Obras complementares - sinalização horizontal

Documentos relacionados
Pavimentação - acostamento

Pavimentação - regularização do subleito

Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina acrílica e/ou vinílica

Pavimentação - pintura de ligação

Arame farpado de aço zincado

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Edificações - serviços preliminares

Obras complementares - sinalização vertical

MEMORIAL DESCRITIVO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL OBRA: SINALIZAÇÃO DAS VIAS PAVIMENTADAS DE MARAVILHA - SC DATA: OUTUBRO DE 2018

MEMORIAL DESCRITIVO DE APLICAÇÃO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA DE TRANSITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL. Materiais e critérios de seleção

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Tinta acrílica pura à base de água, recomendada para sinalização horizontal de rodovias e vias urbanas.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL PROVISÓRIA

ACQUAPLAST HD CARACTERÍSTICAS

PAVIMENTOS FLEXIVEIS PINTURA DE LIGAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO - SL Especificação Particular

Pavimentação - base de solo melhorado com cimento

Poder de cobertura de tinta para demarcação viária SUMÁRIO

Terraplenagem - aterros

HORIZONTAL 3. Classificação: -Marcas longitudinais -Marcas transversais -Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

DNIT. Pavimentação - Imprimação com ligante asfáltico- Especificação de serviço. Resumo. 8 Critérios de medição... 5

Agregados - análise granulométrica

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA ROTA DE BICICLETA. Experimental. Critérios de Projeto Revisão 01

BRITA GRADUADA SIMPLES BGS Especificação Particular

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Pigmentos grau de dispersão no veículo de tinta para demarcação viária

Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina estireno-acrilato e/ou estireno-butadieno

Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: / Origem: Revisão da Norma DNIT 145/2010-ES

DNIT. Pavimentação asfáltica Imprimação com ligante asfáltico convencional - Especificação de serviço. Resumo. 7 Inspeções... 3

Pavimentação - pavimento com peças pré-moldadas de concreto

DNIT. Pavimentação - Imprimação com ligante asfáltico Especificação de serviço. Resumo. 8 Critérios de medição... 5

TERMO DE REFERÊNCIA. 1 - Objeto para a contratação:

Material betuminoso - determinação da penetração


CADERNO DE REFERENCIAS SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Pavimentação - tratamento superficial duplo com asfalto polímero

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

BRITA GRADUADA SIMPLES BGS Especificação Particular

PAVIMENTOS FLEXIVEIS IMPRIMAÇÃO

DNIT. Emulsões asfálticas catiônicas modificadas por polímeros elastoméricos Especificação de material. Resumo

Drenagem - dreno sub-horizontal

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

Extrato das Atas de Registro de Preços n 007/2014, n 008/2014 e n 009/2014 referentes ao Pregão Presencial nº 019/2013 SRP

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG

Pavimentação - base de solo-cimento

MT - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS APRESENTAÇÃO ÍNDICE CRÉDITOS

MEMORIAL DESCRITIVO DE SINALIZAÇÃO

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Drenagem - bueiro celular de concreto

Dispositivos Auxiliares

Noções de Sinalização e Segurança Rodoviária

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 8. Sinalização horizontal

Pavimentação - imprimação

Proteção de corpo estradal - proteção vegetal

Curso de Engenharia Civil

DNIT. Obras complementares Segurança no tráfego rodoviário - Sinalização vertical Especificação de serviço NORMA DNIT 101/ ES.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Drenagem - dreno sub-superficial

Pavimentação Reforço do subleito - Especificação de serviço

DNIT. Emulsões asfálticas para pavimentação Especificação de material. Setembro/2013 NORMA DNIT 165/ EM

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO SPRAY TERMOPLÁSTICO

RESOLUÇÃO N o 128 DE 06 DE AGOSTO DE 2001.

Pavimentação - micro revestimento betuminoso a frio

NBR 7170/1983. Tijolo maciço cerâmico para alvenaria

Concreto - moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS


Em marcações em superfícies de cimento após pré tratamento com um primário adequado.

