REGRA ESPECÍFICA PARA PLUGUES E TOMADAS PARA USO DOMÉSTICO E ANÁLOGO NORMA N o NIE-DINQP-051 APROVADA EM FEV/ N o 01/14 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Documentos Complementares 5 Siglas e Abreviaturas 6 Definições 7 Condições Gerais 8 Condições Específicas 9 Modelo de Certificação 10 Utilização de Laboratório de Ensaio 11 Reconhecimento das Atividades de Certificação 12 Controle dos Produtos Certificados 13 Obrigações da Empresa Licenciada 14 Encerramento da Fabricação e/ou Importação Anexo A - Amostragem e Ensaios em Plugues e Tomadas Anexo B - Avaliação de Fábrica Anexo C - Avaliação de Fábrica Anexo D - Identificação da Certificação no Âmbito do SBC 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece os critérios adicionais para o credenciamento de organismos de certificação de produto - plugues e tomadas fixas ou móveis exclusivamente para corrente alternada, com ou sem contato terra, pertencentes ou não a cordões conectores e cordões prolongadores, de tensão nominal superior a 50V mas não excedendo 440V e de corrente nominal igual ou inferior a 32A, destinados às instalações elétricas domésticas e análogas, interiores ou exteriores. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma aplica-se a todas as UO da DINQP. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP. 4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NIE-DINQP-047 NIE-DINQP-067 Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto Critério para Seleção e Utilização de Laboratórios de Ensaios
02/14 NBR 5426:1985 Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por Atributos - Procedimento NBR 6147:1998 NBR ISO 8402 NBR ISO 92:1994 NBR ISO/IEC Guia 2:1998 Plugues e Tomadas para Uso Doméstico e Análogo - Especificação Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade - Terminologia Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Produção, Instalação e Serviços Associados Normalização e Atividades Relacionadas - Vocabulário Geral 5 SIGLAS E ABREVIATURAS CNPJ DICEP DINQP INMETRO SBC UO Cadastro nacional de pessoa Jurídica Coordenação Geral de Produtos Diretoria de Normalização, Qualidade e Produtividade Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Sistema Brasileiro de Certificação Unidade Organizacional 6 DEFINIÇÕES Para fins desta Norma INMETRO, são adotadas as definições de 6.1 a 6.5, complementadas pelas contidas na NBR ISO 8402 e no ABNT ISO/IEC Guia 2. 6.1 Marca de Conformidade Marca registrada, aposta ou emitida de acordo com os critérios estabelecidos pelo INMETRO, com base nos princípios e políticas adotados no âmbito do SBC, indicando existir um nível adequado de confiança de que os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo estão em conformidade com a NBR 6147. 6.2 Licença Para o Uso da Marca de Conformidade Documento emitido de acordo com os critérios estabelecidos pelo INMETRO, com base nos princípios e políticas adotados no âmbito do SBC, pelo qual um OCP outorga à uma empresa, mediante um contrato, o direito de utilizar a identificação da certificação no âmbito do SBC em seus produtos, de acordo com esta Norma. 6.3 Organismo de Certificação de Produto-OCP Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos, de terceira parte, credenciado pelo INMETRO, de acordo com os critérios por ele estabelecidos, com base nos princípios e políticas adotados no âmbito do SBC. 6.4 Lote Quantidade definida de unidades de produto em produção ou produzidas sob condiçòes uniformes.
