OSB O&R encerra série Repertório interpretando abertura de O Barbeiro de Sevillha, de Rossini ÚLTIMO CONCERTO DA SÉRIE NA TEMPORADA TRAZ, AINDA, A MEZZO- SOPRANO CAROLINA FARIA E OBRAS DE MENDELSSOHN, PIAZZOLLA E DE FALLA No próximo dia 9 de novembro, às 17h, a OSB Ópera & Repertório encerra a série Repertório deste ano com uma apresentação que traz as raízes espanholas e latinas para o palco do Espaço Tom Jobim. A orquestra regida pelo maestro Roberto Duarte contará com a interpretação da mezzo-soprano Carolina Faria na peça El Amor Brujo, Suíte, do espanhol Manuel De Falla e traz no programa, ainda, as peças O Barbeiro de Sevilha Abertura, do italiano Gioachino Antonio Rossini; Sinfonia n 4 em Lá menor, Op.90 Italiana, do alemão Felix Mendelssohn; e Tangazzo, do argentino Astor Piazzolla. Abrindo a apresentação, Roberto Duarte conduz os músicos na interpretação da peça O Barbeiro de Sevilha, do compositor erudito italiano Rossini. A peça, uma ópera cômica em dois atos, foi composta no final de janeiro e início de fevereiro de 1816 em um impressionante curto período de tempo menos do que três semanas, possivelmente menos que duas. A peça é baseada na comédia homônima do francês Pierre Beaumarchais e teve sua estreia em fevereiro de 1816, em Roma. A recepção do público foi com risos e vaias e a apresentação contou, ainda, com diversos incidentes no palco. A ópera de Rossini não é a primeira, existindo seis
versões que a antecedem: três alemãs, duas britânicas e uma italiana, porém a versão de Rossini é a única a perdurar no repertório operístico e é a ópera mais famosa do compositor. A história gira em torno do amor do Conde de Almaviva por Rosina. Só que a moça é tutelada de Don Bartolo, que é apaixonado por ela e a mantém trancada em casa. Para conseguir chegar até a amada e armar um plano de fuga para ficar com ela, Almaviva contará com a ajuda de Fígaro, o barbeiro da cidade, que arma diversas situações até conseguir casar os dois. Em seguida, a orquestra apresenta a Sinfonia n 4 em Lá menor, Op.90, conhecida como Italiana, do compositor, pianista e maestro alemão Felix Mendelssohn. Peça finalizada em março de 1833, a obra traz as impressões da viagem do compositor à Itália, em 1830. Destas impressões pode-se destacar o sol do Mediterrâneo, as solenidades religiosas, os monumentos de arte e arquitetura e os campos. Sua estreia, que foi um sucesso, se deu exatamente dois meses depois de sua composição, em maio, regida pelo próprio compositor. Porém, não satisfeito com a obra, ele ainda a revisou duas vezes antes de falecer, em 1847. Tangazzo, do compositor argentino Astor Piazzolla, foi escrita entre 1968 e 1969 e sua primeira apresentação foi em 1970, em Washington, pelo conjunto musical de Buenos Aires. A obra é bem característica do estilo do compositor que nasceu em Mar da Prata, Argentina, em 1921, no seio de uma família de imigrantes italianos. Compositor contemporâneo, uniu ao tango de suas raízes argentinas, elementos do jazz; das tradições clássicas europeias, que teve contato após estudar um período em Paris; e de ritmos complexos para compor um novo estilo de tango. Europeus e americanos apreciaram sua música e Piazzolla conquistou público fora da Argentina. Por volta de 1992, ano em que faleceu, o compositor era aclamado como o moderno mestre do tango. Finalizando a apresentação, a OSB O&R divide o palco com a mezzo-soprano Carolina Faria na interpretação da peça El Amor Brujo, do compositor espanhol Manuel De Falla. Apesar de grande parte de sua formação musical ter se dado em Paris, as obras de De Falla permaneceram enraizadas nas artes espanholas, tanto folclóricas como clássicas e são em sua maioria obras para o teatro: balés e operas. De Falla deixou Paris e foi para Madri no início da Primeira Guerra Mundial e o balé El Amor Brujo configura-se como seu primeiro trabalho na capital espanhola. A obra foi um pedido da dançarina e coreógrafa Pastora Imperio, cuja mãe sugeriu uma antiga lenda da Andalusia para a história. A estreia da peça foi em 1915, no Teatro Lara, em Madri, e posteriormente uma nova versão para orquestra sinfônica e mezzo-soprano foi escrita em 1925. O enredo de El Amor Brujo gira em torno de Candelas, uma jovem cigana assombrada pelo fantasma de seu ciumento marido. Para libertar-se do assombro, Candelas e Carmelo, seu novo amor, devem trocar um beijo de amor verdadeiro. Sobre Carolina Faria Reconhecida por seu timbre quente e escuro, pela expressividade de suas interpretações e grande domínio do palco, Carolina tem encantado o público e a crítica com suas performances em óperas e concertos. Reúne em seu repertório clássicos da ópera como La Cenerentola, I Capuleti e i Montecchi, Hänsel und Gretel, Werther, Il Trovatore, e títulos contemporâneos como Phaedra, de B.Britten, Savitri, de G.Holst, O Menino Maluquinho, de Ernani Aguiar, Domitila, de João Guilherme Ripper, A Carta, de Elomar Figueira Mello, e Olga de Jorge Antunes. Possui extenso repertório sinfônico, de canções e obras de câmara, tendo participação constante em festivais dedicados à música colonial brasileira e à música brasileira de vanguarda. Carolina