Drenagem - bueiros metálicos executados sem interrupção do tráfego

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA. Volume 5 Revisão 3

MEMORIAL DESCRITIVO PARTE III

Pavimentação - base estabilizada granulometricamente

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 8. Sinalização horizontal

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE Secretaria Municipal de Transportes Empresa Pública de Transporte e Circulação TERMO DE REFERÊNCIA

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 8. Sinalização horizontal

Regulamentação de Estacionamento e Parada

DER/PR SRNORTE. Sinalização Horizontal de Curvas à Direita em Rodovias de Pistas Simples

Departamento de Eng. Produção. Engenharia de Tráfego

00 EMISSÃO INICIAL 25/01/2015 EMILIANA PM. Rev Modificação Data Elaboração Verificação CONSÓRCIO PM

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 18G-1 Revisão A

SERVIÇOS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL EM DIVERSOS LOGRADOUROS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE DCVU / SMOV

CAMADAS DE SOLO CAL SC

III SEMINÁRIO DE SINALIZAÇÃO SEGURANÇA VIÁRIA DER MINAS GERAIS

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 007/94 Procedimento Página 1 de 7

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Inspeção visual de recipientes com tinta para demarcação viária

ESPECIFICAÇÕES PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Agregados determinação do inchamento de agregado miúdo

AVALIZAÇÃO CRÍTICA DA EVOLUÇÃO DA RETRORREFLETIVIDADE DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL EM TRECHO EXPERIMENTAL

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 33G-1 Revisão A

3 Película Scotchcal MR Série BR 3700

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia:

Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos.

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária NORMA DA INFRAERO

Pavimentação - reciclagem de pavimento a frio in situ com espuma de asfalto RESUMO SUMÁRIO ABSTRACT 0 PREFÁCIO

Transcrição:

MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330 Norma rodoviária Especificação de Serviço DNER-ES 339/97 p. 01/07 Obras complementares - sinalização horizontal RESUMO Este documento destina-se a apresentação da sistemática utilizada na implantação da sinalização horizontal de rodovias, abrangendo o recebimento dos materiais, execução, inspeção e critério de medição. ABSTRACT This document presents procedures for the execution of horizontal painting in roads. It presents requeriments concerning materials, equipment, execution, quality control and the criteria for acceptance and rejection of the services. SUMÁRIO 0 Prefácio 1 Objetivo 2 Referências 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Critérios de medição 0 PREFÁCIO Esta Norma estabelece a sistemática a ser empregada na execução e no controle da qualidade do serviço em epígrafe. 1 OBJETIVO Estabelecer os requisitos básicos essenciais exigíveis para a execução de sinalização horizontal em rodovias federais. 2 REFERÊNCIAS Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes: a) DNER-EM 368/97 - Tinta à base de resina acrílica para sinalização rodoviária horizontal; b) DNER-EM 371/97 - Tinta à base de resina alquídica/borracha clorada ou copolímero estireno/acrilato e/ou estireno-butadieno para sinalização rodoviária horizontal; Macrodescritores MT : sinalização rodoviária, segurança Microdescritores DNER : sinalização horizontal Palavras-chave IRRD/IPR : segurança (1665), sinalização (0556) Descritores SINORTEC : sinalização, sinalização horizontal Aprovado pelo Conselho Administrativo em: 05/03/97, Resolução n 16/97, Sessão nº CA 08/97 Autor: DNER/DrDTc (IPR) Substitui a DNER-ES 042/70 Processo n 5110000912/97-63 Revisão e Adaptação à DNER-PRO 101/97 Aprovada pela DrDTc em 06/11/97

