio de coletores planos ou de concentradores solares. Diferentemente das células fotovoltaicas, a solar térmica é usada para gerar calor, não somente para aquecimento de água no uso doméstico ou em piscinas, mas também para secagem ou aquecimento industrial, enfim, para uma série de aplicações. Os coletores solares, são usados, principalmente para aquecimento de água, a temperaturas relativamente baixas (inferiores a 100ºC). A sua aplicação ocorre em vários setores, tais como: residências, edifícios públicos e comerciais, hospitais, restaurantes, hotéis e similares. 3 de 5

Como a incidência de radiação solar é intermitente, alternando dias e noites, além da ocorrência de períodos nublados e chuvosos, no caso de instalação termo solar, deve-se sempre prever uma forma de aquecimento auxiliar, normalmente elétrico ou a gás. Concentrador solar é o aproveitamento da energia solar aplicado a sistemas que requerem temperaturas mais elevadas ocorre por meio de concentradores solares, cuja finalidade é captar a energia solar incidente numa área relativamente grande e concentrá-la numa área muito menor, de modo que a temperatura desta última aumente substancialmente. A superfície refletora (espelho) dos concentradores tem forma parabólica ou esférica, de modo que os raios solares que nela incidem sejam refletidos para uma superfície bem menor, denominada foco, onde se localiza o material a ser aquecido. Os sistemas parabólicos de alta concentração atingem temperaturas bastante elevadas, podendo ser utilizada para a geração de vapor e, conseqüentemente, de energia elétrica. Contudo, a necessidade de focalizar a luz solar sobre uma pequena área exige algum dispositivo de orientação, acarretando custos adicionais ao sistema, os quais tendem a ser minimizados em sistemas de grande porte. Atualmente, as usinas de energia solar usam grandes espelhos curvos em série para redirecionar luz aos painéis. Como girassóis, esses espelhos se movem ao longo do dia, evitando fazer sombra um no outro. Energia Fotovoltaica, que surgiu no início da década de 1990, com os avanços adicionais da tecnologia e a significativa redução nos seus custos, além das urgências de ordem ambiental, a conversão fotovoltaica teve as suas aplicações ampliadas e inseriu-se crescentemente no mercado mundial. A radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. fotovoltaico. Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e O efeito fotovoltaico decorre da excitação dos elétrons de alguns materiais na presença da luz solar (ou outras formas apropriadas de energia). Entre os materiais mais adequados para a conversão da radiação solar em energia elétrica, os quais são usualmente chamados de células solares ou fotovoltaicas, destaca-se o silício. 4 de 5

Um sistema fotovoltaico não precisa do brilho do Sol para operar. Ele também gera eletricidade em dias nublados, entretanto, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens. Devido à reflexão da luz do Sol, dias com poucas nuvens podem resultar em mais produção de energia do que dias completamente claros. Atualmente, o Ministério de Minas e Energia desenvolve vários projetos para o aproveitamento da energia solar no Brasil, particularmente por meio de sistemas fotovoltaicos de geração de eletricidade, visando ao atendimento de comunidades rurais e/ou isoladas da rede de energia elétrica e ao desenvolvimento regional. Esses projetos atuam basicamente com quatro tipos de sistemas: i) bombeamento de água, para abastecimento doméstico, irrigação e piscicultura; ii) iluminação pública; iii) sistemas de uso coletivo, tais como eletrificação de escolas, postos de saúde e centros comunitários; e iv) atendimento domiciliar. Entre outros, estão as estações de telefonia e monitoramento remoto, a eletrificação de cercas, a produção de gelo e a dessalinização de água. Na tecnologia de conversão fotovoltaica existem impactos ambientais importantes em duas fases: na fase da produção dos módulos, que é uma tecnologia intensiva em energia; e no fim da vida útil, após 30 anos de geração, no momento do descomissionamento da planta, quando parte é reciclada e o restante disposto em algum aterro sanitário. Plenário dos Autonomistas, 18 de maio de 2015. EDISON ROBERTO PARRA (PARRA) VEREADOR 5 de 5