Estado do Rio Grande do Sul

Documentos relacionados
Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1997

RESOLUÇÃO CONAM Nº 09, DE

DECRETO Nº , DE 10 DE DEZEMBRO DE 2009

LICENCIAMENTO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

LEI MUNICIPAL Nº 1.465, DE 26 DE ABRIL DE Institui as Taxas de Licenciamento Ambiental e dá outras providências.

L E I n.º /

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais. Resoluções do CONAMA Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 19/01 DE 25 DE SETEMBRO DE 2001

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

MENSAGEM Nº 32/2018 CHARRUA, 23 DE ABRIL DE Senhor Presidente, Senhores Vereadores e Vereadora:

Edição Número 161 de 20/08/2004 Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

Decisão de Diretoria CETESB nº 153 DE 28/05/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 29 mai 2014

LEI Nº 6.947, DE

LEI Nº DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015

Resolução SMA nº 49 DE 28/05/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 29 mai 2014

NOTA TÉCNICA Nº 02/2012/GT PROJETOS DE LEI E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL/COMITE DE MEIO AMBIENTE CMA 1

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015

DECRETO N , DE 4 DE DEZEMBRO DE 2002

Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO GABINETE DO PREFEITO

INSTRUÇÃO NORMATIVA N º 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016.

DECRETO Nº , DE 04 DE DEZEMBRO DE 2002

Instrução Normativa n º 1, de 23 de fevereiro de 2016.

CONSELHO DIRETOR ATO DO PRESIDENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 142 DE 06 DE SETEMBRO DE 2016.

LEI Nº DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.

Prefeitura do Município de Londrina Estado do Paraná

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETITÉ

DECRETO Nº. 058 DE 19 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.

V - empreendimentos residenciais com mais de 100 (cem) unidades; ou,

PROJETO DE LEI Nº /2014

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4332/2013

PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014

DECRETO Nº 7.449, DE 08 DE SETEMBRO DE O Prefeito Municipal de Canela, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 08, de 14/07/2011

Diário Oficial do Município - Belo Horizonte Ano VIII - Nº: /12/2002. Poder Executivo

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Módulo Órgãos Ambientais Competentes Procedimentos do licenciamento ambiental Exercícios.

CONSELHO DO MEIO AMBIENTE DO DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 01/2014, DE 22 DE JULHO DE 2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008.

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 148 DE 30 DE ABRIL DE 2010

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Secretaria de Estado da Casa Civil DECRETO Nº 9.101, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2017

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: o que mudou na prática e andamento da Lei Geral do Licenciamento Ambiental

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E DA SUSTENTABILIDADE - SMAMS CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO DO COMAM 003 / 2018

2 Instrumentos legais do processo de autorização para supressão de vegetação em área rural

DOCUMENTOS INICIAIS NECESSÁRIOS AO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RESOLUÇÃO SEMADES Nº 331, DE 1º DE ABRIL DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA ICMBIO Nº 30, DE 19 DE SETEMBRO DE 2012

Art. 6º - Compete ao Órgão Ambiental Municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local, ouvido o órgão competente d

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE

RESOLUÇÃO CADES Nº DE DE 2014

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

PROJETO DE LEI N /2017

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de

MARCIA PEREIRA CINTRA ENGENHEIRA AGRONOMA - UFMT ANALISTA DE MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE INDUSTRIA-CI SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA INDUSTRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 19, DE 20 DE AGOSTO DE Estabelece os procedimentos para a regularização e o licenciamento ambientais

Licença de Instalação

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

Pós-licença e o novo Sistema de Manifesto de Resíduos - MTR

LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO N 2406/2019

Licenciamento Ambiental no Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Prefeitura Municipal de Itajuípe publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA GABINETE DO PREFEITO. DECRETO Nº de 26 de outubro de 2012

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE 2017.

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Municipal de Gestão e Governo. Prezado Senhor,

AULA 03. SISNAMA art.6º da Lei 6938/81. Órgão Central Ministério do Meio Ambiente. Órgão Consultivo e Deliberativo CONAMA

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DECRETO Nº , de 2 de março de Dispõe sobre a Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento - CAUGE, e dá outras providências.

Licenciamento e Compensação Ambiental em âmbito Federal. Escritório Regional de Santos IBAMA/SUPES/SP

RESOLUÇÃO NORMATIVA CONCEA Nº 16, DE 30 DE ABRIL DE 2014

PREFEITURA MUNICIPAL JABORANDI - BAHIA SECRETARIA DA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

Estado do Rio Grande do Sul Município de Caxias do Sul

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA No 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015.