03/14 6.5 Memorial Descritivo Relatório fornecido pelo fabricante ou importador contendo a descrição das características construtivas dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo. 7 CONDIÇÕES GERAIS 7.1 A identificação da certificação no âmbito do SBC nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo tem por objetivo indicar a existência de nível adequado de confiança de que os produtos estão em conformidade com a NBR 6147. 7.1.1 As dimensões admitidas estão estabelecidas no Aneco C desta Norma. Nota: Os casos omissos serão avaliados pelo INMETRO. 7.2 O uso da identificação da certificação no âmbito do SBC nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo está vinculado à concessão de licença emitida pelo OCP, conforme previsto nesta Norma, e aos compromissos assumidos pela empresa através do contrato de licença para o uso da Marca de Conformidade firmado com o mesmo. 7.3 A licença para uso da Marca de Conformidade, deve conter os seguintes dados: a) razão social, nome fantasia, endereço completo e CNPJ da empresa licenciada; b) dados completos do OCP; c) número da licença para o uso do Marca de Conformidade, data de emissão e validade da licença; d) identificação da certificação; e) referência à norma NBR 6147; f) assinatura do responsável pelo OCP; g) identificação completa do produto certificado; h) a inscrição: "Esta licença está vinculada a um contrato e para o endereço acima citado". 7.4 A empresa licenciada tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos produtos por ele fabricados ou importados, bem como a todos os documentos referentes à certificação, não havendo hipótese de transferência desta responsabilidade. 7.5 A licença para o uso da Marca de Conformidade, bem como sua utilização sobre os produtos, não transfere, em nenhum caso, a responsabilidade do licenciado para o INMETRO e/ou OCP. 7.6 Quando a empresa licenciada possuir catálogo, prospecto comercial ou publicitário, as referências à identificação da certificação no âmbito do SBC só podem ser feitas para produtos certificados, não podendo haver qualquer dúvida entre produtos certificados e não certificados. 7.7 Nos manuais técnicos, de instruções ou de informações ao usuário, referências sobre características não incluídas na NBR 6147 não podem ser associadas à identificação da certificação no âmbito do SBC ou induzir o usuário a crer que tais características estejam garantidas por esta identificação. 7.8 Caso haja revisão das normas que servem de referência para a concessão da licença para o uso da Marca de Conformidade, o INMETRO estabelecerá prazo para a adequação às novas exigências.
04/14 8 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 8.1 A Marca de Conformidade deve ser colocada nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo, de forma visível, através da impressão desta Marca no produto e na embalagem, quando existir, conforme estabelecido no Anexo C desta Norma. 8.1.1 Na certificação de lote, a Marca de Conformidade deve ser colocada nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo através da aposição de selo auto-adesivo nos produtos e nas embalagens, desde que individualizada por produto. 8.1.2 O selo de identificação da certificação no âmbito do SBC será impresso, controlado e distribuído pelo INMETRO, devendo a empresa licenciada, sob sua inteira responsabilidade, solicitar ao OCP, antecipadamente, a quantidade necessária para a sua aposição em todos os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados. 8.1.3 A empresa licenciada deve manter registro do controle seqüencial da numeração dos selos em estoque e os apostos nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados. Este registro deve conter, no mínimo, as seguintes informações quanto ao interruptor no qual tenha sido aposto o selo: a) número de série ou identificação do lote; b) data de fabricação; c) modelo. 8.2 A empresa licenciada deve apor a Marca de Conformidade em todos os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados. 8.3 A empresa licenciada deve implementar um controle para a identificação dos produtos que ostentam a Marca de Conformidade, devendo o INMETRO ser informado mensalmente sobre este controle. O OCP deve verificar a rastreabilidade dos produtos certificados com base nas informações recebidas do INMETRO e nos controles da empresa licenciada. 8.4 Caso os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados venham a ter alguma modificação no seu memorial descritivo, a empresa licenciada, antes de sua comercialização, deve comunicar formalmente ao OCP que, por deliberação da Comissão de Certificação, decidirá pela necessidade de obtenção de extensão do escopo da licença para o uso da Marca de Conformidade. 