DNER-ES 339/97 p. 02/07 c) DNER-EM 372/97 - Material termoplástico para sinalização rodoviária horizontal; d) DNER-EM 373/97 - Microesferas de vidro para sinalização rodoviária horizontal e) DNER-PRO 132/94 - Inspeção visual de embalagens de microesferas de vidro retrorrefletivas f) DNER-PRO 231/94 - Inspeção visual de recipientes com tinta para demarcação viária g) DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços 3 DEFINIÇÃO Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 3.1 Sinalização rodoviária horizontal - conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicados sobre o revestimento de uma rodovia, obedecendo a um projeto desenvolvido para atender às condições de segurança e conforto do usuário. 4 CONDIÇÕES GERAIS Para qualquer situação de execução dos serviços de sinalização são exigidas as seguintes condições básicas: 4.1 A seleção e aplicação da sinalização visando à segurança e ao conforto do usuário deve obedecer aos requisitos básicos seguintes: a) atender a uma real necessidade; b) chamar a atenção dos usuários; c) transmitir uma mensagem clara e simples; d) orientar o usuário para uma boa fluência e segurança de tráfego; e) possibilitar tempo adequado para uma ação correspondente; f) disciplinar o uso da rodovia; g) impor respeito aos usuários. 4.2 Todos os materiais devem previamente satisfazer às exigências das especificações aprovadas pelo DNER. 4.3 No projeto de sinalização deverão estar definidos os seguintes elementos: a) local da aplicação, extensão e largura; b) dimensões das faixas; c) espessura úmida da tinta a ser aplicada, em uma só passada 0,4mm ou 0,6mm; d) outras espessuras poderão ser aplicadas, desde que o projeto assim o determine.

DNER-ES 339/97 p. 03/07 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Tipos de faixas 5.1.1 Faixas contínuas Estão associadas à idéia de proibição ao movimento de veículos, quando separarem fluxos de trânsito, à delimitação das faixas destinadas à circulação de veículos, ao controle de estacionamentos e paradas de veículo. 5.1.2 Faixas interrompidas Estão associadas à idéia de permissão de movimento de veículos, quando separarem fluxos de trânsito e à delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos. 5.2 Cores das faixas Podem ser aplicadas nas cores branca e amarela: a) amarelas: destinadas à regulamentação de fluxos de sentidos opostos e aos controles de estacionamentos e paradas; b) brancas - usadas para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos, além de regular movimentos de pedestres, pinturas de símbolos, legendas e outros. 5.3 Material 5.3.1 Escolha do material A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização horizontal poderá ser norteada em função do volume de tráfego e da sua provável vida útil. 5.3.2 Tintas VOLUME DE TRÁFEGO PROVÁVEL VIDA ÚTIL MATERIAL 2000 1 ano Estireno/Acrilato ou Estireno Butadieno 2000-3000 2 anos Acrílica ou Vinílica 3000-5000 3 anos Termoplástico Tipo spray > 5000 5 anos Termoplástico Tipo Extrudado 5.3.2.1 Os tipos de tintas empregadas na sinalização horizontal, podem ser: a) tinta estireno acrilato ou estireno butadieno e alquídica borracha clorada; b) acrílica; c) vinílica. 5.3.2.2 Devem atender às exigências da Especificação DNER-EM 371/97.

DNER-ES 339/97 p. 04/07 5.3.2.3 Quando utilizadas microesferas de vidro as tintas adquirem retrorrefletorização. 5.3.3 Materiais termoplásticos 5.3.3.1 Os materiais termoplásticos podem ser aplicados por aspersão ("spray") ou por extrusão. 5.3.3.2 Devem obedecer à Especificação DNER-EM 372/97. 5.3.3.3 Como parte constituinte dos materiais termoplásticos são utilizadas microesferas do tipo "innermix" para fornecimento de retrorrefletorização ao longo da vida útil da sinalização. 5.3.3.4 As espessuras de aplicação dos materiais termoplásticos, em função do seu tipo, são as seguintes: a) 1,5mm de espessura - aplicado por "spray"; b) 3,0mm de espessura - aplicado por extrusão. 5.3.4 Microesferas de vidro 5.3.4.1 As microesferas de vidro são constituídas de partículas esféricas, de vidro de alta qualidade, do tipo soda-cal e devem obedecer à Especificação DNER-EM 373/97. 5.3.4.2 Classificam-se quanto ao seu tipo em: a) "innermix" - as incorporadas aos materiais termoplásticos, durante sua fabricação, fornecendo retrorrefletorização somente após o desgaste da superfície da película aplicada, quando tornam-se expostas; b) "Premix" - as incorporadas às tintas antes da sua aplicação, fornecendo retrorrefletorização somente após o desgaste da superfície aplicada, quando tornam-se expostas; c) "Drop-on" - aplicadas por aspersão, concomitantemente com a tinta ou com material termoplástico, de modo a permanecer na superfície da película aplicada, fornecendo retrorrefletorização imediata. 5.4 Equipamento 5.4.1 Os equipamentos de aplicação dos materiais de sinalização devem possuir todas as condições necessárias para uma boa aplicação, tais como: reservatório para o material e para as microesferas ( drop-on ), pistolas que possibilitem a pintura simultânea ou sucessiva de faixas contínuas e/ou interrompidas, compressor de ar, sistema de homogeneização, direção do tipo automático para alinhamento preciso da máquina, lança-guia com pontas finais ajustáveis, sistema de controle para o espaçamento das faixas, luzes traseiras, sinaleiro rotativo, pisca-pisca e reguladores de pressão. 5.4.2 Além disto, para a aplicação dos materiais termoplásticos, os equipamentos devem possuir reservatórios com aquecimento, do tipo caldeira com controle de aquecimento. 5.5 Execução 5.5.1 A fase de aplicação engloba as etapas de pré-marcação e pintura.