CAPÍTULO I DO ALVARÁ

Lei nº 8.072, de 05 de março de 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO DA FUMAÇA Rua 20 de Maio, Centro MORRO DA FUMAÇA-SC CNPJ: /

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello

Unidade de Conservação: APA DA FERNÃO DIAS Anuência apresentada na LI

DECRETO Nº DE 24 DE JANEIRO DE 2017

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOINHAS GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 2.036/2010

Página 18. Quinta Feira, 03 de Outubro de 2013 Diário Oficial Nº 26144

LEI N 2.440, de 08 de setembro de A Prefeita do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 65, DE 13 DE ABRIL DE 2005

PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013

Transcrição:

LEI MUNICIPAL N 2013 Disciplina os procedimentos necessários para emissão de Licenças Ambientais e os valores referentes às Taxas de Licenciamento e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o art. 53, inciso I da Lei Orgânica do Município e Lei Municipal nº. 1940 de 10 de maio de 2007, seguinte Lei: FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 Ao Município compete buscar a compatibilização do desenvolvimento com a preservação da qualidade de vida da população, sendo compatível com o meio ambiente e o equilíbrio ecológico, visando à sustentabilidade, econômica, ambiental e social. Art.2 Ao Município, como membro integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA compete utilizar o procedimento do licenciamento ambiental como instrumento de gestão ambiental, visando ao desenvolvimento sustentável. Art. 3 A presente Lei regulamenta o procedimento para a concessão das licenças constantes do artigo 16 da Lei Municipal nº. 1940/2007. Art. 4º Compete à Secretaria Municipal da Qualidade Ambiental SMQA emitir, além das licenças constantes no artigo 16 da Lei de Política Ambiental, os seguintes documentos: I Declaração: constatação de informação técnica ou administrativa de processos ou documentação já existente na SMQA. II Autorização: documento emitido que permite ao solicitante realizar pequenos atos. III Certidão: informação de posicionamento sobre determinado fato que se encontra de posse da Secretaria Municipal da Qualidade Ambiental. IV Renovação de Licença: ato administrativo que deverá ser solicitado à SMQA, visando renovar as licenças ou as autorizações. V Declaração de Isento: documento que será solicitado por qualquer cidadão, com rendimento inferior a um salário mínimo, devidamente comprovado no processo, desde que não sejam atividades com necessidade de emissão das licenças constantes do art. 5º desta Lei. VI Autorização para transporte de matéria prima florestal: documento ou selo que será apensado à nota fiscal para o transporte no interior do Município. Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 1

Parágrafo único. Para o deferimento da Declaração de Isento, a pessoa deverá comprovar no processo administrativo a sua renda familiar, a qual não poderá ser superior a um salário mínimo nacional, não se aplicando às atividades que necessitarem de Licença Prévia, Licença de Instalação e a Licença de Operação. CAPÍTULO II DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO Art. 5 A Secretaria Municipal da Qualidade Ambiental SMQA, no exercício de sua competência de controle, expedirá, com base em manifestação técnica obrigatória e em conformidade com a legislação federal, estadual e municipal pertinente, as seguintes licenças: I LP (Licença Prévia). II LI (Licença de Instalação). III LO (Licença de Operação). 1 Todas as atividades definidas pelas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA e pelo Conselho Estadual do Meio ambiente CONSEMA, receberão Licença Prévia, Licença de Instalação e a Licença de Operação. Art. 6 Compete à Secretaria Municipal da Qualidade Ambiental SMQA o licenciamento ambiental das atividades de preponderante interesse local. Parágrafo único. Consideram-se atividades de preponderante interesse local: I As definidas por Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA; II As definidas por Resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA; III As definidas por Resolução do Conselho Municipal do Meio Ambiente COMUMA; IV As repassadas por delegação de competência pelo órgão estadual competente. CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO Art. 7 O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: I Definição pela SMQA dos documentos, projetos e estudos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade; III Análise pela SMQA dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, bem como a realização de vistorias técnicas, quando necessárias; Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 2

IV Solicitação de esclarecimento e complementações em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; V Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; VI Solicitação de esclarecimentos e complementações pela SMQA ao empreendedor, quando necessário, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não estiverem satisfatórios; VII Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; VIII Deferimento ou indeferimento do pedido de licença. Parágrafo único. No caso de empreendimento e atividade sujeitos ao Estudo do Impacto Ambiental EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme os incisos IV e VI deste artigo, a SMQA, mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. Art. 8 A SMQA definirá, se necessário, procedimentos específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza, as características e as peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com etapas de planejamento, implantação e operação. Parágrafo único. Poderá ser admitido um único processo de licenciamento ambiental para pequenos empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades. Art. 9 A SMQA poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de Licença LP, LI e LO em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses, a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. Parágrafo único. A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. Art. 10. O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações formuladas pela SMQA, dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notificação, sob pena de arquivamento de seu pedido de licença. Art. 11. O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a apresentação de novo requerimento de licença, que deverá obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 7 da presente Lei, mediante novo pagamento da Taxa de Licenciamento Ambiental. Art. 12. Os prazos estipulados nos artigos 9 e 10 desta Lei poderão ser alterados, desde que justificados e com a concordância do empreendedor e da SMQA. Art. 13. Tanto o deferimento quanto o indeferimento das licenças ambientais deverão basear-se em parecer técnico específico obrigatório, o qual deverá fazer parte do corpo da decisão. Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 3