8.5 No caso de o OCP exigir a apresentação de solicitação de extensão o escopo da licença para o uso da Marca de Conformidade, os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo pertinentes à esta só poderão ser comercializados à partir do momento em que o OCP aprovar a extensão. 8.6 Quando o fornecedor desejar estender a licença para modelos adicionais do mesmo projeto básico de um produto, de uma mesma unidade fabril, atendendo às mesmas normas técnicas, poderá solicitar ao OCP a extensão da mesma. A solicitação deve ser feita para um determinado modelo e para uma mesma unidade fabril. 8.7 O OCP deve determinar se a solicitação de extensão é pertinente, considerando o preenchimento das seguintes condições, para a avaliação como uma série homogênea: a) os modelos devem ter o mesmo projeto básico; b) os pólos devem ter as mesmas dimensões externas;
05/14 c) os materiais, os acabamentos e as dimensões das partes condutoras de corrente devem ser idênticos; d) os terminais devem ser do mesmo tipo; e) o tamanho, o material, a configuração e o método de fixação dos contatos devem ser idênticos; f) o mecanismo de operação e seus materiais e características físicas devem ser idênticos; g) os materiais de moldagem e de isolação devem ser idênticos; h) os dispositivos multipolares devem ser compostos de dispositivos monopolares ou construídos com os mesmos componentes dos dispositivos monopolares, tendo as mesmas dimensões gerais por pólo, excluindo barreiras adicionais entre pólos. 8.8 O OCP deve deliberar quanto à realização de novos ensaios, conforme o Anexo A desta Norma. 9 MODELO DE CERTIFICAÇÃO Esta Norma estabelece a possibilidade de escolha entre dois modelos distintos de certificação para obtenção da licença para o uso da Marca de Conformidade. É responsabilidade do solicitante formalizar junto ao OCP o modelo que deverá ser utilizado para a certificação dos seus produtos. 9.1 Modelo com Avaliação do Sistema da Qualidade do Fabricante e Ensaios no Produto 9.1.1 Solicitação da Certificação 9.1.1.1 O solicitante deve formalizar, em formulário fornecido pelo OCP, sua opção pelo modelo de certificação que abrange a avaliação e o acompanhamento do Sistema da Qualidade do fabricante do produto objeto da solicitação, bem como a realização dos ensaios previstos na NBR 6147 em amostras coletadas no comércio e na fábrica. Nota: A condição de representante legal do fabricante do produto, estrangeiro ou nacional, deve estar clara no formulário de solicitação. 9.1.1.2 Na solicitação deve constar, em anexo, a denominação dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo, o seu memorial descritivo e a documentação do Sistema da Qualidade do fabricante, elaborada para o atendimento ao estabelecido no Anexo B desta Norma. 9.1.2 Análise da Documentação O OCP deve, no mínimo, efetuar a analise do Manual da Qualidade do fabricante e dos respectivos procedimentos, inclusive aqueles inerentes às etapas de fabricação dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo objeto da solicitação. 9.1.3 Auditoria Inicial Após análise e aprovação da solicitação e da documentação, o OCP, de comum acordo com o solicitante, programa a realização da auditoria inicial do Sistema da Qualidade do fabricante, tendo como referência o Anexo B desta Norma, e a coleta de amostras na fábrica, prevendo provas, contraprovas e testemunhas, para a realização de todos os ensaios de tipo, conforme o Anexo A desta Norma. Nota: A apresentação de Certificado de Sistema da Qualidade emitido no âmbito do SBC, tendo como referência a NBR ISO 92, e sendo esta certificação válida para a linha de produção do interruptor objeto da solicitação, isenta o detentor deste certificado das avaliações do
06/14 Sistema da Qualidade previstas nesta Norma, enquanto o mesmo tiver validade. Neste caso o detentor do referido certificado deve disponibilizar ao OCP todos os registros decorrentes desta certificação. 9.1.4 Ensaio de Tipo 9.1.4.1 Após a realização da auditoria inicial na fábrica, devem ser realizados todos os ensaios previstos na NBR 6147. 9.1.4.2 Para os produtos com certificados emitidos por OCP operando no exterior e considerando a existência de memorando de entendimento entre os OCP, devem ser realizados os seguintes ensaios: a) resistência ao envelhecimento e à umidade; b) resistência de isolamento e tensão suportável; c) resistência do material isolante ao calor anormal e ao fogo e à corrente de trilhamento. 