trabalhou sob direção de Pascal Rophé, Gabriel Yared, Isaac Karabtchevsky, Luiz Fernando Malheiro, John Neschling, Guilherme Mannis, José Maria Florêncio, Roberto Tibiriçá, Ricardo Rocha, entre outros, e atuou sob direção de Sérgio Britto, Nelson Portella, André Heller-Lopes, William Pereira e Carla Camuratti. Sobre Roberto Duarte Roberto Duarte começou sua carreira internacional logo depois de ter sido laureado com o prêmio Serge Koussevitzky, no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 1975. Tem regido importantes orquestras fora do Brasil, como a Orquestra de Câmara de Moscou, a Radio Suisse Romande, a Filarmônica de Ungarische, entre outras. Roberto Duarte foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Orquestra Sinfônica do Paraná e da Orquestra Unisinos, no Rio Grande do Sul, e fundou a Orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo. Considerado um especialista na obra orquestral de Villa-Lobos, sob sua batuta, foram gravados na Europa vários CDs para o selo Marco Polo com obras do mestre. Com a Orquestra de Câmara Tommaso Traeta (por ele fundada, na Itália, em 1988), gravou obras inéditas do compositor italiano Comte de Saint Germain e do brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia. Duarte recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) o prêmio de Melhor Regente do Ano de 1994 e 1997. Em novembro de 1996 recebeu do Governo Brasileiro, através da Fundação Nacional de Arte (Funarte), o Prêmio Nacional da Música, como regente. Em 2001 e 2010 recebeu o Prêmio Carlos Gomes por sua atuação no campo da ópera, como regente e revisor. Atualmente é membro da Academia Brasileira de Música. Sobre a Fundação OSB A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade sem fins lucrativos, mantida por captação de recursos privados. Através dela são mantidos dois corpos artísticos a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a OSB Ópera & Repertório além de atividades de cunho educacional, orientadas para a formação de público ouvinte de música clássica. As atividades da Fundação OSB são viabilizadas pelo apoio da Vale, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de um conjunto de investidores. Sobre a OSB Ópera & Repertório A OSB Ópera & Repertório (OSB O&R) é um dos corpos artísticos da Fundação OSB. Atualmente é composta por 36 músicos. A cada apresentação há um regente convidado. A orquestra tem foco em repertório lírico as óperas são montadas em versão de concerto, sem encenação e figurino e em música de câmara. No ano de 2013, os músicos vão apresentar duas séries de concerto no Theatro Municipal: Ônix e Ágata. A temporada é elaborada pelo diretor artístico da Fundação, Pablo Castellar, com consultoria de elenco de André Heller-Lopes, e com a comissão de músicos desta orquestra que atua em caráter consultivo. SÉRIE REPERTÓRIO Sábado, 9 de novembro, às 17h, no Espaço Tom Jobim Roberto Duarte Regente Carolina Faria Mezzo-soprano
Programa: Rossini Barbeiro de Sevilha Abertura Mendelssohn Sinfonia n 4 em Lá maior, op.90 Italiana Intervalo Piazzolla Tangazzo De Falla El Amor Brujo, Suite Serviço: Espaço Tom Jobim - Rua Jardim Botânico, 1.008, Jardim Botânico Informações: (21) 2274-7012 Classificação: Livre Preços: R$ 60 (Plateia), R$ 40 (Balcão) Descontos: 50% para terceira idade, estudantes, portadores de necessidades especiais e menores de 21 anos. E de 30% mediante apresentação do cartão pré-pago do Metrô Rio (somente na bilheteria) Capacidade: 400 (plateia); 100 (balcão) Vendas na Ingresso.com e Bilheteria do Espaço Tom Jobim (funcionamento, de segunda à sexta-feira, das 14h às 18h; sábado e domingo, das 14h até a hora do espetáculo) Programação sujeita à alteração. Estacionamento pago. Mudança no estacionamento: desde o dia 1º de setembro de 2013, o estacionamento do Jardim Botânico do Rio de Janeiro passou a ser cobrado também após às 17h. O guichê funcionará até as 22h e o pagamento deverá ser feito antecipadamente na bilheteria. Série Repertório Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES. Patrocinador master: Carvalho Hosken. Mais informações pelo site: www.osb.com.br Siga a OSB nas redes sociais: https://www.facebook.com/orquestrasinfonicabrasileira Para mais informações entre em contato No Rio: Mayara Benatti :: mayara.benatti@agenciafebre.com.br (21) 2555 8915 Luana Paternoster :: luana.paternoster@agenciafebre.com.br (21) 2555 8916 Fotos para download em: http://agenciafebre.com.br/imprensa
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