DNER-ES 339/97 p. 05/07 5.5.2 A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos, locados pela topografia, pelo qual o operador da máquina irá se guiar para a aplicação do material. A locação topográfica tem por base o projeto da sinalização, que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos, legendas. 5.5.3 A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados de acordo com o alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto de sinalização. 5.5.4 No caso de adição de microesferas de vidro tipo "pré-mix", pode ser adicionado à tinta, no máximo, 5% (cinco por cento) em volume de solvente compatível com a mesma, para ajustagem da viscosidade. 6 INSPEÇÃO 6.1 Controle do material Para utilização dos materiais é necessário que tenham sido aprovados em inspeção, de acordo com metodologias DNER-PRO 132 e DNER-PRO 231, e testes de laboratório, atendendo às exigências das especificações de materiais do DNER. 6.2 Controle da execução 6.2.1 A aplicação dos materiais só deve ser realizada após as seguintes observações: a) a superfície a ser demarcada deve estar limpa, seca e isenta de detritos, óleos, ou outros elementos estranhos; b) a pré-marcação deve estar perfeitamente de acordo com o projeto; c) a pré-marcação deve estar perfeitamente reta nas tangentes, e acompanhando o ângulo nas curvas. 6.2.2 O controle de qualidade da aplicação é realizado, no decorrer da implantação da sinalização, quando devem ser verificados e anotados os parâmetros listados a seguir: a) consumo dos materiais; b) espessura do material aplicado; c) tempo de secagem, para a liberação ao tráfego; d) dimensões das faixas e sinais (largura e comprimento); e) linearidade das faixas; f) temperatura de aquecimento do material termoplástico; g) sinalização para o serviço de obras; h) atendimento ao projeto de sinalização; i) retrorrefletorização integral das faixas, sinais, e o mais que for necessário.

DNER-ES 339/97 p. 06/07 6.2.3 O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle será em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte: TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco do executante 6.2.4 Devem ser feitas cinco determinações para os segmentos isolados, com área inferior a 100m² de pintura. 6.2.5 Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. 6.3 Aceitação e rejeição Todos os requisitos quantificáveis, cujas limitações estão estabelecidas nesta Norma, deverão ser avaliados com critérios de amostragem estabelecidos em 6.2.3, 6.2.4 e os valores considerados para aferição com os especificados deverão ser obtidos com a aplicação da fórmula apresentada a seguir: X - ks < valor mínimo do projeto ou X + ks > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - ks valor mínimo do projeto e X + ks valor máximo admitido aceita-se o serviço. Sendo: X Xi = n s = ( Xi X ) n 1 2 Onde: X i - valores individuais; X - média da amostra; s - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. 6.3.1 O não atendimento a qualquer dos requisitos listados em 6.2.2 implica na rejeição dos serviços e na obrigatoriedade para o executante de refazê-los sem ônus para o DNER.

DNER-ES 339/97 p. 07/07 7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO Os serviços de sinalização horizontal serão medidos pela área efetivamente aplicada expressa em m².