9.1.4.3 O número de peças necessário para a realização dos ensaios de tipo é o dobro do prescrito na norma NBR 6147, como prova. Não são permitidas contraprova e testemunha. 9.1.4.4 Além dos ensaios de tipo, o OCP deve programar a realização dos seguintes ensaios de inspeção de lote, em amostras coletadas conforme a norma NBR 5426, com plano de amostragem dupla-normal, nível geral de inspeção I e NQA de 0,25: a) resistência ao envelhecimento e à umidade; b) resistência de isolamento e tensão suportável; c) resistência do material isolante ao calor anormal e ao fogo e à corrente de trilhamento. 9.1.5 Apreciação do Processo de Certificação na Comissão de Certificação 9.1.5.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos nesta Norma, o OCP apresenta o processo à Comissão de Certificação, estabelecida conforme a NIE-DINQP-047. 9.1.5.2 A aprovação da concessão da licença para o uso da Marca de Conformidade nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo que tenham demonstrado conformidade a NBR 6147 é da competência exclusiva da Comissão de Certificação. 9.1.5.3 No caso da solicitação ser aprovada pela Comissão de Certificação, o OCP comunica ao solicitante o número de sua licença. Caso contrário, o OCP encaminha ao solicitante o parecer da Comissão de Certificação. 9.1.5.4 A licença para o uso da Marca de Conformidade só deve ser concedida após a assinatura do contrato entre o OCP e o solicitante, ocasião da liberação da comercialização. 9.1.6 Manutenção da Certificação 9.1.6.1 Após a concessão da licença para o uso da Marca de Conformidade, o controle desta é realizado exclusivamente pelo OCP, o qual planeja novas auditorias e ensaios, para constatar se as condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial da licença estão sendo mantidas.
07/14 9.1.6.2 O OCP deve programar e realizar, no mínimo, uma auditoria a cada seis meses, em cada empresa licenciada, podendo haver outras desde que haja deliberação da Comissão de Certificação do OCP, baseada em evidências que as justifiquem. 9.1.6.3 Constatada alguma não-conformidade na auditoria para a manutenção da certificação, o OCP deve acordar com a empresa licenciada um prazo para a correção destas não-conformidades. 9.1.6.4 O OCP deve realizar a cada 6 meses, para cada empresa licenciada, um ensaio completo em amostras de todos os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados, conforme o Anexo A desta Norma, para a avaliação da conformidade a NBR 6147. Para a realização destes ensaios devem ser realizadas coletas no comércio e na linha de produção dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo, preferencialmente na área de expedição. 9.1.6.5 O OCP deve estabelecer procedimento para a coleta de amostras no comércio e na fábrica, de maneira a possibilitar a realização dos ensaios nos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados, previstos na NBR 6147. 9.1.6.6 Constatada alguma não-conformidade no ensaio para a manutenção da certificação, este deve ser repetido em duas novas amostras para o atributo não conforme, não sendo admitida a constatação de qualquer não-conformidade. A confirmação de não-conformidade no ensaio para a manutenção da certificação acarreta na suspensão imediata da licença para o uso da Marca de Conformidade para os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo não conformes. 9.2 Modelo com Certificação de Lote 9.2.1 Solicitação da Certificação 9.2.1.1 O solicitante deve formalizar, em formulário fornecido pelo OCP, sua opção pelo modelo de certificação que avalia a conformidade de um lote do produto. 9.2.1.2 Na solicitação deve constar, em anexo, a identificação do lote objeto da mesma e o memorial descritivo dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo que compõem o referido lote. 9.2.2 Análise da Documentação O OCP deve, no caso de importador, confirmar na documentação de importação a identificação do lote objeto da solicitação, e, no caso de fabricante nacional, analisar o procedimento de identificação do lote objeto da solicitação 9.2.3 Ensaios 9.2.3.1 O OCP, após análise e aprovação da solicitação e da documentação, deve programar a realização dos ensaios de tipo estabelecidos na NBR 6147, em amostras coletadas aleatoriamente do lote. 9.2.3.2 Os ensaios de inspeção de lote devem ser realizados conforme a NBR 6147, utilizando a totalidade das amostras coletadas, divididas em partes iguais para cada uma das verificações, não sendo admitidas não-conformidades. 9.2.3.3 Os conceitos de extensão da licença não são adotados no caso de certificação por lote.