Parágrafo único. Da decisão proferida pela SMQA que indefira o pedido de licença ambiental ou de sua renovação caberá recurso administrativo, no prazo de 20 (vinte) dias, dirigido ao Conselho Municipal do Meio Ambiente COMUMA, como última instância administrativa. Art. 14. A SMQA, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença quando ocorrer: I Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais; II Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiariam ou subsidiaram a expedição da licença; III Superveniência de riscos ambientais e de saúde. Parágrafo único. Ocorrendo alterações ambientais em determinada área, serão exigidas dos responsáveis pelos empreendimentos ou atividades já licenciadas as adaptações ou correções necessárias a evitar ou diminuir, dentro das possibilidades técnicas comprovadamente disponíveis, os impactos negativos sobre o meio ambiente decorrentes da nova situação. CAPÍTULO IV DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Art. 15. Fica definido o valor da Taxa de Licenciamento Ambiental TLA, bem como os custos dos demais documentos emitidos pela Secretaria Municipal da Qualidade Ambiental SMQA-, como: Declaração, Autorização, Certidão, Renovação de Licença e Manifesto de Transporte Rodoviário. Art. 16. A Taxa de Licenciamento Ambiental TLA terá sua base de cálculo, dependendo do porte do empreendimento e do potencial poluidor da atividade e os valores referentes a expedição dos documentos são os constantes na tabela contida no Anexo I desta Lei. 1 O porte do empreendimento e seu potencial poluidor serão os definidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente e/ou Conselho Estadual de Meio Ambiente; tributária; 2 O Anexo I desta Lei não define as atividades de impacto local, constituindo apenas referência 3 Os valores previstos no Anexo I desta Lei deverão ser revistos anualmente pela UPR ou quando solicitado pela SMQA, com aprovação do COMUMA. 4 Para a renovação de licenças não sujeitas a novos estudos, o valor da taxa corresponderá a 70% (setenta por cento) da LO do Anexo I, desde que obtiverem a LP-LI-LO municipal. 5º As licenças já autorizadas pelo Estado terão sua renovação no Município após a delegação de competência para tal atribuída pelo órgão estadual, com custo igual à Licença de Operação Municipal, obedecendo a seu porte e grau de poluição. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 17. As Taxas de Licenciamento Ambiental TLA serão recolhidas para o Fundo Municipal de Meio Ambiente. Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 4

Art. 18. As atividades e empreendimentos em fase de instalação no Município de Charqueadas deverão regularizar o exercício da sua atividade, submetendo-se, no que couber, ao disposto nesta Lei. 1 Em caso de serem identificadas atividades sem licenciamento ambiental necessário, será aplicada multa equivalente ao valor total da licença, de acordo com o porte, conforme tabela anexa. licenciamento. 2 Será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para encaminhar a documentação para Art. 19. As atividades e empreendimentos em operação no município de Charqueadas, quando da entrada em vigor desta Lei, terão prazo de 01 (um) ano para adequação a esta. 1 Os pedidos de licença deverão ser encaminhados com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração do prazo previsto no caput. 2 O disposto neste artigo não se aplica às atividades e empreendimentos sujeitas, até a entrada em vigor desta Lei, ao licenciamento pelo órgão ambiental estadual. Art. 20. Terão eficácia no âmbito municipal as licenças concedidas pelo órgão ambiental estadual antes da publicação desta Lei, passando as atividades com potencial impacto poluidor local a se submeterem ao regramento municipal depois de expirada a validade das mesmas. Parágrafo único. As licenças concedidas no âmbito estadual a atividades com impacto poluidor local anteriores a presente Lei terão suas renovações realizadas no Município de Charqueadas. Ambiente. Art. 21. Os casos não previstos nesta Lei deverão ser definidos pelo Conselho Municipal do Meio Art. 22. As atividades passíveis de Licenciamento de Impacto Local serão definidas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA. Charqueadas, de dezembro de 2007. Registre-se e Publique-se Maria Emília Guerreiro Oliveira Secretária Municipal da Administração JAIME GUEDES SILVEIRA Prefeito Municipal Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 5

ANEXO I LEI MUNICIPAL Nº. 2013 Potencial Poluidor Grau Poluidor LP (Licença Prévia) LI (Licença de Instalação) LO (Licença de Operação) Baixo 1,6 4,7 2,3 Mínimo Médio 2 5,7 4,3 Alto 2,7 7,4 6,3 Baixo 3,3 9,4 4,7 Pequeno Médio 4,1 11,4 8 Alto 9,7 26,5 22,8 Baixo 12 34,1 17 Médio Médio 17,3 48,7 46 Alto 24 66,4 62,2 Baixo 23,1 64,8 38 Grande Médio 35 98,8 83,8 Alto 40,4 110,4 162,4 Declaração 1,9 Autorização 0,4 Certidão 3,2 Renovação de Licença 70% da Taxa de Licenciamento (LO) Manifesto de Transporte Rodoviário 1,3 Valores de referencia são os utilizados pelo Órgão Ambiental do Estado. Os valores estão em UPR do Município de Charqueadas. Av. Dr. José Athanásio, 460 CEP 96745-000 Fone: (051)3958-8404 CNPJ: 88743604/0001-79 6