08/14 10 UTILIZAÇÃO DE LABORATÓRIO DE ENSAIO O OCP deve atender os critérios estabelecidos na NIE-DINQP-067 para a seleção e utilização de laboratórios para a realização dos ensaios previstos na NBR 6147. 11 RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES DE CERTIFICAÇÃO Para o reconhecimento das atividades da certificação estabelecidas nesta Norma, mas implementadas no exterior, o OCP deve manter os registros de que o organismo que executou estas atividades atenda os mesmos critérios de credenciamento exigidos pelo INMETRO. 12 CONTROLE DOS PRODUTOS CERTIFICADOS 12.1 O controle dos produtos certificados é executado pela empresa licenciada sob sua inteira e única responsabilidade. 12.2 O controle dos produtos certificados deve ter por objetivo verificar e assegurar a conformidade dos plugues e tomadas para uso doméstico e análogo à NBR 6147 e a esta Norma. 13 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA LICENCIADA 13.1 Acatar as condições estabelecidas na NBR 6147, nas disposições legais e nas disposições contratuais referentes ao licenciamento, independente de sua transcrição. 13.2 Aplicar a Marca de Conformidade em todos os plugues e tomadas para uso doméstico e análogo certificados. 13.3 Facilitar ao OCP ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de auditoria e acompanhamento, assim como a realização de ensaios e outras atividades de certificação previstas nesta Norma. 13.4 Acatar as decisões pertinentes a certificação tomadas pelo OCP e pelo INMETRO. 13.5 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da licença para o uso da Marca de Conformidade 14 ENCERRAMENTO DA FABRICAÇÃO E/OU IMPORTAÇÃO A empresa, detentora da licença para o uso da Marca de Conformidade, que cessar definitivamente a fabricação ou importação de plugues e tomadas para uso doméstico e análogo deve informar este fato imediatamente ao OCP que, por sua vez, notifica esta ocorrência à Comissão de Certificação do OCP e ao INMETRO. /Anexos
09/14 ANEXO A AMOSTRAGEM E ENSAIOS EM PLUGUES E TOMADAS 1 ENSAIOS INICIAIS 1.1 Os ensaios iniciais são os ensaios de tipo prescritos na norma NBR 6147. Nota: Os padrões de plugues e tomadas certificáveis são os indicados no Anexo C. Esses padrões são considerados nas avaliações dimensionais e onde o ensaio solicitar. 1.2 O número de peças necessário para a realização dos ensaios de tipo é prescrito na norma NBR 6147, como prova. O mesmo número de peças deve ser recolhido simultaneamente, para a contraprova e para a testemunha. 2 ENSAIOS DE ACOMPANHAMENTO Em cada uma das amostragens de acompanhamento, devem ser sempre realizados os ensaios e as verificações indicadas nos seguintes itens da norma NBR 6147: a) Aquecimento; b) Capacidade de interrupção; c) Funcionamento normal; d) Força necessária para retirar o plugue; e) Cabos flexíveis e suas conexões; f) Resistência do material isolante ao calor anormal, ao fogo e às correntes de trilhamento; g) Características nominais; h) Classificação; i) Marcas e indicações. 2.2 Além dos ensaios e verificações freqüentes e conforme a época de realização das amostragens de acompanhamento, a partir dos ensaios iniciais, devem ser realizados adicionalmente:os ensaios e as verificações indicadas nos seguintes itens da norma NBR 6147: a) 1º semestre: Verificação das dimensões; Proteção contra os choques elétricos; Ligação à terra; Bornes; Prescrições construtivas de tomadas fixas; Prescrições construtivas de plugues e tomadas móveis. b) 2º semestre: Tomadas comandadas; Resistência ao envelhecimento, à penetração prejudicial de água e à umidade; Resistência de isolamento e tensão suportável; Operação dos contatos terra; Resistência mecânica; c) 3º semestre: Resistência ao calor; Parafusos, conexões e partes condutoras de corrente; Distância de escoamento, distância de isolamento e distância através do material de enchimento; Resistência à ferrugem; Ensaios suplementares em pinos providos de revestimento isolante. 2.3 No 4º semestre, deve ser iniciada uma nova seqüência de ensaios e verificações, conforme descrito nos itens 2.1 e 2..2 deste Anexo. 2.4 Caso haja modificações de materiais ou de projeto durante o acompanhamento da certificação, devem ser realizados ensaios adicionais relacionados à modificação efetuada, a critério do OCP.
10/14 3 ENSAIOS DE ROTINA 3.1 Os ensaios de rotina são os relacionados a seguir: a) Verificação da Continuidade do Circuito de Terra, se aplicável; b) Verificação Dimensional, conforme Anexo C; c) Tração, Torque e Flexão, se aplicável; d) Resistência ao Calor; e) Aquecimento; f) Força Necessária para Retirar o Plugue de Tomadas, se aplicável; g) Resistência de Isolamento e Tensão Suportável; h) Resistência do Material Isolante ao Calor Anormal, ao Fogo e à Corrente de Trilhamento. 3.2 O ensaio a deve ser realizado em 1% da produção, sendo executado de acordo com procedimento do fabricante e sob sua responsabilidade, para verificação da produção. 3.3 Os ensaios de b a h devem ser executados de acordo com a norma NBR 6147, sob responsabilidade do fabricante. 4 ENSAIOS PARA EXTENSÃO DA LICENÇA 4.1 Os ensaios necessários para a avaliação das alterações do projeto básico devem ser realizados conforme a norma NBR6147, a critério do OCP. 4.2 O número de peças necessário para a realização de cada ensaio é prescrito na norma NBR 6147. 5 ENSAIOS EXTRAORDINÁRIOS A Comissão de Certificação do OCP, a seu critério, pode requisitar ensaios extraordinários em amostragens de acompanhamento, programadas ou não, fora das condições estabelecidas nos itens anteriores deste Anexo. /Anexo B
11/14 ANEXO B - AVALIAÇÃO DE FÁBRICA O OCP deve realizar a avaliação de fábrica através de verificações, na fábrica, dos controles de fabricação dos produtos que constam na solicitação. Estas verificações devem abranger, no mínimo, os seguintes pontos: a) controle de processo dos produtos; b) calibração dos equipamentos utilizados no processo produtivo; c) inspeção de processo e inspeção final; d) registros da qualidade referentes aos ensaios exigidos nesta Norma INMETRO; e) meios utilizados no tratamento de não-conformidades dos produtos. Todas as verificações acima devem ser realizadas com base nos itens 4.8 a 4.16 da norma NBR ISO 92. /Anexo C
12/14 ANEXO C DIMENSÕES ADMITIDAS CONFIGURAÇÕES DOS PLUGUES PLUGUE CARACTERÍSTICAS NORMA DE REFERÊNCIA DIMENSÕES (mm) A B C** D** E F* 1 IEC 60906-2/97 12,70± 0,13 1,52± 0,13 de 6,1 a 6,6 de 7,79 a 8,17 ---- de 15,88 a 18,24 2P 15A 125V Polarizado Nema WD1/74 (A1-15) 12,7± 0,127 de 1,40 a 1,65 de 6,1 a 6,6 de 7,79 a 8,17 ---- de 15,58 a 18,24 2 IEC 683/75 (A1-15) 2P 10A 250V NBR 14136/98 19,0±0,2 4,± 0,06 ---- ---- ---- 19,0(+0,7/-0) 3 2P + T 10A 250V CEI 23-16 (S11) 19,0±0,2 4,± 0,06 9,5±0,1 ---- ---- 19,0±0,5 4 2P + T 16A 250V IEC 683/75 (c2b) 19,0±0,2 4,80± 0.06 32,0(+0,5/-0) ---- ---- 19,0±0,5 5 IEC 683/75 (c1b) 19,0±0,2 4,80± 0.06 ---- ---- ---- 19,0±0,5 2P 16A 250V 2P 20A 250V NBR 14136/98 19,0±0,2 4,80± 0.06 ---- ---- ---- 19,0(+0,7/-0) 6 2P+T 15A 125V IEC 683/75 (A5-15) 12,7'±0,127 de 1,40 a 1,65 de 6,10 a 6,60 de 11,76 a 12,01 de 4,67 a 4,83 - Vivo Mín: 15,88 NEMA WD1/74 (5-15) - Terra Máx: 21,41 *** 7 2P+T 20A 125V IEC 683/75 (A5-20) 15,470± 0,254 de 1,40 a 1,65 de 6,10 a 6,60 de 11,76 a 12,01 de 4,67 a 4,83 - Vivo Mín:15,88 NEMA WD1/74 (5-20) - Terra Máx:21,41 *** 8 2P+T 20A 250V IEC 683/75 (A6-20) 15,470± 0,254 de 1,40 a 1,65 de 6,10 a 6,60 de 11,76 a 12,01 de 4,67 a 4,83 - Vivo Mín:15,88 NEMA WD1/74 (6-20) - Terra Máx:21,41 *** 9 10 3P 20A 125/250V IEC 683/75 (A10-20) 30º de 7,80 a 8,18 de 1,78 a 2,03 11,1'± 0,127 9,530'± 0,127 - Vivo Mín:17,45 NEMA WD1/74 (10-20) - Neutro Máx:22,23 *** 2P + T 10A 250V NBR 14136/98 19,0±0,2 4,± 0,06 9,5±0,1 3,± 0,15 ---- 19,0(+0,7/-0) 11 2P + T 20A 250V NBR 14136/98 19,0±0,2 4,80± 0,06 9,5±0,1 3,± 0,15 ---- 19,0(+0,7/-0) * Comprimento dos pinos. ** Para plugues não polarizados a dimensão "D" é igual a dimensão "C". *** Diferença mínima entre pino vivo e terra: 3,18mm. /Continua
13/14 1 CONFIGURAÇÕES DAS TOMADAS TOMADA CARACTERÍSTICAS PLUGUES CONECTÁVEIS 2PU 10/15A 125/250V 1 e 2 2 2PU+T 16A 250V 1, 2, 4 e 5 3 2P+T 16A 250V 2, 3, 4 e 5 4 2PU+T 10/15A 125/250V 1, 2 e 6 5 2 x 2P+T 15A 125V 1 e 6 6 2 x 2PU + T 10/15A 125/250V 1, 2 e 6 7 a b a) 2PU + T 10/15A 125/250V a) 1, 2 e 6 b) 2P+T 15A 125V b) 1 e 6 8 2P 10A 250V 2 9 2P+T 10A 250V 2 e 10 10 2P 20A 250V 2 e 5 11 2P+T 20A 250V 2, 5, 10 e 11 12 2P+T 20A 125V 7 13 2P+T 20A 250V 8 14 3P 20A 125/250V 9 /Anexo D
14/14 ANEXO D - IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SBC Marca do Organismo de Certificação Credenciado Registro da Organismo FIGURA IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO